A explicação do rucaf3 está certíssima. Nuncho, se olhares para a mola central do desviador à medida que vais metendo mudanças mais levres atrás, a mola vai encolhendo ou aliviando.
Mas no meu caso que também já uso invertidos há uns bons anos, deixo as minhas em descanso em 1-3 ou 1-4. Estes desviadores tal como os normais têm dois pontos de tensão: o da mola central e o da caixa.
O principal é sem dúvida o da mola central mas o da caixa também é importante sobretudo para a caixa não perder tensão e continuar a fazer bem a sua função.
Nos desviadores normais em 1-9 ambos estes pontos de tensão estão em descanso. Nos invertidos em 1-1, a mola central está em descanso mas a caixa fica em tensão. Por isso geralmente deixo em 1-3 ou 1-4. Fica 50/50 ou mais 60/40...
O XTR que fala o rucaf3 é para mim um dos melhores desviadores de sempre. São baratos (agora), lindos, leves e extremamente eficazes. Tal como referiu o rucaf3, poupam a transmissão de uma maneira, como nenhum outro consegue. As cassetes duram e duram e mesmo a corrente chega a fazer uns bons milhares de km´s.
Infelizmente ou felizmente (ainda tenho de fazer uns testes) com a chegada das 10v. na nova máquina ou nas novas máquinas que aí vêm, em cerca de 6 anos de invertidos vou ter de passar para os normais.
Já experimentei as 10v. e quase aposto que irão poupar tanto ou mais a transmissão como um desviador invertido. A passagem é muito suave e rápida e entre os carretos da cassete não existe muito espaço para a acumulação de sujidades.
Os desviadores têm a vantagem de andarem mais protegidos (shadow) e do cabo entrar mais directamente no desviador, evitando-se a curva dos invertidos ou dos antigos normais.
Veremos...
Sei que irei ter saudades dos invertidos mas é a evolução dos tempos. Entretanto fico na esperança de inventarem uns invertidos shadows para 10v. Isso é que seria ouro sobre azul... :lol:
Cumprimentos
Hugo