cesarazul, estas perguntas que fizeste são muito pertinentes:
1º deves estar ligeiramente abaixo da tua capacidade sanguínea para eliminar o ácido láctico ou no máximo no seu limite de forma a que ele não acumule; como deves saber o corpo tem alguma capacidade para lidar com este ácido, o problema começa quando ele começa a acumular, de qualquer forma os tempos permitem uma recuperação suficiente; para mim 175 não passa o limiar!
2º eu coloco intervalos largos para o aparelho não estar sempre a apitar logo é por isto que o intervalo superior está no seu máximo. Para mim, o intervalo real é 170 a 180, sendo que o meu limiar está entre 177 e 179. Por isso é que disse para ajustarem consoante os métodos que sugeri (não inventei os métodos, estão em vários livros que li de treinadores reconhecidos). Ou seja, façam este treino nas últimas batidas antes do vosso limiar de tolerância ao láctato!
3º quando dizes que devia estar programado em % de FCM eu percebo-te... mas não o faço por duas razões:
a) em dois treinos iguais, desfazados de um mês, conseguiste baixar de 179 para 178 bpm de média, e por exemplo de potência média subiste de 255 w para 259w. Se vires em %, quer 179 quer 178 são 91% da FCM. é mais preciso!
b) mesmo que fizesse em %, e isso já discuti mesmo com o GeoGama, quando retirei os ppl dele com as percentagens tive que mudar tudo para mim, porque o exercício deve vir indexado à máxima dele... Ou seja, o programa Polar Pro Trainer 5 não converte os PPLs que sacas para o teu caso concreto, para a freq. cardiaca do atleta que importa o exercicio. Seja ele em HR ou HR%max.
Já agora acrescento, estes treinos servem para:
a) (melhorar) Resistência Muscular;
b) tornar mais confortável o ritmo de corrida;
c) elevar a velocidade no limiar "lactacte thereshold"
Bons treinos!