Eu até consigo perceber o ponto de vista do colega demorider (embora não concorde na totalidade). A questão está na exequibilidade dessa ideia.
A noção da salvaguarda e da previdência é muito positiva, mas tem de ser pedagógica. Não se pode obrigar todos a terem seguro porque a bicicleta é um meio de transporte demasiado volátil e demasiado abrangente para que se aplique uma noção transversal de obrigatoriedade.
Se todos são obrigados a ter seguro, isso implica que as bicicletas dos miúdos estejam seguradas, implica que o senhor Zé que vai para a quinta, na aldeia do monte de cima, que fica a 2 km's de casa tenha seguro, implica que quem compra uma bicicleta num supermercado que custa 100€ faça um seguro de 30€... Isto sem falar no potencial destrutivo de uma bicicleta quando comparado com qualquer outro veículo. Os seguros não resolvem tudo, até porque existem as condições de exclusão (as letras pequenas) que também causam dissabores. Anda por ai muito boa gente pensando que está coberta em determinado aspeto, quando na realidade não o está.
O risco é proporcional e existe para todos e qualquer um de nós, independentemente do que faz com a bicicleta, e é em função disso que cada um tomará as medidas necessárias para se precaver, com todas as consequências que dai advêm.
A noção da salvaguarda e da previdência é muito positiva, mas tem de ser pedagógica. Não se pode obrigar todos a terem seguro porque a bicicleta é um meio de transporte demasiado volátil e demasiado abrangente para que se aplique uma noção transversal de obrigatoriedade.
Se todos são obrigados a ter seguro, isso implica que as bicicletas dos miúdos estejam seguradas, implica que o senhor Zé que vai para a quinta, na aldeia do monte de cima, que fica a 2 km's de casa tenha seguro, implica que quem compra uma bicicleta num supermercado que custa 100€ faça um seguro de 30€... Isto sem falar no potencial destrutivo de uma bicicleta quando comparado com qualquer outro veículo. Os seguros não resolvem tudo, até porque existem as condições de exclusão (as letras pequenas) que também causam dissabores. Anda por ai muito boa gente pensando que está coberta em determinado aspeto, quando na realidade não o está.
O risco é proporcional e existe para todos e qualquer um de nós, independentemente do que faz com a bicicleta, e é em função disso que cada um tomará as medidas necessárias para se precaver, com todas as consequências que dai advêm.