Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

AFP70

Active Member
Caros (as) Companheiros (as),

Quem mora junto às margens do “Lac Léman” sabe que a França fica mesmo aqui ao lado.

Assim dito, assim feito e em vinte e nove de Maio do corrente aproveitando um feriado nacional, resolvi meter-me num barco e conhecer as Terras Gaulesas, mais propriamente “Yvoire”, aldeia medieval fortificada cujas origens se perdem no séc.XII

O périplo passou ainda por “Nyon”, local onde apanhei o barco com destino ao meu objetivo.

Eis alguns dos registos do dia tirados com o telemóvel.

33z7ara.jpg


nbc7k5.jpg


2d6p5pe.jpg


28t9oau.jpg


25thic7.jpg


3325ohv.jpg


15x7kah.jpg


10xvdys.jpg


34s5wzp.jpg


2rrvqzn.jpg


2rrtq38.jpg


wu1lec.jpg


11rtyxh.jpg


2czdglu.jpg


kd1yk4.jpg


2nvussn.jpg


2dchcf7.jpg


w8qkq1.jpg


Cumprimentos betetistas e até qualquer dia …

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Caros (as) Companheiros (as),

Sabendo que a queda de neve em permanência está para breve aliás caiu neve a partir dos 1.000 mts há 2 semanas mas entretanto derreteu para nosso gáudio.

Consegui na companhia do Luís realizar a última volta do ano num dia espetacular de sol já com temperaturas entre os 0ºC e 5ºC.

A ideia foi fazer uma visita à “La Dôle” a 1.1677 mts.

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

cth8m.jpg


314xuro.jpg


2iagcw7.jpg


9rnl06.jpg


ilwpop.jpg


4zxmww.jpg


2rww3yo.jpg


27wsthv.jpg


Para não fugir à regra e porque lhe tomei o gosto, acabei por realizar 2 filmes.

La Dôle – Take 1 a 1.650 mts
https://vimeo.com/110694299

La Dôle – Take 2 a 1.677 mts
https://vimeo.com/110694300

A crónica será publicada a seguir a todas aquelas que neste momento se encontram em atraso e nos locais do costume (Site BDP, Fóruns BTT, Facebook).

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Belzebu também retemperou energias na “Pierre de la Paix”...

Na Vulgata lê-se o seguinte: "Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiae. Numerus enfim hominis est, et numerus eius est sescenti sexaginta sex'.", que traduzido para português daria qualquer coisa como: "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender , senão aqueles que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis."; mas no livro do apocalipse a história já é outra: "E da boca do dragão, e da boca da Besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso" (Apocalipse 16:13-14).

Aposto que neste momento estaram Vossemecês a congeminar “Este gajo passou-se! Mas que ***** é esta! Vem um tipo aqui tentar passar um bom bocado e surge-nos esta aberração da natureza! Oh amigo, quer pregar (não confundir com a haste de metal com cabeça e ponta aguçada), vá para o deserto ou pregue aos peixes! Chiça!”

Poderia como diz a publicidade “Poder, podia! Mas não era a mesma coisa...”, tentar explicar-vos o porquê deste início, mas prefiro deixar-vos magicar sobre o paralelismo pretendido enquanto deambulam pela crónica ;)

Com já constataram, levo um atraso de cerca de 5 meses sobre a “mise à jour” das crónicas mas como dias de inverno se avizinham, tentarei recuperar esse atraso “dans les meilleurs délais”.

Faço um “mea culpa” pois compreendo o quão “exaspérant” deve ser para um utilisador (a), clicar neste tópico e a “shit stays the same” (aqui entre nós que ninguém nos ouve, sei de alguém que não vai achar muita piada ao que acabei de escrever, mas como dizem os “gringos” simpaticamente falando “who gives a damn”).

Posto isto, para esta aventura voltei a convidar o meu companheiro Luís, que como sempre anuiu e combinamos dar um salto para os lados de “Yverdon-les-Bains” (430 mts) e daí tentar alcançar o “Chasseron” (1.607 mts). Já lá tinha estado em 2012 (como o tempo voa), ver post. 282 na página 29 deste tópico, pelo que esta volta foi mais um reviver de sensações.

Por norma, aqui nas Terras Helvéticas e também para não maçar visualmente quem segue este tópico, tento não repetir voltas, isto embora em minha opinião repetir uma volta é como fazer amor, há sempre novas descobertas, novas sensações, novos ângulos, novas experiências e por vezes descobrimos coisas que sempre lá estiveram e que por um qualquer motivo, nos passaram ao lado. Sem querer ser redudante, a vida, o amor e neste caso o BTT tem destas coisas :D

Quando atigimos o objetivo e como não podia deixar de ser, uma tentiva de “alapanso” na famosa “Pierre de la Paix” foi efetuada e foi aí, nesse preciso momento que se deu o “déclic” para esta crónica. “À vous de juger!”.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº054).

Igreja protestante “d’Yverdon-les-Bains” a 430 mts, construida em 1757. O meu companheiro Luís a tentar meter conversa com Johann Heinrich Pestalozzi que por acaso estava coberto com restos d’alguma manif.
23v0xl2.jpg


Quem disse que as aranhas não voam :D
2eb740x.jpg


O suspeito do costume.
20z48ih.jpg


Vista lateral do Castelo “d’Yverdon-les-Bains” construído entre 1260 e 1270.
2i6f18p.jpg


Mais do mesmo.
k0nd5z.jpg


E a aranha não parava de nos seguir. Quiça alguma campanha de marketing.
wuqtkx.jpg


A alguns kms de “Baulme” (634 mts) o rio “Arnon” com os seus 21 kms de comprido e 822 mts de desnível.
2lb2uer.jpg


O amigo Luís aqui ainda sorridente. Ri-te, ri-te que logo choras! ;)
4jlv6g.jpg


A caminho das “Gorges de Cavatannaz”.
easakl.jpg


Momento de contemplação em plena floresta sentado em cima de um monte de “Tuf Calcaire”.
2w6ge13.jpg


Se um mono sobe o outro não fica atràs :D
ofmydc.jpg


Queda d’água nas “Gorges de Cavatannaz”.
2lkuyxk.jpg


A partir d’aqui é necessário redobrar de atenção (+/- 900 mts).
2qav7eh.jpg


Nesta altura do ano o verde é a cor dominante. No post 282, página 29 deste tópico as cores na altura eram outras. Compare!
fyfuvd.jpg


Aqui é mesmo sempre a subir.
x3v31y.jpg


Lindo :D
3355xg1.jpg


A poucos kms do fim desta frondosa floresta.
28vwrxw.jpg


A floresta já era.
72dtu9.jpg


“Yverdon-les-Bains” ao fundo nas bermas do “Lac de Neuchâtel”.
b7i047.jpg


A caminho do “Chasseron”. Como sempre é necessário estar super atento à “bouse de vache”. Fora de brincadeiras e falando de bosta, sabiam que uma vaca adulta produz cerca de 12 poios por dia. Não me levem a mal mas o saber não ocupa lugar ;)
2d1u1oz.jpg


Trilhos como não podia deixar de ser, sempre bem marcados.
2a8ix46.jpg


O nosso primeiro contacto com caminheiros. Agora sim começa a dolorosa.
acxytu.jpg


Lá ao fundo (pirâmide preta) o nosso objetivo “Le Chasseron” a 1.607 mts.
31352sy.jpg


Single muito fixe. A descer deve ser mortal.
novs07.jpg


O perto ainda tão longe.
307lvdf.jpg


Saiam da frente, please! Não vale a pena mentir, aqui só mesmo com ela ao ombro.
rkxwmo.jpg


Parabéns Luís, conseguiste!
zip2jc.jpg


Nada como a companhia para marcar o momento. Em 2012 quando por aqui passei, somente a minha fiel amiga pôde ficar para a posteridade.
2448vg1.jpg


Ao fundo “Le Crêt des Gouilles” (1.525 mts). Não confundir “Gouille” com outra palavra e mais não digo :D
22xjc.jpg


Mais do mesmo.
5l19v7.jpg


Desculpem a perissologia mas é em altura que nos apercebemos o quão alto estamos.
35ksw3m.jpg


Vim d’além.
2luclfa.jpg


Embora o meu companheiro tenha muita mais técnica do que eu nas descidas, aqui optou por caminhar de mão dada, pudera com uma inclinação >45° não era para menos.
zixdus.jpg


Com um dia maravilhoso não era de esperar outra coisa.
cm9sw.jpg


Belzebu também se deixou contagiar e veio retemperar energias na “Pierre de la Paix”. "Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiae. Numerus enfim hominis est, et numerus eius est sescenti sexaginta sex'."
29zblag.jpg


A caminho do “Crêt des Gouilles” (1.525 mts).
339ncdd.jpg


“Le Chasseron” visto desde o “Crêt des Gouilles”
fdzg5l.jpg


Como já aconteceu em diversas ocasiões, uma distração na leitura do track fez-nos descobrir uma descida alternativa com perto de 5 kms. Bendito engano!
2zqvvpj.jpg


Jé perto do final por pouco não atropelavamos este bonito “Anguis fragilis” mais conhecido por licranço. Pequena curiosidade: este animal não é uma cobra, mas sim um lagarto e o provérbio “Picada de licranço, três horas de descanso” não tem qualquer fundamento “Urban Myths”.
20mn85.jpg


No final esta volta saldou-se em cerca de 47 kms e +/- 1.200 mts de acumulado de subida.

Parafraseando Jonathan Swift "Quando o Diabo está satisfeito, é boa pessoa." e acredito que no caso em apreço a energia absorvida deva ter-lhe refreado os ânimos por uns tempos.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Boa noite ao Fórum,

Continuando a senda da repetição de voltas, enderecei ao meu companheiro Luís um convite para em 21 de junho do corrente dar-mos um salto até à “Cabane de la Touche” (2.198 mts) que fica para os lados des “Dents de Morcles”.

A última vez que lá estive foi em 2012, ver post 264 página 27 deste tópico.

O dia não podia estar melhor, agora estes artistas é que não estavam na melhor forma, isto é, um vinha de uma noitada de copofonia e quando entrou em casa, já passava das 03h00 da madrugada pelo que ia a destilar e o outro já não rolava há quase 3 semanas (desculpem mas não posso divulgar quem é quem :D).

Arrancamos de “Saint-Maurice” a 413 mts e daí seguimos em direção às famosas 27 curvas da estrada estreita e sinuosa que nos conduz até à aldeia de “Morcles”. Para terem ideia a 1ª curva encontra-se aos 470 mts e a última aos 1.050 mts, ou seja em apenas 4 kms fazemos quase 600 mts de acumulado de subida.

Confesso que a cada km efetuado ia crescendo em cada um de nós a vontade de abortar e deleitar-nos com umas loirinhas. Mesmo assim lentamente, mas mesmo muito lentamente lá fomos teimando.

Por fim aos 1.700 mts e após cerca de 16 kms “jetamos a esponja” ;), para tal, bastou-nos olhar para os cerca de 500 mts de desnível ainda a vencer para atingir o objetivo.

Como esta volta já se encontra catalogada apenas tirei estas parcas fotos.

9prypz.jpg


qn74eh.jpg


21biq1f.jpg


2ai101x.jpg


Como diria Oscar Wilde "As boas resoluções estão sujeitas a uma fatalidade - são sempre tomadas demasiado tarde" e neste caso as loirinhas caíram que nem ginjas.

Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Boa noite ao Fórum,

A última vez que estive nos “Rochers de Naye” (2.042 mts) foi em Maio 2012 (ver crónica 23) e desta vez porque não efetuar a caminhada na companhia daquela que me atura há mais de 20 anos.

Confesso que não fiquei surpreendido pelo facto da minha mulher ter aguentado os 15 kms de caminhada, afinal é com ela que desde a minha deslocalização todos os anos realizo uma caminhada de +/- 23 kms até ao Santuário de S.Bento da Porta Aberta (ver crónica 39).

Eis algumas fotos tiradas em 25 de junho do corrente.

i25928.jpg


j7dixj.jpg


24n4q6b.jpg


2ymx7r8.jpg


im86s6.jpg


2e6f2ig.jpg


2w4fk0m.jpg


35b5dub.jpg


2rhp9hl.jpg


29fczfs.jpg


aoq04n.jpg


t6qni1.jpg


tah26p.jpg


2d6tedc.jpg


Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Bom dia ao Fórum,

Para quem gosta de bicicletas elétricas encontrei há dias este modelo ST2 do fabricante suíço Stromer.

Custa +/- 6.000 EUR :D ...

A particularidade deste modelo é sobretudo o visor existente no quadro com ligação ao telemóvel e várias funcionalidades (ver mais em: http://www.stromerbike.com/fr/ch/technologie/omni )

Outras informações sobre este modelo em:

http://www.stromerbike.com/fr/ch/velos-electriques/st2

http://www.stromerbike.com/sites/stromer.ch/files/documents/E-Bikes/st2_tech_fr.pdf

http://www.lesnumeriques.com/velo-e...tromer-speed-bike-suisse-debarque-n35194.html

bf1h11.jpg


2drrj2h.jpg


Cumprimentos betetistas e até um destes dias…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
“Pitões das Júnias” uma das minhas eternas paixões…

Localizada em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, no bonito concelho de Montalegre, Pitões das Júnias é uma das mais tradicionais e pitorescas aldeias transmontanas, que tem conseguido manter ao longo dos séculos a sua pequena população e o aspeto medieval, de construções em pedra, sendo um dos principais atrativos turísticos desta região nos meses de Verão, contando já com algumas unidades de turismo ecológico.

A origem desta aldeia origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, localizado num vale isolado, consagrado à Senhora das Unhas que acabou por se tornar Senhora das Júnias. O ano de 1147 será a data provável da fundação do mosteiro das Júnias, como atesta a data gravada no muro da igreja. Sabe-se que a incorporação na importante Ordem de Cister ocorreu no séc. XIII, sendo este o estabelecimento cisterciense mais isolado que se tem conhecimento.

Desculpem a introdução, mas como cronista amador sinto-me na obrigação de os contextualizar, não vá ainda alguém pensar que esta volta gira em torno de pitões vulgarmente utilizados nas chuteiras e de Júnia a única mulher entre os apóstolos nomeada explicitamente no Novo Testamento.

Esta volta ocorreu durante o mês de julho do corrente aquando da minha curta estadia em Portugal para as férias de Verão.

Uma semana antes da volta, já sabia o que nos aguardava e em abono da verdade como poderão constatar pelas chapas, uma verdadeira volta digna dos “Bravos do Pelotão”.

Para quebrar a rotina e para que sintam um pouco do espírito que normalmente norteia as nossas saídas, permiti-me transcrever abaixo alguns emails sem o consentimento dos respetivos autores, “but who gives a damn”.

Email do nosso “trackman” Pereira, sobre a minha questão de quantos éramos:

“Boas,

Quantos somos? Não sei!
Dados da volta? Não sei! Apenas sei os dados que toda a gente sabe, através do Google!

O que é que eu sei? Às 07h45 de sábado 11/07/2014, na rotunda do ouro, estou a arrancar para Pitões!

É preciso saber mais alguma cosa? Não!!!
Quem aparecer, vai ter com certeza um dia extraordinário de btt! Não havendo azares, claro!!!

Hasta la mañana!!!“

Depois disto, palavras para quê ! ;)

Eis a resposta de um outro Bravo cujo nome não vou mencionar (só espero que não esteja a ler ;)).

“É oficial.

Não tenho bike para o fds. Ainda repousa em Moledo após a sua última viagem, e não consegui ir buscá-la.

Ademais, talvez mais significativo, pela leitura do track parece-me que para além de não ter bike também não tenho pernas…”

Para finalizar a resposta do bravo “Viegas”.

“Eu posso ir?! No fim há posta, certo?”

Afinal o amigo Viegas não pode participar isto porque na véspera resolveu (não sei se propositadamente ;)) espetar uma haste de metal com cabeça e de ponta aguçada, vulgarmente apelidado de prego (não confundir com a sande de bife de vaca) e segundo a “wifa” a coisa andou preta uma vez que “nuestro compañero no tenía la vacuna contra el tétanos en día”.

Quanto aos restantes elementos dos “Toupeirinhas do Pedal” que aceitaram o repto, apenas quero deixar aqui publicamente o meu agradecimento. Já tinha ouvido falar de vossemecês, mas “in loco” e sem tretas, pude confirmar que merecem todo o meu respeito; se um dia resolverem mudar de clube, são dignos de pertencerem aos “Bravos do Pelotão”.

Obrigado ao Barros, um dos tipos mais cool que conheço, apenas um pequeno reparo, a vida é simples, para quê por vezes complicar ;)

Obrigado ao Pedro, um autêntico puro-sangue, pudera também era o mais jovem do grupo, mas como disse Cristo “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” ;)

Obrigado ao Nicolau, homem de poucas palavras mas com uma força e uma genica que muitos invejarão quando tiverem a sua idade, este homem tem energia para dar e vender ;)

Obrigado ao Filipe, pois embora debilitado, aguentou km após km, nunca tendo desistido ou mostrado quaisquer sinais de fraqueza mental ;)

Como disse alguém “Dos fracos não reza a história” eu prefiro “Dos ausentes não reza a história”, pelo que meus amigos, não sabem o que perderam. Voltas como esta são uma dádiva.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº055).

Un petit aperçu de “Pitões das Júnias” a 1.100 mts, sendo esta uma das mais altas aldeias de Portugal, já que a sua outra concorrente “Gralheira” foi extinta em 2013.
9fzhbc.jpg


O grupo formado por 6 elementos, Barros, Nicolau, Filipe e Pedro, todos pertencentes aos “Toupeirinhas do Pedal” e do “côté” dos “Bravos do Pelotão”, me, myself and I e o suspeito do costume, Pereira. Acreditem que não foi pera doce tirar chapas com estes senhores, é que os tipos não reduziam a cadência por mais que lhes pedisse e depois era um vê se te avias para os apanhar.
2jeo3sx.jpg


Dino Meira, cantor da minha geração costumava cantar “Meu querido mês de Agosto”, mas esta volta realizou-se em Julho. Conseguem ficar indiferentes a estes tons de verde?
28uqqef.jpg


Mais do mesmo.
i5x2cw.jpg


Eu e o amigo Pereira eramos por opção os últimos, enquanto alguns “melrinhos”, aqui visíveis na foto “s’amusaient” a picar a malta. Não vou mencionar nomes amigo Nicolau e amigo Pedro! ;)
351u6oi.jpg


A Serra do Gerês nunca deixou de nos acompanhar durante toda a volta.
sav4at.jpg


Pereira, “El hombre” com quem eu nunca me canso de partilhar estes momentos. Ele e o BTT perfazem a simbiose perfeita.
f046m8.jpg


Nicolau e Pedro em plena ação. Aqui o Speedy González teve de fazer um esforço sobre humano para chegar a ultrapassar estes senhores.
255s513.jpg


Apenas um dos primeiros obstáculos a ser ultrapassado.
8vot4x.jpg


Para quem não sabe, a +/- 4 kms de Pitões das Júnias, já nos encontramos em “Spagna” (não confundir com a cantora do hit “Call me” de 1987, mais infos para certos revivalistas em https://www.youtube.com/watch?v=IRDqtdSpmLQ )
30mv6g6.jpg


Um dia espetacular, boa companhia, que mais pode um homem desejar!
2mpa4hk.jpg


As “Gralleiras” do lado espanhol a quase 1.400 mts.
2hwfdzn.jpg


Ponto mais alto da volta a 1.340 mts. Uma descida de +/- 10 kms nos aguarda.
52tti.jpg


A caminho da albufeira de “Salas”.
4tojyb.jpg


“Albufeira de Salas” em pano de fundo e em primeiro plano “Serra do Pisco”.
v3dt9f.jpg


Para nosso azar, para lá chegar ainda temos de descer um bom par de kms. Conseguem ver no meio da vegetação ao centro “La capilla de Santa María de Castro”?
2d8l85e.jpg


Sempre a descer… Foi aqui que pude confirmar que a descer não há pai para as roda 29, independentemente do “driver” (para os mais puristas). Matei-me para conseguir seguir o Pedro, claro que o “gajo” também não é um qualquer cavalo ;).
30msrnt.jpg


Se tivesse rodado um pouco mais para a direita tinha apanhado “Tourém”.
11uyjdl.jpg


Aldeia de “Guntumil” ao fundo, por onde vamos passar dentro em breve.
4hfe5i.jpg


“La capilla de Santa María de Castro”.
23qxgs7.jpg


“Guntumil” conta com +/- 150 habitantes.
2n20ksj.jpg


Estas já marchavam!
19615w.jpg


À chegada a “Guntumil”, Pereira, Barros e Nicolau.
10rk082.jpg


Alguém me sabe dizer quantos são os Cavaleiros do Apocalipse ;)?
xmsb9y.jpg


Barragem de “Salas”.
2ebwb35.jpg


Enquanto o “Je” parava para imortalizar o momento, estes “meninos” (não levem a mal) já se encontravam no caminho visível do lado esquerdo.
2u4sk9l.jpg


A partir de agora começa a verdadeira dureza (sempre subjetiva para alguns, só mesmo para quem vivenciou). Alguns dados para justificar a minha afirmação: encontramo-nos a 817 mts e temos de subir até aos 1.226 mts para além de que nos encontramos a cerca de 26 kms do nosso destino; para finalizar, está um calor do “cara…” > a 30ºC. Como constatam estão reunidos os 3 condimentos que estes Bravos tanto adoram para a elaboração dum prato divinal.
2w6dkxe.jpg


Esqueçam o “gajo”. Quién es tu? “Casola do Foxo” Dólmen datando de 3.000 anos a.c. Não se encontra na sua posição de origem, isto é, teve de ser deslocado devido à construção da barragem.
9ir88k.jpg


Aqui começam os nossos problemas, o trilho tinha simplesmente sido “englouti” pela vegetação.
2uejgut.jpg


“Coto das Galleiras” em pano de fundo. Uma das minhas fotos favoritas pois para além do enquadramento tem um significado muito especial quanto ao sofrimento sofrido para aqui chegar.
23h36gz.jpg


Compreendem agora porque adoro tanto o Gerês!
vfgx7r.jpg


Sabia de antemão que gráficos de altimetria em forma de serra são f.d.. Obrigado Pereira, tornaste-te num “trackman” digno desse nome! Obrigado pela dureza, sal da vida e da camaradagem!
246a0qt.jpg


Chegada à aldeia abandonada de “Salgueiro”.
2e0twyb.jpg


Pelos vistos para se poder visitar tem de se pedir previamente uma autorização em “Lobios”, mas nada como uma visita “à la sauvette”. Quando se entra na aldeia, “on a la chair de poule”, tal é a beleza.
30250yr.jpg


Um último adeus a “Salgueiro”.
2d6oa50.jpg


Hei-de cá regressar sempre que me for possível. Esta volta merece.
2a7758z.jpg


“Gracias por estos paisajes!”
5zjhfm.jpg


Para os que não puderam participar, esta foto assim como a próxima são só para meter asco ;).
2qbw4d4.jpg


Não quiseram vir, então tomem lá que é para aprenderem. Não sabem o que perderam!
2z3vzpg.jpg


Viemos de longe, de muito longe mesmo!
f27ifk.jpg


Dados da volta: distância 44 km, acumulado de subida 1.350 mts, altitude máx. 1.340 m, altitude min. 817 mts.

No final e porque já passava das 15h00, retemperamos energias em Pitões das Júnias, no restaurante Dom Pedro (pena não ter website), onde nos deleitamos com umas “balentes” postas, umas alheiras, morcelas, etc.. tudo isso regado a preceito com um bom “binho” da casa.

Agora que olho para estas chapas tiradas há um bom par de meses, “je me rends compte” que para mim nada é mais importante que estes momentos vividos com estes camaradas de armas; enche-se me a alma de uma certa nostalgia, não de tristeza, mas sim de alegria pelas paisagens, pelas agruras passadas e superação das mesmas e sobretudo pela camaradagem e espírito de grupo vivenciado.

Para finalizar em beleza vou fazer minhas palavras de alguém, que é como quem diz, vou citar :D o meu grande amigo Pereira “A partilha descritiva desta fantástica viagem, com um provável leitor, por meras palavras, fica muito aquém de qualquer emoção ou sentimento vivencial, somente possível aos bem-aventurados que responderam “Presente!” e deram o seu contributo para mais um dia memorável de btt”.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

SeteGu

Active Member
Este tópico está carregado de imagens e paisagens fantásticas.

Gosto bastante da zona do Gerês... pena ficar tão longe de onde vivo. Dava vontade de mandar um mergulho na barragem.
 

AFP70

Active Member
Boas SeteGu,

Obrigado por seguir e comentar.

Nos inícios dos anos 90 fiz a minha recruta na EPC de Santarém como PE, acabando o resto do serviço militar no RC3 mais conhecido por “Dragões de Olivença” (vejam se adivinham a cidade). Bons tempos “indeed”.

Acompanho os seus escritos e vejo que a ida ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiro já cá canta, agora só falta a ida ao Parque Natural da Serra da Estrela, Parque Nacional Peneda-Gerês, etc… ;)

“Step by step”, o longe faz-se perto.

Um abraço “and may the Force be with you”,
Alexandre Pereira
 

SeteGu

Active Member
É verdade AFP70... “Step by step”, o longe faz-se perto. ;)

Obrigado pelo apoio!

Continuação de boas pedaladas
 

AFP70

Active Member
Caros (as) Companheiros (as),

Eis algumas fotos da primeira volta do ano realizada ontem (11.01.2015) com raquetes.

Fui com os meus 2 companheiros (Luís e um novo recruta, Angel) para os lados de "Isenau" a 1.767mts.

am9xn6.jpg


2vxpnxj.jpg


312z32f.jpg


t8rva1.jpg


29l1x0o.jpg


2r77qf8.jpg


A crónica será publicada a seguir a todas aquelas que neste momento se encontram em atraso e nos locais do costume (Site BDP, Fóruns BTT, Facebook).

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Caros (as) Companheiros (as),

Após quase dois anos, regressei com os meus companheiros (Luís e Angel) às “Pleíades” para uma volta na neve de mais de 10 kms.

Desta vez apanhamos com -7°C, uma ventania do caneco. A neve a bater no rosto, acreditem, é como uma sessão de acupuntura. Mesmo com raquetes, em muitos locais do trilho, enterrávamo-nos até ao joelho.

Eis algumas fotos para abrir o apetite.

Se valeu a pena perguntaram vocês. Sem este tipo de aventuras, acho que morreria um pouco a cada fim-de-semana.

A crónica será publicada a seguir a todas aquelas que neste momento se encontram em atraso e nos locais do costume (Site BDP, Fóruns BTT, Facebook).

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

28s1p4i.jpg


2zgw5rq.jpg


s6i3ns.jpg


15zrtjc.jpg


depxfq.jpg
 

salgado52

Active Member
Mas que "benenoso" que este Homem é,e mais não digo,parabéns amigo,estes dois últimos post´s de fotos são qualquer coisa de maravilhoso......
 
Last edited:

AFP70

Active Member
Boas salgado52,

É sempre com agrado que leio os seus comentários. São sempre uma lufada de ar fresco.

Como dizia Gunnar Ekelof “Dai-me veneno para morrer ou sonhos para viver”.

Devido à escassez ou quase ausência de comentários no tópico Crónicas, tenho a impressão eventualmente errada que o nível de participação ou interesse dos users deste fórum na sua generalidade, tem vindo a baixar ao longo dos tempos, talvez devido à concorrência de outros meios existentes tais como as redes sociais; mas como disse alguém “a man got do do what he got to do” ;)

Excelentes pedaladas “and keep following”,
Alexandre Pereira
 

AFP70

Active Member
“Les Portes du Soleil” na companhia de um anjo…

Como constatarão o binómio passou a trinómio, isto é, em Julho/Agosto de 2014 fui contactado via email por este camarada. Em minha opinião o que define um homem é a forma como ele interage com o meio envolvente e como se relaciona com os demais da sua espécie.

Assim sendo e mesmo não sabendo da sua condição física, convidei-o para uma volta que já tinha agendado com o companheiro Luís.

Confesso que esta volta não é uma volta fácil, aliás o tempo não ajudou (nada a ver com a mesma volta realizada em 09.08.2012).

O Angel esteve à altura, nunca se tendo descosido e acreditem que paredes é o que não faltou nesta volta.

Não me vou alongar muito mais, “étant donné” que esta volta já se encontra devidamente documentada (ver crónica Nº28 ou post 183, pag.28 deste fórum).

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº056).

As fiéis amigas dos meus companheiros aqui à entrada dum “Denner” em “Champéry” a 1.035 mts. Uma é uma Ghost e a outra é uma Canyon. A única coisa em comum é que são das quantas.
2wn8sab.jpg


Claro que o tempo em nada era comparável ao do dia 09.08.2012 (ver Crónica Nº28 ou post 183, pág.19 deste fórum).
23rkbw1.jpg


Mesmo em Agosto, apanhamos com muito nevoeiro e temperaturas abaixo dos 10ºC.
14t8rcn.jpg


A subir gradualmente.
35jwho6.jpg


Mesmo pouco acima dos 1.000 mts e mesmo estando em Agosto havia ainda manchas de neve nesta zona.
16iio8.jpg


Luís e Angel, o nosso novo companheiro. Não se impressionem com a barba à “Taliban Metrossexual”. Fora de brincadeiras, é boa onda e nesta primeira volta pude constatar que puxa também como um cavalo.
sv436g.jpg


O culpado do costume.
2ih5nqc.jpg


“Ici les choses commencent à se corser”.
2zpi8ma.jpg


O nosso objetivo, passar junto àquela casa e entrar na neblina.
smw1uf.jpg


Pequena pausa para retemperar energias.
2lxbbjo.jpg


Aqui já nos encontramos a 1.620 mts.
2wr1yyp.jpg


Toca a subir, aliás não há outra forma.
2966gp.jpg


Parece fácil, não parece!
20s7xpj.jpg


A subir até atingir o ponto mais alto da volta (1.890 mts).
2nkln7.jpg


“Les Crosets” a 1.685 mts e onde estava a decorrer uma feira ligada ao amanho da terra.
30w6vlh.jpg


Ele era tanta gente que apenas deu para tirar esta chapa com um mínimo de qualidade. Afinal também há burros nas Terras Helvéticas!
2qtjqxi.jpg


“Les Crosets” já era e ainda só tínhamos feito +/- 16 kms.
2vjd1fs.jpg


Mais uma de pormenor.
119130o.jpg


Luís, acredita não foi com intenção. Apenas quis mostrar aos “users” deste fórum, as paredes que por vezes temos de vencer!
j127u1.jpg


Cascata muito perto de “La Poyat”. Não, não é o feminino de “le poio” suas mentes “cochonnes”!
acwrhy.jpg


Vale que nos conduzirá até “Morgin” a 1.315 mts.
344p1n5.jpg


Um pouco de corta mato.
2ijj7gm.jpg


“La Trovassière” a 1.690 mts. Trata-se de uma “buvette d’alpage”.
2w652km.jpg


Início do trilho junto ao rio, mais conhecido por “Chemin des ponts”.
cpxdw.jpg


Nós e o rio “La Vièze”.
25aoyaa.jpg


O trilho é composto por 32 pontes em madeira. Muito bonito mesmo, valeu bem a pena o desvio.
ekgeid.jpg


Ao longo do trilho encontramos várias obras de arte. Devo ter um aspeto mesmo “dégueu” visto o gato ter adotado esta postura.
35mkv9j.jpg


Pequena pausa para a foto.
2z5iyrb.jpg


Ao longo do trilho também encontramos várias cabanas.
mcz19g.jpg


Igreja de “Morgins” com o seu carrilhão composto por 23 sinos. Aquela bola no centro contém no seu interior uma amostra de terra da grande maioria dos países. Mais infos em http://www.carillondemorgins.ch/. De Portugal foi enviada uma amostra de terra da zona de Fátima.
2ibdq8p.jpg


Mais uma de pormenor. Até parece a Santíssima Trindade, isto é no meio o pai, lado esquerdo o filho e lado direito o espírito santo.
2iqfx1c.jpg


A caminho de “Monthey” a 408 mts. Foram +/- 14 kms sempre a descer.
1y7ltj.jpg


No final esta volta traduziu-se em +/- 55 kms com 1.550 mts de acumulado subida.

Como sabem, repetir voltas pelas Terras Helvéticas, não é muito a minha onda pelo que aproveitei para fazer “Le chemin des ponts”, composto por 32 pontes em madeira. Este desvio valeu mesmo a pena e tornou a volta muito mais interessante.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

alferes

Member
Boa tarde,

Caro amigo, parabéns por mais uma crónica! Belas fotos!!! Gostei especialmente de ver as subidas…

Novo recruta?! O grupo é agora formado por três elementos, n´est-ce pas? “Três é a conta que Deus fez”, diz o provérbio.

Continuação de boas pedaladas! Na ausência ou impossibilidade destas, boas caminhadas com ou sem raquetes…

Um abraço.
 

AFP70

Active Member
Bom dia alferes,

Obrigado por continuar a seguir.

Apesar de como alguém disse em outros tópicos “este fórum está a morrer gradualmente”, continuo e com prazer a fazer os meus deveres de casa :D.

Sim, temos novo recruta e segundo “negociações em curso”, este terceto passará em data oportuna eventualmente a quarteto ;).

Aquele abraço,
Alexandre Pereira
 
Top