Sou visitante assíduo deste espaço de "competição" e, embora não participe regularmente, mantenho-me informado acerca do que vai acontecendo com os nossos melhores atletas.
Nos últimos tempos tenho notado que as posições se vão extremando e tenho reparado também em muitas palmadinhas nas costas cheias de veneno.
Sempre tive a ideia que neste desporto as coisas eram diferentes do futebol, por exemplo.
Constato agora que, a partir de certo nível e ambição, tudo se torna igual.
Pensava eu na minha ingenuidade que, sendo este um desporto essencialmente de paixão pela natureza, as pessoas que nele se movem também seriam diferentes.
A conclusão não é tão negativa como as palavras anteriores podem fazer crer, já que sempre que ando no mato encontro esses apaixonados, assim como em muitas maratonas pelo país.
O que poderia ser um contributo e um impulso fundamental para o cross country em Portugal, levando muitos pais e jovens a envolverem-se nesta modalidade, tem aqui um mau exemplo sobre como a atitude na vida transpira para o desporto e vice-versa, infelizmente.
Não duvido da paixão do Paulo Marinheiro, com quem já me cruzei fugazmente numa prova em Palmela, nem dos amigos e familiares do David.
Tanto o Ricardo como o David são jovens que admiro muito, assim como aqueles que os acompanham.
Mas mais importante que as questões do desporto é a forma como estamos perante a vida e os outros, que no fundo é aquilo que nos define enquanto seres humanos, enquanto espíritos com desejo de transcendência.
Mas para isso temos de afastar o lastro de inveja, pequenez de espírito e falta de humildade.
É na cooperação e na comunhão de interesses que progredimos, é na amizade e entreajuda que prosperamos.
Abraços a todos, saúde e boa sorte.
Nos últimos tempos tenho notado que as posições se vão extremando e tenho reparado também em muitas palmadinhas nas costas cheias de veneno.
Sempre tive a ideia que neste desporto as coisas eram diferentes do futebol, por exemplo.
Constato agora que, a partir de certo nível e ambição, tudo se torna igual.
Pensava eu na minha ingenuidade que, sendo este um desporto essencialmente de paixão pela natureza, as pessoas que nele se movem também seriam diferentes.
A conclusão não é tão negativa como as palavras anteriores podem fazer crer, já que sempre que ando no mato encontro esses apaixonados, assim como em muitas maratonas pelo país.
O que poderia ser um contributo e um impulso fundamental para o cross country em Portugal, levando muitos pais e jovens a envolverem-se nesta modalidade, tem aqui um mau exemplo sobre como a atitude na vida transpira para o desporto e vice-versa, infelizmente.
Não duvido da paixão do Paulo Marinheiro, com quem já me cruzei fugazmente numa prova em Palmela, nem dos amigos e familiares do David.
Tanto o Ricardo como o David são jovens que admiro muito, assim como aqueles que os acompanham.
Mas mais importante que as questões do desporto é a forma como estamos perante a vida e os outros, que no fundo é aquilo que nos define enquanto seres humanos, enquanto espíritos com desejo de transcendência.
Mas para isso temos de afastar o lastro de inveja, pequenez de espírito e falta de humildade.
É na cooperação e na comunhão de interesses que progredimos, é na amizade e entreajuda que prosperamos.
Abraços a todos, saúde e boa sorte.