FMCurto
A questão é mesmo criar a massa critica. Estar a pedir desde já uma ciclovia na ponte 25 de Abril é estar a colocar o carro à frente dos bois. Acredita que um projecto destes teria mais força a partir do momento que, fantasiemos, a Fertagus depois já ter chegado ao ponto de ter uma carruagem apenas para bicicletas esta demonstrasse que já não era suficiente para todos os que queriam embarcar.
Aí sim, não só haveria mais gente a fazer pressão como os responsáveis começavam a ver utilidade neste projecto.
No teu caso não sei em que condições usaste o comboio. Há algumas variáveis que podem ou não facilitar o uso diário da bicicleta mesmo em hora de ponta. Que tipo de bicicleta se usa, uma dobrável ou uma Btt de XC com Bar-ends e a cremalheira sem protecção? Hora de ponta pura ou um bocadinho antes ou depois (20 minutos por vezes fazem muita diferença). Sair em Campolide ou em Roma-Areeiro, ou até fazer o percurso em hora de ponta mas em sentido contrário...
A questão do uso da bicicleta não pode ser desligada da temática dos transportes públicos e só tinha a ganhar em colaborar com esses movimentos a meu ver. Numa perspectiva optimista até seria possível criar a ciclovia na ponte usando uma das faixas dos automóveis.
Por exemplo, se houvesse uma aposta forte no transporte público com um aumento exponencial do número de autocarros (biodiesel / eléctricos, etc) e comboios, seguros e confortáveis a preços quase simbólicos. E uma taxação penalizadora para quem gosta de ir de pópó todos os dias para o trabalho, como por exemplo a cada 5 passagens na ponte o preço da portagem aumentava substancialmente para autocarros de passageiros normais, em conjunto com zonas de circulação restrita no centro da cidade em que novamente haveria acesso a transportes muito baratos ou até gratuitos. Veículos de carácter profissional ou particulares com três ou mais pessoas não teriam penalizações por exemplo.
Estas medidas, entre outras possíveis, fariam baixar imensamente o número de carros dentro de Lisboa e reduzir drasticamente os 150.000 veículos que passam na ponte 25 de Abril todos os dias. Na Golden Gate passam 110.000 só para se ter uma comparação...
Com uma baixa substancial, como disse, até seria possivel reservar uma faixa para bicicletas. As cinco restantes seriam usadas duas para cada lado e uma central variável consoante a hora de ponta fosse para entrar ou sair de Lisboa ou em caso de acidente numa das faixas. Algo que, salvo o erro, até já existiu no passado.
A questão é mesmo criar a massa critica. Estar a pedir desde já uma ciclovia na ponte 25 de Abril é estar a colocar o carro à frente dos bois. Acredita que um projecto destes teria mais força a partir do momento que, fantasiemos, a Fertagus depois já ter chegado ao ponto de ter uma carruagem apenas para bicicletas esta demonstrasse que já não era suficiente para todos os que queriam embarcar.
Aí sim, não só haveria mais gente a fazer pressão como os responsáveis começavam a ver utilidade neste projecto.
No teu caso não sei em que condições usaste o comboio. Há algumas variáveis que podem ou não facilitar o uso diário da bicicleta mesmo em hora de ponta. Que tipo de bicicleta se usa, uma dobrável ou uma Btt de XC com Bar-ends e a cremalheira sem protecção? Hora de ponta pura ou um bocadinho antes ou depois (20 minutos por vezes fazem muita diferença). Sair em Campolide ou em Roma-Areeiro, ou até fazer o percurso em hora de ponta mas em sentido contrário...
A questão do uso da bicicleta não pode ser desligada da temática dos transportes públicos e só tinha a ganhar em colaborar com esses movimentos a meu ver. Numa perspectiva optimista até seria possível criar a ciclovia na ponte usando uma das faixas dos automóveis.
Por exemplo, se houvesse uma aposta forte no transporte público com um aumento exponencial do número de autocarros (biodiesel / eléctricos, etc) e comboios, seguros e confortáveis a preços quase simbólicos. E uma taxação penalizadora para quem gosta de ir de pópó todos os dias para o trabalho, como por exemplo a cada 5 passagens na ponte o preço da portagem aumentava substancialmente para autocarros de passageiros normais, em conjunto com zonas de circulação restrita no centro da cidade em que novamente haveria acesso a transportes muito baratos ou até gratuitos. Veículos de carácter profissional ou particulares com três ou mais pessoas não teriam penalizações por exemplo.
Estas medidas, entre outras possíveis, fariam baixar imensamente o número de carros dentro de Lisboa e reduzir drasticamente os 150.000 veículos que passam na ponte 25 de Abril todos os dias. Na Golden Gate passam 110.000 só para se ter uma comparação...
Com uma baixa substancial, como disse, até seria possivel reservar uma faixa para bicicletas. As cinco restantes seriam usadas duas para cada lado e uma central variável consoante a hora de ponta fosse para entrar ou sair de Lisboa ou em caso de acidente numa das faixas. Algo que, salvo o erro, até já existiu no passado.