Lockheed
Obrigado pelo teu testemunho. Pelo que depreendo nos cacilheiros pequenos por vezes o limite de 4 bicicletas é atingido, no entanto no ferrys esse limite anda muito longe de ser atingido. Considerando que tanto os Cacilheiros pequenos como os Ferrys partem e chegam dos mesmo locais parece-me que ainda falta muito até que as bicicletas possam reclamar de ter dificuldades de passar o rio por qualquer limitação imposta pela Transtejo.
Para quem nunca usou este meio de transporte mesmo vivendo em Lisboa, é necessário referir que acho que há boa vontade da Transtejo nos limites de 4 bicicletas na hora-de-ponta nos Cacilheiros pequenos e de 12 fora da hora-de-ponta pois os corredores são estreitos já que estes barcos nunca foram pensados para estes fins e só quem viaja nessa hora e nesses barcos é que sabe como as pessoas se apinham (perigosamente) junto das saidas. E que nesse sentido as bicicletas podem facilmente ser um sério "empecilho" e fonte de alguns atritos . Conhecendo o transporte em questão e a dinâmica da coisa acho que se pode considerar que há boa-vontade da parte da Transtejo.
E assim como já aconteceu teres que ficar à espera do seguinte por causa do limite de bicicletas, convém dizer que mesmo como peão é frequente que não se consiga entrar no cacilheiro atracado pelo numero limite de passageiros que ele transporta. É perfeitamente normal um comum passageiro apeado ter que esperar pelo seguinte. Digo isto para quem não sabe ficar com a ideia que toda a gente consegue entrar em todos os barcos em qualquer hora.
Jocas22
As informações que dei anteriormente foram baseadas no site da Transtejo.
Mas de que arbítrio é que estás a falar? Em Cacilhas e nos nos ferrys podem ir até 30 bicicletas em qualquer hora e pelo que o colega Lockheed diz costumam ir 10. Não vejo arbítrio nenhum aí porque o limite está
garantido e muito longe de ser atingido. E se um ciclista optar sempre por usar os ferrys então nunca tem problemas de ter que ficar à espera do barco seguinte. Se ao chegar ao terminal, curvar para a esquerda e passar as cancelas do Cacilheiros pequenos porque é o barco mais próximo a partir aí arrisca-se a ter que esperar pelo limite de 4. Mas se virar para o lado direito e passar as cancelas dos ferrys nunca terá problemas. Onde está o arbítrio?
E fora da hora-de-ponta os Cacilheiros pequenos podem levar 12 bicicletas, e pela minha experiência nunca vão sequer metade cheios de passageiros na maior parte do dia, pelo que o limite das 12 bicicletas pode ser respeitado. Se considerarmos que fora da hora-de-ponta não deve de haver no total 12 bicicletas transportadas somando todas as travessias vais dizer-me que os ciclistas estão limitados por cada barco poder levar até 12 de uma vez só? E os ferrys só estão parados entre as 11:30 e as 16:30. Também não estão tão parados assim.
Se me estás a falar das partidas do Seixal, Barreiro e Montijo aí dou-te razão. Os limites andam entre as 4 e as 6 bicicletas dependendo do barco usado. Acho que é manifestamente pouco e pode limitar até o facto de alguém sequer tentar usar a bicicleta, pela perspectiva de ficar em terra.
A única razão porque estou a falar de Cacilhas é porque é argumentado que a ciclovia da ponte iria permitir a travessia facilitada do Tejo de bicicleta. Ora, esta travessia não só garantida nos Cacilheiros como claramente sub-aproveitada. E como disse, se estivermos a falar do Seixal é indiferente ir até Cacilhas ou até à ponte de bicicleta pois a distância é a mesma. E se os Seixalenses não vão até Cacilhas então como se pode acreditar que podem ir até à ponte? É uma argumentação completamente falsa por parte de quem quer promover este projecto! Não tarda nada temos este pessoal a dizer que a ponte é indispensável porque os ciclistas enjoam nos barcos, só para justificar a ciclovia...
Como disse, tens razão nas partidas que não sejam de Cacilhas. Mas neste local não há limitações reais e nem por isso o Pessoal do concelho de Almada as usa de forma significativa.