Chain Suck(er)
Depois de ler o que por cá já se escreveu sobre chain suck, venho tentar obter algumas opiniões sobre o meu caso em particular.
No Domingo calhou-me a fraca sorte de experimentar o chainsuck numa das piores situações possíveis.
Vinha com uns amigos no troço de ligação até casa, depois da volta domingueira e manda a tradição que se faça o último sprint para queimar qualquer réstia de energia que ainda sobre nas pernas. Ia a rolar bem e solto em dupla quinta quando calco os pedais para ir atrás dos malandros que entretanto já se piravam ao sprint. Não tinha esgotado a mudança nem estava a puxar tremendamente até porque com a primeira pedalada a frente avançou sem se fazer rogada. Mas duas voltas depois sinto os crenques a bloquear completamente e instantaneamente estava a voar em direcção ao asfalto.
Reconheci de imediato os sintomas de chain suck, por entre os arranhões, o orgulho ferido e muito praguejar...
Ora, mesmo sabendo que a corrente - a hardcore SRAM PC991 Crosstep - já está na idade da reforma - 1600km - o que gostaria de recolher de vós é, olhando para a foto dos pratos, se o problema também teve grande parte da sua origem neles, ou se a maior parte da culpa vem da corrente (e do dono que não a trocou mais cedo).
Isto porque, naturalmente que agora vou trocar já os pratos, juntamente com a corrente (vem uma PC971), no entanto será que o desgaste justificaria a troca dos dois pratos? Será que na próxima revisão posso mudar a corrente mais cedo, digamos aos 1200/1300 e manter os pratos? Não que me preocupe mudar os pratos (o par de LX fica na módica quantia de 20 euros), no entanto a próxima revisão incluí a troca da cassete e a brincadeira fica mais cara.
O pedaleiro é um LX Hollowtech II (582) e os pratos são os de origem, com os tais 1600km. A manutenção é cuidadosa: Lavagem logo após a volta com o Bike Clean da Motorex, secagem completa com compressor e lubrificação com FinishLine óleo depois da lavagem e na manhã da saída para o monte. Acrescente-se que sou um spinner, por isso a avozinha nunca acumula muito pó.
Curiosamente, na escora não ficaram marcas do incidente o que se calhar estava à espera dada a velocidade a que foi e à força que devia estar a exercer nos cranques quando a corrente prendeu.
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