Cannondale Scalpel 2 2012 (Upgrade)

mlouro

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Boas,

Encontrei isto -> http://www.rotorbike.com/nueva/pdf/Q-Ring%20adaptation%20Phases.pdf

Segundo percebi, posição 3 é para quem prefere pedalar em cadência, e a posição 1 é para quem prefere pedalar em força.

If you want the feeling of being on top of the gears a little more (or are a real fast spinner), try a higher regulation point (4 for road/3 for mtb). A higher regulation point also makes
acceleration and stand up climbing easier.
If you would like the feeling of more resistance and higher power capacity, you may consider a
lower regulation point (2 for road/1 for mtb). A lower regulation point generally boosts your
high speed power. Points 1 and 5 are extreme, do not try these until you have exhausted all
other options.


Abraço
 

Rui Marçal

New Member
Sim, também já me tinham falado disso, que na posição 3 é mais para quem pedala em cadência, o meu caso e a posição 2 ou 1 para quem pedala mais em força. Embora ainda não tenha comprendido muito bem como isto se passa em termos físicos. Mas quando tiver tempo vou perder algum tempo a olhar para os pratos para tentar entender como isto se passa na prática.
 

HaTrED

Member
Basicamente, se bem o percebi, note-se!, na posição 1 antecipas a tua fase de aplicação de força, ou seja, é bom p/a quem pedala em força uma vez que tens um ciclo mais longo e mais propício a essa aplicação quando comparada c/ as posições seguintes. Fazes mais força durante mais tempo, aproveitas mais o efeito oval proporcionado pelo prato.
A 2 é tipo agridoce - p/a habituação - no meu caso c/o costumo pedalar em força nas subidas e em rotação em plano... ainda ando nesta posição... ando a tentar mudar o estilo p/a dar mais cadência nas subidas e, eventualmente, mudar p/a a posição seguinte, a 3! :wink:
A posição 3, favorece quem pedala em rotação porque não te obriga a aplicar tanta força no pedaleiro. O efeito oval é "mais disfarçado".

Esta é a minha constatação dos factos mas... posso estar errado!!
 

Mepim

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Boas pessoal,

Rui, desculpa aproveitar-me aqui do teu tópico mas isto dos QRings despertou a minha atenção.

Mudei recentemente de pedaleiro para um XX na bike de btt, como aproveitei um negócio bastante bom a nível de valores tive de me sujeitar aos pratos que vinham, 42/28. Para voltas rolantes esta combinação é perfeita, o problema é quando o acumulado começa a subir, estou neste momento a sentir que voltas acima de 1500/1800 de acumulado o desgaste causado é bastante e estou a pensar mudar para 39/26.

Ao falar com o meu "consultor" surgiu a ideia dos QRings, só que ele diz-me que para mudar tem de ser em ambas as bikes, estrada e BTT, para me adaptar ao novo estilo de pedalar, ora isto acarreta um investimento ainda grande em material de desgaste, já que um conjunto destes pratos não fica em menos de 150€ versus os 100€ de um conjunto XX por exemplo, isto para duas bikes são mais de 300€ em material de desgaste.

Já li e reli por todo o lado e as opiniões não são unânimes uns dizem que já não voltam mais aos pratos redondos, outros dizem que notaram diferença ao passar para os ovais mas que ao regressarem aos redondos já não notaram, outros dizem que ovais nem pensar, parece a discussão 29er vs 26".

Ora a pergunta que vos deixo é se compensa mesmo este investimento em termos de melhoria de pedalada e se a nível de desgaste físico existem melhorias ou não.
 

mlouro

New Member
Boas Mepim,

Em alguma coisa os QRings hão-de ser diferentes, pois o feedback que li de pessoal com problemas de joelhos (como eu tenho) era muito positivo e posso-te dizer que depois de meses de utilização (e apesar de ter trocado outras coisas na bike e ter feito fisioterapia) noto bastante as diferenças para melhor e em alguma parte isso foi devido aos QRings. Em termos de melhoria da pedalada, eu notei que era mais redonda, mas não penso que isso faça muita diferença em termos de performance ou que tenha menos desgaste físico.. em todo o caso, 2 QRings para a bike de BTT ficam-te mais baratos que os XX.. nada como exprimentares e veres por ti :)

Abraço
 

Rui Marçal

New Member
Boas Mepim,

O Marco está com muitos mais km de Q-Rings do que eu e é um tipo que sabe do que fala e sabe testar, por isso faço das minhas palavras as dele mas...

Realmente o teu pedaleiro 42/38 é muito limitado para subir e parto do princípio que tens uma cassete 11/36...Para teres um setup adequado à tua Arrábida penso que o que tenho agora 26/38 será o ideal...

Quanto ao teres de mudar nas 2 bikes, penso que vai depender do rider. Tal como eu e o Marco, não tivemos período de adaptação aos q-rings na posição 2, embora a Rotor diga que pode haver uma adaptação a eles, penso que isso será mais notório em quem faz competição pois tem os músculos muito mais desenvolvidos que Nós, malta de fim de semana e pouco mais.

Realmente à malta com os q-rings nas 2 bikes, mas eu quase arrisco a diz, que se eu estivesse na tua situação que não iria sentir diferenças que me afetasse a minha performance...

Até te digo mais, com os q-rings acho a pedalada mais intuitiva. Se tivesse começado a pedalar com q-rings e depois voltasse aos pratos normais, aí é que teria de certeza um período de adaptação, pois a pedalada é menos redonda, menos lógica...

Em termos de investimento, dizem que os pratos q-rings aguentam mais km, mas para compensarem teriam de fazer quase o dobro dos km dos pratos normais. Numa bicicleta de estrada o desgaste é muito menor, pelo menos o investimento era diluído ao longo do tempo mais facilmente.

Quanto à performance, será melhor de certeza. A forma como a força é distribuída é melhor e trabalham mais músculos da perna com os q-rings do que nos pratos normais, logo, mais músculos, melhor performance e menos cansaço...

Mais alguma coisa pergunta. Sempre às ordens. Em breve devo ir com o Marco até à Arrábida, pode ser que a malta por lá se encontre e até experimentes os q-rings, lol...
 

Mepim

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Obrigado a ambos pelas respostas.

Estou quase convencido a fazer a mudança :)

Vou agora para a fase de negociar valores, Marco, onde viste os Q-Rings mais baratos que os XX, os melhores preços que vi foi XX a 100€ e os Q-Rings a 150€.

Quando vierem à Arrábida enviem PM que terei todo o gosto em pedalar convosco, se pretenderem visita guiada também se arranja :)
 

mlouro

New Member
Mepim,

Comprei na Ofimoto em Santarém, mas o meu pedaleiro SLX é de 4 furos com 64/104BCD.. e olhando para os preços da probike, o meu prato de 23 custa 36€ enquanto o XX de 27 custa 78..

Ainda a semana passada andei na Arrábida, e estava excelente! Fui mais para os lados de Azeitão para poder comer umas tortas no final e conhecer o trilho do convento. Da próxima vamos mais para os lados de Palmela/Serra S. Luís :)
 
Last edited:

Rui Marçal

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Mepim.

Dei 150€ pelos meus com 5 parafusos da Rotor. São pratos 26/38 com 120/80BCD...

Se calhar ainda vais fazer de guia um dia destes pela Arrábida. Eu troco pelo PNSAC e o Marco troca por Monsanto ou Sintra ou Sicó lol...
 

nogueira.nuno

Active Member
Agora sou eu o felizardo :)

Vou buscar a Lx tudo o que me faltava!!

Lefty
Tubo Lefty MCFK
Pratos Carbon Ti
Pedais

Acho que não me esqueci de mais nada :)
 

Rui Marçal

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Boas pessoal,

Ontem fui dar uma volta com a minha patroa ali para os lados de Peniche, portanto algo soft mas onde continuei a experimentar a lefty e os pratos Rotor sempre que me aparecia algo...

Em relação à lefty 88+ pouco tipo de terreno me falta experimentar. Sai com a pressão nos 90 psi.

Falta-me ir para o PNSAC e fazer singles com pedra até mais não, de resto tudo muito positivo.

Ontem até fiz uns drops um bocado agrestes e volto a referir que tenho a sensação que o curso nunca mais acaba, ficou muito mais progressiva, não se nota quando chega ao limite, embora tenha lá ido de certeza, lol...



Em relação aos pratos Rotor, estou muito animado com eles e saíram-me um bela surpresa.
Esperava ter de início uma habituação a eles, coisa que não se verificou até agora lol...

Apanhei umas rampas com mais de 20% e cheias de lama. Quando as vi e com a prática que já tenho calculei até onde iria conseguir subir, já sabia que a falta de tração iria aparecer cedo, pois estavam cheias de lama, mas acontece que subi sempre mais acima do que esperava.

Como já referi antes, a pedalada com pratos Rotor é mais redonda, então quando falta a tração é mais notório ainda, em vez da roda patinar aos soluços com os pratos "normais" e atingir rotações altas, com estes ovais patina mas com picos menores, ou seja, vai sempre a patinar. Isso faz com que a bike avance com mais naturalidade e possa subir sempre um pouco mais, penso que me fiz explicar, lol...
 

FiCaçador

Elos Rápidos
Quando dizes que a suspensão está mais progressiva, não queres dizer o contrário, está mais linear?
Uma suspensão com o comportamento demasiado progressivo não aproveita bem todo o curso, pois a força necessária para comprimir a suspensão aumenta exponencialmente ao longo do curso, algo típico das RockShox de que eu não sou nada adepto.
O comportamento mais linear é que aproveita bem todo o curso, sem ser preciso cair de um penhasco para isso. Eu prefiro a linearidade.

Quanto à bicicleta, está cada vez melhor!
Mas para ficar mesmo melhor, era um espigão de selim a condizer com o guiador (e uns yokes leves) e um Tune SpeedNeedle Marathon.
 

Rui Marçal

New Member
Boas FiCaçador e bem vindo à família Cannondale,

Progressivo: adj. Que avança, que se desenvolve gradualmente.

Linear:
[FONT=Arial, Helvetica, sans-serif]adj. Relativo a linha. [/FONT]

[FONT=Arial, Helvetica, sans-serif]O que quis dizer foi mesmo progressivo e não linear.[/FONT]

[FONT=Arial, Helvetica, sans-serif]Uma coisa linear é algo que vai a direito, tipo reta. Pode-se aplicar a uma suspensão mas isso queria dizer que o amortecimento dela seria todo "muito igual" (português manhoso, lol)...[/FONT]

[FONT=Arial, Helvetica, sans-serif]Quando digo que é progressiva, quero dizer que não é linear, o contrário mesmo. Ou seja, a lefty antes de ir para a 88+, quando amortecia, a força necessária para que fosse abaixo não era tão proporcional como agora...

Antes de ir à 88+, ela chegava ao fundo mais depressa que agora, esgotava mais depressa o curso e quando chegava ao fim notava-se o fim de curso, como em qualquer suspensão...

Agora não. Com menos pressão que antes, ela fica mais sensível, o que é lógico, pois já antes assim era. Mas antes, se tivesse menos pressão ela também esgotava o curso mais depressa, o que também é lógico. Eu andava com 110 psi de pressão.

Agora, ando com 90 psi e parece que a lefty não esgota, pois quando começa a chegar à parte final do curso, é necessário muito mais força para que vá abaixo, tipo o dobro da força, ou seja, mesmo já no fundo há ainda um pequeno fôlego de curso para dar algo mais. Por isso digo que agora é mais progressiva. Nota-se melhor o progressividade dela amortecer. Está mais sensível com pouca carga e quando leva mais carga em cima fica mais "dura" mas sem nunca deixar de ler o terreno muito bem.

Entretanto já adormeceste com isto tudo...não sei se me expliquei bem...lol...pelo menos tentei.
[/FONT]
 

FiCaçador

Elos Rápidos
Ok, então é mesmo progressividade a palavra certa.
Eu prefiro uma evolução mais linear, que esgote o curso mais facilmente.
É uma preferência pessoal, uns preferem progressividade outros linearidade.
 

Rui Marçal

New Member
Mas atenção que a lefty esgota o curso, se não todo, quase todo...

A maneira como esgota é que é diferente. Antes quando esgotava parecia que batia no fundo, ou batia mesmo. Agora já não dá essa sensação...

Não é fácil explicar...até parece que tem mais curso...
 
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