Apostiça - Falta de civismo e vandalismo?
Olá,
Sem querer estar desde já a fazer afirmações taxativas, vinha aqui expor algo que verifiquei hoje numa volta pela Apostiça, e poderá vir a representar algumas chatices para os Bttistas que usam esse local para fazer o único Btt possível num raio de dezenas de quilómetros do concelho do Seixal. E chatices significa a GNR a passar multas ou a acusar de invasão de propriedade privada.
Ora, quando cheguei hoje à Apostiça pela entrada da Fonte da Telha verifiquei que a vedação da zona onde o pessoal do Btt costuma passar para o interior da propriedade (a que tem o tronco caído) estava em perfeitas condições.
Mas algum tempo mais tarde, quando vinha de regresso, verifiquei que o arame superior estava caído. Na altura ainda peguei no arame para ver se ele estava apenas desencaixado de um dos postes e colocar como era suposto estar, mas verifiquei que faltava metade deste, e que no poste que não tinha arame preso o que restava aparentava estar cortado. A metade em falta não estava visível.
Posso admitir (de forma céptica) que os responsáveis pela Apostiça tenham tirado hoje de forma voluntária metade do arame para facilitar a entrada dos Bttistas e evitar ferimentos e maiores danos à vedação. Se assim for e alguém souber disso que diga algo.
Mas fiquei a pensar se não terá sido algum Bttista que para não ter o trabalho de levantar a bicicleta por cima da vedação, sacou de um alicate e cortou o arame tendo atirado metade para uma parte qualquer. É que nos dias de hoje já acredito em tudo, e até hoje nunca me constou que na Apostiça baixassem as vedações para lá se entrar.
Se aquilo foi um acto realizado por um Bttista venho apelar a que não façam isso, ou que consciencializem quem os comete se souberem quem é. Até os responsáveis do local começarem a exercer represálias contra nós é um passo. É que aquilo é propriedade privada, está toda vedada e há inúmeros sinais a avisar da proibição de entradas não autorizadas.
E infelizmente para os Seixalenses é a única oportunidade de fugir do alcatrão e sentir a terra debaixo dos pneus sem ter que meter a bike num carro e ir até à Arrábida, Monsanto ou Sintra.