Re: BTT na Apostiça (2009)
Ranger solitário, acho que querias dizer:
"ATRAS DE MIM VIRÁ QUEM DE MIM BOM FARÁ"
Não concordo contigo, por isso acho que em vez de Ranger solitário, estás mais como o companheiro dele: Tonto (não leves a mal a piada, é só porque como me lembrei dela, tinha que a dizer).
Tal como o nd_oliveira, acho que quem possui uma propriedade, tem todo direito de tentar obter dela lucro (de formas permitidas pela lei, claro). Ainda bem que temos direito à propriedade e o direito a construir os nossos próprios negócios. As coisas seriam significativamente mais podres se não tívessemos. Estamos os dois aqui todos contentes a escrever neste fórum, que em parte é um festejo da felicidade que nos trás possuir bikes e andar de bike, e se não tívessemos os direitos atrás mencionados, se calhar nem bikes teríamos, pelo que poder percorrer todos os trilhos do país, de nada nos adiantaria. Com a perda dos direitos atrás mencionados, se calhar nem o direito de mandar bitaites contra os "( PR, PM, Minst, Deptados,...etc..), Intelectuais( doutores), Empresarios (ciganos(sem ofensa))" sem te aparecer um polícia político à porta. Por isso, muito cuidado com o que desejas.
Claro que nas nossas voltas de bike, todos passamos por terrenos privados e somos tolerados pelos donos. Nalguns casos somos tolerados porque se calhar eles ignoram que lá passamos. Acho que na maior parte dos sítios fazemos mais mal do que bem ao lá passar, mas os donos das terras têm todo o direito de fazer delas o que acharem (dentro da lei, respeitando os PDMs). Se eles acharem que devemos pagar para lá passar, tudo bem. É com eles. Nesse caso nós (consumidores), decidimos se o produto (utilização das terras), vale o preço que nos é pedido ou não. Se o preço for alto demais, o negócio não vai durar, e talvez a regalia de lá poder voltar a passar gratuitamente nos seja devolvida.
O meu trilho favorito aqui na minha região é um terreno privado. Há uns tempos colocaram uma placas a dizer "Propriedade Privada". Como o portão continuou destrancado, continuei a por lá passar, também porque não achei que estivesse a fazer mal ou a prejudicar alguém por o fazer. Há uns tempos também, li que ia ser contruido lá um grande complexo turístico privado. Da última vez que lá andei, as máquinas já tinham devorado parte do trilho. Da próxima vez que lá voltar, talvez não consiga lá andar ou talvez nem seja mesmo possível lá entrar. Tenho pena dos trilhos e tenho pena da natureza, mas não há nada a fazer... Só tenho que me conformar com algo que sempre soube que ia acontecer mais tarde ou mais cedo. Talzez seja bom para a cidade e para o país, talvez crie lucro e postos de trabalho.
O teu caso não é tão mau para ti como o meu: só tens que lamentar a tua perda do prazer das passagens regulares e gratuitas lá. Não tens que lamentar a perda da natureza e se a saudade apertar muito, podes pagar e voltar lá.