A ideia é espectacular em particular o detalhe da devolução da bicicleta.
E também sem querer desmotivar concordo com os alertas de precaução em algumas partes do mundo.
Há cerca de 15 anos cruzei-me com um americano no seu último dia de viagem numa volta à Europa bastante extensa e que durou muitos meses. No caso dele, entre outras peripécias perigosas, contou-me que na zona da Ex-Jugoslávia recém saída da guerra-civil teve que fugir de tiros de metralhadora e escapou por pouco, mas noutra ocasião conseguiram-no parar da mesma forma ao que ele ficou a saber que davam recompensas a quem matasse americanos.
A sorte dele é que, apesar de ser cidadão americano tinha um nome completamente Italiano, dupla nacionalidade com Itália porque os pais eram italianos e até sabia falar um pouco de italiano. Com o passaporte de Itália, a que tinha direito por causa da dupla nacionalidade, e o americano escondido e com o pouco italiano que falava conseguiu enganar os sequestradores e safou-se de ter sido assassinado.
O problema é que há países no mundo onde estas questões politicas nem sequer contam. Se é Europeu ou americano então é "rico" e são alvo automático. Há países na América-Central por onde vais passar onde a taxa de homicídios está no topo do topo a nível mundial. São locais onde até o roubo de uma carteira dá direito a homicídio para não deixar testemunhas, e onde as probabilidades de se testemunhar situações de tráfico de droga são reais com as respectivas consequências pois o "gringo" não faz parte da população controlada pelos cartéis.
Nestas situações recomendaria cuidados redobrados se não quisesses alterar a rota. Quem sabe entrar em contacto com praticantes de ciclismo locais que te pudessem acompanhar em todo ou parte do percurso, ou pelo menos informar quais as zonas a evitar completamente.
Boa sorte.
E também sem querer desmotivar concordo com os alertas de precaução em algumas partes do mundo.
Há cerca de 15 anos cruzei-me com um americano no seu último dia de viagem numa volta à Europa bastante extensa e que durou muitos meses. No caso dele, entre outras peripécias perigosas, contou-me que na zona da Ex-Jugoslávia recém saída da guerra-civil teve que fugir de tiros de metralhadora e escapou por pouco, mas noutra ocasião conseguiram-no parar da mesma forma ao que ele ficou a saber que davam recompensas a quem matasse americanos.
A sorte dele é que, apesar de ser cidadão americano tinha um nome completamente Italiano, dupla nacionalidade com Itália porque os pais eram italianos e até sabia falar um pouco de italiano. Com o passaporte de Itália, a que tinha direito por causa da dupla nacionalidade, e o americano escondido e com o pouco italiano que falava conseguiu enganar os sequestradores e safou-se de ter sido assassinado.
O problema é que há países no mundo onde estas questões politicas nem sequer contam. Se é Europeu ou americano então é "rico" e são alvo automático. Há países na América-Central por onde vais passar onde a taxa de homicídios está no topo do topo a nível mundial. São locais onde até o roubo de uma carteira dá direito a homicídio para não deixar testemunhas, e onde as probabilidades de se testemunhar situações de tráfico de droga são reais com as respectivas consequências pois o "gringo" não faz parte da população controlada pelos cartéis.
Nestas situações recomendaria cuidados redobrados se não quisesses alterar a rota. Quem sabe entrar em contacto com praticantes de ciclismo locais que te pudessem acompanhar em todo ou parte do percurso, ou pelo menos informar quais as zonas a evitar completamente.
Boa sorte.
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