Britch@nko
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Olá a todos!
O meu Alte 2010, com já disse no FACEBOOK foi Espectacular.
Levantei o dorsal em Alte, mas sei que este sistema das lojas funciona lindamente e não me parece que possa haver qualquer critica quer quanto ao seu levantamento quer quanto ao sistema em si. Como alguém disse melhor só se entregarem em casa.
No próprio dia cheguei cerca de uma hora antes e consegui estacionar junto ao cemitério sem problemas, foi das coisas que me fez confusão foi de facto ver muita gente a tentar entrar para dentro de Alte mesmo poucos minutos antes da partida. Se chegam de carro, atrasados e vão participar numa maratona de BTT, custa muito deixar o carro afastado 400/500 metros da partida e depois seguir para o controle 0 de bike? Em Portalegre muita gente para fazer o controle zero vai dormir a Portalegre para garantir que não ficam presos nos engarrafamentos dos primeiros trilhos, o controle zero abre cedissimo e 2 horas antes já existem centenas de pessoas alinhados na meta faça chuva ou faça sol. Quem vai para uma maratona com 2100 participantes, alguns minutos antes da partida e procura estacionar junto ao controle zero, seguramente que não faz a minima ideia do que são estes eventos,
Alte é uma aldeia tipica do barrocal algarvio, sede de uma freguesia com 2200 habitantes, ou seja neste dia a freguesia mais do que duplica o numero de pessoas no seu interior, entenda-se que um pouco de civismo de todos facilitaria e muito a que não existissem problemas, bastava que aqueles que estacionaram em cima da ponte e no estreito, não o tivessem feito e já não existiriam problemas naquela zona, mas todos pedem civismo, no entanto quando chega a sua vez de o demonstrar é o que se vê. Ainda mais curioso são as equipas "profissionais" que se apresentam em Alte e procuram um lugar na zona de partida, quando os atletas que realmente querem partir na frente, depois andam para trás e para a frente a fazer o aquecimento precisamente na zona mais problemática em termos de trânsito. Se sempre vão fazer o aquecimento, porque não afastar as viaturas do centro da Aldeia e depois seguir de bike até ao controle? A minha opinião é mesmo que a solução seja, vedar todo o estacionamento (sem excepções) da EN124 dentro dos limites da aldeia e assim resolvem-se todos os problemas relatados. Os Participantes deixam os carros mais afastados e seguem de bike para o controle de partida, nada mais fácil, até porque falamos de cerca de um kilómetro de distância no máximo, quase esse comprimento deve ter o parque em Portalegre por exemplo, e as pessoas fazem a distância sem problemas, já para não falar que o ponto de partida e chegada são diferentes e ninguém reclama que terminam afastados dos carros. Um desabafo!
Quanto á prova em si: Após a partida coloquei um ritmo confortável, porque já conhecia grande parte do percurso e sabia o que me esperava, logo em Santa Margarida comecei a ultrapassar alguns federados que sairam na frente e sabia então que já não teria nenhum problema com engarrafamentos nas primeiras subidas em pedra, que era precisamente o que queria evitar, já que prefiro subir devagar mas a pedalar. Nesta altura encontrei um dos meus companheiros semanais de pedaladas que saiu com os federados e seguimos sempre juntos, até ao kilómetro 60 +/-, quando furei a primeira vez, altura em que ele continuou enquanto eu mudava a câmara, pensando que mais á frente voltariamos a encontrar-nos, mas o que é facto é que após este primeiro furo ainda tive mais 2 furos, (agradeço aqui publicamente aos 2 companheiros que me facultaram as suas câmaras suplentes, ainda me falta pagar a câmara ao companheiro da portitrilhos, obrigado!), depois dos percalços com os furos e de carregar ás costas 2 câmaras furadas, parei durante algum tempo no abastecimento da Ribeira de Algibre, porque o tempo e classificação deixaram de ter qualquer importância, e até canja de galinha comi, um luxo!!! Falei na ribeira de Algibre com o "Espigão" que também tinha tido alguns problemas que o impediram de continuar, quando seguia na frente da maratona de Lazer.
Depois desta paragem e de encher bastante o pneu para que ele se desempenasse, segui em direcção ao single da ribeira perfeitamente descansado e preparado para fazer aqueles que seriam uns kms muito divertidos a curtir o single mas logo passados cerca de 500 metros bati numa pedra e rasguei o pneu Sauserwind totalmente, fiz os 4 kms+/- que me separavam do posto de "vigia" seguinte a pé pelo single o que não deixou de ser uma experiência interessante porque com a ribeira a correr ali mesmo ao lado tive uma outra perspectiva de um single que conheço tão bem de bicicleta. Aguardei por uma solução junto a um elemento da organização, (que me garantiu que se aguardasse o suficiente me levaria de volta a Alte) e umas assistentes da cruz vermelha muito simpáticas, que fizeram com que aquele tempo se passasse num instante, já que estivemos em amena cavaqueira a ver passar os participantes que ainda estavam para trás.
Depois de aguardar algum tempo lá consegui que o mesmo amigo com quem tinha seguido nos primeiros 60 kms, mesmo depois de chegar a Alte me viesse buscar. Fui ao seu encontro e fiz mais alguns kms a pé.
Cheguei a Alte tardissimo e ainda consegui tomar banho na Escola Profissional, a água estava fria mas a uma temperatura bastante aceitável mesmo assim.
Fui dos ultimos a entrar para almoçar e aqui faço o unico reparo ao responsável pelo almoço, que foi o facto de a massa ter acabado. Mas compreendo perfeitamente que ás 18H já não estivessem á espera de ninguém para almoçar. Este facto não mancha em nada a organização já que em termos de marcações, segurança, acompanhamento, abastecimentos e tudo o resto estiveram irrepreensiveis.
Tive pena de não ver a entrega de prémios já que fui eu que fiz o design dos troféus e gostaria de ter assistido á sua entrega, mas de resto tudo lindamente.
No final tive oportunidade de estar largos minutos á conversa com o Dário e sem servir de advogado, posso garantir que ele já nessa altura estava a par de todos os pontos menos bons que foram referidos aqui, e a sua preocupação em melhorar e reparar as faltas era evidente, por essa razão parecem-me perfeitamente injustas as acusações que aqui se fizeram, porque a organização não pode obrigar os participantes a aprender a ler placas, nem pode garantir que os participantes sejam civilizados nos estacionamentos, no lixo que deitam nos trilhos etc...de facto a organização pode obrigar a disciplinar os estacionamentos etc...mas é porque de facto tem que lidar com autênticos selvagens que em nada abonam o nome deste desporto, e em boa verdade há coisas que não deviam ser "obrigadas" bastava um pouco de civismo.
Em resumo: Foi um dia 5*, e onde me diverti bastante apesar dos azares que tive, tudo isto faz parte do espirito do BTT e até resolver a contento os azares que podem acontecer neste desporto faz parte do espirito de aventura e descoberta que presidiu á sua criação. este não é um desporto de mordomias e eu sinceramente não quero que seja.
Divirtam-se a pedalar!
O meu Alte 2010, com já disse no FACEBOOK foi Espectacular.
Levantei o dorsal em Alte, mas sei que este sistema das lojas funciona lindamente e não me parece que possa haver qualquer critica quer quanto ao seu levantamento quer quanto ao sistema em si. Como alguém disse melhor só se entregarem em casa.
No próprio dia cheguei cerca de uma hora antes e consegui estacionar junto ao cemitério sem problemas, foi das coisas que me fez confusão foi de facto ver muita gente a tentar entrar para dentro de Alte mesmo poucos minutos antes da partida. Se chegam de carro, atrasados e vão participar numa maratona de BTT, custa muito deixar o carro afastado 400/500 metros da partida e depois seguir para o controle 0 de bike? Em Portalegre muita gente para fazer o controle zero vai dormir a Portalegre para garantir que não ficam presos nos engarrafamentos dos primeiros trilhos, o controle zero abre cedissimo e 2 horas antes já existem centenas de pessoas alinhados na meta faça chuva ou faça sol. Quem vai para uma maratona com 2100 participantes, alguns minutos antes da partida e procura estacionar junto ao controle zero, seguramente que não faz a minima ideia do que são estes eventos,
Alte é uma aldeia tipica do barrocal algarvio, sede de uma freguesia com 2200 habitantes, ou seja neste dia a freguesia mais do que duplica o numero de pessoas no seu interior, entenda-se que um pouco de civismo de todos facilitaria e muito a que não existissem problemas, bastava que aqueles que estacionaram em cima da ponte e no estreito, não o tivessem feito e já não existiriam problemas naquela zona, mas todos pedem civismo, no entanto quando chega a sua vez de o demonstrar é o que se vê. Ainda mais curioso são as equipas "profissionais" que se apresentam em Alte e procuram um lugar na zona de partida, quando os atletas que realmente querem partir na frente, depois andam para trás e para a frente a fazer o aquecimento precisamente na zona mais problemática em termos de trânsito. Se sempre vão fazer o aquecimento, porque não afastar as viaturas do centro da Aldeia e depois seguir de bike até ao controle? A minha opinião é mesmo que a solução seja, vedar todo o estacionamento (sem excepções) da EN124 dentro dos limites da aldeia e assim resolvem-se todos os problemas relatados. Os Participantes deixam os carros mais afastados e seguem de bike para o controle de partida, nada mais fácil, até porque falamos de cerca de um kilómetro de distância no máximo, quase esse comprimento deve ter o parque em Portalegre por exemplo, e as pessoas fazem a distância sem problemas, já para não falar que o ponto de partida e chegada são diferentes e ninguém reclama que terminam afastados dos carros. Um desabafo!
Quanto á prova em si: Após a partida coloquei um ritmo confortável, porque já conhecia grande parte do percurso e sabia o que me esperava, logo em Santa Margarida comecei a ultrapassar alguns federados que sairam na frente e sabia então que já não teria nenhum problema com engarrafamentos nas primeiras subidas em pedra, que era precisamente o que queria evitar, já que prefiro subir devagar mas a pedalar. Nesta altura encontrei um dos meus companheiros semanais de pedaladas que saiu com os federados e seguimos sempre juntos, até ao kilómetro 60 +/-, quando furei a primeira vez, altura em que ele continuou enquanto eu mudava a câmara, pensando que mais á frente voltariamos a encontrar-nos, mas o que é facto é que após este primeiro furo ainda tive mais 2 furos, (agradeço aqui publicamente aos 2 companheiros que me facultaram as suas câmaras suplentes, ainda me falta pagar a câmara ao companheiro da portitrilhos, obrigado!), depois dos percalços com os furos e de carregar ás costas 2 câmaras furadas, parei durante algum tempo no abastecimento da Ribeira de Algibre, porque o tempo e classificação deixaram de ter qualquer importância, e até canja de galinha comi, um luxo!!! Falei na ribeira de Algibre com o "Espigão" que também tinha tido alguns problemas que o impediram de continuar, quando seguia na frente da maratona de Lazer.
Depois desta paragem e de encher bastante o pneu para que ele se desempenasse, segui em direcção ao single da ribeira perfeitamente descansado e preparado para fazer aqueles que seriam uns kms muito divertidos a curtir o single mas logo passados cerca de 500 metros bati numa pedra e rasguei o pneu Sauserwind totalmente, fiz os 4 kms+/- que me separavam do posto de "vigia" seguinte a pé pelo single o que não deixou de ser uma experiência interessante porque com a ribeira a correr ali mesmo ao lado tive uma outra perspectiva de um single que conheço tão bem de bicicleta. Aguardei por uma solução junto a um elemento da organização, (que me garantiu que se aguardasse o suficiente me levaria de volta a Alte) e umas assistentes da cruz vermelha muito simpáticas, que fizeram com que aquele tempo se passasse num instante, já que estivemos em amena cavaqueira a ver passar os participantes que ainda estavam para trás.
Depois de aguardar algum tempo lá consegui que o mesmo amigo com quem tinha seguido nos primeiros 60 kms, mesmo depois de chegar a Alte me viesse buscar. Fui ao seu encontro e fiz mais alguns kms a pé.
Cheguei a Alte tardissimo e ainda consegui tomar banho na Escola Profissional, a água estava fria mas a uma temperatura bastante aceitável mesmo assim.
Fui dos ultimos a entrar para almoçar e aqui faço o unico reparo ao responsável pelo almoço, que foi o facto de a massa ter acabado. Mas compreendo perfeitamente que ás 18H já não estivessem á espera de ninguém para almoçar. Este facto não mancha em nada a organização já que em termos de marcações, segurança, acompanhamento, abastecimentos e tudo o resto estiveram irrepreensiveis.
Tive pena de não ver a entrega de prémios já que fui eu que fiz o design dos troféus e gostaria de ter assistido á sua entrega, mas de resto tudo lindamente.
No final tive oportunidade de estar largos minutos á conversa com o Dário e sem servir de advogado, posso garantir que ele já nessa altura estava a par de todos os pontos menos bons que foram referidos aqui, e a sua preocupação em melhorar e reparar as faltas era evidente, por essa razão parecem-me perfeitamente injustas as acusações que aqui se fizeram, porque a organização não pode obrigar os participantes a aprender a ler placas, nem pode garantir que os participantes sejam civilizados nos estacionamentos, no lixo que deitam nos trilhos etc...de facto a organização pode obrigar a disciplinar os estacionamentos etc...mas é porque de facto tem que lidar com autênticos selvagens que em nada abonam o nome deste desporto, e em boa verdade há coisas que não deviam ser "obrigadas" bastava um pouco de civismo.
Em resumo: Foi um dia 5*, e onde me diverti bastante apesar dos azares que tive, tudo isto faz parte do espirito do BTT e até resolver a contento os azares que podem acontecer neste desporto faz parte do espirito de aventura e descoberta que presidiu á sua criação. este não é um desporto de mordomias e eu sinceramente não quero que seja.
Divirtam-se a pedalar!