Actualizado: depois de ser esclarecido pelo Pedro Augusto, percebi que a serra onde subi não era a de São Liurenço mas sim a de São Salvador. No texto está alterado, no entanto, o título não consigo.
Hoje, finalmente, levei comigo a máquina fotográfica para a volta que mais gosto de fazer na zona de Viseu, e que desta forma posso partilhar com quem ainda não conhece.
Foi apenas a terceira vez que subi à serra de São Salvador. Outras vezes andei a exporá-la, indo apenas até à barragem de Várzea, até que, finalmente, decidi que já estava farto de explorações e toca a subir até à vigia da Serra de São Salvador. Das duas primeiras vezes esqueci-me da máquina fotográfica, mas desta vez não.
Saí então da minha terra em direcção a Viseu, e daí, comecei a subida, em direcção ao aeródromo e ao marco geodésico situado a leste dele. Foi a primeira grande subida do dia, que se fez de forma bastante suave, não fosse ela longa e com algumas zonas planas pelo meio. A dificuldade maior são os últimos 5km da subida, onde o piso e as inclinações já vão fazendo suar. Chegados ao marco geodésico, olhamos a vista em redor: Viseu ao longe, bem guardado pelo Caramulo a oeste, e pela Estrela, a leste, e para norte, o objectivo da volta, a serra de São Salvador, e no seu alto, a vigia de São Salvador. Inicia-se a descida em direcção ao rio Vouga, com trilhos florestais, numas zonas mais rolantes, noutras, mais técnicas, mas sempre divertidas. Quase a terminar a descida, encontra-se uma placa curiosa! Quem terá dado o nome ao local?
Saída de Viseu
Singletrack em direcção ao aeródromo
A foto da praxe…
Viseu ao longe
Serra de São Salvador – o objectivo
Que terra curiosa! Eh eh
Passando o rio Vouga, começa a maior dificuldade do dia: uma subida com 10km de extensão e 438m de desnível para chegar à vigia de São Salvador. Lenta mas progressivamente, o alto é conquistado, com a paisagem a revelar-se deslumbrante, e o xisto, aqui e ali, a mostrar-se imponente. Da vigia vemos a sul um pouco da cidade de Viseu, mais perto, a barragem da Várzea, onde haveria mais tarde de passar, e as serras do Caramulo e da Estrela, a oeste, a Arada e Montemuro, e a leste, Vila Nova de Paiva.
vigia
a paisagem vista lá de cima
Depois, veio a parte mais alucinante deste dia, a descida até à barragem da Várzea. Foi uma mistura de descidas muito inclinadas e cheias de pedra, outras mais rolantes e boas para ganhar velocidade, e ainda outras muito técnicas. Pelo meio, umas zonas planas (poucas, muito poucas), para descansar os braços! Chegados à barragem da Várzea, é tempo de encher os cantis, descansar um pouquinho, e seguir viagem. E segue-se o resto da descida até ao rio Vouga.
que rica descida
uma escultura natural
paisagens lindíssimas
e a descida continua
aqui todo o cuidado é pouco!
barragem da Várzea
A partir daí, é sempre a subir até Cavernães, por trilhos florestais com uma sombrinha, que nestes dias de calor e àquelas horas, foi muito bem vinda. Chegados aí, estão ultrapassadas as principais dificuldades do dia, e depois, com algum sobe e desce, é rolar até casa, através de mais uns trilhos muito bons, uns com paisagens belas sobre a serra da Estrela, e outros, com trilhos técnicos divertidos mas que abusam dos braços, e pelo meio, ainda um pequeno single-track.
um caminho florestal que o pouco uso transformou num singletrack “cavernoso”
a serra da Estrela ao longe
mais um singletrack: pequeno mas saboroso!
Terminei com 70km marcados no conta-quilómetros, 4h20 a pedalar, e, de acordo com o Gpsies.com, 1400m de acumulado.
PS: As fotos estão com baixa resolução, mas se alguém quiser alguma, peça-me por MP que eu mando por mail.
Boas pedaladas e boas aventuras!
Hoje, finalmente, levei comigo a máquina fotográfica para a volta que mais gosto de fazer na zona de Viseu, e que desta forma posso partilhar com quem ainda não conhece.
Foi apenas a terceira vez que subi à serra de São Salvador. Outras vezes andei a exporá-la, indo apenas até à barragem de Várzea, até que, finalmente, decidi que já estava farto de explorações e toca a subir até à vigia da Serra de São Salvador. Das duas primeiras vezes esqueci-me da máquina fotográfica, mas desta vez não.
Saí então da minha terra em direcção a Viseu, e daí, comecei a subida, em direcção ao aeródromo e ao marco geodésico situado a leste dele. Foi a primeira grande subida do dia, que se fez de forma bastante suave, não fosse ela longa e com algumas zonas planas pelo meio. A dificuldade maior são os últimos 5km da subida, onde o piso e as inclinações já vão fazendo suar. Chegados ao marco geodésico, olhamos a vista em redor: Viseu ao longe, bem guardado pelo Caramulo a oeste, e pela Estrela, a leste, e para norte, o objectivo da volta, a serra de São Salvador, e no seu alto, a vigia de São Salvador. Inicia-se a descida em direcção ao rio Vouga, com trilhos florestais, numas zonas mais rolantes, noutras, mais técnicas, mas sempre divertidas. Quase a terminar a descida, encontra-se uma placa curiosa! Quem terá dado o nome ao local?
Saída de Viseu
Singletrack em direcção ao aeródromo
A foto da praxe…
Viseu ao longe
Serra de São Salvador – o objectivo
Que terra curiosa! Eh eh
Passando o rio Vouga, começa a maior dificuldade do dia: uma subida com 10km de extensão e 438m de desnível para chegar à vigia de São Salvador. Lenta mas progressivamente, o alto é conquistado, com a paisagem a revelar-se deslumbrante, e o xisto, aqui e ali, a mostrar-se imponente. Da vigia vemos a sul um pouco da cidade de Viseu, mais perto, a barragem da Várzea, onde haveria mais tarde de passar, e as serras do Caramulo e da Estrela, a oeste, a Arada e Montemuro, e a leste, Vila Nova de Paiva.
vigia
a paisagem vista lá de cima
Depois, veio a parte mais alucinante deste dia, a descida até à barragem da Várzea. Foi uma mistura de descidas muito inclinadas e cheias de pedra, outras mais rolantes e boas para ganhar velocidade, e ainda outras muito técnicas. Pelo meio, umas zonas planas (poucas, muito poucas), para descansar os braços! Chegados à barragem da Várzea, é tempo de encher os cantis, descansar um pouquinho, e seguir viagem. E segue-se o resto da descida até ao rio Vouga.
que rica descida
uma escultura natural
paisagens lindíssimas
e a descida continua
aqui todo o cuidado é pouco!
barragem da Várzea
A partir daí, é sempre a subir até Cavernães, por trilhos florestais com uma sombrinha, que nestes dias de calor e àquelas horas, foi muito bem vinda. Chegados aí, estão ultrapassadas as principais dificuldades do dia, e depois, com algum sobe e desce, é rolar até casa, através de mais uns trilhos muito bons, uns com paisagens belas sobre a serra da Estrela, e outros, com trilhos técnicos divertidos mas que abusam dos braços, e pelo meio, ainda um pequeno single-track.
um caminho florestal que o pouco uso transformou num singletrack “cavernoso”
a serra da Estrela ao longe
mais um singletrack: pequeno mas saboroso!
Terminei com 70km marcados no conta-quilómetros, 4h20 a pedalar, e, de acordo com o Gpsies.com, 1400m de acumulado.
PS: As fotos estão com baixa resolução, mas se alguém quiser alguma, peça-me por MP que eu mando por mail.
Boas pedaladas e boas aventuras!
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