Rescaldo eoX240 - Travessia Este > Oeste - V. V. Ficalho - 16 Junho 2012

Polegar

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Bem uma travessia que me ficou atravessada na garganta. Para o ano que vêm lá estarei :).

Secretariado rápido, foi no dia anterior.
Partida a horas (***** que a gente de VVFicalho não dorme hehehe)
Percurso só posso dizer que o que fiz gostei, no entanto e por precaução fiquei na ZA2, e para lá chegar já foi uma batalha.
Gente simpática da organização. e muitos prestáveis. Os companheiros da travessia também sempre muito cordiais.
Banhos suficientes.
Para o ano lá estarei.
Parabéns a todos é claro :)
 

LAMEGOBIKE

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Rescaldo eoX 240

Pois foi meus amigos, a mais dura Ultramaratona em que participei e uma das mais duras que se realizam em Portugal num só dia, de Vila Verde de Ficalho até Zambujeira do Mar.

A 2ª etapa da Ultra Series, o eoX240 uma Ultramaratona com a extensão de 247 Kms e com um acumulado de +- 4 000 mts, com um tempo máximo para se realizar de 18 horas.

Dia 16 pelas 06 horas deu-se a partida para os participantes (40 a solo e 12 duplas).

O meu objetivo era fazer o tempo na casa das 15 horas, menos 3 horas do que a organização impõe para terminar com classificação.

Assim, e a gerir todo o aspeto de nutrição e contenção do esforço físico fui pedalando ao longo dos trilhos Alentejanos. Fui-me sentindo muito bem até à ZA 2 (121 Kms), com uma média superior a 18 Kms/h.

Até à ZA 3 (173 Kms) é que a máquina começou a fraquejar e o discernimento não era o melhor. O gel enjoava, a bebida isotónica provocava azia, os gafanhotos existentes nos trilhos eram a única distração, pois tentava passa-los com a roda. Tive sorte pois um deles entrou-me para a boca e consumi assim alguma proteína.

Ao chegar à ZA 3 os meus amigos Armando Chamusco e Jorge lá estava e deram-me um apoio fundamental. Tinha sinais de desidratação, visíveis na bandana. Comi umas batatas fritas com muito custo, o único alimento que me entrou no estômago durante várias horas, sem contar com o gafanhoto.

A minha posição na geral situava-se a meio da tabela, uma boa prestação para os meus 48 anos. Da ZA 3 até à ZA 4 (202 Kms), recuperei um pouco do meu estado psicológico e físico e quando cheguei à ZA 4 o meu espírito era mais animador, segundo palavras do amigo Jorge Varetas.

Faltava assim 46 Kms para chegar ao mar ( Zambujeira do Mar) e eram sensivelmente umas 18:30 h. A continuar com este ritmo e mais animado do que nunca, o meu objetivo seria concretizado, terminar ainda de dia, antes das 21 horas.

Tinha pedalado uns 10 Kms quando num trilho rápido um galho de sobreiro se emaranhou na minha roda traseira tendo partido o drop out.

Que desilusão e frustração, ARRE *****, a 36 Kms da meta, depois de 212 Kms é que me acontece isto? Porquê, repetia eu.

Obviamente que o cérebro não funciona a 100 % e na análise que fiz da situação duas respostas me surgiram, ligar à organização para declarar a minha desistência ou colocar a corrente em Single Speed? Mas fazer 36 Kms em SS seriam atrozes, pois ainda faltavam 2 subidas bem acentuadas. Os joelhos doíam-me, os glúteos estavam dormentes de tal forma que nem os sentia. Assim, optei por ligar à organização para declarar a minha desistência, pois estava no meio do nada. Mas quando tento ligar, vejo que não existia rede. Mas que bom, não ter havido rede, assim volta a carregar baterias, cortar a corrente para fazer SS e SIGA.

Novo ânimo se apodera deste sujeito com 48 anos, vamos em SS fazer o que falta. Uma decisão acertada mas com um acréscimo enorme de exigência física. Lá fui pedalando e sendo ultrapassado por aqueles que vinham mais na retaguarda, foram uns 20 que me passaram, mas o objetivo mantinha-se, tinha que terminar a prova e antes das 24 horas.

A 20 Kms do final, surgem 3 bttistas, a dupla Daniel Jesus e Armando Seixas e a solo o meu Amigo Luís Januário. Mais um incentivo e dos grandes, pois não me largaram até à meta.

Uma sensação estranha se apoderou de mim, no momento em que passei a meta. Algo que só quem pratica BTT e leva o esforço físico ao limite consegue sentir.

Fiz 248 Kms de Bike, do quais 36 Kms em SS e cheguei todo “roto” em 16 horas e 48 minutos. Mas que GRANDE EMPENO.

Agradecimentos:

Humberto Luís, grande amigo.

Armando Chamusco e Jorge Varetas, sempre a ajudar nas ZA com a lubrificação da bike e com palavras de ânimo.

Luís Januário, um guerreiro das pedaladas que me fez companhia nos últimos 20 Kms.

E a todos os que na linha da meta me felicitaram e me seguraram pois as forças tinham chegado ao fim e a prova também.

Aos mecânicos da Tangerina Bike Shop, pela assistência da minha princesa nas ZA.

Ao Luís Silva e a toda a equipa da TRILHOS VIVOS.

UM AGRADECIMENTO ESPECIAL POR ESTE MONUMENTAL EMPENO

Os meus pêsamos à família do gafanhoto que comi. Para a próxima não se metam no meu caminho.
 

Polegar

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Grande Zé. Parabéns. foi muito conviver contigo nesses dias. Um grande abraço e lá estaremos no proximo ano.
 
Depois de me iniciar nas provas de grande distancia no extreme em esposende e ter ficado em 10lugar, o bichinho ficou ca dentro.
esta prova esta-me de baixo de olho o problema e que a organizaçao da pouco apoio logistico aos atletas. mas gostaria de um dia participar, quem sabe se nao sera pro ano que vem.
vou no entanto participar no DBR na epic.
vou estar atento aos vossos relatos de sofrimento mas que no fim vos da imenso gozo ao conquistarem a meta.
parabens a todos os duros que coseguiram atingir as vossas metas.
abraços.
 

Luis Gil

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O Jose Gouveia já disse tudo sobre esta prova... o que eu poderei acrescentar unicamente é que a sensacao de chegar á praia dps de fazermos 240 kms é qualquer coisa inexplicavel...... se tiverem força de vontade e preparacao fisica façam-na para o ano e dps logo dizem o que sentem...
 

luxor

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José Gouveia!!
É com grande satisfação que tenho a noticia que chegou ao fim depois de ter chegado naquele estado á za3.
eu sou o baixinho da assistência da tangerina
ainda bem que tudo correu bem.
estão todos de parabens os que chegaram ao fim e os que ficaram pelo caminho, pois só a coragem de participar é já por si uma vitória.
gostei muito de poder ter sido util.
adorei o espirito de companheirismo e entre ajuda entre participantes e staf.
o meu obrigado a trilhos vivos e ao tangerina por me ter proporcionado este dia com tanta gente boa.
até á próxima e boas pedaladas.
 

nelson.guia

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Um dia de trabalho com horas extras!!
Participei nesta aventura com muito menos horas de treino do que devia ter feito, quatro dias antes disse ao meu colega de equipa, Helder Filipe 4º lugar, que não ia porque não me sentia em condições,mas, ele insistiu comigo e lá fui eu!!!
A partida foi rápida, ainda fui lá á frente espreitar, mas logo vi que não era o meu andamento. Começei de imediato a resguardar-me e km após km lá fui andando, comendo e bebendo com conta peso e medida e aos 120 kms juntei-me á dupla da Bike Clinic ao Luis Gil e ao António Faisco que me ajudaram a ter ânimo para chegar junto com eles á meta final.
O meu objectivo quando me inscrevi eram as doze horas, fiz mais uma, 13:18h, mas atendendo á falta de horas em cima da burra no ultimo mês posso dizer que cumpri o objectivo e superei-me mais uma vez!
A Trilho Vivos esteve bem ao escolher o percurso (aquelas subidinhas...), os abastecimentos eram suficientes, a presença do apoio mecânico é sempre boa, mas no final poderia ter uma merenda um tanto ou quanto melhor. Embora goste e tenha comido, o feijão frade com o atum estava óptimo mas pelo valor da inscrição deveria ter mais alguma coisa (nem fruta havia, nem um arroz doce ou coisa parecida, etc).
Aquele banho no atlantico após a chegada foi excelente!! Venham as fotos que o pessoal quer ver os ditos registos!!
Resumindo: Uma prova pessoal superada!


Uma nota negativa para a Trilhos Vivos!!! Não posso admitir de forma alguma que passado quatro semanas após ter feito o pagamento da inscrição ainda não tenha recebido o recibo!! Já insisti várias vezes para juntarem o valor desta inscrição com a de Serpa e NADA!! Que se passa?? Contactei ontem o Luis que me disse pela enésima vez que na segunda-feira tenho a situação resolvida... espero bem que sim porque senão terei de tomar uma posição que não queria!! Tenho 65€ EOX + 40€ SRP160 para receber do clube e só depois do recibo é que posso juntar a factura do combustivel 30€ e assim receber os meus 135€ que já desembolcei e pior ainda é que já me disseram na secretaria do clube que a direção não gosta de pagar recibos com datas já bastantes ultrapassadas... segunda feira veremos!!
 

JDP

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Tendo em atenção a distância e o esforço necessário para a completar, esta prova, quanto a mim, tem sérias lacunas na qualidade e quantidade dos abastecimentos, e no facto de nem existir kit de 1.ºs socorros em qq. das ZA's p/a qq. eventualidade.
A ideia que dava era que andavam a poupar no que mais pudessem, por ex. a coca-cola era a conta-gotas.
Na chegada cada um vai para seu lado, a organização n/promove qq. tipo de "convívio" entre os finishers, e a suposta "refeição" final era uma brincadeira. Aliás, é de todo em todo incompreensível que os próprios elementos da organização comam dos magros abastecimentos existentes para os participantes, coisa observada quer na chegada, quer, por ex., na 2.ª ZA.
Para mim, esta é um tipo de provas que está a meio entre aquilo que com êxito se faz no Norte com a série NGPS, só que a custos bem mais acessíveis, partindo dum pressuposto mais simples: autonomia TOTAL.
 

luiscajao

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Uma nota negativa para a Trilhos Vivos!!! Não posso admitir de forma alguma que passado quatro semanas após ter feito o pagamento da inscrição ainda não tenha recebido o recibo!! Já insisti várias vezes para juntarem o valor desta inscrição com a de Serpa e NADA!! Que se passa??

Caro amigo nelson.guia,
Junte-se ao meu clube e de mais dois colegas da minha equipa que ainda estamos a espera do recibo de Serpa, com uma quantia muito inferior ao valor da inscrição, previamente acordada com a organização.

Num tópico anterior sobre a prova do Serpa160 a empresa Trilhos Vivos, alertou e bem que trabalhava com fins lucrativos, bem como dos 40€ da inscrição 23% eram para pagar o IVA. Mas este valor só vai para as finanças a que pedir recibo e a quem a Trilhos Vivos se decida a passar, logo uma percentagem muito pequena.

Luís Cajão
 

nelson.guia

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É muito triste e este não será o sitio mais indicado mas...
Deixo aqui para conhecimento publico que se até amanhã ás 13:00 horas não tiver em meu poder os respectivos recibos, irei á repartição de finanças de Sines apresentar queixa e levarei a lista de todos os inscritos com o pagamento confirmado do SRP160 e do EOX240 2012.
É triste mas assim terá de ser porque 105 EUROS para um pobre como eu é muito dinheiro!!
De seguida irei fazer um ultimo contacto telefónico com a Trilhos Vivos para lhes dar uma ultima hipotese.
 

Trilhos Vivos

Administrator
Depois de uns tantos dias off-line em reconhecimentos para as próximas provas que andamos a preparar, vamos lá então ao rescaldo.

Começando talvez, pelo fim, a questão dos recibos atrasados. Houve efectivamente falhas da nossa parte, e os que foram afectados directamente já obtiveram resposta e justificação.
Não havendo a necessidade de justificar publicamente esta situação, e porque ao longo dos últimos anos haverá bastantes participantes que podem atestar que receberam os devidos recibos sem problemas, avançamos para uma das insinuações aqui deixadas, porque desonestidade não é o nosso mote!

Junte-se ao meu clube e de mais dois colegas da minha equipa que ainda estamos a espera do recibo de Serpa, com uma quantia muito inferior ao valor da inscrição, previamente acordada com a organização.

E não é menos verdade, que lhe foi dado como resposta que por nós passávamos o valor total dos recibos, e não apenas parcial porque a associação que vos apoia só paga parte.

Num tópico anterior sobre a prova do Serpa160 a empresa Trilhos Vivos, alertou e bem que trabalhava com fins lucrativos, bem como dos 40€ da inscrição 23% eram para pagar o IVA. Mas este valor só vai para as finanças a que pedir recibo e a quem a Trilhos Vivos se decida a passar, logo uma percentagem muito pequena.

As nossas inscrições são pagas ou por transferência bancária ou cheque endossado à empresa, não recebemos dinheiro "pela porta do cavalo". Qualquer um dos dois métodos obriga a que o dinheiro dê entrada na conta bancária da empresa, deixando registos, escusado será dizer que esses registos têm forçosamente que ser coerentes com as declarações.
Mas mesmo que assim não fosse, os seguros de acidentes pessoais nominais que efectuamos para cada um dos participantes das nossas provas, também são um bom indicador do nº de participantes que temos nas provas.

Não, este não é um bom negócio para fugir ao fisco.

Parece que o facto de assumirmos com transparência que somos uma entidade com fins lucrativos que comercializa um serviço que são os eventos desportivos BTT continua a fazer alguma confusão.

É uma actividade laboral tão legítima como a das lojas que vendem as bicicletas e acessórios com que pedalam, ou das gasolineiras que vendem os combustíveis que gastam nas vossas deslocações, ou dos restaurantes que servem as refeições que consomem quando vão para fora.

É inclusive um trabalho que normalmente dinamiza a economia das regiões onde se desenvolvem os eventos, através do consumo de alojamento, restauração, etc.

Agora sobre a prova e algumas das opiniões aqui deixadas.

Antes de mais, importa esclarecer que mesmo a cobrar 65€ por participante, fazer provas para 62 participantes é insustentável.
Ainda assim, isto não significa que descuremos no que é proporcionado aos participantes, e que andemos a tentar "poupar ao máximo", até porque os participantes são a razão da nossa existência enquanto organizadores.

Mas mesmo sendo insustentável, acreditamos no potencial desta prova! Poderá levar alguns anos, até que o mesmo seja reconhecido, mas há-de surgir e havemos de conseguir arranjar na Zambujeira as condições que não existem para fazer chegar esta prova em grande ambiente de festa!
É tão diferente de tudo o que se faz, e a sensação de chegar à Zambujeira do Mar depois de percorridos 240Km é tão inexplicável e recompensadora, que continuamos a insistir na realização desta prova.

Tendo em atenção a distância e o esforço necessário para a completar, esta prova, quanto a mim, tem sérias lacunas na qualidade e quantidade dos abastecimentos, e no facto de nem existir kit de 1.ºs socorros em qq. das ZA's p/a qq. eventualidade.

Aceitamos as criticas, mas para que possamos melhorar o nosso trabalho, precisamos que sejam mais concretas.
O que faltou ser disponibilizado nas ZAs ? Com o feedback das necessidades dos participantes, é que nós podemos preparar melhor as provas futuras.
O que é que tinha falta de qualidade? O que é que estava em quantidade insuficiente? Ou na quantidade, refere-se ao nº de abastecimentos disponíveis?

Das 4 ZAs efectivamente a 1ª não dispunha de um estojo de primeiros socorros. Mas quer o Discovery que andou a fazer CP's (e que fez um curativo a um dos participantes), quer o Defender branco onde seguia uma enfermeira estavam devidamente equipados com material de 1ºs socorros.

Na chegada cada um vai para seu lado, a organização n/promove qq. tipo de "convívio" entre os finishers

Este convivio é promovido na medida do que é possível. Mas numa prova onde participam 62 pessoas, e chegam a existir diferenças de mais de 7h nos tempos de chegada é inevitável que "cada um vá para seu lado".

Nós também também idealizámos a prova de forma diferente, e gostávamos de montar uma tenda com capacidade para 200 pessoas na praia da Zambujeira. Com um som de "chillout" e uns puffs para os participantes poderem relaxar e trocar impressões depois da prova. E claro, com uma área de refeições que efectivamente retemperassem do esforço de 240Km a pedalar. Infelizmente com um nº de participantes muito limitado não há viabilidade para tais condições.

... e a suposta "refeição" final era uma brincadeira...

A "suposta refeição final" nunca foi anunciada como refeição. Era e foi um lanche.

Aliás, é de todo em todo incompreensível que os próprios elementos da organização comam dos magros abastecimentos existentes para os participantes, coisa observada quer na chegada, quer, por ex., na 2.ª ZA.

Não haverá por aí mais olhos que barriga?!
Quer da 2ª ZA, quer da Zona de Chegada, sobrou comida dos "magros abastecimentos", mesmo com os elementos do staff a comerem dos mesmos, e imagine.se, até com acompanhantes a petiscaram dos "magros abastecimentos".
De resto seria suposto os elementos de staff passarem fome ou levarem uma sandes e um sumo?!

A ideia que dava era que andavam a poupar no que mais pudessem, por ex. a coca-cola era a conta-gotas.

96L de coca-cola "a conta-gotas" levámos nós para a prova. 12 Packs de 4 garrafas de 2L, imagine-se, uns escassos 1,5L de coca-cola em média por participante.
Eventualmente não terá visto 5 garrafas de coca-cola em cima das mesas, mas isso tem que ver com o dia quente e as mesmas terem de estar nas geleiras o mais frescas possível.
Dúvido que haja um participante que possa dizer que queria um copo de coca-cola fresco e não havia.

Não só chegou como sobejou, mesmo com os "alarves" membros da organização e famintos acompanhantes a beberem dos magros abastecimentos.

A comida disponibilizada nas ZAs das nossas provas é sempre calculada em excesso, o lema é que mais vale sobrar, do que faltar, e por norma é o que acontece. Rara é a prova em que não damos alimentos a instituições de beneficência social.

Será que estivemos nos mesmos sítios, no passado dia 16?!

Nós não consideramos a opção de autonomia para as nossas provas. Apesar de pouparem trabalho e muitas dores de cabeça a quem organiza, acreditamos que por muito fraca ou insuficiente que uma ZA possa ser, traz sempre um conforto acrescido a quem encara tamanhas distâncias.

Aceitamos as criticas de bom agrado, e sabemos que haverá sempre margem de manobra para melhorar, não existe perfeição. Todavia, não podemos comparar esta prova, com p.ex. a SRP160, não só pelo nº de participantes, mas também pelas infra-estruturas de apoio que a Zambujeira do Mar não tem.
Podíamos mudar a chegada para uma localidade com maiores e melhores condições, mas perdia-se em diversidade de percurso, e na indescritível sensação que são aqueles 100m de rampa a descer para a praia da Zambujeira.

À parte de tudo isto, ficam histórias fantásticas para contar como a do José Gouveia, que já aqui deixou o seu testemunho. Ou do Rui Gonçalves, primeiro single speeder a superar este desafio, ou mesmo da Clara Lopes, primeira mulher a superar os 240Km, e muitas mais!

Ainda há muito mais para dizer sobre esta prova, mas ficamos por aqui agora.

Finalizamos com um agradecimento ao Paulo Rente e ao luxor, da loja Tangerina Cascais, que numa prova onde houve um infindável número de avarias, cuidaram das bicicletas, minimizaram alguns estragos permitindo que alguns ainda conseguissem chegar à Zambujeira do Mar.

Até breve, boas pedaladas!!
 

bart

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Boa tarde,


Depois de ver tanta coisa aqui escrita, até estou à nora...

Da prova posso fazer um balanço positivo.
Secretariado aberto dentro do horário, rapidez a carregar o track, uma vez que a net em casa é um bocado lenta.

Depois durante os 240 kms, simpatia e disponibilidade quer da organização nos abastecimentos quer da assistência mecânica. Aliás foram sempre 5 estrelas a perguntar se precisavamos de alguma coisa e a lubrificar as bikes, pelo menos comigo.

Quanto aos abastecimentos, por mim estavam muito bons para uma prova em autonomia, das vezes que passei havia cola fresca, gomas, sandes, fruta, bebida energética e recuperador.

Na chegada à Zambujeira do Mar lá estava o tal lanche como prometido.

Eu demorei 11.45 minutos, e pelo menos até eu chegar estava tudo a correr tal como a organização tinha dito, não sei se depois faltou alguma coisa...

A mim parece-me que à pessoal a exagerar, na questão dos recibos têm toda a razão, pagaram têm direito a ele...
Agora no resto, poupem-me... Queriam também ar condicionado durante a prova...

Só faltam mesmo as fotos...


Patrício Rebola
 

nelson.guia

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Bom dia,

Após muita insistência já recebi os respectivos recibos!
Quanto á prova volto a dizer que para mim tudo esteve bem, com um ou outro pormenor que poderá ser melhorado, mas, ás vezes é melhor não mexer porque pode piorar!
Só faltam mesmo as respectivas fotografias para ver a minha cara de empenado!

Venham de lá as inscrições para o SUDOEX porque o apartamento já está reservado para mim e para o meu colega "Tiko" Helder Filipe acompanhados das nossas respectivas.

Boa pedaladas!
 

meiabola

Member
Boas,

Após uma quase participação no ano passado, este ano tinha a todo o custo que tentar superar esta prova mitica do calendário "bttistico" Nacional não fosse ela a mais longa a realizar-se numa só etapa. Assim sendo lá me fui preparando mais mental do que própriamente fisicamente desde o inicio do ano para mesma. Também por essa altura comecei a mentalizar-me que teria que apetrechar a minha fiavél Single Speed com novas tecnologias como GPS´s e luzes led. Habituado que estou a fazer maratonas e SRP160 sem recurso sequer a um velocimetro, cedo previ que nestes acessórios residiam factores que poderiam comprometer a demanda a que me propunha. E tal se concretizou uma vez que logo ao KM 2 um arbusto pendurado para o meio do trilho faz-me saltar o GPS do suporte danificando-o irremediavelmente. Solução; fazer o máximo numero de kms possiveis seguindo os rodados esperando encontrar alguém furado ou parado com GPS para o acompanhar pelo menos até SERPA no km60.

Efetivamente passados 20km encontrei dois companheiros que me guiaram até SERPA. Chegado a Serpa, conclui após uma hora de tentativas que o GPS não tinha arranjo e começou a prepectivar-se a minha desistência pois com 1 hora de atraso, sem GPS o cenário era desastroso.

Até que aparece a RITA (membro da organização) e, num gesto que poucos farião, disponibiliza-me o seu GPS novo por estrear para eu tentar completar a prova. Não sei quantas vezes já lhe agradeci, mas não me canso e mais uma vez OBRIGADO.

Lá arranquei com 1.15h de atraso para tentar chegar antes das 14.30h as Castro Verde, local do 2ªabastecimento e almoço. A SS lá foi a bater claras em Castelo durante outros 60 km mas cheguei a Castro Verde ás 14.20h. Almoço de massinhas e muita água pois aguardavam-me os ultimos 120km, os mais duros e com mais calor. Lá continuei a bater claras em castelo e pelo caminho ainda deixei uns bidons de água e isotónica a uns audazes companheiros de aventura que se encontravam sem gota de liquidos.

Com o final do dia a chegar e o calor a diminuir, constatei finalmente no abastecimento dos 200km que iria conseguir terminar a prove e tornar-me no primeiro a completá-la em SS.

No entanto os deuses do pedal não me ouviram e quis o destino que ainda tivesse outro contratempo a 10km do final pois fiquei sem bateria nas luzes em pleno mato cerrado. Lá fui em camera lenta andando até encontrar uma vivenda com um muro cheio de luzes solares recarregaveis. Levei uma "emprestada" o que me possibilitou chegar á Zambujeira ás 23h, ou seja, bem dentro do tempo limite.

Resumindo, foram precisamente as novas tecnologias que iam comprometendo a conclusão da prova uma vez que a SS e as pernas estavam lá para cumprir o previsto.

Já fiz inumeras maratonas e travessias em SS mas até hoje nenhuma me deu a satisfação de acabar como o EOX240. Na minha opinião é, no bom sentido claro, "O ALVO A ABATER" para qualquer ciclista. Á organização não se pode pedir muito mais além de tentar garantir o melhor percurso possivél pois quem participa neste tipo de eventos não se preoucupa com pormenores. PARABÉNS TRILHOS VIVOS e que continuem a realizar estas épicas maratonas!

Pró ano quero repetir mas para tentar chegar de dia, o que sem azares é possivél. Porquê fazer outra vez sem mudanças e suspensões? - Porque eu não ligo muito a bicicletas...simplesmente adoro andar nelas!

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Abraço e até pró ANO !!


Rui Gonçalves
 

tojo22

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pois bem, já escrevi na página do Face e agora aqui vai....para quem queiser ler aqui fica o meu rescaldo no meu blog.

http://tojo22.blogspot.pt/2013/06/15-junho-2013-eox240-vila-verde-de.html

contudo passado algum tempo tenho que dizer uma coisa. Sofri que nem um "cão" para concluir esta prova, pelos motivos que podem ler no blog. A organização n pode deixar de ser responsabilizada por muitas coisas, digo muitas coisas que correram mal.
Fui do Porto fazer esta prova com mais 4 amigos, concerteza que sabem a despesa que acarreta, pois estava á espera de uma grande prova.
Fui dos últimos a chegar à meta e nas ZA nunca me faltou comida, aliás diverti-me com brincadeiras com pessoal da organiza. Mas reparem no seguinte:
- final da prova tinha 0 para comer, a comida n pode ser só para os 1ºs:
- tiraram imensas fotos, mas depois v~em me dizer que n ficaram bem pke estava de noite e n ficaram boas...lamentável
- n deram dístico, pois falhou fornecedor...lamentável
- jersey continuam impasse a juntar aos de SRP 160...lamentável
- tocaram gps de um dos meus amigos e depois de ligar dezenas de vezes e mandar dezenas de mail, lá o enviaram passado semanas...lamentável
- cheguei à meta com outro amigo que tinha sofrido acidente grave, metros antes, concerteza lembram...já mandou dezenas de mail e telefonemas e nada...tem despesa do hospital para pagar....lamentável...
- confusão de recibos que demoram meses enviar...lamentável

amigos vocês têm na vossa mão uma das provas mais bonitas e difíceis que existe no nosso país, n me interessa o valor que vocês ganham, mas têm aceitar as criticas pois todas elas são a pura das verdades, e de ano para ano, vão ter menos pessoas, até cair, se continuam com este nível de satisfação...
 
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