Saudações do Brasil !
Comecei a utilização desta marca em 1994, com o modelo RTS, mas já praticava o BTT desde 1992 com uma Lapierre de cromo, com 200GS, garfo e avanço verdes fluorescentes...era muito boa ..
Nos anos seguintes, utilizei KHS(Pro), Trek(7000), GT’S: Avalanches, Karakoram(cromo), LTS (2-3) e em 1998 minha última FS uma STS de Thermoplástico, como era chamada na época esta máquina...
Por causa de um acidente em 1999, fazendo manobras com uma rígida, me lesionei seriamente ficando parado por quase 3 anos... então fui quase que “obrigado” pela família a me desfazer de minhas bikes...
Passados estes anos, recuperado, começou o “vício” a incomodar...compro ou não tudo de novo ? Já sabem a resposta...
Recomeçando com uma Avalanche simples, mais uma look de estrada(KG131), outra Avalanche, e a hora de gastar um $$$ mais alto: Zaskar Team 2005. Esta ainda permanece aqui bem ativa. Mas ainda faltava uma FS, então apareceu a oportunidade de uma 2006 I-DRIVE 5 2.0 com 5.5” de curso, para AM. Participei de umas 4 maratonas com ela, pesava 12.500kg com peças boas, com rodas e suspensão um pouco pesadas...mas com o funcionamento impecável.
Novamente uma outra oportunidade para uma atualização da bike, vendi o quadro e suspensão da I-DRIVE 2006 e parti para a Marathon de carbono.
Esta bike(Marathon Expert) não é vendida nesta configuração, pois como na loja não tinha o meu tamanho(small) para o modelo Marathon Pro, houve uma troca de componentes. Passando tudo da Pro(médium) para o Expert(small), levando em consideração que os quadros são exatamente os mesmos, tanto na Team, na Pro e na referida.
Desde 1996 utilizo guiador riser, não volto para o reto, pois faço as maiores e mais inclinadas subidas sem dificuldades, e na hora da descida...mas em um próximo UP, entrará um guiador com o riser menor. Rodas Ztr, ainda a definir o modelo, pedais mais leves, espigão de carbono, rotores, Selim etc...
Configuração da Marathon Pro que sai da loja, peso total de 12 kg (não há fotos na balança):
- Quadro : GT I-drive 4” monocoque com triângulos dianteiro e traseiro em carbono, caixa de direção e pivots grandes com rolamentos integrados, passagem interna de cabos;
-Suspensão traseira: Fox rp23;
Obs: Local, Bairro Urca, mais detalhes do local em seguida...
-Suspensão dianteira: Fox 32 RL com 120 mm,
-Transmissão: full XT;
-Rodas: Mavic crosstrail centerlock(160 -160mm), tubeless;
-Pneus: Kenda Karma 2.0 Kevlar 120 tpi;
-Brakes: Avid Elixir CR carbon;
-Selim: Fizik Gobi XM, Trilhos de manganês;
-Avanço, guidon e canote: Ritchey Pro de 31.8;
Mudanças efetuadas, algumas peças passaram para a HT e outras vão ser vendidas, como rodas (crosstrail), selim (Fizik), peso total de 11.600 kg (não há fotos):
Obs: Local, Praia de Copacabana, vista do final, a poucos metros de casa...
Obs Local, Praia de Botafogo, ao fundo o Pão de açúcar...
- Suspensão dianteira: Passei o curso de 120mm para 100mm;
Obs: Local, Bairro da Urca, ao fundo Baía de Guanabara...
- Transmissão: full XTR 2006, Pedal XTR 2009;
Obs: Local, Praia de Copacabana ao fundo...
Obs: Local, Baía de Guanabara...
- Eixo Pedaleiro: Aerozine com rolamentos de cerâmica (712gr);
Obs: Local, mesmo do anterior
- Rodas: Mavic 317, cubos Specialized de rolamentos, raios Dt , rotores Hayes 160mm;( sem os rotores o conjunto pesa 2 kg, sem pneus e fitas); ( Pesada !!!)
Obs: Local, Mesmo do anterior...
- Selim: Selle Italia carbon (213gr); Restaurado em um estofador, por isso desta cor...
Obs: Local, Praia de Botafogo, na foto a seguir maiores explicações do local de fundo...
- Avanço: Ritchey wcs 90mm;
Obs: Aqui um pouco de história: há aproximadamente 500 anos, Estácio de Sá aportava neste trecho, hoje representado pelo pequeno cais ao fundo, Fortaleza São João, Bairro da Urca, aos pés do Pão de açúcar...
- Guidon : Syncros Carbon (160 gr);
Obs: Local, Baía de Guanabara, Bairro Urca...
- Suporte de garrafa: ZIPP (25gr);
Obs: Local, mesmo do anterior...
- Autocolantes 3M da marca Scotch, com função de proteção nos mais variados locais do quadro...
Considerações sobre o ID :
1. Tem um movimento central independente (I-DRIVE ou ID):
A suspensão não afeta a transmissão e a mesma não afeta a suspensão. A corrente puxa ou traciona (força), mas o link e o movimento central (girando) cancelam esta força. O movimento central movimenta-se separadamente do triângulo dianteiro e do triângulo traseiro. Durante este movimento, a distância do pedal ao selim não muda e o pedal na verdade se move horizontalmente ao invés de ir para cima e no piloto, o Flexbone é o responsável por isso. É um sistema de suspensão muito eficaz porque o amortecimento/ transmissão / frenagem, não entram em conflito. É um sistema que permite a suspensão ficar 100% ativa o tempo todo, não precisa travar (ficar rígida) sacrificando o conforto e ainda mantém a tração da pedalada em qualquer grau de inclinação, nos mais variados obstáculos de uma subida.
2. Somente existe um pivô principal:
O único pivô de suspensão no sistema ID é o grande pivô principal. O triângulo dianteiro e traseiro não são unidos através de muitos pivôs pequenos, mas através de um grande. Isto significa uma montagem muito mais rígida e muito menos serviço de manutenção;
3. O sistema é muito fácil de regular para se ter um ótimo rendimento:
O SAG recomendado é de 20%. Não há nenhum trabalho de “achismo”. Somente sente na bicicleta e encha a suspensão até o mesmo comprimir os mm, de acordo com seu peso total, quando sentado na bicicleta (Não pode se movimentar nesta hora!!). Uma vez que você achou esta pressão, use um zip-tae e faça a medida no amortecedor;
4. Muito simples a manutenção:
Todos os rolamentos (são 4) no sistema são de caixa de direção integrados. Estes são fáceis de se achar... Isto pode significar que você não ficará preso tentando achar rolamentos especiais em alguma loja específica. Tudo que você precisa são duas ferramentas para manutenção do ID: Uma allen 5mm e uma ferramenta de movimento central (EX.Shimano);
5. A travagem não afeta a atividade da suspensão:
O ID mantém completa a atividade da suspensão, mesmo com uma forte travagem, permanecendo muito neutro. Isto significa que o piloto pode manter o controle, se posicionando adequadamente na bicicleta não importando qual a situação;
6. O triângulo traseiro não tem nenhum pivô:
O triângulo traseiro do sistema ID não tem nenhum pivô. Isso significa que toda a força aplicada aos pedais é transmitida diretamente para o avançar da bicicleta. Não há nenhum pivô para “ajudar” na dissipação da força aplicada aos pedais. O quadro é especialmente muito rígido, respondendo muito bem em todas as situações;
7. Baixo centro de gravidade:
O sistema ID concentra todo o peso no centro da bicicleta no movimento central. Isto nos faz sentir como se a bike estivesse “pregada” ao chão...é muito estável. Também permite que a bicicleta mude de direção muito rapidamente, é uma bike nervosa, aliás, como todas as GT´s são...
8. Utilização de medidas comuns nas suspensões:
O ID é projetado para usar uma suspensão standard. Se ocorre quebra por alguma razão, podemos obter uma suspensão nova facilmente. Isto é uma grande vantagem, pois sistemas que usam uma suspensão especial “condenam” o piloto a usar aquela suspensão sempre....
9. Uma pessoa com um baixo orçamento pode ter um ID:
O consumidor com um orçamento limitado pode usufruir do mesmo sistema, pois o quadro mais barato funciona do mesmo modo que o quadro mais caro... mesmo com materiais diferentes...
10. Não é a Golden...mas funciona igual e é minha !!!
Desvantagens neste quadro específicamente :
1. Única desvantagem que vejo, específicamente, é em relação a passagem interna (no quadro) do conduíte de freio traseiro. Pois se eu quiser algumas vezes trocar de freio, toda vez terei que fazer sangrias, fica um visual muito mais limpo, mas dará trabalho...
2. Somente há espaço para um único suporte de garrafa, não é dos mais fáceis o seu alcance, mas na maioria das vezes vou utilizar o camelbak...
3. Como todo quadro de carbono monocoque este também é bem barulhento nas trepidações...
4. Somente aceita câmbios dianteiros com braçadeiras baixas...
5. Peso do sistema, não é pesado, mas poderia se pensar e existe espaço para isso, em como reduzir mais o peso. Um refinamento somente neste aspecto, mas a resolução do problema poderá acarretar em um acréscimo no valor final da bike...
Com o tempo de uso, vou transmitindo mais sensações...
Obrigado por ler até aqui !
Comecei a utilização desta marca em 1994, com o modelo RTS, mas já praticava o BTT desde 1992 com uma Lapierre de cromo, com 200GS, garfo e avanço verdes fluorescentes...era muito boa ..
Nos anos seguintes, utilizei KHS(Pro), Trek(7000), GT’S: Avalanches, Karakoram(cromo), LTS (2-3) e em 1998 minha última FS uma STS de Thermoplástico, como era chamada na época esta máquina...
Por causa de um acidente em 1999, fazendo manobras com uma rígida, me lesionei seriamente ficando parado por quase 3 anos... então fui quase que “obrigado” pela família a me desfazer de minhas bikes...
Passados estes anos, recuperado, começou o “vício” a incomodar...compro ou não tudo de novo ? Já sabem a resposta...
Recomeçando com uma Avalanche simples, mais uma look de estrada(KG131), outra Avalanche, e a hora de gastar um $$$ mais alto: Zaskar Team 2005. Esta ainda permanece aqui bem ativa. Mas ainda faltava uma FS, então apareceu a oportunidade de uma 2006 I-DRIVE 5 2.0 com 5.5” de curso, para AM. Participei de umas 4 maratonas com ela, pesava 12.500kg com peças boas, com rodas e suspensão um pouco pesadas...mas com o funcionamento impecável.
Novamente uma outra oportunidade para uma atualização da bike, vendi o quadro e suspensão da I-DRIVE 2006 e parti para a Marathon de carbono.
Esta bike(Marathon Expert) não é vendida nesta configuração, pois como na loja não tinha o meu tamanho(small) para o modelo Marathon Pro, houve uma troca de componentes. Passando tudo da Pro(médium) para o Expert(small), levando em consideração que os quadros são exatamente os mesmos, tanto na Team, na Pro e na referida.
Desde 1996 utilizo guiador riser, não volto para o reto, pois faço as maiores e mais inclinadas subidas sem dificuldades, e na hora da descida...mas em um próximo UP, entrará um guiador com o riser menor. Rodas Ztr, ainda a definir o modelo, pedais mais leves, espigão de carbono, rotores, Selim etc...
Configuração da Marathon Pro que sai da loja, peso total de 12 kg (não há fotos na balança):
- Quadro : GT I-drive 4” monocoque com triângulos dianteiro e traseiro em carbono, caixa de direção e pivots grandes com rolamentos integrados, passagem interna de cabos;
-Suspensão traseira: Fox rp23;
Obs: Local, Bairro Urca, mais detalhes do local em seguida...
-Suspensão dianteira: Fox 32 RL com 120 mm,
-Transmissão: full XT;
-Rodas: Mavic crosstrail centerlock(160 -160mm), tubeless;
-Pneus: Kenda Karma 2.0 Kevlar 120 tpi;
-Brakes: Avid Elixir CR carbon;
-Selim: Fizik Gobi XM, Trilhos de manganês;
-Avanço, guidon e canote: Ritchey Pro de 31.8;
Mudanças efetuadas, algumas peças passaram para a HT e outras vão ser vendidas, como rodas (crosstrail), selim (Fizik), peso total de 11.600 kg (não há fotos):
Obs: Local, Praia de Copacabana, vista do final, a poucos metros de casa...
Obs Local, Praia de Botafogo, ao fundo o Pão de açúcar...
- Suspensão dianteira: Passei o curso de 120mm para 100mm;
Obs: Local, Bairro da Urca, ao fundo Baía de Guanabara...
- Transmissão: full XTR 2006, Pedal XTR 2009;
Obs: Local, Praia de Copacabana ao fundo...
Obs: Local, Baía de Guanabara...
- Eixo Pedaleiro: Aerozine com rolamentos de cerâmica (712gr);
Obs: Local, mesmo do anterior
- Rodas: Mavic 317, cubos Specialized de rolamentos, raios Dt , rotores Hayes 160mm;( sem os rotores o conjunto pesa 2 kg, sem pneus e fitas); ( Pesada !!!)
Obs: Local, Mesmo do anterior...
- Selim: Selle Italia carbon (213gr); Restaurado em um estofador, por isso desta cor...
Obs: Local, Praia de Botafogo, na foto a seguir maiores explicações do local de fundo...
- Avanço: Ritchey wcs 90mm;
Obs: Aqui um pouco de história: há aproximadamente 500 anos, Estácio de Sá aportava neste trecho, hoje representado pelo pequeno cais ao fundo, Fortaleza São João, Bairro da Urca, aos pés do Pão de açúcar...
- Guidon : Syncros Carbon (160 gr);
Obs: Local, Baía de Guanabara, Bairro Urca...
- Suporte de garrafa: ZIPP (25gr);
Obs: Local, mesmo do anterior...
- Autocolantes 3M da marca Scotch, com função de proteção nos mais variados locais do quadro...
Considerações sobre o ID :
1. Tem um movimento central independente (I-DRIVE ou ID):
A suspensão não afeta a transmissão e a mesma não afeta a suspensão. A corrente puxa ou traciona (força), mas o link e o movimento central (girando) cancelam esta força. O movimento central movimenta-se separadamente do triângulo dianteiro e do triângulo traseiro. Durante este movimento, a distância do pedal ao selim não muda e o pedal na verdade se move horizontalmente ao invés de ir para cima e no piloto, o Flexbone é o responsável por isso. É um sistema de suspensão muito eficaz porque o amortecimento/ transmissão / frenagem, não entram em conflito. É um sistema que permite a suspensão ficar 100% ativa o tempo todo, não precisa travar (ficar rígida) sacrificando o conforto e ainda mantém a tração da pedalada em qualquer grau de inclinação, nos mais variados obstáculos de uma subida.
2. Somente existe um pivô principal:
O único pivô de suspensão no sistema ID é o grande pivô principal. O triângulo dianteiro e traseiro não são unidos através de muitos pivôs pequenos, mas através de um grande. Isto significa uma montagem muito mais rígida e muito menos serviço de manutenção;
3. O sistema é muito fácil de regular para se ter um ótimo rendimento:
O SAG recomendado é de 20%. Não há nenhum trabalho de “achismo”. Somente sente na bicicleta e encha a suspensão até o mesmo comprimir os mm, de acordo com seu peso total, quando sentado na bicicleta (Não pode se movimentar nesta hora!!). Uma vez que você achou esta pressão, use um zip-tae e faça a medida no amortecedor;
4. Muito simples a manutenção:
Todos os rolamentos (são 4) no sistema são de caixa de direção integrados. Estes são fáceis de se achar... Isto pode significar que você não ficará preso tentando achar rolamentos especiais em alguma loja específica. Tudo que você precisa são duas ferramentas para manutenção do ID: Uma allen 5mm e uma ferramenta de movimento central (EX.Shimano);
5. A travagem não afeta a atividade da suspensão:
O ID mantém completa a atividade da suspensão, mesmo com uma forte travagem, permanecendo muito neutro. Isto significa que o piloto pode manter o controle, se posicionando adequadamente na bicicleta não importando qual a situação;
6. O triângulo traseiro não tem nenhum pivô:
O triângulo traseiro do sistema ID não tem nenhum pivô. Isso significa que toda a força aplicada aos pedais é transmitida diretamente para o avançar da bicicleta. Não há nenhum pivô para “ajudar” na dissipação da força aplicada aos pedais. O quadro é especialmente muito rígido, respondendo muito bem em todas as situações;
7. Baixo centro de gravidade:
O sistema ID concentra todo o peso no centro da bicicleta no movimento central. Isto nos faz sentir como se a bike estivesse “pregada” ao chão...é muito estável. Também permite que a bicicleta mude de direção muito rapidamente, é uma bike nervosa, aliás, como todas as GT´s são...
8. Utilização de medidas comuns nas suspensões:
O ID é projetado para usar uma suspensão standard. Se ocorre quebra por alguma razão, podemos obter uma suspensão nova facilmente. Isto é uma grande vantagem, pois sistemas que usam uma suspensão especial “condenam” o piloto a usar aquela suspensão sempre....
9. Uma pessoa com um baixo orçamento pode ter um ID:
O consumidor com um orçamento limitado pode usufruir do mesmo sistema, pois o quadro mais barato funciona do mesmo modo que o quadro mais caro... mesmo com materiais diferentes...
10. Não é a Golden...mas funciona igual e é minha !!!
Desvantagens neste quadro específicamente :
1. Única desvantagem que vejo, específicamente, é em relação a passagem interna (no quadro) do conduíte de freio traseiro. Pois se eu quiser algumas vezes trocar de freio, toda vez terei que fazer sangrias, fica um visual muito mais limpo, mas dará trabalho...
2. Somente há espaço para um único suporte de garrafa, não é dos mais fáceis o seu alcance, mas na maioria das vezes vou utilizar o camelbak...
3. Como todo quadro de carbono monocoque este também é bem barulhento nas trepidações...
4. Somente aceita câmbios dianteiros com braçadeiras baixas...
5. Peso do sistema, não é pesado, mas poderia se pensar e existe espaço para isso, em como reduzir mais o peso. Um refinamento somente neste aspecto, mas a resolução do problema poderá acarretar em um acréscimo no valor final da bike...
Com o tempo de uso, vou transmitindo mais sensações...
Obrigado por ler até aqui !