Mais um adepto do All Mountain e Enduro!
Depois de vários quilómetros e horas numa semi rígida, chegou a hora de ir largando a lycra aos poucos. E o motivo disso chama-se Mondraker Foxy XR!
Já anda por aqui à algum tempo, mas só agora é apresentada.
Lista de componentes:
Quadro: Mondraker Foxy XR 2015 tecnologia Stealth, sistema Zero e Forward Geometry
Sem duvida o grande ponto forte da bicicleta! Se por um lado o método de fabrico do quadro de forma a ser mais leve e mais rígido, Stealth, não se faz sentir em muito na pratica, já o sistema Zero e o Forward Geometry surpreenderam-me muito. Já tinha ouvido falar do sistema Zero, mas agora que experimentei fiquei rendido. Para quem ainda à bem pouco tempo atrás não pensava ter uma suspensão total por motivos de rendimento na pedalada, na hora da escolha teria de ser uma onde isso fosse minimizado. Para mim o sistema funciona na perfeição, quando tem de trabalhar está lá, e quando temos de trepar isola muito bem as forças, não vai a bombear constantemente, a maior prova disso é que por vezes até me esqueço de bloquear o amortecedor. Já o Forward Geometry não e nada mais de que um top tube do quandro bem maior de que o normal, e para compensar este aumento do quadro temos um avanço bem curtinho, neste caso de 30mm. Na teoria até não nos parece nada de especial, uma medida compensa a outra, mas na prática a história já é outra. A bike fica muito mais reactiva, o que é bom em trilhos mais técnicos, e fica também mais segura em terrenos inclinados, dado o avanço ser mais curto o nosso peso vai mais sobre a coluna de direcção de que sobre a roda da frente, como é habitual com um avanço mais comprido e que estava habituado a usar (90mm).
Suspensão: RockShox Pike 27.5er RC 160mm
Amortecedor: Fox Float CTD 200x57mm
Em termos de leitura de terrenos são os dois muito bons, não me desiludiram em nada, contudo destaco claro a Pike. Os seus 160mm são pau para toda a colher, dão muito segurança à frente, nada a acrescentar. Já o Fox Float apesar de ter uma boa leitura, em algumas situações acaba por ser curto, e os 140mm de curso traseiro acabam por não chegar, num uso mais agressivo. Contudo foi uma opção que tomei para poder pedalar mais e subir melhor, pois acho que com 160mm de curso atrás iria-me penalizar muito caso quisesse fazer mais alguns quilómetros.
Travões: Formula CR1
Discos: Formula 180mm
Para mim são o ponto menos da bicicleta. Apesar de não serem um mau conjunto acho que falta alguma potencia e sobretudo progressividade na travagem. Com o tempo será objecto de upgrade, quem sabe talvez para uns discos e travões Shimano XT.
Rodas: Mavic Crossroc XL
Pneus: Maxxis Ardent 27.5x2.4 Tubless Ready
Como não podia deixar de ser são umas rodas com qualidade! Estas são a versão XL que na teoria nos permite abusar um pouco mais. São bastante robustas, mas não deixam de empenar como todas as outras. Tem a vantagem de já serem tubless, o que para mim é fundamental, e rolam, rolam, rolam... Já os Ardent muito provavelmente não teriam sido a minha primeira escolha, mas depois de os experimentar não tenho motivos para reclamar. Zero furos montados a tubless, um bom grip a curvar e boa tracção na traseira, sem duvida que na hora de os substituir vou olhar para eles de novo. No geral, nota bem positiva!
Desviador traseiro: Sram X9 10v
Manipulo: Sram X7
Pedaleiro: Race Face Evolve, prato 32T SNV
Cassete: Shimano XT 11-36 com prato MSC 42T
Esta é a parte que mais me faz pensar. Acho o pedaleiro óptimo (o peso anunciado pela Race Face é de 870g com prato 32, BB e bash), contudo o prato da SNV quando já apresenta algum desgaste faz com que a corrente salte constantemente. Este em principio dará lugar a um Race Face 32T Narrow. O desviador e o manipulo, cumprem bem a função.
Espigão: Rock Shox Reverb Stealth 31.6mm
Guiador: Mondraker 760mm comprimento, 9º retrocesso e 5º de elevação
Avanço: OnOff Stoic FG 30mm
Punhos: OnOff Diamond 1 lock-on
Para finalizar os periféricos. Sem duvida que o ponto alto é o Reverb, com posições intermédias é uma grande ajuda na altura de descer, bastante simples e pratico, e a passagem do cabo interno faz com que tenha um acabamento bastante limpo. O avanço é especifico para todas as Mondraker's com Forward Geometry, por isso é quase como se fizesse parte do quadro, nem pensar em tocar. Restam os punhos e guiador. Os punhos não são os melhores do mundo, não são os mais leves nem os mais confortáveis, mas ganham em resistentes. Cheguem a andar com uns CrankBrothers Cobalt, com 2lock's e logo no primeiro encontro com o chão ficaram rasgados. Para finalizar temos o guiador, se esteticamente fica bem na bike, em termos de peso não faço a minima ideia se é peso pluma ou não, este fica para analisar mais tarde.
Agora para acabar com o texto, ficam é umas fotos para o pessoal ver a bicicleta que tanta letra já fez correr.
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Depois de vários quilómetros e horas numa semi rígida, chegou a hora de ir largando a lycra aos poucos. E o motivo disso chama-se Mondraker Foxy XR!
Já anda por aqui à algum tempo, mas só agora é apresentada.
Lista de componentes:
Quadro: Mondraker Foxy XR 2015 tecnologia Stealth, sistema Zero e Forward Geometry
Sem duvida o grande ponto forte da bicicleta! Se por um lado o método de fabrico do quadro de forma a ser mais leve e mais rígido, Stealth, não se faz sentir em muito na pratica, já o sistema Zero e o Forward Geometry surpreenderam-me muito. Já tinha ouvido falar do sistema Zero, mas agora que experimentei fiquei rendido. Para quem ainda à bem pouco tempo atrás não pensava ter uma suspensão total por motivos de rendimento na pedalada, na hora da escolha teria de ser uma onde isso fosse minimizado. Para mim o sistema funciona na perfeição, quando tem de trabalhar está lá, e quando temos de trepar isola muito bem as forças, não vai a bombear constantemente, a maior prova disso é que por vezes até me esqueço de bloquear o amortecedor. Já o Forward Geometry não e nada mais de que um top tube do quandro bem maior de que o normal, e para compensar este aumento do quadro temos um avanço bem curtinho, neste caso de 30mm. Na teoria até não nos parece nada de especial, uma medida compensa a outra, mas na prática a história já é outra. A bike fica muito mais reactiva, o que é bom em trilhos mais técnicos, e fica também mais segura em terrenos inclinados, dado o avanço ser mais curto o nosso peso vai mais sobre a coluna de direcção de que sobre a roda da frente, como é habitual com um avanço mais comprido e que estava habituado a usar (90mm).
Suspensão: RockShox Pike 27.5er RC 160mm
Amortecedor: Fox Float CTD 200x57mm
Em termos de leitura de terrenos são os dois muito bons, não me desiludiram em nada, contudo destaco claro a Pike. Os seus 160mm são pau para toda a colher, dão muito segurança à frente, nada a acrescentar. Já o Fox Float apesar de ter uma boa leitura, em algumas situações acaba por ser curto, e os 140mm de curso traseiro acabam por não chegar, num uso mais agressivo. Contudo foi uma opção que tomei para poder pedalar mais e subir melhor, pois acho que com 160mm de curso atrás iria-me penalizar muito caso quisesse fazer mais alguns quilómetros.
Travões: Formula CR1
Discos: Formula 180mm
Para mim são o ponto menos da bicicleta. Apesar de não serem um mau conjunto acho que falta alguma potencia e sobretudo progressividade na travagem. Com o tempo será objecto de upgrade, quem sabe talvez para uns discos e travões Shimano XT.
Rodas: Mavic Crossroc XL
Pneus: Maxxis Ardent 27.5x2.4 Tubless Ready
Como não podia deixar de ser são umas rodas com qualidade! Estas são a versão XL que na teoria nos permite abusar um pouco mais. São bastante robustas, mas não deixam de empenar como todas as outras. Tem a vantagem de já serem tubless, o que para mim é fundamental, e rolam, rolam, rolam... Já os Ardent muito provavelmente não teriam sido a minha primeira escolha, mas depois de os experimentar não tenho motivos para reclamar. Zero furos montados a tubless, um bom grip a curvar e boa tracção na traseira, sem duvida que na hora de os substituir vou olhar para eles de novo. No geral, nota bem positiva!
Desviador traseiro: Sram X9 10v
Manipulo: Sram X7
Pedaleiro: Race Face Evolve, prato 32T SNV
Cassete: Shimano XT 11-36 com prato MSC 42T
Esta é a parte que mais me faz pensar. Acho o pedaleiro óptimo (o peso anunciado pela Race Face é de 870g com prato 32, BB e bash), contudo o prato da SNV quando já apresenta algum desgaste faz com que a corrente salte constantemente. Este em principio dará lugar a um Race Face 32T Narrow. O desviador e o manipulo, cumprem bem a função.
Espigão: Rock Shox Reverb Stealth 31.6mm
Guiador: Mondraker 760mm comprimento, 9º retrocesso e 5º de elevação
Avanço: OnOff Stoic FG 30mm
Punhos: OnOff Diamond 1 lock-on
Para finalizar os periféricos. Sem duvida que o ponto alto é o Reverb, com posições intermédias é uma grande ajuda na altura de descer, bastante simples e pratico, e a passagem do cabo interno faz com que tenha um acabamento bastante limpo. O avanço é especifico para todas as Mondraker's com Forward Geometry, por isso é quase como se fizesse parte do quadro, nem pensar em tocar. Restam os punhos e guiador. Os punhos não são os melhores do mundo, não são os mais leves nem os mais confortáveis, mas ganham em resistentes. Cheguem a andar com uns CrankBrothers Cobalt, com 2lock's e logo no primeiro encontro com o chão ficaram rasgados. Para finalizar temos o guiador, se esteticamente fica bem na bike, em termos de peso não faço a minima ideia se é peso pluma ou não, este fica para analisar mais tarde.
Agora para acabar com o texto, ficam é umas fotos para o pessoal ver a bicicleta que tanta letra já fez correr.