A mim parece-me que aqui existe muito uma questão de disponibilidad€, claro está que a grande parte dos praticantes se lhes fosse possiv€l teriam uma bike topo, mas à falta de melhor desenrascam-se com o que têm e eu dou valor a essas pessoas (se temos 500€ para comprar uma bike não podemos comprar uma de 1000, por isso...).
Depois existe o factor de utilidade que a pessoa vê na "coisa", conheço uma pessoa que tem muito dinheiro e anda de renault clio de 1993 (quando digo muito dinheiro é mesmo muito dinheiro), mas segundo ele o carro é para deslocação do ponto A para o ponto B, não precisa de grandes coisas, mas em compensação tem uma cannondale scalpel de 2011. Na brincadeira quando leva a bike em cima do carro digo-lhe "levas mais dinheiro em cima do carro que o mesmo vale" ele ri-se e apresenta a teoria dele.
Em relação aos camiões, tenho carta de pesados (raramente conduzo um, mas por vezes lá me calha), os condutores de veículos ligeiros por vezes não têm noção das dificuldades que os pesados têm (tais como compensações para fazer curvas/rotundas/cruzamentos, mudanças de faixas etc.......) então acham que por vezes os pesados agem de má fé (e outras coisas mais), isso por vezes não é a realidade pois para movimentar um "bicho" daqueles é complicado. Claro já vi muitos aproveitarem-se do seu tamanho para "impor" certas coisas, mas isso é como em tudo e em todo o lado, há sempre quem faça as coisas a bem e há sempre os "maus da fita".
Em relação aos "motard's" já me cruzei com muitos nos trilhos e "temos que ser" (não é obrigatório, mas...) nós a parar e a desviar das motas pelo simples motivo (eles fazem barulho e nós não) ou seja nós sabemos que eles vêm lá, eles não, então é mais fácil para nós (bttistas ou não bttistas
) ceder a passagem, mas sempre que isso me aconteceu eles agradeceram (digo sempre e não quase sempre), por isso só tenho bem a dizer "desses tipos" pelo menos nos trilhos, na estrada já a coisa muda um pouco, mas isso são "outros 500".
Last edited: