Pois é, nessa pedalada partilhada com o colega do pedal Miguel, fomos surpreendidos pelos Comandos!
Também no meu caso a relação com os militares tinha sido sempre limitada à saudação e ao cumprimento, mas ontem tivemos direito a um tratamento mais "personalizado", num tom indicativo mas sempre correto, diga-se.
Cruzámo-nos com eles na estrada que liga o quartel a um dos campos de tiro e ouvimos a conversa que, no fundo, todos os que por ali circulam correm o risco de ouvir, de que aquela é uma zona restrita e que a nossa passagem representa um risco para nós e para eles devido à realização de exercícios. Solicitaram-nos que saíssemos da zona pelo caminho mais curto e tivemos direito a escolta, para confirmar que nos íamos mesmo embora.
A verdade é que, apesar do espaço ter sido vedado em mais alguns troços recentemente, existem várias formas de entrar na zona sem violar qualquer vedação ou barreira. A questão é que, depois do primeiro aviso, se houver um segundo o tratamento pode ser mais desagradável nem nós nos podemos justificar com o "desculpe lá, nunca ninguém nos tinha dito nada"...
Talvez não seja má ideia continuar a discussão deste assunto no tópico relativo à Carregueira (
http://www.forumbtt.net/showthread.php?41800-Adeus-Carregueira-at%E9-sempre), até porque me parece ser de interesse geral compreender até que ponto (ou em que locais) a nossa presença é tolerada (ou não!) pelos militares.