Obrigado Pedro e obrigado a todos os outros que,comentando ou não,acompanham o tópico,o objectivo de partilhar o que sei e fomentar uma discussão saudável e enriquecedora foi atingido,e espero que assim continue.
Entrei hoje de férias,e em vez de comemorar com umas espectaculares pedaladas,estou fechado em casa com uma daquelas gripes “relâmpago”,que espero vá embora tão depressa como apareceu. Acho que ainda fico mais doente,olhar pela janela e imaginar os trilhos aqui tão perto… enfim.
Estive ali a olhar para a bike,e lembrei-me que não partilhei aqui uma experiência que correu menos bem (porque também as há!).
Este quadro tem uma medida “manhosa” no tubo do selim,30.7 .Naturalmente que o aperto de origem não era propriamente leve (já nem me lembro),e a única marca que teve a feliz ideia de colocar no mercado uma alternativa leve foi a KCNC. Obrigado a eles,tem sido um componente muito eficaz,sem uma única falha a apontar. Pesa 14 gramas.
Mas como dizia a bruxa,”não negue à partida uma poupança de peso que desconhece”
e num impulso,um dia destes arranjei isto:
Aperto Procraft 31.8 carbono,parafuso titânio
Imaginei que um aperto em carbono daria a esta zona do quadro um aspecto mais “exótico”,e é sempre bom juntar a isso uma poupançazinha de peso. Sim,é 31.8,mas sendo carbono,é flexível,e abraça bem uma medida apenas 1.1mm abaixo…isto pensei eu.
Mal o acabei de montar ,achei que nem por isso ficava bem no quadro,mas nada como experimentar em andamento…passados poucos kms já tinha parado para subir o espigão 2 vezes,e só se segurou bem no sítio sendo apertado com uma força enorme,seguramente mais que os 6.5nm máximos inscritos na lateral…claro que ainda a volta não estava a meio e só pensava em chegar a casa e voltar a montar o KCNC,com um pedido de desculpas pela “traição”.
Sempre fui muito picuinhas com a altura do selim,e penso que,em conjunto com a minha maneira de pedalar mais em cadência,foi um factor determinante para 20 e tal anos de btt sem o mínimo problema nos joelhos. Nunca iria fazer uma troca que me prejudicasse a fiabilidade num local que dou tanta importância.
E ainda,porque não
mais um pneu?
Michelin wild Race’r 2.1 Ultimate
Comprei este pneu semi-novo a um colega aqui do fórum,e ainda não o experimentei.
A Michelin não é daquelas marcas que saltem à ideia quando se pensa em pneus leves,mas este parece querer mudar isso. A tela tem um tacto semelhante aos Schwalbe,a borracha é macia,e o piso promete rolar bem,olhando assim à primeira vista. Não sei quando o vou experimentar,mas assim que o fizer,é claro que direi aqui de minha justiça.
Boa semana para todos,e boas pedaladas