Guiador Schmolke TLO partido...

tkul

Utilizador Banido
O aguentar sem partir... ou sem lascar é o problema do compósito.
As fibras interiores podem partir... e dps basta um pouco de força para partir.

Gosto bastante da BIKE alemã, e concordo plenamente que o peso+rigidez de um quadro em carbono pode ser imbatível.
Aliás por ser um material anisotrópico, permite criar básicamente "quase" tudo em termos de estrutura.
Podemos ter secções com maior inércia (tubos de diâmetro maior) de modo a aumentarmos a resistência à torsão --> par ex.
No caso do cromolly isso pode também acontecer, mas irá pesar!

Tenho conhecimento de alguns exemplos infelizes com componentes em carbono no BTT: Cannondale que bateu numa pedra e partiu o olhal da bicha (isso com alumínio não iria fazer aqui... e mto menos em aço), ou até os infelizes quebras de equipamentos em compósito (X0 com o braço em carbono - com os tradicionais de alumínio, já dobrei mas com a mão foi +/- ao sítio. o suficiente para continuar), manetes em carbono (depois de uma queda, vimos que a manete se tinha partido! Com as de alumínio, dobram-se, e aqui nao vale a pena tentar por direito, porque o mais certo é partir... etc!)
Pode ser lindo (e é :)) mas o problema é que não resistem a impactos como o alumínio ou o aço.

Em termos de testes... isso acredito plenamente que em ensaios de torsão, etc será sempre melhor.

Mas o problema é que na vida real, onde as pedras são mais bicudas, e as quedas algumas vezes conseguem enviar a bike sei lá para onde, o carbono não consegue resistir a este tipo de impacto tanto como aço ou alumínio.

E mesmo em relaçao à rigidez do quadro, muitos têm as rodas tao flexíveis lateralmente que nem conseguem ver a rigidez do quadro.
 
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