[Foto-Report] 2 tugas à conquista da Via Francigena
- Thread starter jsoares919
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Miguel K2 Sampaio
Member
Carissima Psam76
Não te preocupes se a malta não se manifestar.
Na minha cronica isso também acontece. É porque estão sempre á espera do que vem a seguir e isso é bom
Eu coloco normalmente o relato com um certo compasso de espera para não saturar o pessoal pois o mesmo é muito longo, entretanto vou comendo umas uvas passas
Eu tenho-me deliciado com a vossa crónica. Ver ultrapassar todos esses imprevistos é obra.
Mas foi mesmo isso que eu também aprendi na viagem que fiz e isso ainda dá mais valor.
Eu por exemplo a uma dada altura fiquei sem agua, sem comida com 37 graus e no meio da montanha, sózinho. Tive de trepar arvores para colher maças e figos mas água nem vê-la
Mas isto dá-nos um encaixe de vida muito bom, enquanto que o resto do pessoal não consegue desarticular os neuronios
Continua e não desanimes.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Não te preocupes se a malta não se manifestar.
Na minha cronica isso também acontece. É porque estão sempre á espera do que vem a seguir e isso é bom
Eu coloco normalmente o relato com um certo compasso de espera para não saturar o pessoal pois o mesmo é muito longo, entretanto vou comendo umas uvas passas
Eu tenho-me deliciado com a vossa crónica. Ver ultrapassar todos esses imprevistos é obra.
Mas foi mesmo isso que eu também aprendi na viagem que fiz e isso ainda dá mais valor.
Eu por exemplo a uma dada altura fiquei sem agua, sem comida com 37 graus e no meio da montanha, sózinho. Tive de trepar arvores para colher maças e figos mas água nem vê-la
Mas isto dá-nos um encaixe de vida muito bom, enquanto que o resto do pessoal não consegue desarticular os neuronios
Continua e não desanimes.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Miguel K2 Sampaio
Member
Psam76
Mas olha que eu já comentei.
Podes continuar a cronica, senão ficas cá com uma destas diarreias de comeres tantas uvas passas que não te aguentas
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Mas olha que eu já comentei.
Podes continuar a cronica, senão ficas cá com uma destas diarreias de comeres tantas uvas passas que não te aguentas
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Artur Rodinhas
New Member
Na proxima podem, digo eu levar o mome de Leiria mais visivel.
Que vontade de fazer algo parecido ,talvez ir a santiago...
Continuem a mostrar esses passeios...
Que vontade de fazer algo parecido ,talvez ir a santiago...
Continuem a mostrar esses passeios...
Miguel K2 Sampaio
Member
Caro Confrade Artur
Tu arranca para Santiago e faz a o Caminho Português, pela via medieval, interior ou da costa porque em comparação com isto é uma brincadeira.
Mas se começares em Lisboa e até ao Porto aí as coisas complicam-se bastante.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Tu arranca para Santiago e faz a o Caminho Português, pela via medieval, interior ou da costa porque em comparação com isto é uma brincadeira.
Mas se começares em Lisboa e até ao Porto aí as coisas complicam-se bastante.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
jsoares919
New Member
Oi Artur,
Segue o conselho do Confrade Miguel, para além de ser muito giro o Caminho Português é uma forma de veres se gostas ou não de travessias, que isto também tem algumas dificuldades. Foi o que fiz, comecei por um Caminho Português e a partir daí tenho subido a fasquia.
Boas pedaladas,
Jorge Soares
Segue o conselho do Confrade Miguel, para além de ser muito giro o Caminho Português é uma forma de veres se gostas ou não de travessias, que isto também tem algumas dificuldades. Foi o que fiz, comecei por um Caminho Português e a partir daí tenho subido a fasquia.
Boas pedaladas,
Jorge Soares
Miguel K2 Sampaio
Member
Exactamente Caro Confrade Jorge Soares
Isto depois passa a ser um vicio.
Eu depois de ter feiro a minha viagem desde Lisboa até Santiago que foram cerca de 730 kms, comecei logo a delinear outra que deverá ser desde o Convento de Vezelay ou de Puy en Velay até Santiago o que dá qualquer coisa como 1700 "kilos" de viagem.
Caro Confrade Artur, se entretento começares a gostar então eu digo assim " Bem vindo ao clube"
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Isto depois passa a ser um vicio.
Eu depois de ter feiro a minha viagem desde Lisboa até Santiago que foram cerca de 730 kms, comecei logo a delinear outra que deverá ser desde o Convento de Vezelay ou de Puy en Velay até Santiago o que dá qualquer coisa como 1700 "kilos" de viagem.
Caro Confrade Artur, se entretento começares a gostar então eu digo assim " Bem vindo ao clube"
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Boas Noites viajantes e peregrinos!
Este Agosto fiz Ourense-Santiago em botas, caminhos espetaculares e grande convivencia.
Essa Via Francígena tem cá um aspecto......maravilha!
Queria perguntar se alguem está a contar ir a Santiago em Julho de 2010, já que é ano santo, dia 25 de Julho (dia de Santiago) calha a um Domingo!
Abraços!
Este Agosto fiz Ourense-Santiago em botas, caminhos espetaculares e grande convivencia.
Essa Via Francígena tem cá um aspecto......maravilha!
Queria perguntar se alguem está a contar ir a Santiago em Julho de 2010, já que é ano santo, dia 25 de Julho (dia de Santiago) calha a um Domingo!
Abraços!
Miguel K2 Sampaio
Member
Caro Confrade Gorlotas
Se é ano Santo, tem de ser um domingo o dia de Santiago.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 sampaio
Se é ano Santo, tem de ser um domingo o dia de Santiago.
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 sampaio
Miguel K2 Sampaio
Member
Carissima Psam76
Como vês já houve muitos comentários, portanto toca a continuar a cronica
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
Como vês já houve muitos comentários, portanto toca a continuar a cronica
1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
jsoares919
New Member
Dia 9 (Massa -Lucca) 50Km
Após tomar o pequeno almoço no hotel, onde tentei de algum modo amortizar o valor pago pela estadia. Lá começamos a pedalar com destino a Lucca, o dia começou logo com uma longa subida de onde se avistava o mar ao longe
Será que também vou ter de subir isto?
Um artista em plena actividade
valia-nos ser por alcatrão, como era habitual assim que encontrávamos algum edifício publico tratávamos de ir solicitar o carimbo, depois destes dias já sabia que para colocarem o carimbo sem mais perguntas era chegar e pedir: - Uno timbro de passagem, per favore!
As biclas lusitanas são muito mai lindas que as italianas
Uma obra muito curiosa que representava o mundo velho e o mundo novo
Depois de uma passagem por mais uma vila bastante turística, lá começamos a trepar mais um pouco, o dia apresentava-se bastante quente,
Agora sei que este canídeo nos estava a avisar para optarmos a ir por alcatrão, mas como somos teimosos
primeiro por um trilho com bastante pedra solta
Depois foram silva e urtigas que disputavam entre si o trilho por onde teriamos de passar
após isto foi sempre a rolar permitindo-nos chegar a Lucca por volta das 15h.
Lucca
Onde depois de conseguirmos alojamento, parece incrível mas desta vez foi onde realmente estava indicado, um hotel da juventude mas onde diga-se a simpatia dos funcionários não imperava, mas como já estávamos de algum modo vacinados, foi tomar banhoca e dar um giro pela vila que era bastante turística diga-se, mas a mentalidade do extorcionismo mantinha-se.
Após jantarmos e recolhermos aos nossos aposentos fiquei um bocado na conversa com um canadiano que estava a percorrer a Europa durante 6 semanas ( Oferta da esposa) e cheguei a conclusão que esta forma de tratar os estrangeiros não era apenas connosco mas sim com todos, já que o meu companheiro de camarata tinha a mesma impressão dos descendes de Júlio César.
Após tomar o pequeno almoço no hotel, onde tentei de algum modo amortizar o valor pago pela estadia. Lá começamos a pedalar com destino a Lucca, o dia começou logo com uma longa subida de onde se avistava o mar ao longe
Será que também vou ter de subir isto?
Um artista em plena actividade
valia-nos ser por alcatrão, como era habitual assim que encontrávamos algum edifício publico tratávamos de ir solicitar o carimbo, depois destes dias já sabia que para colocarem o carimbo sem mais perguntas era chegar e pedir: - Uno timbro de passagem, per favore!
As biclas lusitanas são muito mai lindas que as italianas
Uma obra muito curiosa que representava o mundo velho e o mundo novo
Depois de uma passagem por mais uma vila bastante turística, lá começamos a trepar mais um pouco, o dia apresentava-se bastante quente,
Agora sei que este canídeo nos estava a avisar para optarmos a ir por alcatrão, mas como somos teimosos
primeiro por um trilho com bastante pedra solta
Depois foram silva e urtigas que disputavam entre si o trilho por onde teriamos de passar
após isto foi sempre a rolar permitindo-nos chegar a Lucca por volta das 15h.
Lucca
Onde depois de conseguirmos alojamento, parece incrível mas desta vez foi onde realmente estava indicado, um hotel da juventude mas onde diga-se a simpatia dos funcionários não imperava, mas como já estávamos de algum modo vacinados, foi tomar banhoca e dar um giro pela vila que era bastante turística diga-se, mas a mentalidade do extorcionismo mantinha-se.
Após jantarmos e recolhermos aos nossos aposentos fiquei um bocado na conversa com um canadiano que estava a percorrer a Europa durante 6 semanas ( Oferta da esposa) e cheguei a conclusão que esta forma de tratar os estrangeiros não era apenas connosco mas sim com todos, já que o meu companheiro de camarata tinha a mesma impressão dos descendes de Júlio César.
Caros
Os meus sinceros parabéns.
Depois de ter feito Porto-Santiago nos últimos dois anos fiquei "apaixonado" pelo "Camino", acho que me vou tornar peregrino profissional.
Quero fazer pelo menos um por ano, este relato mostra a beleza desse trajecto, em carteira para o futuro.
Abraços e boas pedaladas pelo "Camino".
ABraga
Os meus sinceros parabéns.
Depois de ter feito Porto-Santiago nos últimos dois anos fiquei "apaixonado" pelo "Camino", acho que me vou tornar peregrino profissional.
Quero fazer pelo menos um por ano, este relato mostra a beleza desse trajecto, em carteira para o futuro.
Abraços e boas pedaladas pelo "Camino".
ABraga
Ola
É uma maravilha ver os nossos conterrâneos em terras mais além.....levar o bom nome português!!!!!!!!
tb ambiciono realizar uma travessia alem fronteiras mas primeiro terei de me "ajuntar" a uns quantos e fazer o caminho portuguÊs!!!
Venham la essas reportagens!!! belas fotos :yeah: :yeah:
abraço e keep going :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
É uma maravilha ver os nossos conterrâneos em terras mais além.....levar o bom nome português!!!!!!!!
tb ambiciono realizar uma travessia alem fronteiras mas primeiro terei de me "ajuntar" a uns quantos e fazer o caminho portuguÊs!!!
Venham la essas reportagens!!! belas fotos :yeah: :yeah:
abraço e keep going :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
FilipeNasa
Member
Extraordinário :shock:
Como diz o meu avô...nem sei se hei-de rir, se hei-de chorar
Como diz o meu avô...nem sei se hei-de rir, se hei-de chorar
jsoares919
New Member
Dia 10 (Lucca - S. Gimignano) 89Km
Após sermos espoliados no café onde tomamos o pequeno almoço, pagamos 10,20€ por um capuccino, um leite com chocolate e 2 miseraveis croissants, lá partimos para o que esperávamos ser um dia calmo mas afastar-se do centro da cidade era quase como libertar-se das garras de um monstro enorme tal forma era o transito.
Um dos maiores perigos era atravessar as diversas estradas já que o transito era intenso
Será que não falta aqui uma letra?
O dia começou plano em que íamos percorrendo pequenas localidades, nalgumas os habitantes mostravam-se algo curiosos ao ver-nos
O verde dos prados era a cor dominante e com a temperatura amena que se fazia sentir os quilómetros sucediam-se com alguma facilidade, de vez entrecortado com uns trilhos um bocadinho mais técnicos mas nada de muito difícil
O que nos permitia travar novos conhecimentos
É impressionante o número de melgas que existe neste país, então Psam era uma mártir os insectos não a largavam.
Após o almoço entramos nas colinas, sucediam-se umas as outra que embora sendo um quebra pernas, presenteava-nos com grandes paisagens
A distancia que faltava percorrer
A tarde passava-se com subidas e descidas bastantes interessantes, acompanhado de uma mistura de cheiros inebriantes que emanava dos prados que íamos ultrapassando.
Ao chegarmos a S. Gimignano, uma cidade a fazer lembrar dentro de umas antigas muralhas a fazer lembrar òbidos, tratamos de ligar para o convento onde supostamente iríamos pernoitar, Psam ligou e perante o olhar atónito perguntei-lhe o que se passava, pensei já ter ouvido todas as desculpas possíveis para não nos darem guarida, mas não, desta vez a desculpa era que havia uma festa no convento!!!! :shock: E que não seria possível pernoitarmos :mrsock:
Realmente as freiras italianas devem bastante ramboieiras, já estava mesmo a visualizar uma rave
DJ Madre in the house!!!!!!
Tentamos a 2ª opção e fomos directamente para lá já que era perto e depois de uma indicação de um comerciante lá chegamos, só que infelizmente já estava encerrado, fecham as portas às 17h30!! Após conversa com o dito comerciante conseguimos pernoita numa casa particular pelo preço do albergue.
O estalajadeiro era sul americano e falava espanhol o que tornava um pouco mais fácil o dialogo e depois de preencher uma ficha para cada um que pelos vistos é obrigatório quando se pernoita numa residencial ou hotel onde para além de nome, morada, data de nascimento, temos de colocar onde nascemos e onde pernoitamos na noite anterior, pelo que nos foi explicado é devido ao terrorismo. E realmente tem lógica está-se mesmo a ver que um terrorista ao preencher o dito impresso vai lá colocar qual o local que onde vai efectuar o ataque!
Após o preenchimento explicou-nos onde poderíamos ir jantar e que deveríamos apresentar o cartão dele de modo a termos desconto e não pagarmos o tal de coperto e que teríamos 10% de desconto, disse-nos que os restaurantes nesta cidade eram todos uns rateiros e com linguagem gestual lá tentava explicar-nos a especialidades que o tal restaurante servia.
Com 2 dedos na cabeça um pouco ao jeito de Manuel Pinho, que julguei ser uma vaca mas depois falou em caçadores e explicou como corria percebi que era coelho e outro com os dedos em riste nos cantos da boca e com o ruído que fazia percebi ser javali. E as especialidades ra coglioni com não sei quê e pappardelle al ragu di cinghiale.
Lá fomos em busca do recomendado restaurante, de repente senti o meu instinto de sobrevivência a latejar, como que um aviso para não ir àquele estabelecimento (que deveria ser mais uma armadilha do romano), lá percorremos uma ruas mas infelizmente por estas bandas depois das 20h existem muitos poucos estabelecimentos abertos, por isso resignamo-nos a ir à Trattoria da Giacco, depois de nos sentarmos mostramos o cartão ao que o empregado acenou afirmativamente, reparei que nos estabelecimentos é permitido entrar com os canídeos e ter a companhia dos mesmos enquanto jantam, neste caso o canídeo estava incomodar outras pessoas mas os donos não se preocupavam.
Chegaram os pratos, eu que tinha pedido a tal pappardelle al ragu di cinghiale fui tramado a única razão pela qual vislumbrei ser uma especialidade toscana foi a quantidade diminuta era mesmo irrisória, comecei logo a praguejar para mim mesmo por ter ido na conversa do tipo. Tinhamos mesmo acabado de jantar no meu caso foi bastante rápido eis que surge uma empregada levanta os pratos e coloca a conta sem perguntar se queríamos algo mais, sobremesa ou café, nada. Mais uma vez foi para sermos expulsos com celeridade do estabelecimento :mrsock:
Após mais esta demonstração da hospitalidade italiana, lá fomos em direcção ao quarto não sem antes ir comer um geladito de forma a tentar tapar um pouco o buraco que ficou após tamanho banquete.
Após sermos espoliados no café onde tomamos o pequeno almoço, pagamos 10,20€ por um capuccino, um leite com chocolate e 2 miseraveis croissants, lá partimos para o que esperávamos ser um dia calmo mas afastar-se do centro da cidade era quase como libertar-se das garras de um monstro enorme tal forma era o transito.
Um dos maiores perigos era atravessar as diversas estradas já que o transito era intenso
Será que não falta aqui uma letra?
O dia começou plano em que íamos percorrendo pequenas localidades, nalgumas os habitantes mostravam-se algo curiosos ao ver-nos
O verde dos prados era a cor dominante e com a temperatura amena que se fazia sentir os quilómetros sucediam-se com alguma facilidade, de vez entrecortado com uns trilhos um bocadinho mais técnicos mas nada de muito difícil
O que nos permitia travar novos conhecimentos
É impressionante o número de melgas que existe neste país, então Psam era uma mártir os insectos não a largavam.
Após o almoço entramos nas colinas, sucediam-se umas as outra que embora sendo um quebra pernas, presenteava-nos com grandes paisagens
A distancia que faltava percorrer
A tarde passava-se com subidas e descidas bastantes interessantes, acompanhado de uma mistura de cheiros inebriantes que emanava dos prados que íamos ultrapassando.
Ao chegarmos a S. Gimignano, uma cidade a fazer lembrar dentro de umas antigas muralhas a fazer lembrar òbidos, tratamos de ligar para o convento onde supostamente iríamos pernoitar, Psam ligou e perante o olhar atónito perguntei-lhe o que se passava, pensei já ter ouvido todas as desculpas possíveis para não nos darem guarida, mas não, desta vez a desculpa era que havia uma festa no convento!!!! :shock: E que não seria possível pernoitarmos :mrsock:
Realmente as freiras italianas devem bastante ramboieiras, já estava mesmo a visualizar uma rave
DJ Madre in the house!!!!!!
Tentamos a 2ª opção e fomos directamente para lá já que era perto e depois de uma indicação de um comerciante lá chegamos, só que infelizmente já estava encerrado, fecham as portas às 17h30!! Após conversa com o dito comerciante conseguimos pernoita numa casa particular pelo preço do albergue.
O estalajadeiro era sul americano e falava espanhol o que tornava um pouco mais fácil o dialogo e depois de preencher uma ficha para cada um que pelos vistos é obrigatório quando se pernoita numa residencial ou hotel onde para além de nome, morada, data de nascimento, temos de colocar onde nascemos e onde pernoitamos na noite anterior, pelo que nos foi explicado é devido ao terrorismo. E realmente tem lógica está-se mesmo a ver que um terrorista ao preencher o dito impresso vai lá colocar qual o local que onde vai efectuar o ataque!
Após o preenchimento explicou-nos onde poderíamos ir jantar e que deveríamos apresentar o cartão dele de modo a termos desconto e não pagarmos o tal de coperto e que teríamos 10% de desconto, disse-nos que os restaurantes nesta cidade eram todos uns rateiros e com linguagem gestual lá tentava explicar-nos a especialidades que o tal restaurante servia.
Com 2 dedos na cabeça um pouco ao jeito de Manuel Pinho, que julguei ser uma vaca mas depois falou em caçadores e explicou como corria percebi que era coelho e outro com os dedos em riste nos cantos da boca e com o ruído que fazia percebi ser javali. E as especialidades ra coglioni com não sei quê e pappardelle al ragu di cinghiale.
Lá fomos em busca do recomendado restaurante, de repente senti o meu instinto de sobrevivência a latejar, como que um aviso para não ir àquele estabelecimento (que deveria ser mais uma armadilha do romano), lá percorremos uma ruas mas infelizmente por estas bandas depois das 20h existem muitos poucos estabelecimentos abertos, por isso resignamo-nos a ir à Trattoria da Giacco, depois de nos sentarmos mostramos o cartão ao que o empregado acenou afirmativamente, reparei que nos estabelecimentos é permitido entrar com os canídeos e ter a companhia dos mesmos enquanto jantam, neste caso o canídeo estava incomodar outras pessoas mas os donos não se preocupavam.
Chegaram os pratos, eu que tinha pedido a tal pappardelle al ragu di cinghiale fui tramado
a única razão pela qual vislumbrei ser uma especialidade toscana foi a quantidade diminuta era mesmo irrisória, comecei logo a praguejar para mim mesmo por ter ido na conversa do tipo. Tinhamos mesmo acabado de jantar no meu caso foi bastante rápido eis que surge uma empregada levanta os pratos e coloca a conta sem perguntar se queríamos algo mais, sobremesa ou café, nada. Mais uma vez foi para sermos expulsos com celeridade do estabelecimento :mrsock:Após mais esta demonstração da hospitalidade italiana, lá fomos em direcção ao quarto não sem antes ir comer um geladito de forma a tentar tapar um pouco o buraco que ficou após tamanho banquete.