Alguém tem de ser o primeiro a chegar-se à frente...
A NET
Muito se têm discutido os efeitos nefastos da internet na atitude das pessoas. Há quem defenda com estes novos hábitos de comunicar através de chats, e-mails e fóruns promovem o isolamento social. Verdade? Mentira? Não vou entrar nessa discussão. O facto é que foi através destes meios que conheci alguns dos meus melhores companheiros de pedalada. E ontem tive o privilegio de conhecer e pedalar na companhia de mais uma mão cheia deles.
O GUIA
O Pedro Ferrão. Pelos vistos é uma pessoa de palavra. Quando um dia disse que havíamos de lá ir pedalar com ele, não o disse apenas da boca para fora. Não descansou enquanto não se marcou a data concreta. O título do seu blog também não é apenas um título, é um facto :wink:
A SERTÃ
Confesso que não era uma localidade que me atraísse por aí além. Tinha lá passado em tempos, de fugida, quando um incêndio de Verão obrigou ao desvio do trânsito que circulava no IC8, e não vi nada que me ficasse retido na memória. Ontem já fiquei com a sensação de que é uma vila bastante agradável, onde se deve conseguir ter qualidade de vida. Provavelmente o agradável restaurante onde jantámos também terá contribuído bastante para essa opinião :yeah:
O PERCURSO
O percurso escolhido foi bastante diferente daquilo a que estou habituado a fazer aqui por cima. Para tal contribuíram as características topográficas da região. Um constante rompe-pernas. Ora se subia, ora se descia. Nunca se venciam grandes desníveis, mas o constante sobe-e-desce era desgastante. Até psicologicamente :s Perfeitamente adaptados aquelas condições os indígenas deslocavam-se a velocidade elevada enquanto alguns dos forasteiros (eu incluído), com vícios apontados para outro tipo de trilhos, lá iam acompanhando como podiam as constantes mudanças de sentido vertical :roll:
O TRILHO JUNTO AO RIO
Esta parte do percurso tem de ter o seu destaque. Um fantástico singletrack numa zona rochosa, paralelo a um ribeiro, fez as delícias do pessoal. Era ver os fotógrafos de ocasião de máquina em punho, à procura do melhor boneco. Até se atrapalhavam uns aos outros :lol:
OS PUTOS
Raios parta os putos! Ainda só tínhamos andado uns quatro kms, parte dos quais a transpirar abundantemente apesar das temperaturas negativas, quando alguém deu pela falta do benjamim dos Cagaréus. Onde é que se teria metido o raio do moço? Toca de fazer voltar toda a comitiva de volta para baixo, para refrescar todo aquele suorzinho do corpo (já estou a imaginar daqui por uns dias tudo a ligar para o Saúde24 :mrgreen: ). Lá apareceu o foragido.
Mas eles andavam irrequietos. O hiperactivo 350plus não parava de subir para cima de tudo o que lhe servisse de poleiro, sempre à procura da melhor foto. "Está quieto, Eduardo André! Saí daí que ainda te aleijas! Deixa-te estar ao pé ali daquele senhor Major... rai's parta o gaiato!". Tanto garnichou, tanto garnichou... que, como habitualmente, acabou estatelado numa curva. Pelo menos desta vez não bateu com a cabeça, nem ficou amnésico...
O LOBO
Ai, o lobo... o lobo... tanto que haveria para dizer sobre ele... mas acho que não o devo fazer, que ele já deve estar farto de me aturar :mrgreen:
EPÍLOGO
É conhecia a apetência de vários dos participantes neste passeio pelas Crónicas. Fico agora ansiosamente à espera de ler aqui vossa visão das coisas.
As minhas restantes fotos aqui.
A NET
Muito se têm discutido os efeitos nefastos da internet na atitude das pessoas. Há quem defenda com estes novos hábitos de comunicar através de chats, e-mails e fóruns promovem o isolamento social. Verdade? Mentira? Não vou entrar nessa discussão. O facto é que foi através destes meios que conheci alguns dos meus melhores companheiros de pedalada. E ontem tive o privilegio de conhecer e pedalar na companhia de mais uma mão cheia deles.
Bons amigos!
O GUIA
O Pedro Ferrão. Pelos vistos é uma pessoa de palavra. Quando um dia disse que havíamos de lá ir pedalar com ele, não o disse apenas da boca para fora. Não descansou enquanto não se marcou a data concreta. O título do seu blog também não é apenas um título, é um facto :wink:
A SERTÃ
Confesso que não era uma localidade que me atraísse por aí além. Tinha lá passado em tempos, de fugida, quando um incêndio de Verão obrigou ao desvio do trânsito que circulava no IC8, e não vi nada que me ficasse retido na memória. Ontem já fiquei com a sensação de que é uma vila bastante agradável, onde se deve conseguir ter qualidade de vida. Provavelmente o agradável restaurante onde jantámos também terá contribuído bastante para essa opinião :yeah:
Não, ele não caiu. Apenas se sentou a apreciar a paisagem :lol:
O PERCURSO
O percurso escolhido foi bastante diferente daquilo a que estou habituado a fazer aqui por cima. Para tal contribuíram as características topográficas da região. Um constante rompe-pernas. Ora se subia, ora se descia. Nunca se venciam grandes desníveis, mas o constante sobe-e-desce era desgastante. Até psicologicamente :s Perfeitamente adaptados aquelas condições os indígenas deslocavam-se a velocidade elevada enquanto alguns dos forasteiros (eu incluído), com vícios apontados para outro tipo de trilhos, lá iam acompanhando como podiam as constantes mudanças de sentido vertical :roll:
O TRILHO JUNTO AO RIO
Esta parte do percurso tem de ter o seu destaque. Um fantástico singletrack numa zona rochosa, paralelo a um ribeiro, fez as delícias do pessoal. Era ver os fotógrafos de ocasião de máquina em punho, à procura do melhor boneco. Até se atrapalhavam uns aos outros :lol:
OS PUTOS
Raios parta os putos! Ainda só tínhamos andado uns quatro kms, parte dos quais a transpirar abundantemente apesar das temperaturas negativas, quando alguém deu pela falta do benjamim dos Cagaréus. Onde é que se teria metido o raio do moço? Toca de fazer voltar toda a comitiva de volta para baixo, para refrescar todo aquele suorzinho do corpo (já estou a imaginar daqui por uns dias tudo a ligar para o Saúde24 :mrgreen: ). Lá apareceu o foragido.
Mas eles andavam irrequietos. O hiperactivo 350plus não parava de subir para cima de tudo o que lhe servisse de poleiro, sempre à procura da melhor foto. "Está quieto, Eduardo André! Saí daí que ainda te aleijas! Deixa-te estar ao pé ali daquele senhor Major... rai's parta o gaiato!". Tanto garnichou, tanto garnichou... que, como habitualmente, acabou estatelado numa curva. Pelo menos desta vez não bateu com a cabeça, nem ficou amnésico...
O LOBO
Ai, o lobo... o lobo... tanto que haveria para dizer sobre ele... mas acho que não o devo fazer, que ele já deve estar farto de me aturar :mrgreen:
Um produto do antigo regime :mrgreen:
EPÍLOGO
É conhecia a apetência de vários dos participantes neste passeio pelas Crónicas. Fico agora ansiosamente à espera de ler aqui vossa visão das coisas.
As minhas restantes fotos aqui.