[Crónica] O sobe-e-desce na Sertã

indy

Member
Alguém tem de ser o primeiro a chegar-se à frente... :)

A NET
Muito se têm discutido os efeitos nefastos da internet na atitude das pessoas. Há quem defenda com estes novos hábitos de comunicar através de chats, e-mails e fóruns promovem o isolamento social. Verdade? Mentira? Não vou entrar nessa discussão. O facto é que foi através destes meios que conheci alguns dos meus melhores companheiros de pedalada. E ontem tive o privilegio de conhecer e pedalar na companhia de mais uma mão cheia deles.

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Bons amigos!​

O GUIA
O Pedro Ferrão. Pelos vistos é uma pessoa de palavra. Quando um dia disse que havíamos de lá ir pedalar com ele, não o disse apenas da boca para fora. Não descansou enquanto não se marcou a data concreta. O título do seu blog também não é apenas um título, é um facto :wink:

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A SERTÃ
Confesso que não era uma localidade que me atraísse por aí além. Tinha lá passado em tempos, de fugida, quando um incêndio de Verão obrigou ao desvio do trânsito que circulava no IC8, e não vi nada que me ficasse retido na memória. Ontem já fiquei com a sensação de que é uma vila bastante agradável, onde se deve conseguir ter qualidade de vida. Provavelmente o agradável restaurante onde jantámos também terá contribuído bastante para essa opinião :yeah:

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Não, ele não caiu. Apenas se sentou a apreciar a paisagem :lol:​

O PERCURSO
O percurso escolhido foi bastante diferente daquilo a que estou habituado a fazer aqui por cima. Para tal contribuíram as características topográficas da região. Um constante rompe-pernas. Ora se subia, ora se descia. Nunca se venciam grandes desníveis, mas o constante sobe-e-desce era desgastante. Até psicologicamente :s Perfeitamente adaptados aquelas condições os indígenas deslocavam-se a velocidade elevada enquanto alguns dos forasteiros (eu incluído), com vícios apontados para outro tipo de trilhos, lá iam acompanhando como podiam as constantes mudanças de sentido vertical :roll:

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O TRILHO JUNTO AO RIO
Esta parte do percurso tem de ter o seu destaque. Um fantástico singletrack numa zona rochosa, paralelo a um ribeiro, fez as delícias do pessoal. Era ver os fotógrafos de ocasião de máquina em punho, à procura do melhor boneco. Até se atrapalhavam uns aos outros :lol:

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OS PUTOS
Raios parta os putos! Ainda só tínhamos andado uns quatro kms, parte dos quais a transpirar abundantemente apesar das temperaturas negativas, quando alguém deu pela falta do benjamim dos Cagaréus. Onde é que se teria metido o raio do moço? Toca de fazer voltar toda a comitiva de volta para baixo, para refrescar todo aquele suorzinho do corpo (já estou a imaginar daqui por uns dias tudo a ligar para o Saúde24 :mrgreen: ). Lá apareceu o foragido.
Mas eles andavam irrequietos. O hiperactivo 350plus não parava de subir para cima de tudo o que lhe servisse de poleiro, sempre à procura da melhor foto. "Está quieto, Eduardo André! Saí daí que ainda te aleijas! Deixa-te estar ao pé ali daquele senhor Major... rai's parta o gaiato!". Tanto garnichou, tanto garnichou... que, como habitualmente, acabou estatelado numa curva. Pelo menos desta vez não bateu com a cabeça, nem ficou amnésico...

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O LOBO
Ai, o lobo... o lobo... tanto que haveria para dizer sobre ele... mas acho que não o devo fazer, que ele já deve estar farto de me aturar :mrgreen:

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Um produto do antigo regime :mrgreen:​

EPÍLOGO
É conhecia a apetência de vários dos participantes neste passeio pelas Crónicas. Fico agora ansiosamente à espera de ler aqui vossa visão das coisas.

As minhas restantes fotos aqui.
 

cagaréu

New Member
Foi um prazer conhecer-vos e pedalar convosco, tudo pessoal da pesada :yeah:
a habitual foto report no Blog dos Cagaréus


...ponte da Cova do Moinho...
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... single da azinheira...
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...o "puto" reguila :lol:
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... o comandante Indy ...
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... seria o cansaço :?: :lol:
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abraço a todos

Hernâni
 

350plus

New Member
Re: [Crónica] O sobe-e-desce na Sertã

Abertas as hostilidades, fica então aqui o meu relato.

O dia começou cedo e pontual. Eram 6 e 40 da manhã e já se atravessava a Ponte da Arrábida em direcção a terras do Sul. As temperaturas  eram negativas e as estradas geladas mas a viagem correu sem problemas. Tão bem correu, que eu o Lobo Solitario chegamos bastante antes do resto da malta. Felizmente o anfitrião brindou-nos com um belo cáfezinho acompanhado de bolos, algo que juntamente com uns dedos de conversa sempre nos ajudou a passar o tempo.

As comitivas foram chegando. Primeiro o CEVAmobil, carregado até cima com o Tico, Indy, ET e Óscar. Depois chegaram os dois carros com a comitiva dos Cagaréus. Altura de trocar cumprimentos e finalmente conhecer as pessoas por detrás dos nicks.

Mas como o que nos trouxe à Sertã foi mesmo rolar nos trilhos locais, não ficamos muito tempo em conversa. Era tempo de começar a pedalar e a subir.

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A subida inicial foi atribulada. Como o Indy relatou, um dos Cagaréus ficou perdido para trás. Como tardava em aparecer, o grupo lá voltou a descer.

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Reunidos todos os elementos, reentramos no trilho original, alternando entre subidas rolantes e largas descidas florestais, feitas a velocidade considerável. Como disse o Indy, este não é o tipo de trilho a que estamos mais habituados, embora eu até goste bastante da sensação de velocidade que permite.

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Uma bela ponte antiga, reduzida quase a ruína pela passagem do tempo, foi local de paragem para fotos. Infelizmente o nome da ponte escapa-me, se alguém me puder avivar a memória agradeço.

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O grupo continuou rápido, encabeçado por muita malta jovem (e menos jovem) com boa força de pernas, e rapidamente se chegou a um dos pontos altos do percurso: -o singletrack à beira rio. Tal percurso, bem exigente tecnicamente, deu direito a belas imagens e a alguns desequilíbrios.

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Felizmente todos chegaram incólumes ao fim deste singletrack, onde se fez uma paragem para reabastecer e discutir as especificidades do obstáculo anteriormente vencido.

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Umas rampas técnicas se seguiram, oportunidade para os mais dotados técnicamente brilharem. Na foto seguinte vemos o Óscar a descer em estilo uma complexa rampa de calhau solto.

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O percurso continuava subindo e descendo de aldeia em aldeia. Numa delas fez-se paragem para reabastecer de àgua os Camelbaks e bidons.

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Uma descida extremamente rápida deixou-nos na ponte de Tamolha, local de mais uma sessão de fotos.

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A seguir à ponte, esperava-nos a primeira passagem no leito de um rio. A profundidade era suficiente para passar sem molhar os pés, embora alguns mais azarados não tenham evitado a entrada de água nas botas. Mais uma longa subida se seguiu e onde o grupo de partiu um pouco, função dos declives oscilantes mas sempre duros.

A descida que se seguiu foi para mim azarada. Logo numa das primeiras curvas a minha roda da frente escorregou numa poça de lama gelada. A velocidade era alta mas segurei a bicicleta tempo suficiente para reduzir a velocidade e assim evitei danos físicos e materiais. Rapidamente me levantei e segui caminho. Trezentos metros à frente, provavelmente ainda toldado pela adrenalina do despiste anterior, saltei à entrada de uma curva apertada. Uma vez que as bicicletas não curvam no ar, lá fui eu pelo mato adentro. Na obstante tamanho erro, ainda assim consegui evitar a queda e voltar ao trilho sem perder muito tempo.  O Major, que seguia atrás de mim,  quase ia morrendo de riso, provavelmente ainda visualizando a imagem mental do conjunto homem-bicicleta a voar pelo trilho fora.

No fim desta descida havia mais uma passagem de rio. No entanto, a água era aqui mais profunda e obrigava a molhar por completo os pés. Aqui, juntamente com outro colega, optei pela via alternativa mais seca. O resto do grupo lá foi molhar os pés na água fria de Inverno.

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Mais umas subidas e descidas (lembrem-se do título que o Indy atribuiu à crónica) e chegamos a um café. No meio de reabastecimentos vários, discutiram-se as alternativas para voltar à Sertã.

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À saída desse café, muita gente pediu ao guia Ferrão um caminho mais simples de retorno.Enfim, exigências do frio e do cansaço. O guia acedeu mas ainda teve tempo de fazer das suas. Fica na memória a incursão até uma descida que leva directamente à Sertã, apenas para depois dizer "Mas nós ainda não vamos descer aqui, ainda faltam mais uns quilómetros". Foi visível o desalento na cara de alguns intervenientes mais desgastados pelo clima.

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Durante esta secção ainda pude dar uns dedos de conversa com o carismático Hernâni Cagaréu, que partilhou comigo mais umas curtas histórias do Atlântico Norte. De facto um excelente conversador e contador de histórias, que espero poder encontrar em futuros passeios.

Mais umas voltas por singletracks e caminhos florestais se seguiram, culminando na descida final para a Sertã.Foi então que a bicicleta do Tico resolveu furar com a meta a vista, requerendo reparação. Enquanto puxávamos a câmara, colada com a omnipresente substancia verde tapa-furos, víamos lá em baixo o Major passeando a sua Titânia "kitada" com um pára-choques no guiador. Uma imagem bem curiosa, vista de 200 metros acima.

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Mais uns minutos de pedalada e estávamos de volta à base. O Ferrão preparou-nos um local para banhos com água quente e marcou mesa num dos restaurantes locais de referência onde pudemos repor as energias perdidas.

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Fica então o meu agradecimento ao Pedro Ferrão pelo convite e pelos trilhos e condições oferecidos. Cumprimento também os Cagaréus pela companhia e boa disposição que trouxeram. Espero que nos encontremos todos brevemente!
 

Antonio Faisca

New Member
Estava mortinho para ver este relato!!

...juntaram-se as comadres todas de volta da fogueira.....!!!

...a Sertã é fantástica não é....?...ou partimo-nos todos a subir....ou partimos tudo a descer.....

...tantos homens juntos e com tanta diversão... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:!!!

Boas pedaladas

Faisca
 

bicigodo

Member
Re: [Crónica] O sobe-e-desce na Sertã

Boas!
Quando o Ferrão, a meio da semana, me convidou para participar nesta aventura, apercebi-me logo que iria ser algo ao mais alto nível! Infelizmente, encontrava-me do outro lado do Atlântico, devido a compromissos profissionais, pelo que teria de me contentar apenas com a leitura do habitual relato na net. E, pelo que vejo, confirmaram-se as expectativas.
Abraços...
Ricardo
 

floopi

New Member
Mais um belo passeio :wink: Parabéns...

Hernani, o norte também é bonito por isso já sabes: "chuta" uma data :mrgreen: :mrgreen:
 

cagaréu

New Member
floopi said:
Mais um belo passeio :wink: Parabéns...

Hernani, o norte também é bonito por isso já sabes: "chuta" uma data :mrgreen: :mrgreen:

Obrigado pelo convite :yeah: vai ser mais um empenozito à tua maneira a acreditar no que tenho lido nos relatos :lol: em janeiro não vai dar mas penso que podemos começar a apontar lá para dia 14 de Fevereiro, caso dê para ti vou ver se convenço alguem a ir comigo para não ser só eu a "vítima" :lol:
 

Tico

New Member
Bem para mim era uma zona diferente do que estou habituado, não vou dizer que não gostei, apenas que haviam de ligar o aquecimento, é que depois de molhar os pés puti....... que pariuuuuuu, rapei um frio, mas outros houveram que não se safaram com a força na mola, para vir mais cedo embora e cortar-se o cabo do desviador
logo outro aproveitou o atalho para pedalar a frente.
A zona do rio era muito porreira gostei, a descida na ponte onde o ego do Indy ficou no máximo, por ver os pupilos dele as descerem e a ter de dar um processo disciplinar a 350 plus por não o ter feito dualtrek eram ora sobe ora desce. MAs uma coisa é certa a companhia valeu por tudo, foi um dia bem passado na companhia dos colegas do centro. Fica mais pretexto para uma volta aqui na zona. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 

Oscarfilipegmbh

New Member
Boas a Todos

Foi um passeio em grande com pessoal excelente . E os rios fantasticos.

Mais logo tento por algumas fotos. Que estava a tentar por agora mas não consigo.

Um abraço grande e aguardamos pela vossa visita.

Oscarbh

E para todos os que pensão que estava a dormir não estava , estava a meditar sobre o percurso para quando for a vossa visata :twisted:
 

Palex

Member
Para começar... o nome do post diz tudo!! :shock:

Foi um autêntico show de "up and down", e as pernitas só ontem é que revelaram as mazelas!! doh

Um dia tão bom para estar à lareira, ou até quem sabe dormir até ao meio dia, mas há com cada doido...

É verdade que a Sertã é um pouco diferente do que também estou habituado a fazer, mas.... nem só de "pão" vive o Homem! :lol: No geral gostei da paisagem, o único "senão" é que parecia que andavámos sempre a subir, pois o "up and down" praticamente só se nota no up, tão efémero é o down!!... :twisted:

Como o Óscar disse, aquele single é digno de ser feito com uma câmara onboard e ser publicado no youtube para a malta delirar!! Que brutalidade, parabéns ao Ferrão e amigos por terem construído tamanha maluqueira!! :mrgreen:

Como o Indy referiu, a NET pode ter coisas más, mas sem dúvida que tem também coisas óptimas, este dia é exemplo disso! :wink:

Boas pedaladas e.... vemo-nos num single por aí!!... :wink:

Palex
 

lobo solitario

New Member
Quem já leu a obra de Julho Verme "Viagem ao Centro da Frigideira" sabe que esta zona no coração da terra lusa não é plana. As populações locais entretêm-se a convidar forasteiros para lhes oferecerem as delícias regionais conhecidas como empenúrios. Valha-nos, ao menos, a sua simpatia e hospitalidade incomparáveis. Um outro assunto discutido nesta "Viagem" é o possível inconveniente da escolha da companhia, caso não seja feita uma selecção suficientemente criteriosa. Todos estes aspectos foram desvalorizados por mim no passado sábado e deixei-me viajar umas centenas de Km para a zona-coração. O resultado está à vista: um domingo de preguiça como não me lembro. Até a família ficou admirada que eu não desaparecesse o fim de semana completo.
As descrições do passeio foram já feitas. Os sentimentos mais diversos foram expressos. A frigidez da Frigideira foi já devidamente criticada bem como o molha-pés oferecido pela "organização". Ficam aqui mais algumas impressões.
A SERTÃ:
Já tinha adivinhado nas fotos, que o nosso anfitrião Pedro Ferrão aqui colocou, que a zona-coração foi recentemente violada seriamente por fogos florestais. A sensação que se visita uma dama recentemente violada e não se deverá, por cortesia e delicadeza, discutir o facto, foi um dos aspectos mais constrangedores do passeio. Não podia deixar de tentar imaginar como seria ela em tempos de maior viço e formosura, antes dos nefastos acontecimentos, antes de ser desflorestada. Agora, a paisagem enrugada era coberta quase exclusivamente por estevas, pobre arbusto que tem poucas necessidades e acompanha as desgraçadas paisagens degradadas. No meio deste panorama, a visita às zonas ripícolas foi uma benção. Acrescenta-se a qualidade do single que por lá se percorreu e que tanto gozo fotográfico deu ao meu caro companheiro nortenho, o outro Pedro.
OS CAGARÉUS:
A leitura dos seus feitos faziam já antecipar o problema com que me iria deparar. Num limbo entre a sobrevivência e o empeno, lá consegui segui-los monte acima, monte abaixo, queimando os epitélios traqueais com o ar gelado numa tentativa constante de bombear oxigénio para a combustão muscular. Sobrevivi. Não digo mais. Quanto ao seu lider, fiquei contente em conhecê-lo: um Homem "potentíssimo"! Quanto ao cagaréu anfitrião: um grande agradecimento pelo acolhimento caloroso. Para a próxima teremos granito do Norte...
O CEVA
Este agrupamento de malfeitores trazia 3 elementos da cúpula e 2 aspirantes. O grande líder estava absolutamente insuportável e não direi mais nada sobre o assunto. Como tirei poucas fotos e fiz poucas filmagens, perdoem-me que apenas coloque aqui uma pequena curta-metragem alusiva ao dia que passámos no centro luso da Frigideira (localmente conhecida por Sertã).

http://www.youtube.com/watch_video?v=LioNIBtOAAg
 

350plus

New Member
Eu já estranhava o silêncio do Lobo... "Deve estar a fazer das suas", pensei eu.

Venho aqui... e sai-me uma coisa destas.

:rotfl:
 

floopi

New Member
:rotfl: :rotfl: :rotfl:

muito bom, gostei bastante do ET a sapatear, por outro lado fiquei curioso em relação ao segundo 30 :roll: :roll: quando tudo rolava o que estaria a fazer o plus?!!! hora da oração, seria?!! :lol: :lol:

abraços malta, gostei muito de ler/ver a vossa aventura
 

Myrage

New Member
Ontem e hoje a vontade de me rir não tem sido muita.
Mas felizmente que existe este espaço, onde voltar a rir é o melhor remédio.

Conseguem imaginar o Lobo com uma Helmetcamera ? ui….ui…

Obrigado Indy, perdi o complexo de não saber pedalar sem mãos … :wink:

MY
 

pin7as

New Member
uma pessoa vai andar pra neve e pensa que ninguem arranjaria coisa melhor!!! mas eis que esta gente vai e encontra grandes trilhos e faz grandes fotos...rais os parta!!!! lolol!!!

mt bom!
abraço!
 
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