Só espero que esteja bem :shock:
http://jn.sapo.pt/2007/08/17/porto/ciclista_de_altura_dez_metros_margin.html
Ciclista cai de uma altura de dez metros na marginal
Hugo Silva
Um jovem de 23 anos caiu, com a bicicleta, de uma altura de aproximadamente dez metros, na marginal do Porto (Avenida de Gustavo Eiffel), nas imediações da ponte de Luís I. Tiago, de 23 anos, residente em Rio Tinto (Gondomar), caiu em cima de umas rochas, sofrendo alguns ferimentos. Assistido pelo INEM no local, foi transportado para o Hospital de Santo António, no Porto.
Era mais um passeio de Verão para os três amigos estudantes de Rio Tinto, conforme recorda Maria João, 20 anos, que pedalava atrás de Tiago. Tinham ido até à Madalena, em Gaia, e regressavam a casa, ao final da tarde, quando aconteceu o acidente, no passeio que acompanha o leito do rio Douro (sentido Ribeira/Freixo).
"Estávamos a ir embora. Para se desviar de uma velhota que vinha em sentido contrário, o Tiago bateu no muro [que não terá mais de meio metro de altura], desequilibrou-se e foi lá abaixo com a bicicleta", contou, ao JN, Maria João. De imediato, Filipe, 23 anos, o terceiro elemento do grupo de ciclistas, pegou no telemóvel e avisou o INEM do sucedido.
O alerta chegou também ao quartel dos Sapadores do Porto, que mobilizaram para o local elementos do posto instalado junto à estação de S. Bento e uma equipa de mergulhadores (na altura, não se sabia, ainda, se o jovem tinha caído nas águas do Douro).
Ciclista e bicicleta tinham ficado, contudo, em cima das rochas. "Do mal o menos, parece que não está muito ferido. A sorte dele pode ter sido a mochila que trazia às costas e onde trazia uma bola. Pode ter amortecido a queda", desabafou Maria João, ainda incrédula com o acidente.
"Quando vimos aquilo, nem sabíamos se o Tiago tinha caído no rio ou nas rochas...", continuou a estudante, lembrando o susto que apanhou quando viu o colega "desaparecer" após ter embatido no pequeno muro.
Juntou-se multidão
Pouca gente se terá apercebido do acidente. Mas, assim que foram vistos os barcos de socorro e os bombeiros a passar, uma multidão juntou-se na marginal, debruçando-se no muro para acompanhar, ao pormenor, as operações de emergência.
INEM e Sapadores do Porto deram os primeiros socorros ao jovem ainda no local. A bicicleta foi içada, através de cordas, para a marginal, mas Tiago foi transportado, de barco, para o cais da Ribeira, onde uma ambulância estava estacionada, em frente à Azeitoneira do Porto.
A chave do meco?
Mais uma vez todos os movimentos foram acompanhados por dezenas de pessoas, que ergueram a voz, então, contra o facto do veículo de emergência ter sido obrigado a voltar para a Praça da Ribeira em marcha-atrás... porque ninguém tinha a chave para fazer baixar o meco que impede o trânsito naquela zona do Centro Histórico do Porto, junto à ponte de Luís I. Chegou a gerar-se discussão entre moradores e agentes policiais, mas a situação foi sanada em pouco tempo.
Em vez de seguir em frente apenas alguns metros até à marginal, o condutor da ambulância teve de manobrar, em marcha-atrás, até à Praça da Ribeira, subindo depois a Rua de S. João, em contramão. Um trajecto coordenado pelos elementos da PSP, que ainda deram uma ajuda nas manobras, que também foram dificultadas pelos automóveis estacionados junto à Praça da Ribeira, a poucos metros do rio.
O ferido seguiu para o Hospital de Santo António, enquanto os dois amigos fizeram o resto do percurso até casa no carro da mãe de um deles, onde também seguiram as bicicletas.
"Nunca mais vi a mulher"
Maria João, 20 anos, estudante
Maria João explicou que é habitual os três amigos aproveitarem o Verão e as férias para passearem de bicicleta. Ontem, apanharam um grande susto. Referindo que, apesar de tudo, o amigo até parece ter tido sorte, a estudante admite que se Tiago tivesse caído ao rio podia ter sofrido menos ferimentos, porque sabe nadar. Quanto à mulher da qual Tiago se desviou antes da queda, Maria João diz que nunca mais a viu.
http://jn.sapo.pt/2007/08/17/porto/ciclista_de_altura_dez_metros_margin.html
Ciclista cai de uma altura de dez metros na marginal
Hugo Silva
Um jovem de 23 anos caiu, com a bicicleta, de uma altura de aproximadamente dez metros, na marginal do Porto (Avenida de Gustavo Eiffel), nas imediações da ponte de Luís I. Tiago, de 23 anos, residente em Rio Tinto (Gondomar), caiu em cima de umas rochas, sofrendo alguns ferimentos. Assistido pelo INEM no local, foi transportado para o Hospital de Santo António, no Porto.
Era mais um passeio de Verão para os três amigos estudantes de Rio Tinto, conforme recorda Maria João, 20 anos, que pedalava atrás de Tiago. Tinham ido até à Madalena, em Gaia, e regressavam a casa, ao final da tarde, quando aconteceu o acidente, no passeio que acompanha o leito do rio Douro (sentido Ribeira/Freixo).
"Estávamos a ir embora. Para se desviar de uma velhota que vinha em sentido contrário, o Tiago bateu no muro [que não terá mais de meio metro de altura], desequilibrou-se e foi lá abaixo com a bicicleta", contou, ao JN, Maria João. De imediato, Filipe, 23 anos, o terceiro elemento do grupo de ciclistas, pegou no telemóvel e avisou o INEM do sucedido.
O alerta chegou também ao quartel dos Sapadores do Porto, que mobilizaram para o local elementos do posto instalado junto à estação de S. Bento e uma equipa de mergulhadores (na altura, não se sabia, ainda, se o jovem tinha caído nas águas do Douro).
Ciclista e bicicleta tinham ficado, contudo, em cima das rochas. "Do mal o menos, parece que não está muito ferido. A sorte dele pode ter sido a mochila que trazia às costas e onde trazia uma bola. Pode ter amortecido a queda", desabafou Maria João, ainda incrédula com o acidente.
"Quando vimos aquilo, nem sabíamos se o Tiago tinha caído no rio ou nas rochas...", continuou a estudante, lembrando o susto que apanhou quando viu o colega "desaparecer" após ter embatido no pequeno muro.
Juntou-se multidão
Pouca gente se terá apercebido do acidente. Mas, assim que foram vistos os barcos de socorro e os bombeiros a passar, uma multidão juntou-se na marginal, debruçando-se no muro para acompanhar, ao pormenor, as operações de emergência.
INEM e Sapadores do Porto deram os primeiros socorros ao jovem ainda no local. A bicicleta foi içada, através de cordas, para a marginal, mas Tiago foi transportado, de barco, para o cais da Ribeira, onde uma ambulância estava estacionada, em frente à Azeitoneira do Porto.
A chave do meco?
Mais uma vez todos os movimentos foram acompanhados por dezenas de pessoas, que ergueram a voz, então, contra o facto do veículo de emergência ter sido obrigado a voltar para a Praça da Ribeira em marcha-atrás... porque ninguém tinha a chave para fazer baixar o meco que impede o trânsito naquela zona do Centro Histórico do Porto, junto à ponte de Luís I. Chegou a gerar-se discussão entre moradores e agentes policiais, mas a situação foi sanada em pouco tempo.
Em vez de seguir em frente apenas alguns metros até à marginal, o condutor da ambulância teve de manobrar, em marcha-atrás, até à Praça da Ribeira, subindo depois a Rua de S. João, em contramão. Um trajecto coordenado pelos elementos da PSP, que ainda deram uma ajuda nas manobras, que também foram dificultadas pelos automóveis estacionados junto à Praça da Ribeira, a poucos metros do rio.
O ferido seguiu para o Hospital de Santo António, enquanto os dois amigos fizeram o resto do percurso até casa no carro da mãe de um deles, onde também seguiram as bicicletas.
"Nunca mais vi a mulher"
Maria João, 20 anos, estudante
Maria João explicou que é habitual os três amigos aproveitarem o Verão e as férias para passearem de bicicleta. Ontem, apanharam um grande susto. Referindo que, apesar de tudo, o amigo até parece ter tido sorte, a estudante admite que se Tiago tivesse caído ao rio podia ter sofrido menos ferimentos, porque sabe nadar. Quanto à mulher da qual Tiago se desviou antes da queda, Maria João diz que nunca mais a viu.