CCP - Caminho Central Português - de Lisboa a Santiago [FotoReport]

JCSC

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Hoje às 21h15 na SIC programa sobre as peregrinações a Fatima e Santiago de Compostela.

21:15
Grande Reportagem SIC
Informação Na véspera da visita de Bento XVI a Portugal e com a Galiza em pleno Ano Jacobeu, milhares de lusos calcorreiam os caminhos da Fé. Os repórteres Joaquim Franco e Carlos Rico registaram as semelhanças e as diferenças das peregrinações a Fátima e a Santiago de Compostela.
 

cagaréu

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EJS
Já fiz este caminho com saída de Vila do Conde por 3 vezes, está bem marcado mas o gps dá muito jeito, vou lá pela 4º vez em principio saio de Vila do Conde dia 3 de junho
 

Paratrooper

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Viva.
Também este ano vou fazer "O Meu Caminho" de Lisboa a Santiago de Compostela, a solo, em total autonomia e sem carros de apoio, com saída de Lisboa dia 1JUN2010.
Este ano vou numa trike KMX COBRA, vamos lá ver como corre a experiência.
DSC00748.JPG
 

nfh

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Wow, que bicho é que é esse? :) E há algum motivo em particular para usares essa "tricicleta" (será assim que se escreve em português?) em vez de uma bicicleta mais normal? E puxar isso não deve ser fácil, não só pela forma como se pedala, mas também pelos quase 20Kg que pesa.
 

Paratrooper

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Wow, que bicho é que é esse? :) E há algum motivo em particular para usares essa "tricicleta" (será assim que se escreve em português?) em vez de uma bicicleta mais normal? E puxar isso não deve ser fácil, não só pela forma como se pedala, mas também pelos quase 20Kg que pesa.

Epa, vai ser a minha primeira grande viajem num trike. PorquÊ? Porque o ano passado ganhei uma tendinite no cotovelo do braço direito quando descia uma serra por um trilho perto da fronteira entre a Sérvia e a Bulgária, e o braço não ficou ainda bom. Isto foi durante as minhas ferias do ano passado de bike entre Salzburg (Austria) e Varna/Sófia (Bulgária) 3037km +-

Ando a treinar para a minha grande viagem em 2014 à Volta do Mundo em bicicleta neste caso trike.... Se esta ida a Santiago correr bem, talvez este ano ainda faça o caminho françês....a ver vamos
 

katitaContessa

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Malhas... Speças... Filippus!!!!!

Onde andam??? Não me digam que se meteram em cima da bicla e foram outra vez????!!!!

Os meus amigos desapareceram... Essa crónica, essas fotos... Há semanas que ando em pulgas daqui nada faço criação delas...

Apareçam!!!

Beijinhos
 

MJMartins

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EJS
Já fiz este caminho com saída de Vila do Conde por 3 vezes, está bem marcado mas o gps dá muito jeito, vou lá pela 4º vez em principio saio de Vila do Conde dia 3 de junho

Boas,

Amigo Cagaréu,

O pessoal da Moita (Anadia) também vai fazer a os caminhos a partir do dia 3 de Junho, com saida da Maia.

Ainda nos vamos encontrar :)

1 Abraço

Mário Pereira
 

Pedro Augusto

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Ai ai, estes meninos... Mandaram o relato do primeiro dia e agora desapareceram!
O problema é que está tão bem feito que até eu que fui, estou ansioso por saber o que vai acontecer a seguir.:p

Já agora, cá está, ao que julgo ser, o grão de bico mais diabólico deste mundo:
GetAttachment.aspx


Cumprimentos e larguras
Pedro
 

Speças

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1 de Abril de 2010 - 2º dia no Caminho

Após a nossa primeira noite de descanso (numa cama a sério e tudo!) ficámos ainda mais bem dispostos quando vimos o dia, pois o sol já ia raiando e o dia prometia ser longo (se tudo corresse como planeado, esta seria a etapa mais longa…) Depois de carregadas as “burras”, fomos até às Portas do Sol que até ficavam ali pertinho. E a lezíria esperava por nós, lá em baixo e lá ao fundo


Seguimos então em direcção a um outro local emblemático na vida académica do Malhas (local de muitos pequenos almoços, curiosamente – ou talvez não! - antes de ir deitar, não depois de levantar…) e que seria simultaneamente o local onde nos encontraríamos com o João Carlos/rp23 que, finalmente se juntaria a nós.
Eis-nos os 4, frente ao “Hozel”


Depois de recolhermos o primeiro carimbo do dia, fomos em busca da Porta de Santiago, a partir da qual haveríamos – mal ou bem, pelo que havíamos lido – de tentar chegar à Ribeira de Santarém… Mal passámos por baixo do arco, entrámos num “singletrack” fabuloso e onde a vegetação praticamente o ocupava





O dia ainda mal começara e já éramos brindados com um verdadeiro momento de btt, trilho espectacular, com uma vista igualmente deslumbrante, quando de repente surge uma clareira e isto…





Se até aqui, a tarefa não tinha sido fácil, (descer degraus suportando uma bike com respectivos alforges e pesando a minha e a do Malhas uns 30 kg), o abismo estaria ainda por vir…
Os degraus terminaram e deram lugar ao que se segue:



Após as risadas gerais e o célebre “Tamos f****idos!!”, acabámos ao fim dalguns minutos por tomar a decisão de abrir um trilho paralelo a um muro lateral, por onde as bikes teriam que ir chegando lá abaixo. Felizmente éramos 4, imagino a aventura que aqui passou o MiguelK2Sampaio ou todos os que por aqui se aventurem “a solo”…



Acabámos por alcançar novo trilho que desemboca junto à entrada do tabuleiro da Ponte sobre o Rio Tejo e, rapidamente, chegámos à Ribeira de Santarém. Duas fotos: uma à entrada (é só escolher!) e outra à saída (da famosa e antiga Ponte do Alcouce – séc. XIV)




A planície estendia-se-nos por diante, mas a verdade é que mesmo aqui pode aparecer sempre alguma dificuldade. Ora vejam…



Ultrapassado o obstáculo/vala de água, seguimos por entre o que por aqui é típico


E por algumas Quintas típicas deste Ribatejo (na foto a Quinta da Cruz da Légua – já pertinho da localidade de Vale de Figueira)


Após Vale de Figueira, descemos por caminhos florestais até às verdejantes margens do rio Alviela e aos campos de Pombalinho e Azinhaga







É nesta última localidade que, vindo de Riachos, se junta a nós e para nos acompanhar ao longo de alguns quilómetros, um outro bttista, ex-colega universitário do Malhas e amigo da TRUPE: o Fanã.


Seguem-se 4 “registros” bem típicos desta localidade ribatejana:

José Saramago

O uso da fiel amiga=bicicleta

O antigo hospital e albergue de peregrinos

E a antiga (séc. XIV) capela do Espírito Santo

Já à saída, e em direcção à vila da Golegã, passamos por uma outra antiga Quinta, a da Broa, e cruzamos o rio Almonda. Uma vez na Golegã, dirigimo-nos à lindíssima igreja manuelina de Nossa Senhora da Conceição (que data do séc. XIV) para aí tentarmos carimbar as credenciais. Pudemos entrar e apreciar os magníficos painéis de azulejos, mas como não estava ninguém tivemos de nos deslocar ao quartel dos Bombeiros (já habituados a este procedimento e mesmo a albergar peregrinos)



Saímos da Golegã e encaminhamo-nos para o município vizinho de Vila Nova da Barquinha (no qual vivi grande parte da minha vida e onde ainda residem os meus pais e irmã).
Era altura de percorrer caminhos e estradas bem conhecidas e um dos locais mais emblemáticos da zona; a Quinta da Cardiga.

Eis uma prova de que o GPS, por vezes, acaba também ele por não nos indicar o caminho.

Foi já diante do palácio acastelado da Quinta da Cardiga que havíamos de nos cruzar com mais uma figura que, enquanto zelador deste edifício, e ao saber da nossa aventura, acabaria por nos desejar uma Boa Viagem. Um bem-haja, senhor Jesuíno Mendes.








Depois de tiradas algumas fotos mais artísticas (pormenores de uma fachada e da antiga ponte sobre a ribeira da Ponte da Pedra), arrancámos para o almoço… que nos aguardava já ali pertinho.
Seguindo o caminho de terra e com uma excelente perspectiva de V.N. da Barquinha (à direita), cruzamos a localidade de Pedregoso, passamos diante da E.B. 2,3/secundária, atravessamos a linha do Caminho de Ferro e chegamos a Moita do Norte, local onde tive de tirar uma foto da praxe… Eu no monumento ao “Fogueteiro” (a cerca de 100 metros das traseiras da casa dos meus pais, no Cardal, vê-se uma das mais antigas fogueterias da zona)

Desta rotunda, subimos em direcção ao cemitério (efectuando o caminho que fazia há alguns anos atrás, quando ainda andava no ensino primário) e apanhámos o pequeno carreiro que da sua entrada nos leva ao Cardal “City”, concretamente ao “Cabeço” e à Rua dos Cravos, local onde a minha mãe, a minha irmã e a minha sobrinha, bem como a família do Malhas nos aguardavam para o almoço.


(continua...)
 
Last edited:

Speças

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(continuação...)

Depois da “grãozada” houve ainda tempo para uma foto de “equipa” e para um último brinde em jeito de homenagem ao “homem” da casa (o meu cunhado, CáRRRlinhos) que, encontrando-se a trabalhar e não podendo estar ali, acabou por nos desejar um bom Caminho. “Cunhado, obrigado e grande abraço!” – despedi-me dele ao telefone.


Quem também acabaria por se despedir de nós – embora com uma pena tremenda por não ter sabido desta aventura mais cedo e quase a mandar os compromissos que tinha pó galheto e a seguir caminho connosco – foi o Fanã, que efectuaria agora o regresso até aos seus Riachos. Lá arrancámos em direcção à Atalaia, local que aqui merece ser referenciado pelas duas seguintes imagens:
- a sua igreja do séc. XVI


- e esta bela subidinha de cascalho, logo após cruzarmos a A23


Chegámos a Grou, entrando pela denominada:


Passámos por Asseiceira e acho que merecem referência:



E, mesmo em frente, a loja onde o senhor Carlos e o senhor Fernando, afirmam já terem tido melhores dias…



Circulando, então, junto à linha do comboio acabamos por chegar a Tomar, local onde nos aguarda um outro ex-colega universitário e amigo do Malhas, desta feita, o Hugo.


Feitas as saudações fomos de imediato repor os alcoóis!
É que se bem que estes tenham sido devidamente atestados aquando do almoço, a verdade é que também já tinham sido carburado até ali (infelizmente e talvez porque a sede já era muita, imagine-se que nem foto desse momento temos)…
Acabámos por ter que nos apressar, pois o dia já ia longo e ainda (sem sequer sabermos o que nos esperava!) havia muito quilómetro e uma serra a atravessar…
Fomos carimbar as credenciais à igreja de São João Batista

E arrancámos por caminhos medievais, estradas romanas e trilhos espectaculares em direcção à – então – desconhecida Serra de Alvaiázere…






Foi algures entre as várias pequenas localidades que, inesperadamente, surgem a caminho da Serra que o João Carlos nos dá a notícia…
“- Pá, rapazes, era o meu almirante ao telemóvel… vou ter que voltar para Lisboa e deixar o Caminho…”
Perguntámos se não seria uma brincadeira de “1 de Abril”?!... Continuámos a pedalar e ele a desdobrar-se em contactos telefónicos… Não se tratava mesmo de nenhuma brincadeira do “Dia das Mentiras”… e o nosso estado de espírito (sobretudo o dele) alteram-se consideravelmente…
O João Carlos já não tinha podido realizar o 1º dia de Caminho e agora, ao 2º, recebia a notícia que teria de abandonar e regressar à base naval do Alfeite… segundo constava, a situação política na Guiné Bissau não era a melhor e a sua embarcação teria de estar de prontidão, pois poderia ter que zarpar para lá a qualquer momento.
Como se não bastasse, os cálculos de quilometragem que tínhamos feito não coincidiam com o que na realidade se verificava e, com o dia a chegar ao fim, uma subida duríssima à Serra de Alvaiázere – de bicicleta à mão e com muito esforço entre a vegetação -, Alvaiázere ainda estava longe e era lá que teríamos de pernoitar…

Malhas e rp23 acabadinhos de alcançar o topo da dita serra…


A derreter pneu numa subida de alcatrão bem, bem puxadinha (basta ver o olhar do fotógrafo e a desolação dos outros 3 lá atrás)


Finalmente, a chegada.



Dirigimo-nos aos Bombeiros Voluntários (local onde pernoitaríamos e só não nos aguardavam com alguma preocupação, porque tivemos o bom senso de lhes telefonar, dando-lhes conta do nosso atraso) e foi aí que apanhámos mais um “balde de água fria pela cabeça abaixo”… “Restaurantes aqui há poucos e a esta hora… já não se safam!” – palavras de um dos bombeiros de serviço. Prontamente, disponibilizaram-se a ligar para um dos cafés da vila, perguntando se ainda seria possível desenrascar alguma bifana ou sandes e, enquanto alguns de nós ainda tomávamos banho, recebemos a notícia que afinal não iríamos ter de jantar barritas, água e alguma fruta…

É curioso como nem mesmo esta boa pequena notícia (afinal tivemos direito a uma bifana e a uma sandes de iscas)


conseguiu disfarçar o que a imagem documenta

Como me disse a minha filha: - “Pai, porque é que vocês aqui estão tão triste e não estão a sorrir?...”

Ao deitar nos beliches do quartel, tentei encontrar o BOM que, apesar de tudo, aquele dia do Caminho nos tinha proporcionado… e encontrei!
Para mim, neste dia o Caminho fizera-me reconhecer o elevado valor que a família assume nas nossas vidas. Sem o seu apoio e encorajamento não seríamos com certeza tão felizes e capazes!
Para mim, esse apoio assumiu hoje a figura da Mulher e é por isso e em homenagem às nossas que, se me permitem aqui destaco os gestos e atitudes da minha mãe e da minha irmã, e da Sílvia (esposa do João Carlos/rp23).
E o Caminho continuou…
 

Malhas

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Speças, és grande!
:venia: :venia: :venia:

Diversos factores obrigaram-me a ficar arredado não só do convívio aqui do fórum, mas também da minha própria bicicleta... Agora que a poeira assentou, poderei passar por aqui mais vezes e dar o meu contributo.

Felizmente que o Speças tem dado bem conta do recado e já nos presenteou com dois EXCELENTES FOTOREPORT`S.
O caminho de Santiago é uma experiência que só vivendo, mas quem lê estas crónicas fica com uma boa ideia daquilo que foi esta grande aventura.
Imaginem o que aí vem...
De facto foi uma pena ficarmos sem o RP23 logo ao 2º dia, mas felizmente, as aquisições efectuadas a norte foram 5 *****!

:pipocas:
 
ora boas companheiros,aquela rabina e digna da secção de montanhismo aqui dos amigos da montanha,e olhem que eles só gostam de grandes picos.
esta é a prova de que os dias que nos correm menos bem,nos tem um lado positivo para nos mostrar.
venha o próximo capítulo.

ps.hainda me estão a dever uma visita há minha crónica
 

EJS

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EJS
Já fiz este caminho com saída de Vila do Conde por 3 vezes, está bem marcado mas o gps dá muito jeito, vou lá pela 4º vez em principio saio de Vila do Conde dia 3 de junho

Viva

Obrigado pela ajuda. Ainda assim gostaria de obter mais opiniões acerca do caminho e das marcações entre Coimbra e Porto.
Já vi que do Porto para Norte é perfeitamente exequível sem GPS, a minha dúvida reside entre Coimbra e Porto.
Não levo GPS, não tenho tido tempo de ver preços, comprar e testar para ver as capacidades (memória, armazenamento, gestão dos tracks e tracklog do meu próprio caminho).

Portanto será à aventura, farei uma ligação por asfalto desde a Zona Oeste até Coimbra no Domingo 30 de Maio
Segunda 31 de Maio apanho o caminho em Coimbra. Em princípio será em total autonomia.
Este domingo vou dar uma volta de manhã e depois coloco as etapas e dias, poderá ser que encontre alguêm pelo caminho.

Cumprimentos e boas pedaladas
 

nfh

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Se queres pelo menos rever o caminho no Google Earth antes de te meteres a caminho, podes consultar este link que já tinha partilhado no tópico da base de dados de links de interesse. Tens aí o percurso desde Coimbra até a perto de Ponte de Lima (Camino Portugues 2).
 

Malhas

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EJS
Como diz o cagaréu, o gps é uma grande ajuda.
O nosso espirito também foi o da descoberta, deixando que o caminho nos guiasse e assim, fomos sempre seguindo as setas. De qualquer forma, o GPS foi sempre ligado e bastantes vezes nos ajudou, especialmente antes de chegar ao Porto, já que se encontravam zonas bem marcadas, mas também outras em que seria uma sorte acertar no caminho certo.
Do Porto para cima é outra história, é quase impossível alguém sair da rota.
Bom caminho.
 

tpfernandes

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Olha que em Pontevedra é bem possível sair da rota.. Aquilo em termos de marcações não estava muito famoso, pelo menos em 2008.
 
então malta o que é feito de vós,isto anda muinto parado,eu hoje recevi por cá por Barcelos o amigo cagaréu e a sua trupe,e poso dizer-vos que era a loucura,enquanto ia em sentido enverso,eram centenas de bttistas,foi bom ver os caminhos tão animados,há tanto tempo que conheço os caminhos nunca vi tanta gente como hoje.
malta aquele abraço.venha mais uma etápa para deleciar a malta
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DEIXEM-SE CONTAGIAR PELO SORRISO DE UMA CRIANÇA-WWW.HELP-JULIANA.BLOGSPOT.COM
 
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EJS

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Viva Malhas,

Realizei o Camiño na semana passada. Fui sozinho e acabei por levar um PDA com GPS, não é indicado para bicicleta mas safou-me na boa.
Entre Coimbra e Porto não teria a mínima hipótese de realizar o caminho sem GPS.
Quando tiver tempo faço um mini-micro-nano foto-report.

Posso adiantar que tudo correu bem, sem quedas, sem avarias, sem furos e sem problemas de saúde.
Foram 555 kms em 5 dias.
Adorei, mas foi muito sofrido.

Cumprimentos
 

jorgecem

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bom dia,em especial para o malhas,speças,filipe e homem do saco.
o speças entao para quando o resto da reportagem?eu que fiz o caminho com voçes tambem tou em pulgas para a ver.
e que tal 2 dias porto-santiago?deixo aqui o desafio,ai que saudades he he he he he
 
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