29er Cannondale Trail SL29er 2

gcaetano

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Viva Pessoal!

Mais um feliz convertido às 29er!!

Há cerca de um mês passei a andar montado numa Cannondale Trail SL29er 2. As diferenças para a 26 que tinha anteriormente são mais que muitas e, apesar de ainda não estar 100% habituado ao estilo desta, sinto-me muito mais confortável com a roda 29. Tal não pode ser dissociado da minha estatura (quase 2 metros!) que está muito mais "proporcional" e bem distribuída na actual bicicleta! Para além disso, sinto também que o meu desempenho melhorou bastante com esta bicicleta, o que me deixa bastante satisfeito!!

Aproveito para deixar por aqui um par de fotos e as especificações actuais.


À chegada ao novo "domicílio".


Durante um dos primeiros passeios.


A foto mais recente.


A primeira alteração foi ao nível das rodas. As originais Maddux DC3.0 deram lugar a umas Mavic Crossride. As Maddux deverei deixar para passeatas mais por estrada. Juntamente com as Mavic vieram uns Continental Xking 2.2. Infelizmente o de trás durou pouco, já que num dos primeiros passeios sofreu um rasgo lateral que o deixou inutilizado. Assim voltei ao WTB original que atrás até nem é mau de todo... Á frente continua o xking 2.2. Portanto, actualmente está assim:

Quadro: Trail SL 29'er, Optimized 6061 alloy, SAVE, com testa de 1.5"
Forquilha: RockShox Recon Silver TK 29, 80 mm, Solo Air, lockout, 1.5"
Crankset: Shimano M522 - 3 pratos: 42/32/24
Eixo Pedaleiro: Shimano BB-ES25, Octalink
Manípulos: Shimano Deore
Cassete: Shimano HG-62, 11-36, 10 velocidades
Corrente: KMC X10
Desviador Frontal: Shimano Deore, 31.8 clamp
Desviador Traseiro: Shimano SLX, 10-speed
Rodas: Mavic Crossride Disc 29"
Cubos: Mavic Crossride
Pneus: Frente - Continental Xking 2.2 / Trás: WTB Nineline 2.0
Pedais: Shimano M520
Travões: Avid Elixir 1, Frente: 180mm / Trás: 160mm
Guiador: Cannondale C3, 680x20, 6061 double-butted alloy
Avanço: Cannondale C4, 1.5", 31.8, 7 degree
Caixa Direcção: Tange Custom 1.5"
Punhos: Cannondale Locking Grips
Selim: Cannondale Stage 3
Espigão: Cannondale C3, 27.2 400 mm

Embora não ligue muito ao peso, a título de curiosidade, quando saiu da loja (sem os pedais de encaixe mas já com as Mavic e os Continental) rondava os 12.5kg o que, para um quadro XL, me parece bastante razoável.

A próxima alteração será ao nível dos punhos. Já tenho uns esigrips verdes debaixo de olho, porque os de origem não são dos mais confortáveis. O selim também estou a achar um pouco "mole" e é bem provável que venha a ser trocado.

De resto, quaisquer sugestões, considerações e opiniões são bem vindas!

Um Abraço e boas pedaladas!!
 
Aproveita a transmissão, quando se gastar, podes meter uma pedaleira Deore ou melhor, mudar o desviador traseiro para XT, apesar de eu ter a quase dois anos o desviador SLX, com mais de 12000km e sem problemas apesar de umas quedas.
 

gcaetano

Member
Bem haja pelas considerações João. Sim, a longo prazo, quando trocar a transmissão é para uma mais jeitosinha, embora tenha a ideia que esta será capaz de me satisfazer durante uns tempos. Para além disso estou a ponderar seguir a recomendação de alguns colegas para fazer durar um pouco mais a transmissão, que é trocar a corrente de, aproximadamente, 1000 em 1000km.

Ela agora quer é kms! hehe
 

TeZz

New Member
grande caetano!! finalmente tens uma bicicleta á tua altura!! (literalmente)
está muito bem conseguida a bicicleta, e como é XL as 29" caem-lhe mesmo bem, ao contrario de muitas XL em 26"

boa sorte! e espero ver mais mods que apenas os punhos!!
 

gcaetano

Member
Viva pessoal,

Bom, após quase um ano desde o início do tópico e depois de pouco mais de 5 000 km, cá venho desenterrar isto e dar conta de algumas alterações que foram ou serão feitas na bicicleta!

Depois das rodas e pneus, a primeira alteração foi feita ao nível dos punhos. Os de origem da Cannondale deram lugar aos Esi Grips Chunky de cor verde. Tirando o facto de se sujarem com bastante facilidade (e de também serem limpos sem grandes problemas), já ter perdido uma das tampas e de lhes faltar alguns bocados nas pontas, estou satisfeito com eles. São confortáveis, dão um bom grip (e já os usei sem luvas num dia de chuva) e têm boa pinta. São um pedaço de silicone um pouco caro, mas eficiente. Provavelmente tornaria a comprá-los.

Depois da habitual fase de adaptação e ajuste às características de uma roda 29, aproveitei algum material que tinha na antiga bicicleta (26) e passei-o para a Cannondale. Numa primeira fase troquei o espigão, regressando ao BBB Skyscrapper e o selim, um WTB Silverado (estava mais acostumado a este).
Porém, mais recentemente voltei ao espigão de origem (Cannondale C3). O principal motivo tem a ver com a configuração do apoio do selim que é pouco mais “impermeável” às sujidades e, consequentemente, não obriga a tantas limpezas/lubrificações. Também o ajuste de inclinação do selim é pouco mais simples e rápido. Não é que me rale muito com as gramas, mas as diferenças de peso são mínimas (300g o Cannondale e 301g o BBB).
Curiosamente, depois de uma volta maior o WTB deu também lugar ao selim de origem – portanto nesta altura estou com o espigão e o selim de origem! Isto sucedeu porque o WTB já se encontra algo desgastado, o que se torna mais notório em voltas mais onduladas. Ainda assim, o selim de origem (Cannondale Stage 3) também não me tem satisfeito particularmente (por algum motivo tinha trocado para o wtb…) e, mais lá para a frente, terei de procurar novo selim. Mais uma vez por curiosidade pesei os componentes e, neste caso, as diferenças de peso andam na ordem dos 50g (299g o wtb e 250 o cannondale).

O que troquei, mais a título experimental, e que tem ficado até então é o guiador. Numa primeira fase inverti o avanço e passei uma das 3 anilhas para cima. Mas como a configuração do guiador original (rise com 680mm) acabava por abafar algumas das vantagens do avanço invertido, entrou o guiador specialized 660mm, reto. Com isto ganhei algum conforto a subir, embora tenha perdido alguma agilidade a descer. Embora nesta altura já esteja tão acostumado à bicicleta que já desço tão bem com este guiador como com o de 680mm (usado numa fase inicial de adaptação). Outra vantagem foi no n.º de tangentes a algumas árvores (estilo as do trilho das pontes, em Sintra) que teimam em não sair do caminho quando passamos, que foram (ligeiramente) reduzidas!
Coincidência ou não, mais ou menos a partir da data de alteração do guiador, comecei a desenvolver uma tenossinovite. O mais certo é não estar relacionado com essa alteração mas… A verdade é que também creio preferir a medida de 680mm (reto), pelo que estou também a ponderar adquirir um guiador com essas características.
De resto, entraram também duas grades de bidon elite (se bem que uma delas já deve estar um pouco larga uma vez que já me tem saltado o bidon de lá). Há-de levar o tratamento da abraçadeira para ver se consegue agarrar melhor os bidons! E um aperto de espigão bbb, porque o de origem não me enchia particularmente o olho!

Portanto a nível de trocas e baldrocas tem sido isto…

De resto, já levou pastilhas tanto à frente como atrás (e deve estar para breve nova remessa, principalmente para o travão traseiro), e pneus. A este respeito, o wtb traseiro saiu antes do Inverno (praticamente slick, mas mesmo que estivesse ainda capaz teria de sair face ao seu perfil pouco adequado) e entrou um Spec Ground Control 2.1 (2 bliss). Há coisa de uma semana e pouco o continental x king da frente também saiu (já tinha as laterais um pouco chacinadas, cortesia da leveza da versão race sport…), foi o Ground Control para a frente e outro wtb nineline 2.0 (que estava com 0 kms) foi para trás. Fiquei assim com uma configuração que me permite ter um bom grip à frente e uma boa capacidade para rolar atrás.


(Mais um) Rasgão lateral...

A transmissão vai na 2ª corrente e, por opção, já não vai à 3ª, como mais à frente explicarei.

Portanto, face à primeira vez que aqui postei, a bicicleta mantém-se como estava à exceção de:

Pneus: Frente – Specialized Ground Control 2.1 (2bliss) / Trás: WTB Nineline 2.0
Guiador: Specialized 660mm recto
Punhos: ESI Grips Chunky verdes
Corrente: Sram 1051

E, já agora, um par de fotos!


No Talefe do monte Suímo!


No Jardim das Lavadeiras, a foto mais recente.
 

gcaetano

Member
Dito isto, é altura de falar um pouco da ideia para a transmissão, que está a chegar ao fim.
Ao nível da cassete não devo ir além da gama Deore. Como é material que acaba por ser de desgaste, não vejo grandes vantagens em optar por gamas superiores. Também devo continuar na relação 11-36, que tem servido para aquilo que faço.
A principal dúvida está na pedaleira. A gama que mais me agrada (tendo em conta a relação qualidade preço) é a SLX. A dúvida será se me devo manter no sistema de 3x10 ou mudar para 2x10…
Durante as habituais pedaladas verifico que vou com pouca frequência ao prato maior (42)… Normalmente pedalo em rotação e cadência, pelo que é provável que me adaptasse aos 2 pratos. Mas então começam a surgir dúvidas… Quem trocou de 3 para 2 pratos adaptou-se bem aos 24-38? Não costumam “esgotar” as relações?

Todas as opiniões e considerações serão bem-vindas!

Boas pedaladas
 

jaba

Member
Tenho essa relação em 26...agrada-me. Não me preocupo muito com o esgotar pq não ando em estrada. De resto o 24 com 36 atrás, tem dado pra tudo.
 

gcaetano

Member
Bem hajas pelo feedback, jaba!
Numa fase inicial fazia alguma estrada, e, nessa altura, fazia uma utilização constante do prato 42. Atualmente a percentagem de asfalto nas minhas voltas é quase insignificante (ou apenas ligações), daí estar com ideia de mudar para 2 pratos. Se a pedalada esgotar só em descidas não é coisa que me preocupe.

Já agora, quantos dentes tens no pedaleiro maior?

Boas pedaladas.
 

MiGuEl_82

Active Member
Tens ai uma bela montada Gonçalo ;)

Em relação à transmissão, tou como tu. Eu tenho uma pedaleira Deore e que vou manter, mas quando tiver q trocar de transmissão vou passar para 3x10 numa fase inicial e dps 2x10 quando os pratos tiverem de ser trocados.
 

gcaetano

Member
Obrigado pelas indicações, malta!

Insignia,
Quando comprei esta bicicleta fi-lo sem nunca ter experimentado uma 29er. Mas convencido pela malta (o argumento da altura foi importante, porque meço quase 2 metros) lá fui para uma niner, se bem que esta 29 quase parece uma 26 já que o quadro XL ;) fica proporcional às rodas! Não vem com equipamento de topo, mas sendo o quadro porreiro estou à vontade para a ir evoluindo! A pedaleira foi logo o que achei que ia trocar mais depressa, e parece que se confirma. Também estou convencido de que, para o uso que faço, 2 pratos deve ser a melhor solução. Obrigado pela link para a calculadora. Vou dar uma olhada e ver o que se perde e ganha relativamente à 3x10 que atualmente tenho.

Grande MiGuEl_82,

Até agora nunca me deixou mal, portanto não me posso queixar! Como a actual pedaleira não é grande espingarda (aquilo ainda é hollowtech I, é quase um "travão motor"). Fez 2 correntes e já nem me preocupei em pô-la a fazer a 3ª, de maneira que agora vai com a 2ª até ao fim e depois sai logo a cassete também. E entra, em princípio, uma SLX.


Já agora, para os mais experimentados nisto do 2x10, a relação 11x36 é a mais indicada ou existe alguma outra que considerem mais adequada?
 

gcaetano

Member
Já soube, grande Jorge!
A ver se combinamos um passeio para mostrares esse canhão! Espero sinceramente que te dê muitas e boas alegrias por muitos e bons quilómetros!
 

gcaetano

Member
Bem hajas, Jaba.

Ainda não vi com atenção a tabela de relações, mas estou praticamente decidido. Tenho é de procurar informações sobre a melhor forma de "converter" o shifter (que é de 3x) para 2.
 

MiGuEl_82

Active Member
Gonçalo, creio que bastará apenas definir o limitador do desviador dianteiro.

De qlqr das formas fala com o miguelcarromeu, ele converteu de 3x9 para 2x9 e a única coisa que fez para além de trocar os 3 pratos por 2, foi limitar o funcionamento do desviador.

Abraço!
 

jaba

Member
Também não mudei nada. O shifter e o desviador são de 3 velocidades. O meu mecânico, sim, que não percebo, nem toco, deixou tudo como um relógio!
 

gcaetano

Member
Sim, creio que não há grandes dificuldades para passar o shifter e o desviador para 2 pratos. E quase de certeza que deve por aí haver algum tutorial. Vou ver o que encontro. ;)
 

gcaetano

Member
Primeira moça da quilometragem acumulada: o rolamento do corpo do cepo, foi-se! Foi o meu diagnóstico inicial quando me apercebi do problema, que foi também confirmado por um mecânico.

Numa altura em que pedalava mais em força, o rolamento cedeu, o que faz com que o eixo tenha uma ligeira oscilação em função da folga. Isto provoca um ligeiro desalinhamento entre os linguetes e o corpo do cepo que roçam, e fazem um barulho bastante característico (parece metal a roçar em metal, num som um pouco agudo, quase que faz lembrar metal a estalar).
É possível sentir a folga à mão, especialmente se se "puxar" a cassete para fora e rodar o eixo.

Já agora, por curiosidade, alguém sabe a referência dos rolamentos destas rodas? (Mavic Crossride disc 29"). O cubo traseiro tem 3 rolamentos: 2 semelhantes aos do cubo frontal e um, diferente em tamanho, mais pequeno creio, que se encontra no corpo do cepo. É deste último que gostava de saber a referência.
 
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