Mas ainda alguém ainda acredita que vivemos em democracia? Em Portugal não existe democracia. Nenhuma, nem um pouco. PONTO FINAL!
Temos desde há 40 anos partidos que são eleitos com base em promessas e em programas eleitorais. NENHUM deles cumpre 10% dos compromissos que assume perante os eleitores durante a campanha. Mas nada lhes acontece!
Se olharmos às promessas e aos programas eleitorais como contratos entre os partidos e os eleitores, que o são de facto (!), digam-me o que aconteceria se algo de semelhante ocorresse entre duas empresas? Esse contrato não era automaticamente denunciado por incumprimento grave do contratado pela parte lesada? Então porque motivo aceita este povo, em especial os eleitores do vencedor das eleições, que este se mantenha em funções perante as mais grosseiras violações do programa e promessas eleitorais? Perante a descoberta de que o que foi dito em campanha não passaram das mais grosseiras e nojentas mentiras com o objectivo de atingir o poder?
Assim, nesta "chachadocracia" temos partidos eleitos consecutivamente à 40 anos que nunca cumprem, nem uma fracção, do contrato assinado e jurado perante o país sem que ninguém lhes peça contas mantendo-se sempre em funções.
Mais grave, cabe ao Presidente da República, a mais alta figura da nação (seja lá o que isso significa), garantir que a legalidade seja cumprida, nomeadamente que a constituição e a soberania nacional sejam respeitadas. Ora, o que se passa é que nenhum Presidente da República até hoje fez respeitar a constituição num dos mais grosseiros e aberrantes desrespeito pela figura que deveria de representar. Todos eles permitem que leis e orçamentos inconstitucionais sejam aprovados e aplicados sem mexerem um palha, quanto mais demitirem um governo...
Já sei, já sei, a constituição é vermelha, isto, e aquilo, Prec , blá, blá, blá whiskas saquetas... Ora têm bom remédio, ou se muda a constituição, ou se os candidatos não concordam com esta... não se candidatem! Agora uma coisa é certa, se se candidatam e vencem as eleições TÊM O DEVER DE FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO! A função do PR não é opinar sobre esta, é somente ser o GARANTE DO SEU CUMPRIMENTO.
Isto é, temos tido desde à 40 anos PR's na mais descarada ilegalidade e ninguém se preocupa com isto. Basta ver que ninguém se atreve a ser critico de uma forma mais dura com esta pomposa figura que não passa de UMA ASSALARIADO DA REPÚBLICA, DE UM FUNCIONÁRIO DO ESTADO AO SERVIÇO DO POVO. No entanto, é tratado com uma espécie de reizinho rasca... Aliás mandem uma boca ao tipo que ocupa o palácio de Belém neste momento e terão um processo sumário por injurias como aconteceu à umas semanas a quem o mandou trabalhar em Elvas.
Mais, têm sido dados passos na politica europeia que mais do que o aprofundar de relação entre as nações da UE são um descarado atentado à soberania nacional. E o que fazem os PR's perante este grave atentado à nossa independência? NADA!
Mas voltando, à questão dos governos que não cumprem o contrato assumido perante os eleitores. O que fazem os PR's neste caso? NADA! Isto é, todos os PR's desde à 40 anos permitem que governos eleitos democraticamente, acabem por se manterem em funções que conseguiram em flagrantes fraudes eleitorais. Não, não trocaram boletins de votos, mas mentiram descaradamente para atingirem o poder. O que fazem perante politicas claramente danosas para o país como derrapagens monumentais uimas atrás de outras em cada legislatura? NADA!
ORA, DIGAM LÁ SE EXISTE UMA ÚNICA COISA DE DEMOCRÁTICO EM TODO ESTE PROCESSO?
Mas há mais... Como foi noticiado há uns anos atrás o PS era financiado pelo PS francês, e o PSD pela CDU alemã. Ora, que hipóteses têm outros partidos de contrariar os que gastam oficialmente milhões em campanhas eleitorais, mas muito mais de forma encapotada? Que hipóteses têm os que tentam passar valores e ideias (do PCTP ao PNR por mais que se possa discordar deles), contra outros que contratam publicitários a serem pagos aos milhões e que conseguem vender gelo a um esquimó, mas que neste caso vendem governos?
Desde quando é que permitir que campanhas eleitorais que deviam de debater ideias e projectos, sejam autênticos circos de luz, cor e música em que o mais importante é a música usada para quando o candidato a PM sobe ao palco?
Mas por falar em publicitários... Não foi o Balsemão que disse há uns anos atrás que eleger um PR era o mesmo que vender um Champo? Será que estamos numa democracia quando TODOS os grandes, médios e pequenos órgãos de comunicação social estão nas mão de lideres, ex-lideres ou simpatizantes activos dos partidos do arco do poder? Em que só estes têm verdadeira voz neles seja em tempo de antena seja em comentadores? Em que que ousa falar diferente é minimizado e ridicularizado, mesmo que se venha a provar mais tarde que estavam cobertos de razão?
E a manipulação das leis, da justiça, da corrupção, compadrios, etc, etc, etc...
Mas ainda alguém acredita que vivemos numa democracia quando, à excepção das papeletas que entram nas urnas, absolutamente nada no processo é transparente e legal? Absolutamente nada?
A culpa? É em última análise do povo. Se fossemos CIDADÃOS, e não apenas um rebanho de habitantes da área geográfica denominada de Portugal, já este pulhas tinham fugido deste país temendo pelas vidas há muito.
Está na nossas mãos mudar as coisas. E antes de se chegar a uma revolução (que para lá caminhamos) ainda temos a hipótese de aniquilar eleitoralmente os partidos que nos trouxeram a este estado de coisas para ver se atinam. Votem noutros que nunca estiveram no governo, estejam ou não representados na AR. Não gostam? Organizem-se e criem alternativas. Deixar isto como está vai custar vidas no futuro próximo.