Os 3 pratos para a torre
Como combinado, aqui fica a análise das três subidas de acesso à Torre.
POR MANTEIGAS
Não obstante já ter chegado a Manteigas com algumas dezenas de Km’s nas pernas ( 70 ), achei que é simples.
O Vale Glaciar é esplendoroso, sempre a subir com acentuação não muito elevada.
Após o entroncamento que vem da Covilhã, e, com o túnel na frente, arrepia a 10% numa subida ( a única com esta inclinação) gélida, para mais á frente se avistar uma única vez as “bolas” da Torre.
Curioso é a última curva, que após desenrolá-la, já se está a 200 metros do final.
É a subida á Torre mais longa, mas mais suave, com uma curva curiosa ao inicio junto aos viveiros das trutas, que, como não se espera é medonha, só que são somente 10 metros.
É a que tem a água mais gelada.
Não desci por ela.
PELA COVILHÃ
Agora percebi porque é que, quando se vai subir pela Covilhã, o pessoal parte ainda longe da Covilhã.
Derivado ao aquecimento.
Cheguei cedo à Covilhã e, como não conhecia o percurso optei por fazer um reconhecimento de carro até entrar na serra.
Reconheci de imediato que não iria ser fácil o inicio.
Eu, como até agora nunca me dei mal em saídas fortes e, a frio, sai do parque de estacionamento junto ao Mc Donald’s.
Perante aquilo quer tinha lido, sabia de antemão que até aos 12 Km era sempre a “penar”.
Até ao antigo reformatório foi arrepiante, depois e, até ao fim é mais suave.
Acrescento que o inicio é medonho, acentuadíssimo, com muita curva e contra curva, e, pouco sombrio.
São 25 Km.
Descida vertiginosa, perigosa, em que se atinge uma velocidade medonha com permanente curva e contra curva. Convém fazer contrato com loja de material dado que os calços dos travões vão à vida.
POR SEIA
Eis um osso duro de roer.
Sempre que a fiz, e já vai na 3ª vez, sai sempre do parque de estacionamento do Pingo Doce, porque existe espaço para estacionar, é mais seguro e a subida começa ligeiramente.
Quem subir até 1 Km após a lagoa comprida, tem o percurso difícil efectuado.
É grande o percurso, mas quem já o fez pela 3ª vez, poderá seccioná-lo tornando-o mais fácil, ou seja, menos penoso.
São 6 subidas a 10 %, intercaladas por muitas outras com menos inclinação.
Este ano tinha como objectivo de tentar efectuar o percurso abaixo das 2 horas, tendo sempre a noção que era o dia da etapa rainha da Volta e, a montagem de toda a estrutura poderia condicionar a livre circulação.
É imponente a chegada, e, mais imponente se torna se essa chegada for feita na meta em que a Etapa termina. Sentimo-nos enormes, e, essa enormidade é muito mais acentuada aquando essa meta já está cheia de público batendo nas baias aquando o pessoal vai chegando.
Tempo cumprido em 01h59m14s., com um sprint no final.
A descida é enganadora porque, após o Sabugueiro ainda se tem que subir uma parede a 10%, para finalmente rolar sempre em excesso de velocidade ( 70 Km/h) até Seia.
1ª VEZ com 39/25 foi..............a subir.
CONCLUSÃO
A SUBIDA MAIS DIFICIL – POR SEIA.
A DESCIDA MAIS DIFICIL – PARA A COVILHÃ ( Não desci para Manteigas)
A MAIS BONITA – A SUBIDA POR MANTEIGAS.
PRÓXIMA AVENTURA – Gouveia - Manteigas – Torre, descendo pelo mesmo local.