Sinceramente, acho esta discussão do carbono vs. alumínio um bocadinhos estéril.
Vamos por partes:
Concordo que dar umas marteladas num quadro de carbono que estamos a segurar na mão é muito diferente de mandar com ele a 30km/h contra um bloco de granito cheio de arestas cortantes, coisa que todos sabemos ser mais ou menos possível de acontecer num trilho. A ÚNICA coisa que isto serve para provar é que o carbono é MUITO mais resistente do que muita gente pinta. Sim, recordo-vos que ainda há pessoas que acham que o carbono se parte com umas valentes marteladas no lombo, coisa que este filme demonstra ser... mentira E contra isso não há nada a dizer.
Eu sou da opinião que dentro de 10 anos (ou menos ainda) TODOS nós andaremos montados em quadros de carbono.
Porém, actualmente, os meus dois únicos problemas com o carbono são os seguintes:
1. Como é que um quadro de carbono fica após 5 anos de BTT do bom e do duro, a uma média de 1500 km por ano? Por enquanto, ninguém sabe. Ora como eu quando compro uma bicicleta é para ela durar os tais 5 anos, este é um dado que me preocupa.
2. A outra questão é apenas uma: PREÇO. Por enquanto, estes quadros são caríssimos e não justificam a diferença de investimento relativamente a um quadro topo de gama em alumínio.
De resto, não tenho nenhum espécie de parti pris contra o carbono. São muito leves, estruturalmente muito mais rígidos do que o alumínio e acredito que se uma marca como a Santa Cruz, que tem TUDO a perder com um flop relacionado com o carbono, investe de forma decidida e após muitos anos de estudo e investigação nesta área é porque devem estar bem conscientes do que andam a fazer. Por isso esqueçam lá isso da guerra carbono vs. alumínio. :cadeirada:
Abraços e boas pedaladas!!