João Marinho
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Re: Maratona Cidade de Pombal Vulcal
Viva Malta,
Primeiro de tudo gostava de enaltecer o papel que o Paulo teve e tem nesta maratona que deve ser a a rainha dos singletracks em Portugal. O traçado era duro, tecnicamente exigente mas pessoalmente proporcionou-me um gozo tremendo que já não tinha há algum tempo numa prova em Portugal. Vibrei como nunca e diverti-me ao longo dos 65km que a organização deliciou pela serra que até domingo desconhecia - A serra do Sicó
Os aspectos menos positivos que a maratona teve já aqui foram referidos, reafirmo a falta de segurança em alguns cruzamentos de estrada (mas nada que já não estejamos em Portugal infelizmente) que são extremamente perigosos e que pode causar em acidentes graves. Eu prefiro perder uns segundos e abrandar ou mesmo parar do que arriscar uma entrada numa estrada sem vigilância. Por vezes o entusiasmo da perseguição ou fuga aos restantes atletas leva-nos a arriscar o que deve ser salvaguardado na medida do possível pelas organizações.
O almoço também me deixou triste unicamente pelo local, acredito que foi um ''desenrasque'' e que nas próximas edições este aspecto irá ser melhorado.
As marcações foram outro quebra cabeças para mim e para os três atletas da frente, havia locais que poderiam estar melhor sinalizados quando andávamos no meio da Serra. Este aspecto até permitia que fôssemos mudando de posições conforme nos íamos enganando.
A escassa sinalização foi também o motivo que provocou a confusão no final da qual eu também fui vitima. Mas fica a minha versão: A 10 kms da meta seguía com o meu colega de equipa o José Silva, o Marco Sousa e o seu irmão Bruno Sousa. Eu e o Zé começamos a apertar o ritmo e ficamos só três, eu o ze e o marco. A 5kms
da meta o Marco foi vitima de uma avaria no desviador traseiro, eu e o zé paramos e perguntamos ao marco se queria a nossa ajuda mas dada a gravidade da situação pouco ou nada servia. Ambos ficamos tristes com esta situação mas a competição é mesmo assim, seguimos o nosso destino. Verificamos que o Marco ainda conseguiu dar um jeito ao desviador e ia na nossa perseguição. Ganhamos uma curta vantagem o que nos obrigava a dar o litro. Entramos (eu e o zé) na estrada alcatrão já na cidade a mais de 50km\h. Na rotunda onde supostamente deveríamos ter virado à direita não reparamos na fita do outro lado da estrada e o policia que estava nesta rotunda olhou para nós e não disse nem fez gesto nenhum o que nos fez crer que estávamos na direcção correcta. Como os prémios monetários eram mais levados para os 3 primeiros a competição nestas posições foi mais aguerrida, obrigou-nos a ir a fundo e a muitas vezes confiar na ''lógica'' para seguir o caminho correcto. Penso que os atletas que vinham atrás de nós como vinham fora do pódio, nesta rotunda com certeza que não vieram com tanta velocidade que nós o que lhes permitiu uma percepção melhor da fita do outro lado da estrada.
Chegamos à zona de meta pelo sentido errado e não nos foi dito nada, nem que nos tínhamos enganado nem que estávamos desclassificados, nada. Pouco tempo depois chega o Marco e uns minutos depois o irmão, todos pelo mesmo sentido que nós. E nada foi resolvido em relação a isto. Como é normal, descansamos um pouco, compus um problema na minha bicicleta, tirei umas fotos com uns amigos, conversamos e comemos qq coisa. Quando decidimos ir pedalar um bocadinho vêm o Marco ter connosco dizer que tínhamos de fazer o restante percurso e lá fomos. Indignados com este aviso tardio e indirecto fizemos a subida ao Castelo e chegamos à meta desta vez pelo sentido correcto e a confusão começou.
O que foi decidido é sempre discutível, não me considero inocente apenas penso que tenho uma certa razão o que me o obrigou a defender a minha posição. Não tinha qq problema caso me acontece o mesmo em preservar o bom senso e a lógica das coisas quem me conhece sabe que seria assim. Não somos todos iguais e infelizmente não se consegue agradar a ambas as partes. Tenho pena de ficar nesta posição, sinceramente preferia não ter que defender o que achei correcto e justo.
Espero que tenha sido claro.
Continuem as criticas construtivas e Paulo, não desanimes. Só você sabe o quanto gosta deste desporto. Na próxima edição já sabe o que corrigir.
Viva Malta,
Primeiro de tudo gostava de enaltecer o papel que o Paulo teve e tem nesta maratona que deve ser a a rainha dos singletracks em Portugal. O traçado era duro, tecnicamente exigente mas pessoalmente proporcionou-me um gozo tremendo que já não tinha há algum tempo numa prova em Portugal. Vibrei como nunca e diverti-me ao longo dos 65km que a organização deliciou pela serra que até domingo desconhecia - A serra do Sicó
Os aspectos menos positivos que a maratona teve já aqui foram referidos, reafirmo a falta de segurança em alguns cruzamentos de estrada (mas nada que já não estejamos em Portugal infelizmente) que são extremamente perigosos e que pode causar em acidentes graves. Eu prefiro perder uns segundos e abrandar ou mesmo parar do que arriscar uma entrada numa estrada sem vigilância. Por vezes o entusiasmo da perseguição ou fuga aos restantes atletas leva-nos a arriscar o que deve ser salvaguardado na medida do possível pelas organizações.
O almoço também me deixou triste unicamente pelo local, acredito que foi um ''desenrasque'' e que nas próximas edições este aspecto irá ser melhorado.
As marcações foram outro quebra cabeças para mim e para os três atletas da frente, havia locais que poderiam estar melhor sinalizados quando andávamos no meio da Serra. Este aspecto até permitia que fôssemos mudando de posições conforme nos íamos enganando.
A escassa sinalização foi também o motivo que provocou a confusão no final da qual eu também fui vitima. Mas fica a minha versão: A 10 kms da meta seguía com o meu colega de equipa o José Silva, o Marco Sousa e o seu irmão Bruno Sousa. Eu e o Zé começamos a apertar o ritmo e ficamos só três, eu o ze e o marco. A 5kms
da meta o Marco foi vitima de uma avaria no desviador traseiro, eu e o zé paramos e perguntamos ao marco se queria a nossa ajuda mas dada a gravidade da situação pouco ou nada servia. Ambos ficamos tristes com esta situação mas a competição é mesmo assim, seguimos o nosso destino. Verificamos que o Marco ainda conseguiu dar um jeito ao desviador e ia na nossa perseguição. Ganhamos uma curta vantagem o que nos obrigava a dar o litro. Entramos (eu e o zé) na estrada alcatrão já na cidade a mais de 50km\h. Na rotunda onde supostamente deveríamos ter virado à direita não reparamos na fita do outro lado da estrada e o policia que estava nesta rotunda olhou para nós e não disse nem fez gesto nenhum o que nos fez crer que estávamos na direcção correcta. Como os prémios monetários eram mais levados para os 3 primeiros a competição nestas posições foi mais aguerrida, obrigou-nos a ir a fundo e a muitas vezes confiar na ''lógica'' para seguir o caminho correcto. Penso que os atletas que vinham atrás de nós como vinham fora do pódio, nesta rotunda com certeza que não vieram com tanta velocidade que nós o que lhes permitiu uma percepção melhor da fita do outro lado da estrada.
Chegamos à zona de meta pelo sentido errado e não nos foi dito nada, nem que nos tínhamos enganado nem que estávamos desclassificados, nada. Pouco tempo depois chega o Marco e uns minutos depois o irmão, todos pelo mesmo sentido que nós. E nada foi resolvido em relação a isto. Como é normal, descansamos um pouco, compus um problema na minha bicicleta, tirei umas fotos com uns amigos, conversamos e comemos qq coisa. Quando decidimos ir pedalar um bocadinho vêm o Marco ter connosco dizer que tínhamos de fazer o restante percurso e lá fomos. Indignados com este aviso tardio e indirecto fizemos a subida ao Castelo e chegamos à meta desta vez pelo sentido correcto e a confusão começou.
O que foi decidido é sempre discutível, não me considero inocente apenas penso que tenho uma certa razão o que me o obrigou a defender a minha posição. Não tinha qq problema caso me acontece o mesmo em preservar o bom senso e a lógica das coisas quem me conhece sabe que seria assim. Não somos todos iguais e infelizmente não se consegue agradar a ambas as partes. Tenho pena de ficar nesta posição, sinceramente preferia não ter que defender o que achei correcto e justo.
Espero que tenha sido claro.
Continuem as criticas construtivas e Paulo, não desanimes. Só você sabe o quanto gosta deste desporto. Na próxima edição já sabe o que corrigir.