Mangelovsky
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No fim do passeio de domingo passado, a Baiona, num pequeno picanço à chegada ao cais do ferry para Caminha, ouvi um pequeno estouro na roda de trás e de seguida a bicicleta ficou com um comportamento estranho: estalidos a rolar, mesmo com os pedais parados, e a sensação estranha de a roda não estar perfeitamente redonda.
Pusemos a hipótese de eu ter partido raios, linguetes do cepo, ou mesmo uma escora do quadro, mas verificando essas coisas todas uma a uma, não descobríamos nada. Até que me ocorreu a hipótese mais simples, e de facto era essa:
Um estupor de um arame enfiou-se no pneu, até ficar cum uma pontinha de fora pouco maior que um taco. O furo foi prontamente vedado pelo líquido selante.
Retiramos então o arame, com a ajuda da chave de um carro:
Não me perguntem como uma coisa daquele tamanho se enfiou toda dentro do pneu, ao ponto de tocar na jante e ovalizar a roda. Tinha uns bons 7 a 8 cm.
Nesta altura deparamo-nos com um problema. O furo deixado pelo arame tinha um diâmetro grande e o líquido não estava a conseguir vedá-lo. Ao retirarmos o arame, o ar também saiu instantaneamente e na sua totalidade do pneu.
Colocamos a bicicleta da carrinha com o furo para baixo, na esperança do resto do líquido conseguir tapar o furo e viemos para o Porto. À chegada, o líquido tinha sido quase todo derramado no chão da carrinha e apenas se tinha conseguido diminuir um pouco o diâmetro do furo. Encher era um esforço inútil.
Eis que o Ismael, num rasgo de genialidade, se lembra de colocar um elástico de câmara de ar a tapar o furo. Inseriu-o no furo com a ajuda da chave umbrako mais pequena do canivete.
(a sujidade agarrou-se ao pneu naquela zona, porque se colou ao líquido anti-furo que se foi entretanto vertendo)
Demos umas voltas ao pneu, esperamos uns minutos que secasse, enchemos e cortamos o excesso do elástico e... Eureka!! Furo vedado sem recurso a remendos. Ainda pude andar com a bike até completar 90 Km.
A única coisa que farei agora será acrescentar um pouco mais de líquido antes da próxima volta
Pusemos a hipótese de eu ter partido raios, linguetes do cepo, ou mesmo uma escora do quadro, mas verificando essas coisas todas uma a uma, não descobríamos nada. Até que me ocorreu a hipótese mais simples, e de facto era essa:
Um estupor de um arame enfiou-se no pneu, até ficar cum uma pontinha de fora pouco maior que um taco. O furo foi prontamente vedado pelo líquido selante.
Retiramos então o arame, com a ajuda da chave de um carro:
Não me perguntem como uma coisa daquele tamanho se enfiou toda dentro do pneu, ao ponto de tocar na jante e ovalizar a roda. Tinha uns bons 7 a 8 cm.
Nesta altura deparamo-nos com um problema. O furo deixado pelo arame tinha um diâmetro grande e o líquido não estava a conseguir vedá-lo. Ao retirarmos o arame, o ar também saiu instantaneamente e na sua totalidade do pneu.
Colocamos a bicicleta da carrinha com o furo para baixo, na esperança do resto do líquido conseguir tapar o furo e viemos para o Porto. À chegada, o líquido tinha sido quase todo derramado no chão da carrinha e apenas se tinha conseguido diminuir um pouco o diâmetro do furo. Encher era um esforço inútil.
Eis que o Ismael, num rasgo de genialidade, se lembra de colocar um elástico de câmara de ar a tapar o furo. Inseriu-o no furo com a ajuda da chave umbrako mais pequena do canivete.
(a sujidade agarrou-se ao pneu naquela zona, porque se colou ao líquido anti-furo que se foi entretanto vertendo)
Demos umas voltas ao pneu, esperamos uns minutos que secasse, enchemos e cortamos o excesso do elástico e... Eureka!! Furo vedado sem recurso a remendos. Ainda pude andar com a bike até completar 90 Km.
A única coisa que farei agora será acrescentar um pouco mais de líquido antes da próxima volta