sundayrider
New Member
http://www.school-eventos.com/index...dos-reis-6-janeiro&catid=31:eventos&Itemid=54
Evento organizado pela School Eventos
Foi com entusiasmo que me inscrevi: menos de 30 kms, dificuldade reduzida, convívio e tradição – era à minha medida.
Ainda tentei convencer alguns amigos a acompanhar-me: uns não podiam, outros achavam que Eur 7,50 era demasiado (com esse montante juntávamo-nos e fazíamos a festa – não concordo, tudo custa dinheiro e a organização, julgo que por receio da falta de adesão, até decidiu não agravar as inscrições tardias (um mês de antecedência) com mais um euro.
Mas lá fui, mesmo sozinho – gosto da zona, evento à minha medida – às 8:30 meto a bicicleta em cima do carro e lá faço os 30 kms para o passeio (gasóleo, portagens, inscrição, etc).
O passeio pareceu-me bem organizado: bem marcado, ouvi dizer que havia gente a “fechar” os últimos participantes, abastecimento/reforço pobre (apenas água) mas de acordo com o prometido. Lavagem de bicicletas com apenas uma mangueira mas banhos decentes.
Nota-se que alguns pontos do percurso foram tratados para facilitar a vida aos participantes, o que não levou a que um grupo significativo não deixasse de organizar um significativo atalho mas, como eu costumo dizer: “nunca fico em último: fico à frente de todos os que desistiram, todos os que ficaram em casa e de todos o que atalharam”.
Lamento alguma falta de espírito de entreajuda que tem vindo a grassar no BTT, mas isso é outro assunto…
Quando terminava o percurso, com bastante esforço – como de costume, cai a “maçã podre” em cima do bolo (Bolo Rei). Quando ansiava pelo meu prometido e tradicional prémio, no final da meta, procuro o Bolo-Rei e o Espumante – era a minha taça! Pergunto e respondem-me: “já acabou”. Já acabou? Como pode acabar algo que estava prometido em troco de uma inscrição com valor monetário e de um esforço físico, que para muitos é Hercúleo?
É! Respondeu um cavalheiro que se encontrava junto de duas mesas onde duas jovens, envergonhadas que tentavam evitar o embaraço. Já o cavalheiro, com ar de presidente de junta, culpava os primeiros participantes a chegar por terem comido o bolo todo. Não sei se tinha alguma responsabilidade mas, que estava a tentar fazer o “bonito” de receber os atletas, parecia estar. Quando perguntei pelo espumante (perguntei porque reparei em caixas no chão por abrir) respondeu que podia pegar num copito (mais pequeno que um “copo de 3”), tipo esmola…
O mais grave é não perceberem o significado: eu nem aprecio Bolo-Rei, mas era o meu troféu. O meu e o de muitos. Felizmente ainda sobrou algum do Natal, tanto Bolo-Rei, como espumante e não preciso da School Eventos, da J.F. da Touguinha ou do Pingo Doce para tomar o seu sabor. O que eu queria era o sabor da vitória e isso estava na partilha de um “bolo-rei de supermercado” e de um espumante que não era propriamente francês.
Meio sem saber o que fazer, lá acabei por protestar, dizendo ser inadmissível que a organização não fosse capaz de garantir uma “mísera” fatia de bolo-rei quando esta sabia com exactidão o nº de participantes (mais fácil de calcular que o Orçamento de Estado).
Já me estava a preparar para dar meia volta quando aparece o responsável da School Eventos (do qual não recordo o nome) e manda fazer aparecer umas fatias de bolo-rei “reservadas” para os últimos a chegar. Ora, eu mais uma vez fui um dos últimos a chegar e disseram-me que não havia bolo, sem sequer um pedido de desculpa… Saltou-me a tampa! Disse tudo o que pensava, o que devia e até, talvez, o que não devia…
School Eventos, para mim, ...! Mesmo com os pedidos de desculpa tardios do seu responsável que, quando eu voltava dos banhos para o prevenir que tivesse pronto o Livro de Reclamações para quando regressasse, distribuía bolo-rei a uns participantes, aos quais peço desculpa pela forma intempestiva como os abordei mas, custou-me ver algumas pessoas com tratamento privilegiado.
Não é assim que eventos destes vão conseguir estancar a sangria de participantes, quer pela crise económica, quer pelo ditado de “gato escaldado de água fria tem medo”.
Domingo salvo pelo ambiente criado no balneário onde, uns tinham dito maravilhas do bolo-rei e outros que nem o tinham cheirado. Fui ainda alvo de um colega que me ofereceu uma peúgas de BTT que tinha recebido com outros brindes – algo também não percebi: uns cheios de brindes como jerseys, bidons, peúgas, etc, distribuídos sem critério aparente e eu, que tudo o que queria era uma fatia de bolo–rei….
Envio este texto à School Eventos e aos patrocinadores do evento: Junta de Freguesia da Touguinha (freguesia bonita e acolhedora), ao Pingo Doce (fornecedor dos bolos-rei , aparentemente insuficientes) e à Câmara Municipal de Vila do Conde que, não sabendo eu se é patrocinadora, vê o nome do concelho envolvido. Acho importante que saibam a imagem que ganham as suas marcas e instituições com o apoio de eventos “onde nem tudo corre bem”, mas devia correr minimamente bem.
Eu devia ter desconfiado pelas poucas inscrições...
Evento organizado pela School Eventos
Foi com entusiasmo que me inscrevi: menos de 30 kms, dificuldade reduzida, convívio e tradição – era à minha medida.
Ainda tentei convencer alguns amigos a acompanhar-me: uns não podiam, outros achavam que Eur 7,50 era demasiado (com esse montante juntávamo-nos e fazíamos a festa – não concordo, tudo custa dinheiro e a organização, julgo que por receio da falta de adesão, até decidiu não agravar as inscrições tardias (um mês de antecedência) com mais um euro.
Mas lá fui, mesmo sozinho – gosto da zona, evento à minha medida – às 8:30 meto a bicicleta em cima do carro e lá faço os 30 kms para o passeio (gasóleo, portagens, inscrição, etc).
O passeio pareceu-me bem organizado: bem marcado, ouvi dizer que havia gente a “fechar” os últimos participantes, abastecimento/reforço pobre (apenas água) mas de acordo com o prometido. Lavagem de bicicletas com apenas uma mangueira mas banhos decentes.
Nota-se que alguns pontos do percurso foram tratados para facilitar a vida aos participantes, o que não levou a que um grupo significativo não deixasse de organizar um significativo atalho mas, como eu costumo dizer: “nunca fico em último: fico à frente de todos os que desistiram, todos os que ficaram em casa e de todos o que atalharam”.
Lamento alguma falta de espírito de entreajuda que tem vindo a grassar no BTT, mas isso é outro assunto…
Quando terminava o percurso, com bastante esforço – como de costume, cai a “maçã podre” em cima do bolo (Bolo Rei). Quando ansiava pelo meu prometido e tradicional prémio, no final da meta, procuro o Bolo-Rei e o Espumante – era a minha taça! Pergunto e respondem-me: “já acabou”. Já acabou? Como pode acabar algo que estava prometido em troco de uma inscrição com valor monetário e de um esforço físico, que para muitos é Hercúleo?
É! Respondeu um cavalheiro que se encontrava junto de duas mesas onde duas jovens, envergonhadas que tentavam evitar o embaraço. Já o cavalheiro, com ar de presidente de junta, culpava os primeiros participantes a chegar por terem comido o bolo todo. Não sei se tinha alguma responsabilidade mas, que estava a tentar fazer o “bonito” de receber os atletas, parecia estar. Quando perguntei pelo espumante (perguntei porque reparei em caixas no chão por abrir) respondeu que podia pegar num copito (mais pequeno que um “copo de 3”), tipo esmola…
O mais grave é não perceberem o significado: eu nem aprecio Bolo-Rei, mas era o meu troféu. O meu e o de muitos. Felizmente ainda sobrou algum do Natal, tanto Bolo-Rei, como espumante e não preciso da School Eventos, da J.F. da Touguinha ou do Pingo Doce para tomar o seu sabor. O que eu queria era o sabor da vitória e isso estava na partilha de um “bolo-rei de supermercado” e de um espumante que não era propriamente francês.
Meio sem saber o que fazer, lá acabei por protestar, dizendo ser inadmissível que a organização não fosse capaz de garantir uma “mísera” fatia de bolo-rei quando esta sabia com exactidão o nº de participantes (mais fácil de calcular que o Orçamento de Estado).
Já me estava a preparar para dar meia volta quando aparece o responsável da School Eventos (do qual não recordo o nome) e manda fazer aparecer umas fatias de bolo-rei “reservadas” para os últimos a chegar. Ora, eu mais uma vez fui um dos últimos a chegar e disseram-me que não havia bolo, sem sequer um pedido de desculpa… Saltou-me a tampa! Disse tudo o que pensava, o que devia e até, talvez, o que não devia…
School Eventos, para mim, ...! Mesmo com os pedidos de desculpa tardios do seu responsável que, quando eu voltava dos banhos para o prevenir que tivesse pronto o Livro de Reclamações para quando regressasse, distribuía bolo-rei a uns participantes, aos quais peço desculpa pela forma intempestiva como os abordei mas, custou-me ver algumas pessoas com tratamento privilegiado.
Não é assim que eventos destes vão conseguir estancar a sangria de participantes, quer pela crise económica, quer pelo ditado de “gato escaldado de água fria tem medo”.
Domingo salvo pelo ambiente criado no balneário onde, uns tinham dito maravilhas do bolo-rei e outros que nem o tinham cheirado. Fui ainda alvo de um colega que me ofereceu uma peúgas de BTT que tinha recebido com outros brindes – algo também não percebi: uns cheios de brindes como jerseys, bidons, peúgas, etc, distribuídos sem critério aparente e eu, que tudo o que queria era uma fatia de bolo–rei….
Envio este texto à School Eventos e aos patrocinadores do evento: Junta de Freguesia da Touguinha (freguesia bonita e acolhedora), ao Pingo Doce (fornecedor dos bolos-rei , aparentemente insuficientes) e à Câmara Municipal de Vila do Conde que, não sabendo eu se é patrocinadora, vê o nome do concelho envolvido. Acho importante que saibam a imagem que ganham as suas marcas e instituições com o apoio de eventos “onde nem tudo corre bem”, mas devia correr minimamente bem.
Eu devia ter desconfiado pelas poucas inscrições...