As luzes superaram o desafio. Apenas com uma no guiador e nunca tive falta de luz nos muitos singletracks das 24h de Coruche.
Fui a maior parte do tempo com a luz no modo 30%, metí os máximos só nos singles mais complicados.
A verdade é que correu tão bem que até fiquei em 2º na categoria de duplas masculinas.
Curiosamente o prémio foi um kit de 500 lumens para cada um.
A marca do kit é NaturalShine e também vendem o modelo de 900 lumens, que é nada mais que uma Magicshine. No entanto não encontro nenhuma Magicshine de 500 lumens...
O kit Naturalshine vem numa bolsa e vem já com o cabo extensor e o suporte para o capacete.
O carregador da bateria tem como saída uma entrada USB, depois é só enfiar o cabo USB compatível com a bateria.
A bateria é de apenas 2 pilhas e os acabamentos são do mais simples e barato possível. Nesse aspecto a bateria da minha Magicshine com caixa de alumínio estanque e mostrador LCD com sensor táctil não dá hipóteses!
Na luz, o botão de trás é apenas um botão, não dá qualquer luz como indicador do estado da bateria. Tem também 3 modos.
A bolsinha e a enorme fita de velcro que traz parecem-me perfeitamente inúteis...
Em comparação com a minha Magicshine, dá um pouco menos luz, não espalha tanto a luz mas os focos são parecidos, não aquece tanto e o modo intermitente é mais rápido. Além disso tráz só um o-ring ( o preto, o maior). O cabo da luz é mais pequeno e não está tão bem fixo à luz como na Magicshine.
A bateria é bem mais pequena e leve. Os cabos são incompatíveis com os da Magicshine, são mais pequenos.
Estes kits Naturalshine podem ser comprados nas lojas em Portugal, as vantagens são a bolsa, incluir os extras (adaptador para capacete e cabo extensor) e os 2 anos de garantia. A desvantagem, já se sabe, é o preço!
Vou usá-la no capacete, mantendo a Magicshine no guiador.