Rui Meireles
New Member
Esta semana tive 2 dias de trabalho diferentes do habitual. Fui a Paris assistir a um fórum de apresentações no Pallais des Congrès. Sendo uma viagem em serviço, tive que aproveitar o pouco tempo livre para visitar esta cidade que tanto me tinha fascinado da única vez que lá fui.
No primeiro dia decidi ir a pé desde o Hotel, para ter a oportunidade de passear um pouco.
Imediatamente reparei na quantidade enorme de pessoas que se deslocavam de bicicleta. A cidade é plana, e está repleta de ciclovias. Até estranhei o respeito que existe pelos ciclistas, tanto por parte dos condutores como por parte dos peões.
O engraçado é que existem parques de bicicletas VELIB cada 300 metros! São bicicletas para aluguer, pega-se numa num ponto qualquer da cidade e arruma-se noutro qualquer. É um sistema espectacular, pode-se alugar por períodos de 24h (1€), por 1 semana (5€) ou tirar inclusivé o passe mensal ou anual. E para quem quiser usar por um período inferior a meia hora, é de borla!
São autênticos tanques de guerra. Têm postura de cicloturismo, pesadonas, cheias de reforços anti-roubo e anti vandalismo, com 3 mudanças de cubo traseiro (manípulo de punho), com dínamo no cubo dianteiro e luzes à frente e atrás, reflectores, campaínha, para-lamas, corrente resguardada para não sujar as calças, cestinho (dá para levar portátil e casaco), e cadeado com chave. O ideal para uma cidade plana.
Mais informações: http://www.velib.paris.fr
Fiquei logo com vontade de alugar uma, para dar as minhas voltinhas turísticas. No entanto para tirar um cartão é necessário ter um VISA. Isto serve para eles debitarem 150€ caso se fuja com a bicicleta... O problema é que os franceses têm todos cartões VISA com chip, e o meu tem apenas banda magnética! Ainda tentei encontrar um sítio onde pudesse comprar um cartão... mas nada feito, só se vendem nas máquinas automáticas. Estava impossibilitado de experimentar estas bikes.
22h30. Gare de Lyon. Depois de jantar havia uma camioneta para nos levar de volta ao hotel. Decidi regressar por minha conta, para poder passear um pouco antes de ir dormir.
Chegado à Place de la Bastille dei por mim a contemplar uma vez mais as famosas bicicletas. Mexi em duas ou três e... nem queria acreditar! Uma delas estava solta! Alguém tinha ouvido as minhas preces!
Agora podia fazer um passeio turístico bem mais rápido, ir até ao Hotel sem ter que apanhar o metro, passando pelos monumentos que me fossem aparecendo. Claro que, como esta cidade tem uma quantidade de monumentos equiparável ao de um país de médio porte, foi complicado escolher apenas 1 itinerário...
Como nem tudo pode correr bem, estava com um problema. A bateria da máquina fotográfica estava mesmo no fim. Não pude tirar as fotos que queria, e estando de noite e sem tripé não tinha oportunidade de tirar várias até que uma saísse bem... Era ligar, tirar, e desligar imadiatamente...
Hôtel de Ville
Catedral Notre-Dame
Panthéon
École Militaire
O passeio terminou debaixo da Torre Eiffel. Estava toda iluminada e foi com grande pena que não consegui tirar-lhe uma foto. Mas fui lá no dia seguinte e vinguei-me!
Este é (mais ou menos) o percurso que fiz, foram basicamente 12 km desde a Place de la Bastille até ao Hotel, passando por várias atracções turísticas, nomeadamente o Hôtel de Ville, Notre-Dame, Panthéon, Jardin du Luxembourg, Pl. su 18 Juin, Hôtel des Invalides, École Militaire, Champ de Mars e Tour Eiffel. As igrejas nem menciono, senão nunca mais saio daqui...
Foi um passeio diferente e muito agradável, com imensas paragens como seria de esperar. A cidade é quase plana e a temperatura era baixa, o que me permitiu fazer o pecurso todo sem ter sequer que tirar o casaco. É um novo tipo de turismo que nunca tinha feito e que sem dúvida me agradou imenso.
Ficam apenas mais umas fotos (tiradas fora deste passeio) da beleza desta cidade. Cá em casa tenho mais umas 300...
No primeiro dia decidi ir a pé desde o Hotel, para ter a oportunidade de passear um pouco.
Imediatamente reparei na quantidade enorme de pessoas que se deslocavam de bicicleta. A cidade é plana, e está repleta de ciclovias. Até estranhei o respeito que existe pelos ciclistas, tanto por parte dos condutores como por parte dos peões.
O engraçado é que existem parques de bicicletas VELIB cada 300 metros! São bicicletas para aluguer, pega-se numa num ponto qualquer da cidade e arruma-se noutro qualquer. É um sistema espectacular, pode-se alugar por períodos de 24h (1€), por 1 semana (5€) ou tirar inclusivé o passe mensal ou anual. E para quem quiser usar por um período inferior a meia hora, é de borla!
São autênticos tanques de guerra. Têm postura de cicloturismo, pesadonas, cheias de reforços anti-roubo e anti vandalismo, com 3 mudanças de cubo traseiro (manípulo de punho), com dínamo no cubo dianteiro e luzes à frente e atrás, reflectores, campaínha, para-lamas, corrente resguardada para não sujar as calças, cestinho (dá para levar portátil e casaco), e cadeado com chave. O ideal para uma cidade plana.
Mais informações: http://www.velib.paris.fr
Fiquei logo com vontade de alugar uma, para dar as minhas voltinhas turísticas. No entanto para tirar um cartão é necessário ter um VISA. Isto serve para eles debitarem 150€ caso se fuja com a bicicleta... O problema é que os franceses têm todos cartões VISA com chip, e o meu tem apenas banda magnética! Ainda tentei encontrar um sítio onde pudesse comprar um cartão... mas nada feito, só se vendem nas máquinas automáticas. Estava impossibilitado de experimentar estas bikes.
22h30. Gare de Lyon. Depois de jantar havia uma camioneta para nos levar de volta ao hotel. Decidi regressar por minha conta, para poder passear um pouco antes de ir dormir.
Chegado à Place de la Bastille dei por mim a contemplar uma vez mais as famosas bicicletas. Mexi em duas ou três e... nem queria acreditar! Uma delas estava solta! Alguém tinha ouvido as minhas preces!
Agora podia fazer um passeio turístico bem mais rápido, ir até ao Hotel sem ter que apanhar o metro, passando pelos monumentos que me fossem aparecendo. Claro que, como esta cidade tem uma quantidade de monumentos equiparável ao de um país de médio porte, foi complicado escolher apenas 1 itinerário...
Como nem tudo pode correr bem, estava com um problema. A bateria da máquina fotográfica estava mesmo no fim. Não pude tirar as fotos que queria, e estando de noite e sem tripé não tinha oportunidade de tirar várias até que uma saísse bem... Era ligar, tirar, e desligar imadiatamente...
Hôtel de Ville
Catedral Notre-Dame
Panthéon
École Militaire
O passeio terminou debaixo da Torre Eiffel. Estava toda iluminada e foi com grande pena que não consegui tirar-lhe uma foto. Mas fui lá no dia seguinte e vinguei-me!
Este é (mais ou menos) o percurso que fiz, foram basicamente 12 km desde a Place de la Bastille até ao Hotel, passando por várias atracções turísticas, nomeadamente o Hôtel de Ville, Notre-Dame, Panthéon, Jardin du Luxembourg, Pl. su 18 Juin, Hôtel des Invalides, École Militaire, Champ de Mars e Tour Eiffel. As igrejas nem menciono, senão nunca mais saio daqui...
Foi um passeio diferente e muito agradável, com imensas paragens como seria de esperar. A cidade é quase plana e a temperatura era baixa, o que me permitiu fazer o pecurso todo sem ter sequer que tirar o casaco. É um novo tipo de turismo que nunca tinha feito e que sem dúvida me agradou imenso.
Ficam apenas mais umas fotos (tiradas fora deste passeio) da beleza desta cidade. Cá em casa tenho mais umas 300...