De facto eles criam esse log, e a minha única explicação não deixa de ser uma conjectura e consequência do que motivou a que nós nos sistemas que construímos para os carputer fizéssemos exactamente o mesmo.
Penso que o que ele faz é gravar um log de TODAS as leituras GPS e não gravar um track. Um track, pode ser posto a gravar e parar a gravação. Cada vez que se faz, ele cria um novo track. Os tracks podem por exemplo, eliminar pontos quando se está a parado no mesmo sitio. Um track deixa no ecran o "rasto".
Algumas destas funções, tem de ser vistas a pensar um pouco no que eram os GPS à dois ou três anos. Dispositivos sem cartões de memória e com muita pouca memória interna. Além disso os processadores que usavam conseguiam endereçar pouca memória interna. Logo tem de poupar e gravar relativamente poucos pontos.
Depois, o hardware evolui rapidamente, e os leitores de cartões e respectivos cartões, surgem muito baratos, minúsculos e com consumos de energia baixíssimos. Obviamente os fabricantes os incorporam nos GPS para suprir outro problema. A capacidade de armazenar cartografia com detalhe.
Mas então, os GPS ficam com esses bonitos cartões de 1 gb e mais e nada para lá colocar a não ser um misero mapa com 200 ou 300 mb. O que fazer com o resto??
Vamos transformar o gps num pendrive e meter lá dento TODOS os pontos recolhidos dos satélite, separados em ficheiros GPX um para cada dia?? Pois.. foi o que fizeram. Criaram um log.
Os Gps gravam no cartão, todos os pontos recolhidos num único ficheiro por dia, sem limite de pontos excepto pelo tamanho do cartão, sem intervenção do utilizador e que pode ser acedido por qualquer PC mesmo sem software da Garmin instalado. Depois podemos abrir esses ficheiros com qualquer software que leia GPX e manipular, cortar e editar o log em tracks separados se quisermos.
Acho que foi excelente aproveitamento da existência dos cartões e uma das razões que me fizeram decidir por um GPS com leitor de cartões..
P.S. E sim. O Log não pode ser usado de nenhum modo pelo próprio GPS.