Olá pessoal,
Tal como já foi dito o Miguel optou por fazer o caminho do litoral, opção que se pode tomar em S. Pedro de Rates; Este percurso acaba de ser sinalizado e o Miguel como já conhecia o caminho por Barcelos, Ponte de Lima, desta vez quis fazer a variante do litoral por Esposende, Viana do Castelo, Caminha e Valença, onde se encontra com o caminho que vem de ponte de Lima, entrando depois na Galiza.
Mas o Miguel foi mais rigoroso na sua opção e quis passar o rio cávado no local histórico da travessia do rio, a única travessia deste rio no concelho de Esposende até à construção da actual ponte de Fão, há cerca de 100 anos; Estamos a falar do lugar da Barca do Lago, por onde passaram em tempos outros peregrinos, como a Rainha Santa Isabel, que refe nos seus relatos os lugares de Lagoa Negra e da Barca do Lago onde atravessou o Rio Cávado.
Também o Miguel pode incluir na sua crónica de hoje (ontem) sobre a sua lenta passagem pelo concelho de Esposende, a travessia que lhe foi proporcionada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Gemeses, José Augusto, que acedeu favoravelmente ao pedido que o Núcleo de Esposende da AEJ lhe colocou.
Enquanto aguardavam pelo barqueiro, o Miguel e três amigos do caminho, de Esposende, optaram por aguardar num bar ali ao pé e repôr as calorias.
Concretizada a travessia do Cávado, guiaram o Miguel até à cidade de Esposende, onde com grande entusiasmo na aplicação de carimbos na credêncial de peregrino, tornou-se cada vez mais claro que a caderneta não daria até ao fim do concelho de Esposende. Perante tal evidência, o Núcleo de de Esposende da AEJ procedeu à emissão de mais uma caderneta de peregrino que funcionará como um prolongamento da capacidade do espaço para colocação do carimbos.
Resolvido este problema, e dado o adiantado da hora, uma alteração à etapa que o Miguel tinha programado para hoje (ontem), que era chegar a Viana do Castelo, foi abreviada tendo optado por pernoitar na Delegação de Marinhas da Cruz Vemelha Portuguesa, no espaço de apoio ao peregrino recentemente criado.
Sabe-se também que um restaurante ali ao pé preparou um jantar reparador; ouve ainda tempo no final para um encontro com o José Lima, amigo do caminho e seu conhecido, o António Albino coordenador da Delegação da Cruz Vermelha e eu, encetasse-mos uma amena cavaqueira que se prolongou para além do horário que seria recomendável.
Podem ver evidências de tudo isto em
http://picasaweb.google.pt/aej.esposende/MiguelSampaio#
Continuação de BON CAMINO;
Manuel Miranda