paulo_mg_ribeiro
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3 da manhã…
Foi a hora que saímos do Vale de Santarém, para esta aventura de ligar Santarém a Évora.
Os primeiros 50 km- 1/3 do percurso foi, assim, feito em modo noturno.
Eram cerca de 4:30 da madrugada quando, num local sem qualquer aldeia ou lugarejo perto e onde quase só existe montado e pinhal e gado em pastagem, vemos, no escuro como breu, um indivíduo com ar alucinado, em andamento “modo zombie”, indiferente à nossa passagem e até ao foco das nossas lanternas. Estranho.
Logo depois, uma carrinha do INEM com os pirilampos ligados, na estrada de terra batida.
Mais estranho.
De aí a mais uns bons metros começamos a ouvir o que parecia ser o barulho de um helicóptero. Estranhíssmo.
Só depois, ainda mais à frente, percebemos que se tratava de uma evento- género transe-.:choneh:
Uns dos seguranças à entrada para "a coisa", olhou para nós estranhamente e indagou onde íamos. Quando lhe disse que nos dirigíamos a Évora vindos de Santarém, disse “Mas, vão por aqui? Por mato e a esta hora? Isso é que é coração”
E lá seguimos nós, meio abismados pelo que acabávamos de ver e a pensar que para cada maluco, sua maluquice.
A Aurora – essa claridade que precede o nascer do sol – conjugado com o céu limpo de nuvens, permitiu que pudéssemos dispensar as lanternas, seriam cerca de 5:30, quando estávamos a fazer as retas enormes e trepidantes- devido aos rodados dos tratores- que nos levariam até Santa Justa.
Entre o Couço e Mora, seguimos paralelamente aos canais de rega e fomos sendo acompanhados pelos pivots de rega e “refrescados” amiúde pelos seus jatos de água.
A mim soube-me bem. Foi uma espécie de chuva de Verão.
Antes de pararmos em Mora, pela 8h- à hora do pequeno almoço num café local-, ainda houve tempo de passar a Ribeira de Raia e tirar umas fotos no Açude utilizado como pista de pesca.
Saindo de Mora, fomos seguindo os trilhos da Ecopista Lisboa-Badajoz para dela sairmos em direção à barragem da Ribeira de Raia e ao Parque Ecológico do Gameiro, onde também fica o Fluviário de Mora.
Seguimos por um passeio construído e depois por um fabuloso single track, tudo a acompanhar a Ribeira de Raia.
Até Pavia seguiu-se por estradões largos e voltámos a apanhar a Ecopista à saída desta localidade. Aqui a Ecopista ainda é apenas um projeto adiado.
Nesta ECOPISTA, o trecho entre Mora e Vale de Paio, está por construir como, pelo que seguimos pelos vestígios do antigo caminho de ferro.
O que acontece, é que, os proprietários vão tomando conta do caminho, colocando portões e cancelas para dificultar a circulação-por vezes, meros restos de arvoredo já ressequido que mais parece um amontoado de lenha à espera de fósforo. (põem-se a jeito, depois queixam-se)
Em alguns bocados está mesmo vedado para aparcamento de gado, noutros conquistado pelas silvas.
Pelo que sei, para este trecho, ficou contratado ser da responsabilidade da Câmara de Mora a sua "construção" mas, enquanto isso não acontece, o caminho vai sendo tomado por outros.
O segundo trecho, tem uma ligação de Vale Paio a Sempre Noiva. (responsabilidade da Câmara de Arraiolos).
Depois um terceiro trecho; de Sempre Noiva a Évora (responsabilidade da Câmara de Évora)
Estes trechos estão em boa condição de circulação pedestre e ciclável em BTT.
Foram muitos quilómetros planos e até com pequenas descendentes. Foi assim, em modo ferroviário, que demos por nós em Évora.
O track de GPS é este
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=rwwetcqhxunfdrrm
Pivot de rega perto do Couço
Pista de pesca em açude na Ribeira de Raia
Passeio pedonal no Parque Ecológico do Gameiro
Single track paralelo à Ribeira de Raia
Ecopista Arraiolos - Évora
Tempo Romano em Évora aos 150 k
Foi a hora que saímos do Vale de Santarém, para esta aventura de ligar Santarém a Évora.
Os primeiros 50 km- 1/3 do percurso foi, assim, feito em modo noturno.
Eram cerca de 4:30 da madrugada quando, num local sem qualquer aldeia ou lugarejo perto e onde quase só existe montado e pinhal e gado em pastagem, vemos, no escuro como breu, um indivíduo com ar alucinado, em andamento “modo zombie”, indiferente à nossa passagem e até ao foco das nossas lanternas. Estranho.
Logo depois, uma carrinha do INEM com os pirilampos ligados, na estrada de terra batida.
Mais estranho.
De aí a mais uns bons metros começamos a ouvir o que parecia ser o barulho de um helicóptero. Estranhíssmo.
Só depois, ainda mais à frente, percebemos que se tratava de uma evento- género transe-.:choneh:
Uns dos seguranças à entrada para "a coisa", olhou para nós estranhamente e indagou onde íamos. Quando lhe disse que nos dirigíamos a Évora vindos de Santarém, disse “Mas, vão por aqui? Por mato e a esta hora? Isso é que é coração”
E lá seguimos nós, meio abismados pelo que acabávamos de ver e a pensar que para cada maluco, sua maluquice.
A Aurora – essa claridade que precede o nascer do sol – conjugado com o céu limpo de nuvens, permitiu que pudéssemos dispensar as lanternas, seriam cerca de 5:30, quando estávamos a fazer as retas enormes e trepidantes- devido aos rodados dos tratores- que nos levariam até Santa Justa.
Entre o Couço e Mora, seguimos paralelamente aos canais de rega e fomos sendo acompanhados pelos pivots de rega e “refrescados” amiúde pelos seus jatos de água.
A mim soube-me bem. Foi uma espécie de chuva de Verão.
Antes de pararmos em Mora, pela 8h- à hora do pequeno almoço num café local-, ainda houve tempo de passar a Ribeira de Raia e tirar umas fotos no Açude utilizado como pista de pesca.
Saindo de Mora, fomos seguindo os trilhos da Ecopista Lisboa-Badajoz para dela sairmos em direção à barragem da Ribeira de Raia e ao Parque Ecológico do Gameiro, onde também fica o Fluviário de Mora.
Seguimos por um passeio construído e depois por um fabuloso single track, tudo a acompanhar a Ribeira de Raia.
Até Pavia seguiu-se por estradões largos e voltámos a apanhar a Ecopista à saída desta localidade. Aqui a Ecopista ainda é apenas um projeto adiado.
Nesta ECOPISTA, o trecho entre Mora e Vale de Paio, está por construir como, pelo que seguimos pelos vestígios do antigo caminho de ferro.
O que acontece, é que, os proprietários vão tomando conta do caminho, colocando portões e cancelas para dificultar a circulação-por vezes, meros restos de arvoredo já ressequido que mais parece um amontoado de lenha à espera de fósforo. (põem-se a jeito, depois queixam-se)
Em alguns bocados está mesmo vedado para aparcamento de gado, noutros conquistado pelas silvas.
Pelo que sei, para este trecho, ficou contratado ser da responsabilidade da Câmara de Mora a sua "construção" mas, enquanto isso não acontece, o caminho vai sendo tomado por outros.
O segundo trecho, tem uma ligação de Vale Paio a Sempre Noiva. (responsabilidade da Câmara de Arraiolos).
Depois um terceiro trecho; de Sempre Noiva a Évora (responsabilidade da Câmara de Évora)
Estes trechos estão em boa condição de circulação pedestre e ciclável em BTT.
Foram muitos quilómetros planos e até com pequenas descendentes. Foi assim, em modo ferroviário, que demos por nós em Évora.
O track de GPS é este
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=rwwetcqhxunfdrrm
Pivot de rega perto do Couço
Pista de pesca em açude na Ribeira de Raia
Passeio pedonal no Parque Ecológico do Gameiro
Single track paralelo à Ribeira de Raia
Ecopista Arraiolos - Évora
Tempo Romano em Évora aos 150 k
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