Desde que li a descrição desta travessia no site do Indy http://indy.home.sapo.pt que ansiava por a fazer. Este ano surgiu a oportunidade, portei-me bem todo o ano e consegui a autorização caseira. Toca de contactar mais alguns aficionados e combinamos para o segundo fim de semana de Setembro o ataque ao Dragão.
Como só dispunhamos de 2 dias a ideia era sair cedo rolar o máximo possível e ver se conseguíamos compactar os 3 dias da travessia orginal em 2. Como somos optimistas até reservamos quarto em Fafião, pois seria aí o local ideal para pernoitar caso lá chegássemos. Não chegámos. E fazer este percurso em 2 dias só para quem estiver em muito boa forma física.
Arrancámos bem cedo, antes das 8.30 já pedalávamos em Lamas de Mouro mas a dureza física e técnica do percurso não permitem grandes velocidades, pois em diversas zonas nem a descer se descansa. Contudo a beleza dos locais por onde íamos passando acrescida ao facto de estarmos em autonomia e sabermos que durante dois dias íamos pedalar tudo faziam esquecer.
Até ao Mezio o percurso pelas serras da zona da Peneda sempre a rondar os 1000m de altitude é soberbo mas com muita pedra. Logo à sáida de Lamas de Mouro deparámo-nos com as obras de instalação de um giigantesco parque éolico. Que falta faz o Dom Quixote para lutar contra estas ventoinhas gigantes que vão tomando conta dos cumes dos nossos montes.
Depois da travessia do Lima no ponto mais baixo de todo o percurso, até Brufe não há outro remédio que não seja subir, felizmente, para facilitar, a parte final é em alcatrão. Nesta parte lá tivemos umas subidinhas em lajes de pedra e ainda uma zona onde o trilho, por falta de uso, fechou pelo que tivemos de usar a bicicleta como catana pois havia muitas silvas escondidas no meio da vegetação.
Mas já chega de treta e cá vão as fotos do primeiro dia.
De Lamas de Mouro as Caldas do Gerês
Prontos para arrancar:
Já a pedalar:
Tínhamos passado ali e agora já subíamos:
Os meus companheiros de viagem:
Eu em pose de campeão:
Cavalinhos na zona do Batateiro:
Zona com alguma pedra:
Pequena represa no meio da serra:
Mais pedra e agora a subir:
Uma posta mal passada já marchava:
Aqui a pedra levou a melhor sobre nós:
Ponte sobre o Lima
Vá lá que pelo menos as pedras já não são soltas:
Onde os outros não vêem caminho em betetista vê uma auto-estrada.
A forma como este homem segura a bomba deixou-me deveras surpreendido, e se vissem a vontade com que ele toca a bomba :lol: :lol:
A aldeia de Brufe é espectacular e merecedora de uma visita detalhada, pois tudo ali se mantém original:
O sol começava a desaparecer:
Barragem de Vilarinho das Furnas:
A partir daqui como o dia começava a desaparecer e precisávamos de encontrar onde dormir não houve tempo para mais fotos. Tivemos ainda de pedalar até às Caldas do Gerês local onde encontrámos dormida.
O segundo dia segue dentro de momentos
Como só dispunhamos de 2 dias a ideia era sair cedo rolar o máximo possível e ver se conseguíamos compactar os 3 dias da travessia orginal em 2. Como somos optimistas até reservamos quarto em Fafião, pois seria aí o local ideal para pernoitar caso lá chegássemos. Não chegámos. E fazer este percurso em 2 dias só para quem estiver em muito boa forma física.
Arrancámos bem cedo, antes das 8.30 já pedalávamos em Lamas de Mouro mas a dureza física e técnica do percurso não permitem grandes velocidades, pois em diversas zonas nem a descer se descansa. Contudo a beleza dos locais por onde íamos passando acrescida ao facto de estarmos em autonomia e sabermos que durante dois dias íamos pedalar tudo faziam esquecer.
Até ao Mezio o percurso pelas serras da zona da Peneda sempre a rondar os 1000m de altitude é soberbo mas com muita pedra. Logo à sáida de Lamas de Mouro deparámo-nos com as obras de instalação de um giigantesco parque éolico. Que falta faz o Dom Quixote para lutar contra estas ventoinhas gigantes que vão tomando conta dos cumes dos nossos montes.
Depois da travessia do Lima no ponto mais baixo de todo o percurso, até Brufe não há outro remédio que não seja subir, felizmente, para facilitar, a parte final é em alcatrão. Nesta parte lá tivemos umas subidinhas em lajes de pedra e ainda uma zona onde o trilho, por falta de uso, fechou pelo que tivemos de usar a bicicleta como catana pois havia muitas silvas escondidas no meio da vegetação.
Mas já chega de treta e cá vão as fotos do primeiro dia.
De Lamas de Mouro as Caldas do Gerês
Prontos para arrancar:
Já a pedalar:
Tínhamos passado ali e agora já subíamos:
Os meus companheiros de viagem:
Eu em pose de campeão:
Cavalinhos na zona do Batateiro:
Zona com alguma pedra:
Pequena represa no meio da serra:
Mais pedra e agora a subir:
Uma posta mal passada já marchava:
Aqui a pedra levou a melhor sobre nós:
Ponte sobre o Lima
Vá lá que pelo menos as pedras já não são soltas:
Onde os outros não vêem caminho em betetista vê uma auto-estrada.
A forma como este homem segura a bomba deixou-me deveras surpreendido, e se vissem a vontade com que ele toca a bomba :lol: :lol:
A aldeia de Brufe é espectacular e merecedora de uma visita detalhada, pois tudo ali se mantém original:
O sol começava a desaparecer:
Barragem de Vilarinho das Furnas:
A partir daqui como o dia começava a desaparecer e precisávamos de encontrar onde dormir não houve tempo para mais fotos. Tivemos ainda de pedalar até às Caldas do Gerês local onde encontrámos dormida.
O segundo dia segue dentro de momentos