tpfernandes
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Foi o ano passado, no inicio do ano, conversa puxa conversa "que tal ir a santiago de bike?", "borá lá"... Começamos então a preparar as coisas com 3 meses de antecendencia, eu, o paulo (que até comprou a bike de proposito) e o luís.
Começamos por fazer um treino diário de cerca de 25 km.
Optámos por fazer o percurso com o menos peso possivel, eu levei menos que eles 2 porque o factor peso era bastante importante pelo menos para mim que ia ter a primeira aventura a sério, como tal, meti tudo o que precisava num camelback da decathlon, 1.5 litros de água + 1.5 que sobrava da mochila. Tudo empacotado, consegui enfiar tudo lá dentro (não me perguntem como ). 1 muda de roupa no corpo e outra na mochila, roupa interior e higiene pessoal. O saco cama consegui amarra-lo por debaixo do selim, alguma fruta, sandes e sumos para o primeiro lanche. Umas barritas de cereiais para o caminho todo.
Quanto a ferramentas, levei 3 camaras de ar, 1 chave multi usos, saca pneus e bomba de ar. Sorte nossa que não tivemos nenhum furo nem azar com as bikes. Só uma pequena desafinação no desviador traseiro do Luis que rapidamente foi resolvida.
Todas as fotos aqui: http://picasaweb.google.com/ivo.t.fernandes0/CavaloesSantiagoJulho2008#
1º Dia - S.Pedro de Rates - Valença (+- 90 km)
Ás 7:30 da manhã arrancámos, já se notava que se iria sentir um calor intenso durante o dia, neste dia que seria o mais duro de todo o percurso. Só o Luis tinha feito o caminho a pé há uns anos e lembrava-se vagamente das dificuldades. Eu e o paulo não sabiamos o que nos iria esperar.
Prontas para arrancar.. A minha ficou de fora.... Ainda estavam à minha espera...
Barcelos - 9 e 30
"Os três mosqueteiros" - Apelidados por uma inglesa também peregrina que encontrámos na cruz dos franceses.
Um espaço muito agradável, a vontade de dar um mergulho era enorme debaixo de uns já 30º perto das 11 da manha.
Faltava pouco para o almoço...
O almoço não foi do melhor que já comi, mas aquela hora e com a fome que lá cheguei, foi divinal.. Arroz de sarrabulho num restaurante "Qualquer coisa das cheias", uma sopinha e um sumo.. Ia bem era uma sesta no final....
Floresta densa em Ponte de Lima :twisted:
A vontade de saltar lá para dentro era enorme... Com um calor insuportável.. Ui...
Era um bocado fundo... :mrgreen:
Aqui é que a porca torceu o rabo..
A mítica Cruz dos Franceses
O que restava para o final do dia...
Albergue de Valença
Chegados ao albergue, ouviam-se vozes lá de dentro, depois de uns largos minutos a bater à porta, eis que aparece este senhor:
Já não me lembro do nome dele mas foi o japones mais cómico que conheci (tambem foi o unico ). Ja vinha desde Madrid, passou por Lisboa, e agora dirigia-se para Madrid outra vez. O homem maravilhou-se quando viu os nossos camelbacks, nunca tinha visto tal coisa, até servi de modelo para ele tirar umas fotos para mostrar lá no japão.. Estava um italiano também que roncava como tudo.. O que vale é que cansados, foi cair e aterrar.
O albergue está em muito boas condições, não pagámos nada, muito bem limpo e asseado.
Quanto ao jantar, jantámos numa espécie de snack bar em que já se falava espanhol, isto do lado de cá da fronteira. Nem menus em português tinham. Lá comemos um "lombo" que quando chegou à mesa eram fatias de paio...
A crónica dos restantes dias para breve.. Aguardem...
Começamos por fazer um treino diário de cerca de 25 km.
Optámos por fazer o percurso com o menos peso possivel, eu levei menos que eles 2 porque o factor peso era bastante importante pelo menos para mim que ia ter a primeira aventura a sério, como tal, meti tudo o que precisava num camelback da decathlon, 1.5 litros de água + 1.5 que sobrava da mochila. Tudo empacotado, consegui enfiar tudo lá dentro (não me perguntem como ). 1 muda de roupa no corpo e outra na mochila, roupa interior e higiene pessoal. O saco cama consegui amarra-lo por debaixo do selim, alguma fruta, sandes e sumos para o primeiro lanche. Umas barritas de cereiais para o caminho todo.
Quanto a ferramentas, levei 3 camaras de ar, 1 chave multi usos, saca pneus e bomba de ar. Sorte nossa que não tivemos nenhum furo nem azar com as bikes. Só uma pequena desafinação no desviador traseiro do Luis que rapidamente foi resolvida.
Todas as fotos aqui: http://picasaweb.google.com/ivo.t.fernandes0/CavaloesSantiagoJulho2008#
1º Dia - S.Pedro de Rates - Valença (+- 90 km)
Ás 7:30 da manhã arrancámos, já se notava que se iria sentir um calor intenso durante o dia, neste dia que seria o mais duro de todo o percurso. Só o Luis tinha feito o caminho a pé há uns anos e lembrava-se vagamente das dificuldades. Eu e o paulo não sabiamos o que nos iria esperar.
Prontas para arrancar.. A minha ficou de fora.... Ainda estavam à minha espera...
Barcelos - 9 e 30
"Os três mosqueteiros" - Apelidados por uma inglesa também peregrina que encontrámos na cruz dos franceses.
Um espaço muito agradável, a vontade de dar um mergulho era enorme debaixo de uns já 30º perto das 11 da manha.
Faltava pouco para o almoço...
O almoço não foi do melhor que já comi, mas aquela hora e com a fome que lá cheguei, foi divinal.. Arroz de sarrabulho num restaurante "Qualquer coisa das cheias", uma sopinha e um sumo.. Ia bem era uma sesta no final....
Floresta densa em Ponte de Lima :twisted:
A vontade de saltar lá para dentro era enorme... Com um calor insuportável.. Ui...
Era um bocado fundo... :mrgreen:
Aqui é que a porca torceu o rabo..
A mítica Cruz dos Franceses
O que restava para o final do dia...
Albergue de Valença
Chegados ao albergue, ouviam-se vozes lá de dentro, depois de uns largos minutos a bater à porta, eis que aparece este senhor:
Já não me lembro do nome dele mas foi o japones mais cómico que conheci (tambem foi o unico ). Ja vinha desde Madrid, passou por Lisboa, e agora dirigia-se para Madrid outra vez. O homem maravilhou-se quando viu os nossos camelbacks, nunca tinha visto tal coisa, até servi de modelo para ele tirar umas fotos para mostrar lá no japão.. Estava um italiano também que roncava como tudo.. O que vale é que cansados, foi cair e aterrar.
O albergue está em muito boas condições, não pagámos nada, muito bem limpo e asseado.
Quanto ao jantar, jantámos numa espécie de snack bar em que já se falava espanhol, isto do lado de cá da fronteira. Nem menus em português tinham. Lá comemos um "lombo" que quando chegou à mesa eram fatias de paio...
A crónica dos restantes dias para breve.. Aguardem...