embora tarde mas é melhor que nunca aqui fica o inicio do relato da aventura
obs; vou editando para colocar mais fotos e videos, mas para já fica alguma coisa para se entreterem a ler
ESTARREJA BIKE TEAM NO CAMINHO PRIMITIVO DE SANTIAGO
1º dia
Estarreja – Oviedo dia 27 – 4 ¬- 2012
Ponto de encontro combinado ás 16,30h numa esplanada para seguirmos para a foto da praxe em frente a câmara municipal de Estarreja.
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dos 6 elementos que estavam inicialmente combinados só íamos 4 pois um teve compromissos profissionais inadiáveis, e o outro um familiar que teve um acidente muito grave na manha do dia de partida para Oviedo.
Seguimos então para casa do Nuno para colocar as barras, as bikes e resto das tralhas na carrinha, hora de saída 19h +- (1,30h de atraso do previsto) destino Oviedo.
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Depois de umas horas a andar decidimos fazer uma paragem numa estação de serviço para comermos alguma coisa pois já íamos chegar muito tarde a Oviedo, depois de escolhermos umas embalagens de comida pré-cozinhada e de a srª da estação de serviço ter aquecido as mesmas no micro-ondas queríamos uma mesa para pousar os pratos, mas não havia, a unica coisa que havia era uma masseira com pão rústico á venda , solução… tampa a baixo e pratos em cima.
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De novo a caminho na auto-estrada numa zona que indicava Pueblo de Sanabria eis que surge um aviso que a nossa aventura ía ter surpresas … um nevão que ainda deu para deixar o tapete da auto estrada completamente branco o que nos fez reduzir velocidade e atrasar mais um pouco a chegada a Oviedo ,
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mais mas horas de viagem e finalmente chegada á porta do hotel em Oviedo , eram +- 2.3h da madrugada, descarregar as bagagens e levar as bikes para a garagem e toca a ir para os quartos para “dormir á pressa”.
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2º dia
Dia 28 – 4 – 2012
Alvorada ás 9h e primeira espreitadela pela janela para ver como estava o tempo, avisava chuva, equipar e preparar tudo para ir ao “desayuno” depois do estômago reconfortado preparar as bikes e bagagens
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e partida em direcção á catedral para aquisição das credenciais e foto do grupo, foto tirada e despedidas ao Álvaro (colega de pedaladas mas que desta vez foi o condutor de serviço)
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e lá partimos nós para a aventura com elevado astral, o destino nesse dia estava previsto ser Tineo.
Logo para começar talvez por distração nossa andámos um bocado “ás aranhas”para encontrar o caminho mas como o portão da garagem do hotel onde tínhamos dormido tinha no passeio em frente uma das vieiras em bronze que marcam o “camiño” e tínhamos passado por varias quando íamos para a catedral lá conseguimos”encarreirar”, na saída de Oviedo apanhamos a primeira subida em alcatrão daquelas boas para começar a aquecer os músculos e abrir os pulmões, subida essa que do topo já dava para ver o que nos esperava; montanhas e paisagens magnificas.
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Lá seguimos nós num constante sobe e desce em pisos que alternavam entre o alcatrão o cimento a terra e a lama, onde hora estávamos a fazer força no pedal para subir hora estávamos a fazer força no travão a descer,primeiro contacto com outros bicigrinos espanhois,
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e mais uns km´s á frente a primeira queda do Sr. Vítor mas sem gravidade só um rasgão no impermeável, alguns km´s mais á frente começámos a apanhar os primeiros chuviscos mas ainda “nada de grave”.
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FOTO NA PONTE DE PEÑAFLOR seguida de um estradão rolante até Grado
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Como já saímos de Oviedo um bocado tarde decidimos parar em Grado para comer alguma coisa, depois de uma bela sandes uma cola e um café lá seguimos caminho.
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Logo a sair de Grado mais uma subidita daquelas que já deu para digerir metade da sandes que tínhamos almoçado, só para que saibam logo no primeiro dia apanhámos estradas e caminhos de cimento com inclinações que chegaram aos 29% de inclinação a subir, onde quem levava alforges cada vez que dava uma pedalada a roda da frente descolava do chão.
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Quase a chegarmos a Cornellana começamos a apanhar então as primeiras chuvadas a valer, em Cornellana passagem na ponte em frente ao mosteiro de San Salvador e depois de circularmos um pouco ao comprido com o rio entrámos num caminho que se tornou um pequeno pesadelo subida em pedras e barro amarelo/laranja daquele que se cola aos pneus e os deixa com o dobro da grossura e torna quase impossível passar até com a bike á mão sem os pés escorregarem e ficarmos atascados,
[video]http://imageshack.us/clip/my-videos/692/file28761.mp4/[/video] passagem na aldeia de Sobrerriba onde o amigo Nuno decidiu ver se o piso era muito duro e atirou-se para o chão felizmente sem consequências na entrada de um caminho de mato onde iria começar o tipo de piso que mais iria caracterizar esta aventura …muita lama misturada com muita m.rd. de vaca em que nem adianta tentar desviar, é fechar a boca e seguir em frente por sorte na aldeia seguinte havia um pavilhão de uma empresa que tinha uma mangueira com agua onde podemos lavar a m.rd. a lama e o barro que as bikes tinham coladas,
http://imageshack.us/clip/my-videos/256/file22013.mp4/
depois de lavadas e oleadas as correntes e comermos alguma coisa seguimos então num estradão plano mas que durou por pouco pois entramos então no maior empeno do dia, um caminho de terra e cascalho no meio do bosque que durou vários quilómetros com algumas subidas em S de cascalho solto,
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ao passarmos na aldeia de El Llanón uma cena caricata ; uma manada de vacas a passear livremente em cima de uma ponte sobre uma via-rápida umas a olhar para nós outras a olhar para os carros que passavam por baixo,
[/URL] seguimos então caminho em direcção a Tineo .
Quando chegamos a El Pedregal como estávamos completamente encharcados e gelados e já começava a ficar escuro e ainda faltavam entre 13 a 15klm´s decidimos seguir por estrada até Tineo para tentarmos arranjar dormida pois não tínhamos nada marcado, chegados a Tineo fomos direitos á primeira residendial com café por baixo que nos apareceu onde nos informaram que não íamos conseguir dormidas pois era “féria” e estava tudo lutado, enquanto o dono fazia uns telefonemas para outros lados mas sem sucesso nós fomos bebendo uns cacaus quentes para ver se descongelávamos as entranhas, como não se conseguia alojamento e por sorte eu tinha feito “o trabalho de casa” e tinha levado um bloco com alguns contactos ligámos para um albergue/residencial particular (Casa Hirminia) em Campiello que ficava mais 13km´s +- mais á frente e que nos confirmou arranjava dormida, mais uns km´s em alcatrão que pareciam que nunca mais acabavam a subir debaixo de chuva torrencial que batia na cara e até doía e finalmente chegamos a Campiello á Casa Hirminia era quase noite encharcados, gelados, cansados e esfomeados fomos então guarda as bikes e por os impremeaveis a escorrer e fomos direitos aos quartos para aquilo que estávamos a precisar mais… tomar um banho quente.
A Casa Hirminia é; albergue, residencial, café, restaurante, loja de recordações, mini mercado alem de ao lado do sitio onde dormimos ter um armazém de materiais para a agricultura, não falta nada.
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Depois de banhinho tomado fomos então para o café restaurante onde estavam também um grupo de peregrinos da África do Sul a jantar, a dona apresentou-nos então uns belos pratos cheios de presunto, salsichão, chouriço daquele bem picante e uma especialidade da zona, presunto de vitela coisa que desconheciamos mas que é muito boa, seguidos de uma terrina de canja de galinha e depois mais um prato típico da zona um tipo de caldo que alem do chouriço que tinha e verduras não consegui identificar o resto mas que sabia bem e enchia a barriga, depois de “tratados” só faltavam duas coisas, um quarto quentinho e uma cama confortável para uma boa noite de descanso pois bem estávamos a precisar.
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