Bicicletas na Semana da Mobilidade

Pedro Machado

New Member
Olá,
Em baixo as acções que envolvem directamente bicicletas na Semana Europeia da Mobilidade em Almada.
Pelas bicicletas,
pedro machado

18 de Setembro (Quinta-feira) Dia “Hoje vou de bicicleta”

Durante a manhã
Operação “trrim-trrim”: De casa para o trabalho, de bicicleta
Actividade dirigida aos trabalhadores municipais que lhes lança o desafio de, neste dia, utilizarem a bicicleta como modo de transporte até ao local de trabalho.

Durante a manhã
Operação “trrim-trrim”: De casa para a estação do Pragal, de bicicleta
Estacão da Fertagus do Pragal
Actividade de sensibilização dirigida aos funcionários da Fertagus que trabalham na estação do Pragal, para se deslocarem para o trabalho em bicicleta.
Organização: Fertagus

Ao longo do dia
Operação “trrim-trrim”: De casa para a Universidade, de bicicleta
Campus da FCT/UNL
Um repto a todos os que estudam e trabalham no campus universitário da FCT para experimentarem ir de bicicleta.
Organização: NAve – Associação Nova Aventura da FCT/UNL

9H30 e 13H30
Mini-Curso “Andar de bicla na Cidade”
Parque Infantil de Bicicletas, Cova da Piedade
Acção para saber mais sobre como andar de bicicleta em segurança em meio urbano.
Condições de participação: Actividade dirigida a alunos a partir dos 9 anos que saibam andar de bicicleta, sujeita a inscrição prévia e a um número máximo de 20 participantes por sessão.
Duração: 2 horas por sessão
Inscrição: Casa Municipal do Ambiente (Tel. 21 272 25 10 ou www.m-almada.pt/ambiente)

12H30
Ciclopiquenique de BTT pela Caparica
Partida: Campus da FCT/UNL, Caparica
Percurso com uma extensão de 12 km e grau de dificuldade baixa, que se realizará pelo Monte Caparica e Trafaria onde será possível desfrutar das vistas e da paisagem da Arriba Fóssil da Costa da Caparica.
Condições de participação: Actividade dirigida a alunos, professores e funcionários da FCT, sujeita a inscrição prévia.
Inscrição: NAve (www.nave.pt) ou Casa Municipal do Ambiente (Tel. 21 272 25 10 ou www.m-almada.pt/ambiente
Organização: Associação NAve da FCT/UNL

14H30
Debate “Promover a bicicleta como modo de transporte: Acessibilidade ciclável ao campus universitário da FCT”
Auditório da FCT/UNL, Caparica
O Plano Almada Ciclável e a importância da bicicleta como modo de transporte nas deslocações quotidianas. Discussão de medidas e políticas que favoreçam o seu uso.
Organização: FCT/UNL, CMA e AGENEAL

17H30
Apresentação da Ciclovia Virtual Trafaria - Costa da Caparica
Auditório da FCT/UNL, Caparica
Um simulador que percorre o eixo ciclável de 4 Km que liga o cais fluvial da Trafaria à frente urbana de praias da Costa da Caparica, dando a conhecer as calorias dispendidas e as emissões de CO2 evitadas.
Organização: CMA e AGENEAL (Projecto europeu EIE “STREAM”)



21 de Setembro (Domingo) - Dia “Viva Almada Saudável”


9H30
Passeio de bicicleta
Partida/Chegada: Parque da Paz, junto ao Monumento à Paz
Passeio de bicicleta, de grau de dificuldade médio, que levará os participantes a pedalar ao longo do percurso do MST, por várias freguesias do concelho. O percurso terminará no Parque da Paz, com uma relaxante sessão de Yoga.
Duração: ~ 2 horas
Condições de participação: Actividade sujeita a inscrição prévia
Inscrição: Casa Municipal do Ambiente (Tel.: 21 272 25 10 ou www.m-almada.pt/ambiente) ou K-Bike (Tel.: 21 099 66 22 ou pedro.pissarra@k-bike.pt)
Organização: K-Bike
Colaboração: Destacamento de Almada da GNR


Ao longo do dia
Oficina de Bicicletas
Parque da Paz
Oficina para pequenas reparações gratuitas a bicicletas.
Colaboração: K-Bike



22 de Setembro (Segunda-feira) – Dia Europeu sem Carros

9H30 e 13h30
Circuito “Escola Segura”
Zona Sem Trânsito Automóvel, Monte Caparica
Circuito de segurança rodoviária para crianças
Duração: 30 minutos por sessão
Condições de participação: Actividade sujeita a inscrição prévia, dirigida a crianças a partir dos 8 anos e limitada a uma turma por sessão.
Inscrição: Casa Municipal do Ambiente (Tel.: 21 272 25 10 ou www.m-almada.pt/ambiente)
Colaboração: Escola Segura da GNR



Ao longo do dia
Oficina de Bicicletas
Zona Sem Trânsito Automóvel, Monte Caparica
Oficina para pequenas reparações gratuitas a bicicletas.
Colaboração: K-Bike


Ao longo do dia
Aluguer de bicicletas
Zona Sem Trânsito Automóvel, Monte Caparica
Dê uma volta gratuita de bicicleta. Basta trazer um documento de identificação e energia para pedalar!
 

ncarvalho

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Vivas,

Com o aproximar desta semana, alguém sabe se vai haver algum programa para Porto e Gaia??

Eu estou a pensar no dia 22 – Dia Europeu sem Carros - ir de bike trabalhar, mesmo sem ter necessidade - Apenas para marcar o dia.
Mas pode ser um teste para o futuro.

NCarvalho
 

Pedro Machado

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Olá!

No Porto e em Gaia não sei, checa com as Câmaras Municipais ou as Agências de Energia locais.

De qq forma ires trabalhar de bicla é uma óptima escolha, haja ou não SEM na tua área! Espero que cada vez sejamos mais a ir trabalhar de bicicleta todos os dias. Eu faço isso há muitos anos e é espectacular! poupo imenso dinheiro e estou sempre em forma e bem disposto!

neste site tens as cidades q este ano apoiam a SEM:
http://www.mobilityweek.eu/cities/participants_en.php?country=PT&year=2008

Aqui tens o programa de Almada com as 99 actividades programadas:
http://www.ageneal.pt/DirEscrita/upload/docs/PROGRAMA SEM08.pdf

Abraços,
pedro machado
 

ncarvalho

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Andei a investigar...
E vai haver um passeio no âmbito na SEM - "PEDALAR NA PONTE DO FREIXO" - 28 de Setembro
Percurso: 15 km (acessível a todos)
Limite: 1500 participantes
http://www.fpcub.pt/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=255&Itemid=39

Quanto a ir para o trabalho de bicicleta, vou fazer um esforço no dia europeu Sem Carros.
Mas o problema prende-se com a grande subida até ao local de trabalho, que leva ao suor, e consequentemente a ter de tomar um banho quando chego ao trabalho.
Isto é possivel mas não é viável para o dia a dia.

Abraço
NCarvalho
 

golfo

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Para mim em Almada vai ser uma palhaçada do que outra coisa a única coisa em que o cidadão comum pode ir o passeio de domingo e também o dia do passeio do Barroquense andamos a brincar as tropas...
lol
De qualquer maneira faço questão de estar presente no debate na FCT porque ca para mim vão para la uma cambada de senhores e senhoras que não fazem a mínima ideia do que e andar de bicicleta na cidade em Portugal!!!
já agora hoje apareceu me um senhor guarda da PSP(a mim parecia me aqueles guardas da santa terrinha que se fala nas anedotas)a dizer que não podia andar no transito de bicicleta e que tinha que ter matricula na viatura!!!
lol
só mm em PT
 

jmoniz

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Olá a todos, relacionado com este tema, acabei de enviar este e'mail para uma estação de televisão, pois não consigo comprender como é uma CM, apoia e organiza uma prova motorizada em pleno fds sem carros, quando devia era fazer precisamente o contrário, tentar mudar os hábitos dos seus municipes, tentando incutir boas práticas, amigas do ambiente.

Eu não consigo perceber porque não arranjam outra data???

Gostaria de saber a vossa opinião.

JMoniz




Boa tarde,

Envio este e'mail na condição de cidadão preocupado com a falta de sensibilidade da nossa edilidade local, em relação aos assuntos relacionados com o ambiente, que julgo ser de uma irresponsabilidade tamanha.

Acho que o orgão que representa o poder local, e que foi democráticamente eleito pelos cidadãos, tem de dar exemplo de boas práticas, e neste caso no que diz respeito ao ambiente.

Como explicar então aos restantes cidadãos nacionais, que existe uma câmara em Portugal, que em plena "Semana Europeia da Mobilidade - Dia Europeu Sem Carros", e nomeadamente no fim de semana que tem conhecimento que uma associação local vai assinalar a data, com um passeio de bicicleta, onde pais e filhos, novos e menos jovens, pedalam lado a lado, esquecendo por uma manhã todas as adversidades do quotidiano, como é que uma entidade que deveria dar o exemplo, organiza e apoia uma prova de desporto motorizado???

Sem outro assunto

JMoniz


19.SEX a 21.DOM
V FESTA DO ASSOCIATIVISMO E JUVENTUDE
ANTIGO CAMPO DA FEIRA
Organização: Pelouro do Desporto e Juventude do Município de Vila Nova de Famalicão

20.SÁB a 21.DOM
3ª SUPER ESPECIAL SLALLON DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
RUAS CIRCUNDANTES DO PARQUE DA JUVENTUDE E AVENIDA DE FRANÇA
Organização: F. C. Porto - Secção de Desportos Motorizados
Apoio: Município de Vila Nova de Famalicão

Horário
20.SÁB
Verificações: 09h00 às 11h00
Prova de Apuramento: início às 14h30;

21.DOM
Verificações: 10h00 às 11h00
3ª Super Especial Vila Nova de Famalicão: início às 14h30

http://www.cm-vnfamalicao.pt/
 

Hugo Jorge

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Exemplos do que algumas autarquias estão a fazer

JORNAL PÚBLICO
HOJE, 22 DE SETEMBRO 2008
DESTAQUE NA CAPA
PÁGINAS 2 E 3
http://jornal.publico.clix.pt/

Exemplos do que algumas autarquias estão a fazer

22.09.2008

Lisboa ciclável em 2009

A Câmara Municipal de Lisboa promete disponibilizar 2500 bicicletas de uso
partilhado, em 250 estações por toda a cidade. O sistema poderá ser
semelhante aos de Paris e Barcelona, que envolvem um cartão pago, mas com
utilizações curtas gratuitas. O prazo apontado pela autarquia é Junho de
2009. Até lá, a câmara conta também ter pronta uma rede de vias cicláveis
entre Belém e o Cais do Sodré, ao longo do Tejo. O projecto ainda envolve
negociações com a Administração do Porto de Lisboa.
BUTE em Braga e Guimarães

Lançado pela empresa Ideia Biba e pela Universidade do Minho, o projecto BUTE
envolve um contrato com o aluno, que durante três anos fica com uma bicicleta
- na qual há um espaço para publicidade. No final, o aluno pode comprar o
velocípede, por 25 euros. Até agora foram distribuídas 370 bicicletas.
"Temos 700 pedidos em lista de espera", afirma José Nuno Amaro, da Ideia Biba.
O projecto agora vai para as universidades de Lisboa, Aveiro e Porto.
"Queremos
atingir 40 mil bicicletas em cinco anos."

Preços de saldo em Almeirim

No ano passado, na Semana da Mobilidade, a Câmara Municipal de Almeirim vendeu
100 bicicletas aos seus munícipes por 60 euros, menos da metade do seu custo.
A diferença foi suportada por uma companhia de seguros. Este ano, repetiu a
dose, com mais 150 unidades vendidas. "Queremos acabar com a desculpa do 'eu
não faço porque não tenho'", diz o vereador Pedro Ribeiro. O concelho tem
ainda 20 bicicletas para empréstimo, doou quatro à GNR e construiu já três
quilómetros de ciclovias.

Pedalar à vontade na ria

A Ria de Aveiro tem larga tradição no uso de bicicletas e é berço de uma
experiência pioneira de velocípedes de uso partilhado. Agora, três concelhos
da região - Murtosa, Ovar e Estarreja - pretendem somar esforços para unir
nada menos do que 120 quilómetros de ciclovias. O projecto - denominado
CicloRia - está dependente da aprovação de uma candidatura a fundos
comunitários, no valor de um milhão de euros. No futuro, poderá também
abranger Aveiro e Albergaria-a-Velha.
 

Mangelovsky

New Member
O problema são os autarcas que apelidam as iniciativas da Semana Europeia da Mobilidade, de "folclóricas". Aliás corrigo-me, o problema não é deles, é nosso. É nosso porque votamos neles e não fizemos nada contra eles, mesmo depois de se "revelarem".

Está a chover a pacotes, mas porra! Vou de bicicleta hoje.
 

zebroclinas

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Caros companheiroas do pedal: Infelizmente no tão propalado dia, tive a sensação que ainda havia mais trânsito na cidade de Lisboa.
Posso até estar enganado, mas que foi isso que eu senti foi! Até os senhores da (querqus), se estavam a mostrar para as televisões na praça de espanha, mas foi só nesse dia, e só enquanto os reporteres lá estiveram, depois às 17.30 horas quando regressei a casa já lá não estavam, e desde aí nunca mais os vi! Porque será? :roll:
Saudações pedalisticas e Muita Saudinha da Boa!
 

jmenau

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Editorial da revista Motociclismo de Outubro de 2008 acerca da semana da mobilidade.

"                          Ainda a (i)mobiblidade

A semana da mobilidade, pomposamente celebrada pela União Europeia e seus membros no final de Setembro foi, uma vez mais, inexplicavelmente marcada pela ausência de qualquer referência ao veículo de transporte individual que mais pode resolver os problemas de mobilidade nas grandes cidades: a moto.

Em vez disso, os políticos que tanto gostam de chamar as motos à discussão quando se trata de apresentar estatísticas de acidentes (que não apontem as causas dos mesmos, claro), entretêm-se a apresentar medidas, em vez de soluções, para fomentar a mobilidade e diminuir as emissões nocivas para o ambiente que NADA resolvem e mais não são do que panfletos eleitoralistas com objectivo claro: limpar a imagem, revelar uma consciência “verde”, ganhar votos. Já o escrevemos aqui várias vezes.

Chega a espantar o semblante sério dos ministros e afins ao apresentarem planos e intenções cujas eficácia é mais que duvidosa. A mais recente “moda” política sempre que se fala em mobilidade é a bicicleta. Como se a bicicleta fosse remédio para todos os males. Infelizmente, não é para nenhum. O discurso da bicicleta serve, unicamente, para “parecer bem”.

Nem nos países onde a bicicleta tem uma tradição centenária enquanto transporte individual ela é solução de mobilidade. Serve, essencialmente, para fazer a deslocação casa/transporte colectivo e/ou, no caso de uma classe média/alta mais abastada que se permite viver nos centros urbanos das grandes capitais, percorrer escassos quilómetros entre a residência e o escritório. Não tem nada a ver com os acessos da periferia para a cidade e não resolve a circulação dentro desta. Pelo contrário, conforme os exemplos muito recentes de Londres e Paris comprovam, antes contribuem para o aumento de acidentes entre ciclistas, veículos motorizados e peões (porque as bicicletas utilizam indiferentemente a estrada e os passeios, o que é grave!) e nada resolvem no caos do trânsito.

Ignorando as mais elementares diferenças culturais e geográficas, querem-nos fazer crer que alguém virá de Mem Martins de bicicleta para trabalhar em Lisboa, ou que um outro alguém a utilizará para subir do Cais do Sodré ao Príncipe Real. Numa cidade conhecida como a “das sete colinas” e onde de Junho a Setembro estão 30 graus “todos os dias” e muitas vezes mesmo 40… este tipo de discurso é, no mínimo, lírico.

Conjugadas, uma rede eficaz de transportes colectivos, a inibição do recurso ao automóvel ligeiro na deslocação para o centro da cidade e o incentivo à utilização da moto e scooter são as acções que podem contribuir para a resolução da mobilidade e do ambiente.

Dêem as voltas que quiserem, não vejo mais nenhuma.

 
    Vítor Sousa
    DIRECTOR
    vsousa@motorpress.pt
"

Não concordo a 100% com este editorial mas na generalidade está correcto.
Os nossos políticos começam a ver na bicicleta mais um meio de demagogia, depois de as igorarem agora são solução para tudo.
Há é falta de inteligência e de boa vontade para com os cidadãos.
 

Mangelovsky

New Member
Bem, eu cá posso dizer que discordo a 100% desse senhor Vitor Sousa, e que ele vai passar a figurar na minha lista de maiores quadrúpedes deste país.

Lá por ele ter dor de cotovelo porque não consegue promover as motas como boa alternativa à mobilidade, isso não justifica o ataque dele às bicicletas, a quem as promove e a medidas ambientais válidas.
 

jmenau

Member
Mangelovsky , discordas disto?:

"Ignorando as mais elementares diferenças culturais e geográficas, querem-nos fazer crer que alguém virá de Mem Martins de bicicleta para trabalhar em Lisboa, ou que um outro alguém a utilizará para subir do Cais do Sodré ao Príncipe Real. Numa cidade conhecida como a “das sete colinas” e onde de Junho a Setembro estão 30 graus “todos os dias” e muitas vezes mesmo 40… este tipo de discurso é, no mínimo, lírico."

Normalmente vou de moto para o trabalho e não numa "lata" a entupir as estradas.
Quando vou para o trabalho de bicicleta uso também o comboio, pois de fizesse os 16km que me separam de casa precisaria de um duche à ida e outro na volta. Se houvesse uma ciclovia talvez a situação fosse outra.
Sou defensor da bicicleta mas não posso ser radical. Para mim a bicicleta também não é "A" solução mas parte dela.

O problema real está nos "porcos demagogos" dos nossos políticos do governo, assembleia da républica e autarquias que me fazem por exemplo pagar 102€ de IUC na minha moto de 781cc com 10 anos e inventam medidas "inteligentes" de baixas de impostos para os ginásios e não em todo o material desportivo. Mas há muito mais medidas dos nossos esclarecidos da sociedade que procuram o nosso bem. Nenhum destes partidos com assento parlamentar vai levar o meu voto! Cambada de chulos corruptos.
 

Mangelovsky

New Member
No monte, não sou capaz de fazer de bicicleta todas as descidas e subidas que existem, mas posso dizer que em qualquer rua de qualquer cidade ou vila já o sou. Eu faria o percurso mencionado, se essa fosse a melhor alternativa para mim. Não conheço muito bem Lisboa, mas vivo numa cidade mais pequena (Porto), em que qualquer deslocação que se faça, tem provavelmente um maior desnível acumulado que em Lisboa. E é tudo ciclável, pelo menos para mim. Claro que não pretendo obrigar toda a gente a andar de bicicleta, mas é óbvio que, se eu sou capaz, muita gente também o será.

Tal como tu, não acredito que as bicicletas possam vir a ser única solução para os problemas de mobilidade. Acredito que sejam parte, tal como as motas, autocarros, comboios, metro, trotinetes, patins, segways e mesmo carros (todos em número razoável)...

Claro que se toda a gente ao mesmo tempo, de repente e sem pré-aviso, resolvesse vir de bicicleta e entupisse as bermas, comboios, metros, ferrys e os postes das cidades, as bicicletas tornar-se-iam num problema ao invés de parte da solução. É preciso tentar encaminhar as coisas, de forma a que os vários tipos de transporte sejam escolhidos pelas pessoas numa proporção sustentável. Claro que nunca será atingida uma solução ideal, porque a perfeição não existe, mas muita coisa pode ser melhorada. Cabe a quem gosta de andar de bicicleta, promover a bicicleta, quem gosta de motas, promover a mota, etc.

Falta o discernimento ao Sr. Vitor Sousa, para perceber isto que acabei de escrever. Se eu escrevesse no editorial de uma revista que "as motas não são solução para nada", todos os motociclistas e mesmo o quadrúpede em questão, também entenderiam isso como um ataque pessoal.
 
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