Viva o Anarquismo! Viva a Extrema Esquerda! Viva a Extrema Direita !
Ele há coisas que realmente me fazem muita confusão...
Eu sou novo (22anos), e não quer dizer com isso que também não tenha andado em bicicletas de ferro. Eu sou novo e andei em bicicletas de ferro, em singlespeeds, com travão de contra-movimento no agora chamado "crank", em bicicletas com forquetas rigidas, com uma "suspensão", andei em bicicletas de aço, de aluminio de carbono, com suspensão, sem suspensão, com amortecedor traseiro e mola traseira. Com pneus tubeless e sem pneus quase, com XO e XT, com alivio e shimano SIS ! COm discos hidraulicos, mecanicos, v-brakes, cantilevers etc e tal.
Desde os triciclos provavelemente, aos carrinhos a pedais, a primeira bicicleta! Uma BMX, sem mudanças, com um selim enorme, com um protecção para os dentes daquelas grandes no quiador e no proprio quadro, e com os melhores pneus que vi até hoje que o meu padrinho ganhou por ser o melhor marcador de um torneio de futebol e me ofereceu!!! E depois passei pelas Tagas, Esmaltinas, Taga outra vez e uns anos depois a minha primeira Merida.
Lembro-me também de ir todos os fins de semana prá catequese de bicicleta, e de efectivamente nem ir a catequese para ficar a andar de bicicleta, ou então pra ir roubar ameixos ao vizinho da igreja. Lembro-me de passar tardes com a enxada, com pá e ancinhos e os meus amigos a abrir caminhos pelos montes abaixo, e a estragar as quintas e as vedações aos pobres homens que lá vinham atrás de nós para nos "bater". E nós toca de montar as biclas e abrir por ali diante.
Se o que nós faziamos era BTT ? Claro que era... Se nessa altura ja andavamos a ver quem é que chegava mais rapido ao fim da descida? ou ia mais rápido da igreja ao campo de futebol?? Com certeza que sim! Inclusivé faziamos provas "cronometradas" ahah
Desde há uns anos pra cá deixei-me dessas coisas. O meu pai que sempre foi jogador de futebol, descobriu o prazer da bicicleta TODO O TERRENO. E além de não e chatear tanto para ter cuidado etc, começou-me a desafiar tambem. Após isso, deu-me uma bicicleta de aluminio, suspensão total, Merida. E eu muitas voltas dei nela... E juntamo-nos a vários grupos. e dávamos voltas excepcionais conheciamos trilhos novos etc. Mas por muito que se queira, os trilhos esgotam e be podemos procurar por novos etc que vamos acabar por repetir. E se num outro dia vamos repetir aquele trilho que tanto nos empenou, com certeza vamos querer conseguir fazê-lo sem sofrer tanto. Vamos querer chegar primeiro que o outro. Vamos querer estar no alto da subida primeiro, até porque podemos ir comendo sem atrasar muito o grupo, OU ... Porque as fotografias têm que ser tiradas por alguém, e com certeza não vai ser pelo último.
Entretanto voltei a trocar de bicicleta e desta vez para uma rigida de carbono! MAS NÂO DEIXEI DE FAZER BTT! Troquei simplesmente porque gostava mais, era mais bonita, sentia-me melhor, dava-me mais ânimo. Conheci colegas que faziam competição e interessei-me. COmecei a treinar, em estrada, nos rolos, sem bicicleta inclusivamente só corrida etc. E o que é certo é que não deixei de me juntar a um grupo e ir andar, e cada vez tirava mais prazer de ir andar com o grupo. Porque podia ir para a frente e posicionar-me para tirar fotografias, porque podia ajudar o que tinha mais dificuldades na subida, dar ânimo como ja me tinham feito a mim, para nao desistirem. Treinei, fiz provas, passeei, descobri e criei trilhos experimentei de tudo. Depois troquei de bicicleta de novo para uma suspensão total, e o que é certo é que pouco depois e durante 2 anos perdi a motivação pelo BTT.
Afinal em que ponto ficamos?
Nenhum... Em setembro do ano passado, voltei a sentir o sangue ferver. Peguei na bicicleta e fui para o monte. No dia a seguir peguei e fiz uns kms em estrada. Passado 2 dias fui à Sra. da Graça e voltei para casa. Custou-me tanto. Mas não fiz BTT porque estava a andar em estrada. E continuei a andar regularmente durante mais uns dias. depois voltei a esquecer-me.
Há uns dias deu-me outra vez a necessidade de pegar na bicicleta e ir andar. Peguei e fui... e agora tenho treinado mais ou menos regularmente, rolo inclusivé. Estou a pensar fazer os 100kms em Portalegre e ninguem me vai impedir. Estou inclusivé a pensar ir fazer a Douro Bike Race mais pro fim do ano. Mas sei que tenho que treinar. EM estrada, no monte, em casa inclusivé. Se vou estar a praticar BTT? Claro... Se até lá me canso e desisto? QUem sabe, mas enquanto durar o vicio, estou a viver.
e o BTT não passa disso, é viver.
Pois é!
Não admito que me digam que quando eu treinava para esta ou aquela maratona especificamente, não estava a praticar BTT. Não admito que me digam que se for andar para a Ciclo-Via, não estou a praticar BTT, não admito também que me digam que se for andar na estrada não estou a praticar BTT. Não admito que quando ando nos rolos não esteja a praticar BTT. Não admito que quando não ando sequer durante uns ttempos me digam que não sou BTTista.
BTT - Bicicleta Todo o TErreno.
Cada um o vive á sua maneira. E eu sei que posso até não andar durante muito tempo, mas de repente vou querer andar. e efectivamente vou. Não ando por obrigação. Ando por prazer. Treino por obrigação, mas é uma obrigação que assumi para comigo, pois sei que disso vou retirar todo o prazer que se calhar quem anda só por andar não consegue retirar. Tal como eu faço as vezes
Abraço a todos os BTTistas. Aos de competição, aos de passeio, aos domingueiros, aos autónomos, aos dependentes, aos iniciados, aos experientes, aos de estrada, aos de bicicleta (que são felizes por ter uma bicicleta espectacular e tomar conta dela, mesmo que so sintam necessidade de dar uma volta de ano a ano) !
Ele há coisas que realmente me fazem muita confusão...
Eu sou novo (22anos), e não quer dizer com isso que também não tenha andado em bicicletas de ferro. Eu sou novo e andei em bicicletas de ferro, em singlespeeds, com travão de contra-movimento no agora chamado "crank", em bicicletas com forquetas rigidas, com uma "suspensão", andei em bicicletas de aço, de aluminio de carbono, com suspensão, sem suspensão, com amortecedor traseiro e mola traseira. Com pneus tubeless e sem pneus quase, com XO e XT, com alivio e shimano SIS ! COm discos hidraulicos, mecanicos, v-brakes, cantilevers etc e tal.
Desde os triciclos provavelemente, aos carrinhos a pedais, a primeira bicicleta! Uma BMX, sem mudanças, com um selim enorme, com um protecção para os dentes daquelas grandes no quiador e no proprio quadro, e com os melhores pneus que vi até hoje que o meu padrinho ganhou por ser o melhor marcador de um torneio de futebol e me ofereceu!!! E depois passei pelas Tagas, Esmaltinas, Taga outra vez e uns anos depois a minha primeira Merida.
Lembro-me também de ir todos os fins de semana prá catequese de bicicleta, e de efectivamente nem ir a catequese para ficar a andar de bicicleta, ou então pra ir roubar ameixos ao vizinho da igreja. Lembro-me de passar tardes com a enxada, com pá e ancinhos e os meus amigos a abrir caminhos pelos montes abaixo, e a estragar as quintas e as vedações aos pobres homens que lá vinham atrás de nós para nos "bater". E nós toca de montar as biclas e abrir por ali diante.
Se o que nós faziamos era BTT ? Claro que era... Se nessa altura ja andavamos a ver quem é que chegava mais rapido ao fim da descida? ou ia mais rápido da igreja ao campo de futebol?? Com certeza que sim! Inclusivé faziamos provas "cronometradas" ahah
Desde há uns anos pra cá deixei-me dessas coisas. O meu pai que sempre foi jogador de futebol, descobriu o prazer da bicicleta TODO O TERRENO. E além de não e chatear tanto para ter cuidado etc, começou-me a desafiar tambem. Após isso, deu-me uma bicicleta de aluminio, suspensão total, Merida. E eu muitas voltas dei nela... E juntamo-nos a vários grupos. e dávamos voltas excepcionais conheciamos trilhos novos etc. Mas por muito que se queira, os trilhos esgotam e be podemos procurar por novos etc que vamos acabar por repetir. E se num outro dia vamos repetir aquele trilho que tanto nos empenou, com certeza vamos querer conseguir fazê-lo sem sofrer tanto. Vamos querer chegar primeiro que o outro. Vamos querer estar no alto da subida primeiro, até porque podemos ir comendo sem atrasar muito o grupo, OU ... Porque as fotografias têm que ser tiradas por alguém, e com certeza não vai ser pelo último.
Entretanto voltei a trocar de bicicleta e desta vez para uma rigida de carbono! MAS NÂO DEIXEI DE FAZER BTT! Troquei simplesmente porque gostava mais, era mais bonita, sentia-me melhor, dava-me mais ânimo. Conheci colegas que faziam competição e interessei-me. COmecei a treinar, em estrada, nos rolos, sem bicicleta inclusivamente só corrida etc. E o que é certo é que não deixei de me juntar a um grupo e ir andar, e cada vez tirava mais prazer de ir andar com o grupo. Porque podia ir para a frente e posicionar-me para tirar fotografias, porque podia ajudar o que tinha mais dificuldades na subida, dar ânimo como ja me tinham feito a mim, para nao desistirem. Treinei, fiz provas, passeei, descobri e criei trilhos experimentei de tudo. Depois troquei de bicicleta de novo para uma suspensão total, e o que é certo é que pouco depois e durante 2 anos perdi a motivação pelo BTT.
Afinal em que ponto ficamos?
Nenhum... Em setembro do ano passado, voltei a sentir o sangue ferver. Peguei na bicicleta e fui para o monte. No dia a seguir peguei e fiz uns kms em estrada. Passado 2 dias fui à Sra. da Graça e voltei para casa. Custou-me tanto. Mas não fiz BTT porque estava a andar em estrada. E continuei a andar regularmente durante mais uns dias. depois voltei a esquecer-me.
Há uns dias deu-me outra vez a necessidade de pegar na bicicleta e ir andar. Peguei e fui... e agora tenho treinado mais ou menos regularmente, rolo inclusivé. Estou a pensar fazer os 100kms em Portalegre e ninguem me vai impedir. Estou inclusivé a pensar ir fazer a Douro Bike Race mais pro fim do ano. Mas sei que tenho que treinar. EM estrada, no monte, em casa inclusivé. Se vou estar a praticar BTT? Claro... Se até lá me canso e desisto? QUem sabe, mas enquanto durar o vicio, estou a viver.
e o BTT não passa disso, é viver.
Pois é!
Não admito que me digam que quando eu treinava para esta ou aquela maratona especificamente, não estava a praticar BTT. Não admito que me digam que se for andar para a Ciclo-Via, não estou a praticar BTT, não admito também que me digam que se for andar na estrada não estou a praticar BTT. Não admito que quando ando nos rolos não esteja a praticar BTT. Não admito que quando não ando sequer durante uns ttempos me digam que não sou BTTista.
BTT - Bicicleta Todo o TErreno.
Cada um o vive á sua maneira. E eu sei que posso até não andar durante muito tempo, mas de repente vou querer andar. e efectivamente vou. Não ando por obrigação. Ando por prazer. Treino por obrigação, mas é uma obrigação que assumi para comigo, pois sei que disso vou retirar todo o prazer que se calhar quem anda só por andar não consegue retirar. Tal como eu faço as vezes
Abraço a todos os BTTistas. Aos de competição, aos de passeio, aos domingueiros, aos autónomos, aos dependentes, aos iniciados, aos experientes, aos de estrada, aos de bicicleta (que são felizes por ter uma bicicleta espectacular e tomar conta dela, mesmo que so sintam necessidade de dar uma volta de ano a ano) !