Como o chefe Ludos me pediu para lhe ensinar a fazer o download das imagens de satélite do GoogleEarth/VirtualEarth georeferenciadas, pensei que em vez de estar a gastar o meu latim numa mensagem privada que era melhor criar um tópico sobre o assunto para a comunidade. Não é que o programa seja difícil de utilizar, pelo contrário, mas é uma oportunidade de dar a conhecer a possibilidade de fazer o download dos mapas geoferenciados, o que nem todos sabem que é possível.
Começando pelo princípio, podem fazer o download da última versão aqui: http://www.silber2004.narod.ru/GoogleMV1.zip
O autor é russo, e como já devem estar a imaginar, volta e meia lá se encontra aquela tradução misteriosa ou mesmo umas palavritas em russo. Mas nada de grave. A primeira coisa a fazer é por a linguagem em inglês (está em russo por defeito). O autor foi suficientemente caridoso para por o tab das linguagens em inglês, para sabermos onde ele anda.
1. Configuração
Abrir o programa e carregar no botão da engrenagem, indicado com a seta vermelha na imagem abaixo.
1.1. Language
A primeira coisa a fazer é ir ao tab da linguagem e escolher uma que se perceba. Eu uso inglês porque normalmente as traduções para português acabam por ser bastante confusas (não sei se é o caso neste programa, nem experimentei). O resto do tutorial tem por base a versão inglesa, que penso que a maior parte do pessoal entende.
1.2. Internet
Neste tab há duas configurações importantes. Estas configurações aplicam-se apenas ao mapa que se vê no ecrã principal. Quando se efectuar o download de mapas para ficheiros georeferenciados volta-se a ter a oportunidade de alterar estas configurações para o mapa que vai ser criado.
A primeira é a fonte dos mapas (caixa a vermelho). Aqui pode-se escolher se é efectuado sempre o download dos mapas que aparecem no ecrã (internet only), se os mapas vêm exclusivamente cache do programa que contém downloads anteriores (cache only), ou se usa prioritariamente a cache e só se não encontrar na cache e que faz o download da internet (cache and internet).
Geralmente deve-se usar a opção “cache and internet”, para evitar estar sempre a fazer o download dos mesmo mapas. Isto é importante porque os servidores do GoogleEarth bloqueiam temporariamente o IP quando se abusa nos downloads (~20MB). Os bloqueios inicialmente duram alguns minutos, mas quantas mais vezes forem bloqueados, mais tempo leva a desbloquear. Já cheguei a estar um dia inteiro bloqueado. A opção “cache only” é útil para quando se quer estar a explorar os mapas que estão na cache mas não se quer estar sempre a apanhar com a caixa a informar que não consegue fazer o download de novos mapas por se estar bloqueado. A opção “internet only” é útil para ver se há novidades nos mapas ou para voltar a fazer o download de mapas que tenham erros.
A segunda configuração é o tipo de mapas (caixa a azul). Aqui podem escolher as fotografias de satélite/aéreas (sattelite), os mapas de estradas (maps) ou o mapa de estradas sobreposto às imagens de satélite (hybrid). Aqui é ao gosto do freguês.
1.3. Maps.google.com
Neste tab pode-se indicar o endereço dos 3 servidores de mapas do GoogleEarth (um para cada tipo de mapa). Por agora (e espermos que por muito tempo) não é preciso mexer em nada. Se algum dia não se conseguir fazer download, é possível que os servidores tenham mudado de endereço (já aconteceu no passado, mas não é frequente). Aí é procurar na internet por ajuda.
1.4. Local.live.com (só para versão registada)
Para quem tiver a versão registada, aqui pode escolher se usa as imagens do GoogleEarth ou do VirtualEarth da Microsoft. A escolha que for efectuada aqui afecta tanto os mapas que se vêm no ecrã principal como os mapas que se gravam para ficheiro. Tem também a hipótese de indicar o endereço dos servidores do VirtualEarth, tal como no tab para o GoogleEarth.
A vantagem do VirtualEarth é que usa imagens aéreas fornecidas pelo Estado. Logo temos cobertura total do país até a um zoom de 17 (bastante detalhe) e quase nao há nuvens nenhumas nas imagens. O GoogleEarth usa imagens de satélite. Há zonas em que as imagens tem mais detalhe do que zoom 17, mas há bastantes outras em que fica bem longe disso. Para além do mais, há zonas com bastantes nuvens. Finalmente, no LiveEarth quando nao há imagens com mais detalhe o download falha e ficamos a saber. O GoogleEarth envia imagens com menos detalhe. Por isso sem olhar aos mapas atentamente pensa-se que se tem um mapa com muito detalhe mas não é necessariamente verdade.
1.5. Cache
A única coisa de útil aqui é se quiserem alterar a localização da cache. Por defaul encontra-se na pasta do programa. A parte de “autogeneration of overlaying layers” não sei o que faz.
1.6. Errors
Aqui podem definir o que fazer quando o download de um fragmento de um mapa falha. Regra geral é bom ter o “user error control” ligado para voltar a tentar. No entanto se estiverem a fazer download de um mapa que apanha zonas onde já sabem que não há imagens, têm que desligar para conseguir fazer o download do mapa. Por exemplo, no LiveEarth não há imagens com zoom 17 para Espanha. Assim, quando se faz o download de mapas na zona fronteiriça nesse nível de zoom vai-se sempre apanhar zonas sem mapa. Se o “user error control” estiver ligado, quando o limite de erros é ultrapassado a criação do mapa é abortada. Para criar o mapa com as zonas de Espanha onde não há imagens a cinzento é necessário desligar o “user error control”.
1.7. Timer
Podem definir quando começa a fazer download e por quanto tempo fazer. Pode-se também desligar a internet quando acabar o download. Irrelevante a não ser para os últimos moicanos com dial-up.
1.8. Export
Aqui define-se o formato de georeferenciação. Em princípio será o *.map que dá para o Oziexplorer e CompeGPS.
1.9. Resto
O resto e chachada. No tab “about the program” podem por os dados para desbloquearem quando os encontrarem, quer dizer, pagarem.
2. Ecrã principal
Aqui podem-se entreter a ver os mapas, como se fosse no GoogleEarth ou no site do maps.Google. No topo tem o nivel de zoom, do 1 ao 24. O zoom tambem pode ser alterado com a roda do rato. Para navegar pelos mapas e so clicar e arrastar.
Após encontrarmos a zona para a qual queremos fazer download do mapa para o ficheiro, passamos ao passo seguinte.
3. Criação de mapas georeferenciados
Começa-se por clicar no botão com o quadrado a tracejado (seta a vermelho). Abre-se a caixa pequena que aparece na imagem. Podem ignorar as poucas definições que lá estão, porque podem ser alteradas depois.
Para seleccionar a área desejada para o mapa existem dois métodos. O mais simples é arrastar o rato pelo mapa. A área contida no rectangulo a tracejado (seta azul) será a que constará no mapa. Atenção que o zoom que aparece no ecrã não é necessariamente o zoom das imagens que aparecem no mapa. Logo se se quiser fazer um mapa detalhado de uma área grande pode-se por o zoom no ecrá principal num número mais baixo para conseguir seleccionar a área pretendida, e mais tarde definir um zoom mais detalhado para o mapa a criar. Após definida a área, carrega-se no OK (seta verde) e a caixa grande abre. Já lá iremos.
O segundo método para definir a área do mapa é mais exacta, e passa por dar as coordenadas do canto superior esquerdo e do canto inferior direito do mapa. Para usarem este método carrega-se no OK (seta verde) para abir a caixa grande.
Agora na caixa grande podemos definir todas as outras opções para o mapa a criar. Começando pelo topo, nas opções “What should be performed?” escolhe-se o “merge selected fragments” para criar o mapa. O que o programa vai fazer é efectuar o download dos fragmentos de mapa e juntá-los para criar o mapa da área que definimos. As outras opções são raramente usadas e nao se destinam a criar mapas. “Reload fragments already in cache” vai voltar a fazer o download dos fragmentos correspondentes à área seleccionada e guardar na cache, mas sem criar o mapa. “Transfer part of cache to separate folder” vai permitir enviar os fragmentos da área seleccionada para outra pasta. Pode ser útil se quiserem separar as caches por países ou zonas, porque é fácil de juntar caches enormes e o programa começa a ficar lento (lá para os 500.000 fragmentos). Resumindo, para criar mapas selecciona-se “merge selected fragments”.
A seguir escolhe-se a origem dos fragmentos usados para criar o mapa: exclusivamente internet, exclusivamente cache ou prioritamente cache e só depois internet. Regra geral “cache and internet” é preferível para não abusar dos servidores e sermos banidos tão depressa. Só quando se sabe que se tem a cache desactualizada ou com algum erro é que “internet only” deve ser usado.
Mais abaixo temos o tipo de mapa. Note-se que aqui se pode escolher um tipo de mapa para o ficheiro a criar diferente do que aparece no ecrã. Eu acho útil o mapa de estradas para seleccionar a área dos satélites, porque assim sei por onde ando a cortar.
De seguida podem escolher as coordenadas da área do mapa, caso queriam ser mais precisos. O programa tem um bug na caixa de inserção de coordenadas. Tem sempre que se clicar na caixa de texto da latitude e longitude, mesmo que só se queira alterar uma. Se não o fizermos, o campo que não foi alterado é alterado pelo programa para o da coordenada do outro canto.
Depois define-se o zoom do mapa a criar. Ao lado está a resolução do ficheiro em pixeis, que tem em conta a área definida e o zoom. Tenham cuidado para não exagerar com a resolução do ficheiro em pixeis porque se for muito grande (em termos de resolução, nao MB) o CompeGPS e o Oziexplorer não os conseguem converter para os formatos nativos desses programas (caso o queiram fazer). Eu descobri isso depois de ter feito o download da zona Sul do país em zoom 17!
De seguida tem-se uma opção bastante útil (split fragments with size of)... ou não, depende se são picuinhas como eu ou não. Basicamente esta opção permite seleccionar uma grande área, tipo o país todo, e depois criar vários ficheiros com fracções dessa área. Isto é óptimo porque poupa imenso trabalho de estar a criar ficheiro a ficheiro individualmente (o país toda a uma resolução aceitável é impraticável). O que definimos é a resolução máxima em pixeis de cada ficheiro. Se a área seleccionada for maior que o limite de resolução do ficheiro aqui definida, o programa o mapa em ficheiros separados. Na opção acima tem-se a hipótese de adicionar as coordenadas do canto superior esquerdo ao nome do mapa. Agora vem o mas. Os ficheiros criados com esta opção têm um gap de 1 ou 2 pixeis. Ao carregarem no CompeGPS ficheiros contíguos, aparece uma fina linha branca. Na prática nao faz mal nenhum, mas eu como sou picuinhas prefiro fazer o país todo à mão para sobrepor as bordas dos mapas de modo a evitar estes gaps.
A seguir vem o grau de compressão do ficheiro jpeg com o mapa. 100% equivale a mínimo de compressão, 10% ao máximo. Aqui é à escolha do freguês. O programa só grava para jpeg. Se estiverem a pensar em depois fazer recompressão para outro formato, então é desejável escolher o mínimo de compressão para não perder qualidade de imagem desnecessariamente.
Finalmente (ufa) vem outra vez a hipótese de escolher o tipo de ficheiro de georeferenciação. Em princípio é *.map para todos. Os ficheiros são criados com 9 pontos de referenciação em cruz. A projecção é Mercator, e o Datum é WGS 84.
Depois vem a parte complicada, que é carregar no OK e escolher um nome e localização para o ficheiro.
4. Lista de downloads
Quando iniciarem o download de um mapa, a caixa grande fecha, mas a pequena mantém-se activa. Lá têm um lista dos mapas que estão a criar. Ao seleccionar um deles abre-se a caixa com o respectivo log. O log tem o nome do ficheiro, e a lista de erros ocorridos durante a criação do ficheiro. Se estiverem com o “user error control” desligado é bom dar uma espreitadela para ver se ficou tudo em ordem.
Enquanto um ficheiro está a ser criado podem por outro a fazer, repetindo os passos do ponto anterior.
Também podem cancelar ficheiros na lista, embora seja difícil de identificar os ficheiros pela lista. E só seleccionar o ficheiro e carregar em cancel. Só o ficheiro seleccionado é que é cancelado.
5. Desbloquear GoogleEarth (só para versão registada)
Se tiverem a versão registada, quando o GoogleEarth bloquear o nosso IP o programa dá a opção de fazer o download de um cookie para desbloquear. Isto requer a nossa intervenção porque temos que escrever um captcha. Mas é melhor que nada.
O problema é que esta parte está em russo. Então para mim a primeira vez teve que ser às apalpadelas. As imagens abaixo mostram o que há a fazer. A parte boa deste deslboqueio é que ele não é específico para o programa. Por exemplo, se utilizarem o ficheiro *.wgom com as imagens de satélite do GoogleEarth no CompeGPS, ao fim de algum tempo a explorar o GoogleEarth bloqueia o IP. Basta iniciar o GoogleMV, comecar a fazer um download qualquer, ele identifica que se está bloqueado, recebe o cookie, e desbloqueia tambem o wgom no CompeGPS.
Aqui vai a sequência de imagens. A primeira caixa em russo abre sozinha quando o GoogleEarth bloqueia.
FIM
Acho que é tudo. Se depois me lembrar de mais alguma coisa logo adiciono. Se houver dúvidas ou sugestões (tipo as coisas que eu não sei para que servem), façam o favor de se manifestarem.
Começando pelo princípio, podem fazer o download da última versão aqui: http://www.silber2004.narod.ru/GoogleMV1.zip
O autor é russo, e como já devem estar a imaginar, volta e meia lá se encontra aquela tradução misteriosa ou mesmo umas palavritas em russo. Mas nada de grave. A primeira coisa a fazer é por a linguagem em inglês (está em russo por defeito). O autor foi suficientemente caridoso para por o tab das linguagens em inglês, para sabermos onde ele anda.
1. Configuração
Abrir o programa e carregar no botão da engrenagem, indicado com a seta vermelha na imagem abaixo.
1.1. Language
A primeira coisa a fazer é ir ao tab da linguagem e escolher uma que se perceba. Eu uso inglês porque normalmente as traduções para português acabam por ser bastante confusas (não sei se é o caso neste programa, nem experimentei). O resto do tutorial tem por base a versão inglesa, que penso que a maior parte do pessoal entende.
1.2. Internet
Neste tab há duas configurações importantes. Estas configurações aplicam-se apenas ao mapa que se vê no ecrã principal. Quando se efectuar o download de mapas para ficheiros georeferenciados volta-se a ter a oportunidade de alterar estas configurações para o mapa que vai ser criado.
A primeira é a fonte dos mapas (caixa a vermelho). Aqui pode-se escolher se é efectuado sempre o download dos mapas que aparecem no ecrã (internet only), se os mapas vêm exclusivamente cache do programa que contém downloads anteriores (cache only), ou se usa prioritariamente a cache e só se não encontrar na cache e que faz o download da internet (cache and internet).
Geralmente deve-se usar a opção “cache and internet”, para evitar estar sempre a fazer o download dos mesmo mapas. Isto é importante porque os servidores do GoogleEarth bloqueiam temporariamente o IP quando se abusa nos downloads (~20MB). Os bloqueios inicialmente duram alguns minutos, mas quantas mais vezes forem bloqueados, mais tempo leva a desbloquear. Já cheguei a estar um dia inteiro bloqueado. A opção “cache only” é útil para quando se quer estar a explorar os mapas que estão na cache mas não se quer estar sempre a apanhar com a caixa a informar que não consegue fazer o download de novos mapas por se estar bloqueado. A opção “internet only” é útil para ver se há novidades nos mapas ou para voltar a fazer o download de mapas que tenham erros.
A segunda configuração é o tipo de mapas (caixa a azul). Aqui podem escolher as fotografias de satélite/aéreas (sattelite), os mapas de estradas (maps) ou o mapa de estradas sobreposto às imagens de satélite (hybrid). Aqui é ao gosto do freguês.
1.3. Maps.google.com
Neste tab pode-se indicar o endereço dos 3 servidores de mapas do GoogleEarth (um para cada tipo de mapa). Por agora (e espermos que por muito tempo) não é preciso mexer em nada. Se algum dia não se conseguir fazer download, é possível que os servidores tenham mudado de endereço (já aconteceu no passado, mas não é frequente). Aí é procurar na internet por ajuda.
1.4. Local.live.com (só para versão registada)
Para quem tiver a versão registada, aqui pode escolher se usa as imagens do GoogleEarth ou do VirtualEarth da Microsoft. A escolha que for efectuada aqui afecta tanto os mapas que se vêm no ecrã principal como os mapas que se gravam para ficheiro. Tem também a hipótese de indicar o endereço dos servidores do VirtualEarth, tal como no tab para o GoogleEarth.
A vantagem do VirtualEarth é que usa imagens aéreas fornecidas pelo Estado. Logo temos cobertura total do país até a um zoom de 17 (bastante detalhe) e quase nao há nuvens nenhumas nas imagens. O GoogleEarth usa imagens de satélite. Há zonas em que as imagens tem mais detalhe do que zoom 17, mas há bastantes outras em que fica bem longe disso. Para além do mais, há zonas com bastantes nuvens. Finalmente, no LiveEarth quando nao há imagens com mais detalhe o download falha e ficamos a saber. O GoogleEarth envia imagens com menos detalhe. Por isso sem olhar aos mapas atentamente pensa-se que se tem um mapa com muito detalhe mas não é necessariamente verdade.
1.5. Cache
A única coisa de útil aqui é se quiserem alterar a localização da cache. Por defaul encontra-se na pasta do programa. A parte de “autogeneration of overlaying layers” não sei o que faz.
1.6. Errors
Aqui podem definir o que fazer quando o download de um fragmento de um mapa falha. Regra geral é bom ter o “user error control” ligado para voltar a tentar. No entanto se estiverem a fazer download de um mapa que apanha zonas onde já sabem que não há imagens, têm que desligar para conseguir fazer o download do mapa. Por exemplo, no LiveEarth não há imagens com zoom 17 para Espanha. Assim, quando se faz o download de mapas na zona fronteiriça nesse nível de zoom vai-se sempre apanhar zonas sem mapa. Se o “user error control” estiver ligado, quando o limite de erros é ultrapassado a criação do mapa é abortada. Para criar o mapa com as zonas de Espanha onde não há imagens a cinzento é necessário desligar o “user error control”.
1.7. Timer
Podem definir quando começa a fazer download e por quanto tempo fazer. Pode-se também desligar a internet quando acabar o download. Irrelevante a não ser para os últimos moicanos com dial-up.
1.8. Export
Aqui define-se o formato de georeferenciação. Em princípio será o *.map que dá para o Oziexplorer e CompeGPS.
1.9. Resto
O resto e chachada. No tab “about the program” podem por os dados para desbloquearem quando os encontrarem, quer dizer, pagarem.
2. Ecrã principal
Aqui podem-se entreter a ver os mapas, como se fosse no GoogleEarth ou no site do maps.Google. No topo tem o nivel de zoom, do 1 ao 24. O zoom tambem pode ser alterado com a roda do rato. Para navegar pelos mapas e so clicar e arrastar.
Após encontrarmos a zona para a qual queremos fazer download do mapa para o ficheiro, passamos ao passo seguinte.
3. Criação de mapas georeferenciados
Começa-se por clicar no botão com o quadrado a tracejado (seta a vermelho). Abre-se a caixa pequena que aparece na imagem. Podem ignorar as poucas definições que lá estão, porque podem ser alteradas depois.
Para seleccionar a área desejada para o mapa existem dois métodos. O mais simples é arrastar o rato pelo mapa. A área contida no rectangulo a tracejado (seta azul) será a que constará no mapa. Atenção que o zoom que aparece no ecrã não é necessariamente o zoom das imagens que aparecem no mapa. Logo se se quiser fazer um mapa detalhado de uma área grande pode-se por o zoom no ecrá principal num número mais baixo para conseguir seleccionar a área pretendida, e mais tarde definir um zoom mais detalhado para o mapa a criar. Após definida a área, carrega-se no OK (seta verde) e a caixa grande abre. Já lá iremos.
O segundo método para definir a área do mapa é mais exacta, e passa por dar as coordenadas do canto superior esquerdo e do canto inferior direito do mapa. Para usarem este método carrega-se no OK (seta verde) para abir a caixa grande.
Agora na caixa grande podemos definir todas as outras opções para o mapa a criar. Começando pelo topo, nas opções “What should be performed?” escolhe-se o “merge selected fragments” para criar o mapa. O que o programa vai fazer é efectuar o download dos fragmentos de mapa e juntá-los para criar o mapa da área que definimos. As outras opções são raramente usadas e nao se destinam a criar mapas. “Reload fragments already in cache” vai voltar a fazer o download dos fragmentos correspondentes à área seleccionada e guardar na cache, mas sem criar o mapa. “Transfer part of cache to separate folder” vai permitir enviar os fragmentos da área seleccionada para outra pasta. Pode ser útil se quiserem separar as caches por países ou zonas, porque é fácil de juntar caches enormes e o programa começa a ficar lento (lá para os 500.000 fragmentos). Resumindo, para criar mapas selecciona-se “merge selected fragments”.
A seguir escolhe-se a origem dos fragmentos usados para criar o mapa: exclusivamente internet, exclusivamente cache ou prioritamente cache e só depois internet. Regra geral “cache and internet” é preferível para não abusar dos servidores e sermos banidos tão depressa. Só quando se sabe que se tem a cache desactualizada ou com algum erro é que “internet only” deve ser usado.
Mais abaixo temos o tipo de mapa. Note-se que aqui se pode escolher um tipo de mapa para o ficheiro a criar diferente do que aparece no ecrã. Eu acho útil o mapa de estradas para seleccionar a área dos satélites, porque assim sei por onde ando a cortar.
De seguida podem escolher as coordenadas da área do mapa, caso queriam ser mais precisos. O programa tem um bug na caixa de inserção de coordenadas. Tem sempre que se clicar na caixa de texto da latitude e longitude, mesmo que só se queira alterar uma. Se não o fizermos, o campo que não foi alterado é alterado pelo programa para o da coordenada do outro canto.
Depois define-se o zoom do mapa a criar. Ao lado está a resolução do ficheiro em pixeis, que tem em conta a área definida e o zoom. Tenham cuidado para não exagerar com a resolução do ficheiro em pixeis porque se for muito grande (em termos de resolução, nao MB) o CompeGPS e o Oziexplorer não os conseguem converter para os formatos nativos desses programas (caso o queiram fazer). Eu descobri isso depois de ter feito o download da zona Sul do país em zoom 17!
De seguida tem-se uma opção bastante útil (split fragments with size of)... ou não, depende se são picuinhas como eu ou não. Basicamente esta opção permite seleccionar uma grande área, tipo o país todo, e depois criar vários ficheiros com fracções dessa área. Isto é óptimo porque poupa imenso trabalho de estar a criar ficheiro a ficheiro individualmente (o país toda a uma resolução aceitável é impraticável). O que definimos é a resolução máxima em pixeis de cada ficheiro. Se a área seleccionada for maior que o limite de resolução do ficheiro aqui definida, o programa o mapa em ficheiros separados. Na opção acima tem-se a hipótese de adicionar as coordenadas do canto superior esquerdo ao nome do mapa. Agora vem o mas. Os ficheiros criados com esta opção têm um gap de 1 ou 2 pixeis. Ao carregarem no CompeGPS ficheiros contíguos, aparece uma fina linha branca. Na prática nao faz mal nenhum, mas eu como sou picuinhas prefiro fazer o país todo à mão para sobrepor as bordas dos mapas de modo a evitar estes gaps.
A seguir vem o grau de compressão do ficheiro jpeg com o mapa. 100% equivale a mínimo de compressão, 10% ao máximo. Aqui é à escolha do freguês. O programa só grava para jpeg. Se estiverem a pensar em depois fazer recompressão para outro formato, então é desejável escolher o mínimo de compressão para não perder qualidade de imagem desnecessariamente.
Finalmente (ufa) vem outra vez a hipótese de escolher o tipo de ficheiro de georeferenciação. Em princípio é *.map para todos. Os ficheiros são criados com 9 pontos de referenciação em cruz. A projecção é Mercator, e o Datum é WGS 84.
Depois vem a parte complicada, que é carregar no OK e escolher um nome e localização para o ficheiro.
4. Lista de downloads
Quando iniciarem o download de um mapa, a caixa grande fecha, mas a pequena mantém-se activa. Lá têm um lista dos mapas que estão a criar. Ao seleccionar um deles abre-se a caixa com o respectivo log. O log tem o nome do ficheiro, e a lista de erros ocorridos durante a criação do ficheiro. Se estiverem com o “user error control” desligado é bom dar uma espreitadela para ver se ficou tudo em ordem.
Enquanto um ficheiro está a ser criado podem por outro a fazer, repetindo os passos do ponto anterior.
Também podem cancelar ficheiros na lista, embora seja difícil de identificar os ficheiros pela lista. E só seleccionar o ficheiro e carregar em cancel. Só o ficheiro seleccionado é que é cancelado.
5. Desbloquear GoogleEarth (só para versão registada)
Se tiverem a versão registada, quando o GoogleEarth bloquear o nosso IP o programa dá a opção de fazer o download de um cookie para desbloquear. Isto requer a nossa intervenção porque temos que escrever um captcha. Mas é melhor que nada.
O problema é que esta parte está em russo. Então para mim a primeira vez teve que ser às apalpadelas. As imagens abaixo mostram o que há a fazer. A parte boa deste deslboqueio é que ele não é específico para o programa. Por exemplo, se utilizarem o ficheiro *.wgom com as imagens de satélite do GoogleEarth no CompeGPS, ao fim de algum tempo a explorar o GoogleEarth bloqueia o IP. Basta iniciar o GoogleMV, comecar a fazer um download qualquer, ele identifica que se está bloqueado, recebe o cookie, e desbloqueia tambem o wgom no CompeGPS.
Aqui vai a sequência de imagens. A primeira caixa em russo abre sozinha quando o GoogleEarth bloqueia.
FIM
Acho que é tudo. Se depois me lembrar de mais alguma coisa logo adiciono. Se houver dúvidas ou sugestões (tipo as coisas que eu não sei para que servem), façam o favor de se manifestarem.