Boas!
Como já tinha dito,a Avalanche dá para fazer de várias maneiras: Lá à frente,"de faca nos dentes" a tentar um lugar no pódio ou pelo menos nos 40 primeiros (que ficam com a inscrição paga para o ano seguinte),no meio da malta,a dar o seu melhor tentando não caír e ser atropelado,ou cá para trás,para curtir os trilhos,no convívio com o resto da malta com a mesma ideia...é por isso que o primeiro fez 18 minutos,e os últimos mais de 1 hora
tinric,tu és o típico gajo que ia adorar este evento,mesmo com a bike de xc (que muita gente leva,nem toda a gente vai "artilhada" com bike de enduro ou DH),era uma experiência para colocar as outras em perspectiva. Só quando saímos da "zona de conforto" é que alargamos os horizontes pe percebemos bem o que andamos a fazer e do que realmente gostamos. E pergunta ali ao
RTC se não adorou os trilhos da Lousã,no Tribike em janeiro passado
RTC,o mesmo serve para ti...para o ano se não tiveres nenhuma maratona,pegas na Fuel e mandas-te à Avalanche! Quem tem experiência de XC tem mais experiência com o contacto próximo com os outros concorrentes em prova,o que é uma vantagem,e umas pernas em forma ajudam ali e muito
Quanto aos travões,o problema não foi tão grande como talvez tenham entendido. O disco traseiro aqueceu bastante,o que levou a perder alguma potência,mas não deixou de travar nem a manete ficou esponjosa ou algo do género. Talvez com outras pastilhas o mesmo não acontecesse.
Para deixar a suspensão trabalhar mais solta e "comer" melhor os buracos enormes nos singletracks,nas zonas de travagem colocava-me ligeiramente mais para trás e travava mais que o normal com o travão de trás,e foi isto que provocou o aquecimento excessivo. Depois de notar que teria de aliviar mais o travão de trás,quando comecei a travar mais com o da frente a suspensão já estava também "em brasa" e não era fácil mantê-la apontada para o sítio certo
Digamos portanto que o material foi ao limite,mesmo como nós gostamos
t@ndre,esses pequenos saltos servem para evitar alguns buracos,zonas mais irregulares ou pedras mais bicudas. Há muito sítio para furar naqueles estradões,principalmente a alta velocidade no meio do pó. Mas não é só para evitar furos,se puxares a bike e aterrares a descer uma lomba,por pequena que ela seja,a bike vai embalar. Há certas zonas do percurso em que esta técnica resulta em mais velocidade que simplesmente pedalar. A 40km/h,se adoptares uma posição aerodinâmica e deixares a bike mover-se à vontade debaixo de ti e aproveitares pequenas lombas e depressões do terreno para a "bombear",ela vai embalar muito bem
Esqueci-me de mencionar que,à semelhança do ano passado,senti o guiador algo curto para esta utilização...730 ou 740mm teriam sido o ideal.
Para o ano é que é!