O João Marinho tem toda a razão quando afirma que em Portugal ainda há “velhos do Restelo”, que vêem com maus olhos este desporto, cada vez mais massificado.
Reafirmando o que já disse num outro tópico, é através do contacto internacional com atletas e entidades federativas que esta vertente do ciclismo poderá dar um passo decisivo rumo a um futuro mais risonho.
Tal como referiu o João Marinho, em Portugal há matéria-prima com qualidade suficiente para honrar as cores nacionais alem fronteiras. Falta, no entanto, por parte das entidades competentes, aquele “empurrãozinho” que nos permita dar o salto em frente.
Sendo um amante do BTT, mas também do desporto em geral, tenho verificado que outras modalidades já deram o salto, graças à melhoria substancial das infra-estruturas e métodos de treino, mas também devido ao contacto internacional, nomeadamente através de torneios.
Cito como exemplos positivos o Andebol, o Basquetebol, o Triatlo, o Judo, etc, etc, etc.
No fim-de-semana passado assisti a excertos do Campeonato do Mundo de Motocross, que decorreu em Águeda e no qual alguns pilotos Portugueses obtiveram resultados relevantes, ao nível dos melhores do mundo.
Fiquei positivamente impressionado com a entrevista dada pelo Presidente da Federação Portuguesa de Motociclismo, o qual realçou a importância do contacto internacional como um dos motores que tem permitido o desenvolvimento desse desporto.
Faço um apelo às entidades públicas e privadas, no sentido de apoiarem mais incisivamente esta vertente do ciclismo e propiciarem a alguns dos nossos atletas os meios que lhes permitam dar o salto em frente.
João Marinho e José Silva, não desistam. Vocês têm muita qualidade.
Se este ano não for possível concretizarem este novo objectivo, em 2009 marcarão presença no Transrockies.
Um abraço. :yeah:
