Taça Portugal XCO 2013

RTC

Super Moderador
Vou agora na viagem para cima e mas ainda não me esqueci do que passei há umas horas atrás, na prova C1 (Vet. A).

Devia ter feito ciclocross na pré-época! Hoje tinha-me dado bastante jeito! :mrgreen:
Metade a pé, metade em cima dela. Foi mais ou menos assim.

Que lamaçal! Uma prova de paciência, onde foi preciso muita calma, muita técnica de condução e rezar que o material aguentasse as 4 voltas.
No meu caso, isso foi cumprido.

Deixo os votos de melhoras e rápida recuperação para todos que caíram, que ao parece foram alguns. Penso que o Ricardo Cruz (BTT Seia) poderá ter partido uma clavícula. Espero que não se confirme.
 

Marko_Pinho

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Estive lá na parte da manha a assistir a C1 e estava realmente muita lama e perigoso, vim embora quando começou a chover forte.
 

Narciso Magalhães

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A bike que ganhou a corrida de elites masculinos:

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iMiguel

Member
Eu estive lá, embora pudesse correr, não o fiz (e """"ainda bem""""). O circuito em si era muito exigente, com aquele lamaçal todo pior ainda (as pedras então, na prova de Master era com cada malho, até metida dó), mas em piso seco, certamente que tínhamos visto um espetaculo interessante, principalmente em Elite.

Fica para o ano esse espectáculo ;)
 

RTC

Super Moderador
A zona de laje era efectivamente muito muito perigosa. Das 4 voltas passei 2 montado, mas quando começou a chover na 3ª volta...esquece. Até a pé era difícil. :S

Pela taxa de desistências/abandonos presumo que de manhã foi bem pior que à tarde.
 

iMiguel

Member
Aquilo a pé só a correr, porque se fossemos devagar era queda certa.

Junto a zona onde estavam as carrinhas, havia uma descida inclinada, sei que um elite caiu, mal caiu ficou agarrado ao braço (zona perto do pulso) e a gritar... provavelmente fracturou-o. Qualquer das formas as melhoras (não só a ele, mas a todos os acidentados).
 

city_hunter

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Será que não é possível cancelar uma prova, quando não estão reunidas as condições de segurança ou praticabilidade?? Ou será uma vergonha? Ou cancelar é para os mariquinhas?? Lembro que situações identicas acontecem em diversas disciplinas como F1, MotoGP, até no "Desporto Rei" (futebol). Se calhar evitava-se alguns ferimentos graves ou não..
Isto porque ontem tambem participei numa prova que tinha bastante lama e vi pelo menos 3 acidentados (1 já deitado na ambulancia e outros 2 à espera).
 

.pjds.

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Aconteceu o "normal",desta fase...arranque canhão e vai acabando o gás....e se a corrida tem as seis voltas , ainda mais perdia,quando estiver em condições para manter o ritmo até ao fim...cuidado com Ele.
 

Nozes

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Será que não é possível cancelar uma prova, quando não estão reunidas as condições de segurança ou praticabilidade?? Ou será uma vergonha? Ou cancelar é para os mariquinhas?? Lembro que situações identicas acontecem em diversas disciplinas como F1, MotoGP, até no "Desporto Rei" (futebol). Se calhar evitava-se alguns ferimentos graves ou não..
Isto porque ontem tambem participei numa prova que tinha bastante lama e vi pelo menos 3 acidentados (1 já deitado na ambulancia e outros 2 à espera).

Cancelar uma prova porque tem lama e descidas perigosas? Não vejo porquê.
Faz parte das bases do nosso desporto a sua prática sob quaisquer condições atmosféricas,está no regulamento das provas de competição. Claro que se deve sempre que possível evitar riscos,para haver dificuldade e espectáculo não é preciso haver perigos desnessessários.

Não participei,já não acompanho as provas de XCO a nível nacional há alguns anos,mas participei em dezenas de provas durante mais de 10 anos.
A minha questão a quem aponta a prova como potencialmente perigosa e muito difícil devido à lama: Quantos participantes alinharam à partida com bikes equipadas com pneus específicos para lama? E quantos têem a técnica apurada o suficiente para enfrentar um percurso de XCO a nível nacional nestas condições?
Todos sabemos que são mais que muitos os que apenas treinam estrada e só pegam na bike de btt para as provas...isso paga-se,quando se tenta fazer coisas que não se sabe ou não se está habituado,nas provas como esta e outras.
 

MGanhao

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Muito dura! Eu fui um dos DNF na C1, quem me mandou a mim meter uma corrente nova com uma cassete usada? Só conseguia subir e até nem vinha em ultimo quando saí da pista!
 

Narciso Magalhães

Active Member
Totalmente de acordo com o Nozes. Já disse várias vezes e continuo a dizer, os atletas que competem no XCO deveriam em pré-época fazer, pelo menos, 2 ou 3 provas de ciclocross de forma a poderem trabalhar vários aspectos que lhes poderão ser úteis, nomeadamente andar em percursos com muita lama, correr com a bike à mão e saber fazer rapidamente as transições montado-desmontado-montado.

Essa foi uma das razões para o vencedor em elites masculinos ter sido o espanhol, sub-23 de segundo ano, Pablo Rodriguez, um especialista em ciclocross. Venceu com mais de 1 minuto de vantagem e a diferença só não foi maior porque teve um furo na 4ª volta.

Por outro lado, tenho de destacar a prestação do meu conterrâneo Luis Moura. Este sub-23 de primeiro ano é um atleta totalmente desconhecido no XCO até porque é a primeira época que está a competir na modalidade. Poucos são os crossistas que têm o nível técnico do Luis, fruto de alguns anos no downhill. Na primeira prova a nível nacional conseguiu alcançar um brutal 11º lugar, ficando somente a 23 segundos do 10º lugar e consequentemente dos pontos UCI. Só não conseguiu melhor classificação porque saiu praticamente no fim de um longo pelotão de mais de 80 atletas. Ficou bem à frente de outros sub-23 de primeiro ano bem mais conceituados como o Gonçalo Amado ou o José Dias.

Destaque também para a júnior Ana Tomás que, tal como na prova de abertura em Rans, voltou a fazer um prova excepcional. Para termos ideia do andamento desta atleta basta dizer que acabou quase com a mesma média das duas primeiras elites e com uma média claramente superior a todas as elites portuguesas. Com o trabalho que a Federação tem desenvolvido para impulsionar o cross feminino parece-me que se deveria fazer um esforço para levar esta atleta às principais provas internacionais (Taça do Mundo, Campeonato da Europa e do Mundo). O futuro do cross feminino passa, a meu ver, por esta atleta e pelas duas júniores de primeiro ano, Ana Rita Inácio e Ana Sofia Silvestre.

Nos júniores masculinos grande prestação do João Santos. O João Cabral apesar dos problemas que teve, para mim, continua a ser aquela máquina e penso que tem todas as condições para conseguir bons resultados internacionais. Como já disse anteriormente, o júnior de primeiro ano Bruno Machado tem um potencial enorme e confirmou isso nesta primeira etapa da Taça de Portugal com um espectacular 3º lugar apesar de não sair bem colocado no pelotão.
 
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