luisfoliveira
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Há que admitir que deve ser muito difícil organizar uma maratona de 90 kms num concelho com a densidade populacional de Vila do Conde, mas percebo que quem estivesse a fazer a prova a fundo se sentisse inseguro. Para mim, o problema é que o percurso tinha o dobro ou o triplo das intersecções com estradas relativamente a outras provas da taça que já fiz, e a organização não teve capacidade para colocar pessoal em todas elas (implicaria a mobilização de, talvez, centenas de voluntários) e, para além disto, o alargamento do círculo de voluntários (que obviamente representa um esforço dos próprios e da organização) também implicou que muitos deles estivessem fatigados, entediados, ou pouco informados, estados normais que só a carolice às vezes impede. Para além disto, houve falhas óbvias na marcação, reparei que algumas fitas estavam caídas pelo vento (que era relativamente forte).
Quanto ao percurso, não conheço a zona, mas - à parte aquele single no início que talvez fosse o meio que arranjaram de não haver grupos muito grandes nos primeiros 40 kms, mas que é sempre desagradável e pode estragar a prova a alguns - pareceu-me bem conseguido. Reparei que há ali muito poucos baldios, o que torna a coisa complicada. Para fazer uns kms seguidos no monte havia às vezes que entrar em propriedades privadas, mas notou-se que houve cuidado de retirarem o pessoal das estradas mais movimentadas para fazer "troço de ligação" entre essas partes.
Em resumo, penso que a organização e a federação, não obstante tudo o que Vila do Conde já deu ao BTT nacional, devem considerar a presença desta maratona na taça. Embora uma prova no litoral norte traga algo de diferente à competição (não há grandes elevações, normalmente há vento, e isso favorece mais o jogo táctico), acho mesmo que para organizar uma prova neste concelho com a mesma qualidade e segurança de uma prova de topo da taça mais no interior, é preciso muito mais esforço e capacidade relativamente a essa organização do interior. Muito mais difícil a escolha do percurso, e muito mais mobilização de voluntários necessária.
Em relação ao atropelamento, foi à minha frente, e posso dizer que não pode ser imputada qualquer responsabilidade, directa ou indirecta, à organização. Foi um idiota que albaruou o colega (muito provavelmente de propósito!!!) e depois tentou fugir passando por cima da bicla e dando cabo dela... No meio da confusão ainda fiquei com o número do rapaz, telefonei-lhe e parece que teve alta nessa noite estando tudo, dentro do possível, bem. Não há ossos partidos.
Quanto ao percurso, não conheço a zona, mas - à parte aquele single no início que talvez fosse o meio que arranjaram de não haver grupos muito grandes nos primeiros 40 kms, mas que é sempre desagradável e pode estragar a prova a alguns - pareceu-me bem conseguido. Reparei que há ali muito poucos baldios, o que torna a coisa complicada. Para fazer uns kms seguidos no monte havia às vezes que entrar em propriedades privadas, mas notou-se que houve cuidado de retirarem o pessoal das estradas mais movimentadas para fazer "troço de ligação" entre essas partes.
Em resumo, penso que a organização e a federação, não obstante tudo o que Vila do Conde já deu ao BTT nacional, devem considerar a presença desta maratona na taça. Embora uma prova no litoral norte traga algo de diferente à competição (não há grandes elevações, normalmente há vento, e isso favorece mais o jogo táctico), acho mesmo que para organizar uma prova neste concelho com a mesma qualidade e segurança de uma prova de topo da taça mais no interior, é preciso muito mais esforço e capacidade relativamente a essa organização do interior. Muito mais difícil a escolha do percurso, e muito mais mobilização de voluntários necessária.
Em relação ao atropelamento, foi à minha frente, e posso dizer que não pode ser imputada qualquer responsabilidade, directa ou indirecta, à organização. Foi um idiota que albaruou o colega (muito provavelmente de propósito!!!) e depois tentou fugir passando por cima da bicla e dando cabo dela... No meio da confusão ainda fiquei com o número do rapaz, telefonei-lhe e parece que teve alta nessa noite estando tudo, dentro do possível, bem. Não há ossos partidos.