Antes de mais boa tarde a todos
Com este tópico pretendo para alem de dar a conhecer com mais pormenor a scott scale 50 de 2008, partilhar com vocês aquele que será o meu projecto para esta menina (projecto para vários anos diga-se )…
Antes da scale:
Estou no BTT à relativamente pouco tempo, comecei em Julho do ano passado, daí a minha experiência ainda não é nada de considerável, tudo começou com uma Sirla FS made in jumbo, uma bicicleta porreirinha que me acompanhou no inicio da modalidade, com alguns problemas naturais devido ao equipamento que a equipava (alívios e aceras :shock , mesmo assim conseguiu bater a barreira dos 1000kms.
Depois o bichinho começou a falar mais alto, o orçamento não era alargado e a escolha recaiu numa bike usada, era ela uma scott reflex fx 35 de 2007 (FS também), comecei a aumentar o andamento e conclui que o estilo “relax” da reflex :roll: não era bem o que queria, vendi a bike, e comecei uma nova etapa na minha “carreira” de domingueiro que não anda só ao domingo :mrgreen: ...
Decidi então adquirir uma semi-rigida que me proporcionasse as emoções e performances que tanto desejava, eis que chegou a scale…
Ainda só fiz 30kms nesta máquina pelo que para já será uma pequena analise (já que a experiência com ela não é muita) e uma apresentação, mas à medida que o projecto for evoluindo e for fazendo kms vou dando a minha justiça sobre a menina...
Passo agora a apresentar a máquina:
Quadro: Scott Scale Alloy 7005 DB
Suspensão: Rock Shox Tora 302 100mm mola, ajuste do rebound, bloqueio Fox 32 RL 100mm
Caixa de Direcção: Ritchey OE 1 1/8" semi-integrada
Desviador Trás: Shimano XT Shadow RD-M772 SGS 27 velocidades
Desviador Frente: Shimano Deore FC-M530
Manípulos Mudanças: Shimano Deore SL-M530 Rapidfire
Travões: Avid Juicy 3.5 com disco de 185 à frente e 160 a trás
Pneus: Scott Ozon 26 x 2.0, 60TPI, Kevlar Mantive o Ozon atrás e dei de retoma o da frente trocando por um Schwalbe Little Albert
Pedaleira: Shimano FC-M542 com eixo pedaleiro integrado 44Ax32x22 T
Eixo Pedaleiro: Shimano Cartridge
Punhos: Scott Ritchey WCS
Guiador: Scott X-Rod 600 mm, 5°
Avanço: Scott Comp, 1-1/8", 6°, 4 parafusos
Espigão Selim: Scott Comp / 31.6mm
Selim: Scott Racing BBB Anatomic Design
Pedais: Shimano PD-M505 Clipless Shimano PD-M520 SPD (retirados da reflex)
Corrente: Shimano CN-HG53
Cassete: Shimano CS-HG50-9 11-32 T
Punhos: dei de retoma os originais e substitui pelos Ritchey WCS
Cubo Frente: Scott Comp Disc
Cubo Trás: Shimano FH-M475 Disc
Raios: DT Swiss Champion
Aros: Alex tudo-24 Disc 32 furos Adquiri as Mavic Crossride dando as Alexrims como retoma
Peso: 12600g de origem sem pedais
Actualizado a 20-10-08
Em relação aos travões nunca tinha experimentado uns avid, pareceram-me com um bom poder de travagem e bastante progressivos, principalmente à frente onde o disco de 185 parece fazer alguma diferença (embora ao mesmo tempo me pareça que um de 160 não comprometesse e fosse mais leve ) de qualquer forma as pastilhas ainda estarão a acamar...
Em relação aos punhos troquei por uns de espuma para tentar uma condução mais “suave”, como sempre tive FS e agora passarei a andar de scale (dura e racing) tentei “suavizar” um bocadinho as pancadas, parecem-me bons…
A seguir começo já a “descascar” um dos pontos menos bons são os manípulos das mudanças, apesar de já ter experimentado na reflex confirmaram-se pouco precisos quando houver € são uma coisa a trocar…
Em relação à transmissão, tirando os manípulos de que já falei em cima, os desviadores pareceram-me bastante fiáveis, e “certinhos”, mas também é de realçar que foi apenas uma volta, a primeira, mal era se não estivessem a funcionar em condições.
Em relação à Tora não me vou alargar muito, por duas razoes, não tenho kms suficientes para perceber como funciona e sempre estive habituado a FS, ou seja, podia estar a dizer que não “absorve” nada e que se leva muita “pancada” quando isso em parte é devido à habituação a uma semi-rigida…
Mesmo assim parece-me trabalhar melhor que a dart 2 (ou não fosse mais cara), parece-me justificável a diferença de preço para a dart 2 (que foi a primeira suspensão mais a sério que experimentei) …
O pormenor da pedaleira oca...
A troca das rodas, foi um bocadinho por capricho, gosto muito do look das crossride :twisted:, e foi o componente onde notei uma grande diferença, as rodas rolam muito bem, são bem mais “soltas” que as de origem…
O pneu da frente troquei pelo Little Albert 2.1. Porquê Little Albert? :roll:
Porque não pretendia aumentar o preço da bike e para poder fazer “troca por troca” pareceram-me a melhor opção. Rolam bem, dão confiança a descer, já que agarram muito bem, já na minha FS tinha o Albert à frente e gostava bastante dele, então resolvi experimentar o Little. Para a sua gama de preço parecem-me uma boa opção.
Atrás deixei o OZON já que é um pneu que rola muito bem, típico de XC e pelo que percebi também agarram bem, não resvalando muito, mesmo assim preferi dar à frente um pedaço de borracha com tacos mais elevados :mrgreen:…
No que toca ao aspecto visual acho esta bike muito bem conseguida em termos de conjugação de cores, está com um visual muito muito agradável :mrgreen: linda vá lá :twisted:, em termos de soldaduras, a sua ausência na testa é uma mais valia em termos visuais, fica-lhe muito bem, atrás o quadro mostra-se bastante "forte"...
Em termos de condução nos primeiros 10kms estranhei um bocadinho a posição e apareceram algumas dores nas costas devido a ir demasiado “deitado” na bike, mas rapidamente as dores deram lugar ao prazer de pedalar numa bike que corresponde a tudo que lhe peço, desde as arrancadas, às subida de “paredes”, as descidas de soft single tracks portou-se muito bem.
Já sabia que a scale proporcionava uma facilidade a subir e isso confirmou-se, mas tinha algumas duvidas como se comportava a descer, tinha alguns receios de que fosse bastante nervosa e não desse um bom controlo, receios esses que não se confirmaram, apesar de ser a primeira volta e ainda não conhecer devidamente a bike, gostei bastante do seu comportamento a descer, mostrou-se segura e permitiu-me descer a uma boa velocidade em trilhos não muito acidentados e largos, nos singles e não sendo uma bike de DH nem tão pouco de enduro é bastante segura e aguenta-se bem, fiquei agradavelmente surpreendido.
A nota mais negativa nesta primeira volta (e é só uma) vai para o selim, achei-o desconfortável, poderá ser de não estar habituado a uma semi-rigida, acredito que sim, mesmo assim penso que poderia ser melhor e já agora aberto ao centro…
Espero que a minha análise (não muito completa) ajude alguns indecisos em bikes desta gama e espero ter dado a conhecer um bocadinho melhor uma bike já muito conhecida, mas de anos anteriores.
No ano passado foi uma bike que vendeu muito, foi a recordista de vendas de todas as scale chegando mesmo a esgotar com alguma facilidade, este ano deve ir pelo mesmo caminho, é a scale com melhor relação preço/qualidade, na minha opinião paguei pelo material que levei para casa…
Gostava de ler mais algum feedback de pessoal que tenha esta máquina na sua garagem, apesar de ser uma máquina popular ainda não existe nenhum tópico sobre a sua análise, aqui fica o mote para que mais análises a este modelo surjam…
A vossa ajuda e experiência é sempre bem vinda daí que qualquer conselho e sugestão à minha máquina ou mesmo crítica construtiva será sempre uma mais valia…
Abraços
Com este tópico pretendo para alem de dar a conhecer com mais pormenor a scott scale 50 de 2008, partilhar com vocês aquele que será o meu projecto para esta menina (projecto para vários anos diga-se )…
Antes da scale:
Estou no BTT à relativamente pouco tempo, comecei em Julho do ano passado, daí a minha experiência ainda não é nada de considerável, tudo começou com uma Sirla FS made in jumbo, uma bicicleta porreirinha que me acompanhou no inicio da modalidade, com alguns problemas naturais devido ao equipamento que a equipava (alívios e aceras :shock , mesmo assim conseguiu bater a barreira dos 1000kms.
Depois o bichinho começou a falar mais alto, o orçamento não era alargado e a escolha recaiu numa bike usada, era ela uma scott reflex fx 35 de 2007 (FS também), comecei a aumentar o andamento e conclui que o estilo “relax” da reflex :roll: não era bem o que queria, vendi a bike, e comecei uma nova etapa na minha “carreira” de domingueiro que não anda só ao domingo :mrgreen: ...
Decidi então adquirir uma semi-rigida que me proporcionasse as emoções e performances que tanto desejava, eis que chegou a scale…
Ainda só fiz 30kms nesta máquina pelo que para já será uma pequena analise (já que a experiência com ela não é muita) e uma apresentação, mas à medida que o projecto for evoluindo e for fazendo kms vou dando a minha justiça sobre a menina...
Passo agora a apresentar a máquina:
Quadro: Scott Scale Alloy 7005 DB
Suspensão: Rock Shox Tora 302 100mm mola, ajuste do rebound, bloqueio Fox 32 RL 100mm
Caixa de Direcção: Ritchey OE 1 1/8" semi-integrada
Desviador Trás: Shimano XT Shadow RD-M772 SGS 27 velocidades
Desviador Frente: Shimano Deore FC-M530
Manípulos Mudanças: Shimano Deore SL-M530 Rapidfire
Travões: Avid Juicy 3.5 com disco de 185 à frente e 160 a trás
Pneus: Scott Ozon 26 x 2.0, 60TPI, Kevlar Mantive o Ozon atrás e dei de retoma o da frente trocando por um Schwalbe Little Albert
Pedaleira: Shimano FC-M542 com eixo pedaleiro integrado 44Ax32x22 T
Eixo Pedaleiro: Shimano Cartridge
Punhos: Scott Ritchey WCS
Guiador: Scott X-Rod 600 mm, 5°
Avanço: Scott Comp, 1-1/8", 6°, 4 parafusos
Espigão Selim: Scott Comp / 31.6mm
Selim: Scott Racing BBB Anatomic Design
Pedais: Shimano PD-M505 Clipless Shimano PD-M520 SPD (retirados da reflex)
Corrente: Shimano CN-HG53
Cassete: Shimano CS-HG50-9 11-32 T
Punhos: dei de retoma os originais e substitui pelos Ritchey WCS
Cubo Frente: Scott Comp Disc
Cubo Trás: Shimano FH-M475 Disc
Raios: DT Swiss Champion
Aros: Alex tudo-24 Disc 32 furos Adquiri as Mavic Crossride dando as Alexrims como retoma
Peso: 12600g de origem sem pedais
Actualizado a 20-10-08
Em relação aos travões nunca tinha experimentado uns avid, pareceram-me com um bom poder de travagem e bastante progressivos, principalmente à frente onde o disco de 185 parece fazer alguma diferença (embora ao mesmo tempo me pareça que um de 160 não comprometesse e fosse mais leve ) de qualquer forma as pastilhas ainda estarão a acamar...
Em relação aos punhos troquei por uns de espuma para tentar uma condução mais “suave”, como sempre tive FS e agora passarei a andar de scale (dura e racing) tentei “suavizar” um bocadinho as pancadas, parecem-me bons…
A seguir começo já a “descascar” um dos pontos menos bons são os manípulos das mudanças, apesar de já ter experimentado na reflex confirmaram-se pouco precisos quando houver € são uma coisa a trocar…
Em relação à transmissão, tirando os manípulos de que já falei em cima, os desviadores pareceram-me bastante fiáveis, e “certinhos”, mas também é de realçar que foi apenas uma volta, a primeira, mal era se não estivessem a funcionar em condições.
Em relação à Tora não me vou alargar muito, por duas razoes, não tenho kms suficientes para perceber como funciona e sempre estive habituado a FS, ou seja, podia estar a dizer que não “absorve” nada e que se leva muita “pancada” quando isso em parte é devido à habituação a uma semi-rigida…
Mesmo assim parece-me trabalhar melhor que a dart 2 (ou não fosse mais cara), parece-me justificável a diferença de preço para a dart 2 (que foi a primeira suspensão mais a sério que experimentei) …
O pormenor da pedaleira oca...
A troca das rodas, foi um bocadinho por capricho, gosto muito do look das crossride :twisted:, e foi o componente onde notei uma grande diferença, as rodas rolam muito bem, são bem mais “soltas” que as de origem…
O pneu da frente troquei pelo Little Albert 2.1. Porquê Little Albert? :roll:
Porque não pretendia aumentar o preço da bike e para poder fazer “troca por troca” pareceram-me a melhor opção. Rolam bem, dão confiança a descer, já que agarram muito bem, já na minha FS tinha o Albert à frente e gostava bastante dele, então resolvi experimentar o Little. Para a sua gama de preço parecem-me uma boa opção.
Atrás deixei o OZON já que é um pneu que rola muito bem, típico de XC e pelo que percebi também agarram bem, não resvalando muito, mesmo assim preferi dar à frente um pedaço de borracha com tacos mais elevados :mrgreen:…
No que toca ao aspecto visual acho esta bike muito bem conseguida em termos de conjugação de cores, está com um visual muito muito agradável :mrgreen: linda vá lá :twisted:, em termos de soldaduras, a sua ausência na testa é uma mais valia em termos visuais, fica-lhe muito bem, atrás o quadro mostra-se bastante "forte"...
Em termos de condução nos primeiros 10kms estranhei um bocadinho a posição e apareceram algumas dores nas costas devido a ir demasiado “deitado” na bike, mas rapidamente as dores deram lugar ao prazer de pedalar numa bike que corresponde a tudo que lhe peço, desde as arrancadas, às subida de “paredes”, as descidas de soft single tracks portou-se muito bem.
Já sabia que a scale proporcionava uma facilidade a subir e isso confirmou-se, mas tinha algumas duvidas como se comportava a descer, tinha alguns receios de que fosse bastante nervosa e não desse um bom controlo, receios esses que não se confirmaram, apesar de ser a primeira volta e ainda não conhecer devidamente a bike, gostei bastante do seu comportamento a descer, mostrou-se segura e permitiu-me descer a uma boa velocidade em trilhos não muito acidentados e largos, nos singles e não sendo uma bike de DH nem tão pouco de enduro é bastante segura e aguenta-se bem, fiquei agradavelmente surpreendido.
A nota mais negativa nesta primeira volta (e é só uma) vai para o selim, achei-o desconfortável, poderá ser de não estar habituado a uma semi-rigida, acredito que sim, mesmo assim penso que poderia ser melhor e já agora aberto ao centro…
Espero que a minha análise (não muito completa) ajude alguns indecisos em bikes desta gama e espero ter dado a conhecer um bocadinho melhor uma bike já muito conhecida, mas de anos anteriores.
No ano passado foi uma bike que vendeu muito, foi a recordista de vendas de todas as scale chegando mesmo a esgotar com alguma facilidade, este ano deve ir pelo mesmo caminho, é a scale com melhor relação preço/qualidade, na minha opinião paguei pelo material que levei para casa…
Gostava de ler mais algum feedback de pessoal que tenha esta máquina na sua garagem, apesar de ser uma máquina popular ainda não existe nenhum tópico sobre a sua análise, aqui fica o mote para que mais análises a este modelo surjam…
A vossa ajuda e experiência é sempre bem vinda daí que qualquer conselho e sugestão à minha máquina ou mesmo crítica construtiva será sempre uma mais valia…
Abraços