Santa Cruz Blur LT - Um ano, 3000Km - Quatro anos, 7000Km
Olá malta do pedal.
Um ano e 3000km (70% alcatrão) depois cá vai a análise à minha Blur LT.
Escolhi fazer esta análise um ano depois da compra devido a dois factores:
1) Os meus conhecimentos sobre biclas na altura resumiam-se à minha bicicleta anterior, que custou cerca de 50cts, e que, como devem imaginar é muito diferente desta.
2) O material de que esta bicla é composta está largamente documentado no forum por pessoas com muito mais conhecimento do que eu, sendo portanto a minha opinião irrelevante. É preferivel de minha parte uma análise objectiva da durabilidade dos componentes.
Já sabem, opiniões formuladas nesta análise vêm de alguém cuja experiência não é muita. Fica o aviso…
História:
_________________________________________________
À cerca de dois anos e meio resolvi começar a praticar algum desporto. Estava com 96kg, o que para alguém com 1,82m é excessivo. Resolvi comprar uma bicicleta para ver se gostava. Comprei um “tractor” de 50cts e lá comecei a dar as minhas voltinhas. Inicialmente as voltinhas eram de 8km sempre em alcatrão. Comecei a ir esporadicamente para o monte e… ganhei o gosto à coisa.
Como ao fim de ano e meio o “tractor” já estava a dar as últimas, necessitando de uma reparação em larga escala, resolvi comprar uma bicla nova que me desse menos problemas. Coloquei a minha fasquia nos 1500€ e lá fui à procura de biclas dentro deste orçamento. A minha escolhida era a Trek Fuel EX 6. Felizmente (senão hoje não tinha a Blur LT), devido ao facto de o pessoal da Trek colocar cá essa bicla 500€ mais cara que em Espanha, não a comprei. No Pernalonga vi o quadro Blur LT anodizado preto e foi paixão à primeira vista. Pensei “é isto mesmo que quero”. Quando soube o preço lá fui pra casa a pensar no assunto…
Discussão prá qui, discussão prá li, pensa prá qui, pensa prá li, meu Deus isto é tão caro, é um atentado dar tanto dinheiro por uma bicla, mas se é para algo que nós gostamos e usamos vale a pena, não!, é muito caro!!!, etc, lá fiz negócio. Confesso que não vi mais bicla nenhuma.
No dia em que fui buscar a bicla “estava triste como a noite” só em pensar no dinheiro que ia gastar. No dia anterior pensei várias vezes em cancelar a compra. Enfim, depois de pegar na bicla e dar a primeira volta no monte todas as dúvidas se desvaneceram. Cheguei a casa completamente satisfeito e feliz com a bicla…
A bicla:
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Componentes:
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Quadro: SantaCruz Blur LT anodizado preto
Amortecedor: Fox RP23
Suspensão: Fox Talas 32 RLC
Caixa de Direcção: CaneCreek S3
Avanço: Race Face Evolve XC
Guiador: Race Face Envolve AM
Espigão de Selim: Thomson Elite
Selim: WTB Lazer V Pro Gel (agora com o Selle SMP Extra)
Manipulos de Mudança: Shimano XT
Mudança de Trás: Shimano XTR
Mudança da Frente: Shimano XT
Manetes de Travão: Shimano XTR
Travões: Shimano XTR 180 Frente/160 Trás
Pedaleiro: Shimano XT
Movimento Pedaleiro: Shimano XT
Cassete: Shimano XT 9 Velocidades
Corrente: Shimano XT
Cubos Frente: CrossMax ST Disco
Cubo Trás: CrossMax ST Disco
Aros: CrossMax ST Disco
Raios: CrossMax ST Disco
Pneu Frente: Schwalbe Nobby Nic 2,25
Pneu Trás: Schwalbe Smart Sam 2,10
Anti-Furo: Slime
Pedais: Shimano SPD 540
Peso: 13kg
Os problemas:
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1) Era muito dificil alinhar o travão da frente. Sempre que tirava a roda fora e voltava a meter lá estava o disco a bater nas pastilhas. Só depois de algum tempo se constatou que o veio da roda estava empenado. Os senhores da Mavic não deram garantia do mesmo justificando que o empeno devia ter sido devido a uma pancada com a roda mal apertada. Enfim…
2) O amortecedor Fox RP23 “rebentou” por dentro. Teve de ser reparado.
3) A suspensão Fox Talas 32 RLC começou a descascar a tinta. Vai ser trocada agora essa parte sob garantia.
4) A suspensão Fox Talas 32 RLC teve problemas no controlo de altura. Deixou de subir dos 120mm para os 140mm. Ainda hoje não está muito bem. Vai agora para a manutenção anual e espero que esse problema seja resolvido de vez.
5) A suspensão Fox Talas 32 RLC tem uma tinta muito sensivel. Como podem ver na imagem abaixo, está com uns efeitos estranhos, talvez devido a algum desengordurante incompativel.
6) Os parafusos de aperto do guiador são de má qualidade. Ao fim de um ano estão cheios de ferrugem.
7) A caixa de direcção já teve de ser apertada. Já tinha uma folga notável. Serão as esferas a moer?
Manutenção:
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1) Uma corrente.
2) Uma afinadela nas mudanças de quando em quando.
3) Vai agora à manutenção da suspensão e pontos de rotação do quadro.
4) Deve trocar agora a cassete e corrente.
Comentários aos componentes:
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1) Travões: Têm tido um comportamento aceitável. Aquecem bastante nas descidas mais acentuadas. Acho que para mim eram necessários discos ventilados . Claro que já sofreram do problema do óleo nos discos. Só ficaram em condições depois de umas pastilhas novas. Os manipulos são extremamente ergonomicos. Com estes travões é possivel travar com apenas um dedo. São muito progressivos.
2) Fox Talas 32 RLC: Foi o componente que mais problemas deu. Em termos de comportamento acho que é muito boa. O facto de ser regulável é muito vantajoso. É impressionante ver a geometria da bicla a mudar quando passamos dos 140mm para os 100mm. Claro que nunca andei com outras suspensões durante tempo suficiente para poder ter um factor de comparação.
3) Fox RP23: Tirando o problema que teve, não tenho nada a dizer. É um componente que simplesmente está lá e cumpre com a sua função. Não uso o PRO-PEDAL. Tenho o amortecedor o mais mole possivel dentro do SAG recomendado.
4) Mudanças: Funcionam bem. Demorei algum tempo a habituar-me a meter duas e três velocidades de uma vez. É necessário alguma precisão no ponto onde levamos o manipulo. Tirando um ajuste aqui e ali têm tido um comportamento bom. Ultimamente, e depois de um pau ter dado a volta ao desviador, parecem não estar tão precisas. Pode ser que tenha mais a ver com o desgaste da cassete e corrente.
5) Pneus: Um furo num ano no pneu de trás. Este furo valeu por vários, isto porque, como uso Slime, não remendei o mesmo, e por vezes lá ouvia mais uma perda de ar e pensava “mais um furito”. Afinal era sempre o mesmo. A pressão do ar no pneu quando era maior levava o Slime a falhar. Lá meti um taco no furo e a coisa tem-se aguentado. Acho que nem vou remendar o pneu por dentro porque o mesmo já está quase gasto. Em termos de comportamento não posso dizer nada porque não tenho factor de comparação.
6) Pedais: Nada a dizer. Mesmo com lama aos molhos nos pés os pedais sempre encaixaram.
7) Rodas: Tirando o empeno do eixo da frente nada mais a dizer. Não há empenos, nada. Simplesmente cumprem.
Comentários ao quadro:
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A peça especial desta bicla é mesmo o quadro e o sistema VPP.
É impressionante com o amortecedor mole, dar uma pedalada forte e sentir o quadro quase rígido e a força da pedalada a ser transmitida quase na totalidade para as rodas e não para o amortecedor. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista (a mim pareceu-me ), o VPP funciona mesmo. É mesmo o que mais gosto na bicicleta. Ir a subir e sentir o amortecedor a trabalhar. Coisa que não me lembro de acontecer é a roda de trás patinar. Parece que vai colada ao chão, e que a aderência aumenta com a pedalada. O mesmo não posso dizer de a roda da frente levantar .
No inicio demorei algum tempo a achar a posição de condução certa. Isto devido ao facto de inicialmente ter um espigão do selim recto. Só consegui a posição perfeita depois de ter trocado o espigão por um com inclinação para trás.
A pintura é excelente. Simplesmente nada a dizer. A Fox devia falar com a Santa Cruz sobre pinturas…
As imagens um ano depois:
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Fox Talas 32 RLC e a sua pintura maravilha:
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Fox RP23:
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Parafusos do avanço ferrugentos:
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Schwalbe Nobby Nic 2,25:
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Schwalbe Smart Sam 2,10:
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Travão de trás (o da frente está igual):
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Pontos de rotação:
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Pedais:
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Pedaleira XT:
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Manipulos:
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Desviador:
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O único defeito do Blur LT:
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Conclusão:
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É isso mesmo, um ano depois, foram 3000km (menos os 56 de Idanha que me custaram muito sob aquele sol abrasador ) de puro prazer. Quem diz que não necessita de uma suspensão total para andar em alcatrão, devia dar uma volta pelas estradas cá da zona e claro, se possivel numa Blur LT.
Acho que o que define melhor este quadro é a sua polivalência. Tanto dá para subir com grande facilidade como para descer à bruta (não é que eu o faça, afinal preciso de discos ventilados por alguma razão ).
É uma bicla que terei muita relutância em vir a vender algum dia tal é o gosto que tenho nela.
Se forem comprar uma bicla, não deixem de dar uma volta nesta ou noutra que tenha o sistema VPP.
Olá malta do pedal.
Um ano e 3000km (70% alcatrão) depois cá vai a análise à minha Blur LT.
Escolhi fazer esta análise um ano depois da compra devido a dois factores:
1) Os meus conhecimentos sobre biclas na altura resumiam-se à minha bicicleta anterior, que custou cerca de 50cts, e que, como devem imaginar é muito diferente desta.
2) O material de que esta bicla é composta está largamente documentado no forum por pessoas com muito mais conhecimento do que eu, sendo portanto a minha opinião irrelevante. É preferivel de minha parte uma análise objectiva da durabilidade dos componentes.
Já sabem, opiniões formuladas nesta análise vêm de alguém cuja experiência não é muita. Fica o aviso…
História:
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À cerca de dois anos e meio resolvi começar a praticar algum desporto. Estava com 96kg, o que para alguém com 1,82m é excessivo. Resolvi comprar uma bicicleta para ver se gostava. Comprei um “tractor” de 50cts e lá comecei a dar as minhas voltinhas. Inicialmente as voltinhas eram de 8km sempre em alcatrão. Comecei a ir esporadicamente para o monte e… ganhei o gosto à coisa.
Como ao fim de ano e meio o “tractor” já estava a dar as últimas, necessitando de uma reparação em larga escala, resolvi comprar uma bicla nova que me desse menos problemas. Coloquei a minha fasquia nos 1500€ e lá fui à procura de biclas dentro deste orçamento. A minha escolhida era a Trek Fuel EX 6. Felizmente (senão hoje não tinha a Blur LT), devido ao facto de o pessoal da Trek colocar cá essa bicla 500€ mais cara que em Espanha, não a comprei. No Pernalonga vi o quadro Blur LT anodizado preto e foi paixão à primeira vista. Pensei “é isto mesmo que quero”. Quando soube o preço lá fui pra casa a pensar no assunto…
Discussão prá qui, discussão prá li, pensa prá qui, pensa prá li, meu Deus isto é tão caro, é um atentado dar tanto dinheiro por uma bicla, mas se é para algo que nós gostamos e usamos vale a pena, não!, é muito caro!!!, etc, lá fiz negócio. Confesso que não vi mais bicla nenhuma.
No dia em que fui buscar a bicla “estava triste como a noite” só em pensar no dinheiro que ia gastar. No dia anterior pensei várias vezes em cancelar a compra. Enfim, depois de pegar na bicla e dar a primeira volta no monte todas as dúvidas se desvaneceram. Cheguei a casa completamente satisfeito e feliz com a bicla…
A bicla:
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Componentes:
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Quadro: SantaCruz Blur LT anodizado preto
Amortecedor: Fox RP23
Suspensão: Fox Talas 32 RLC
Caixa de Direcção: CaneCreek S3
Avanço: Race Face Evolve XC
Guiador: Race Face Envolve AM
Espigão de Selim: Thomson Elite
Selim: WTB Lazer V Pro Gel (agora com o Selle SMP Extra)
Manipulos de Mudança: Shimano XT
Mudança de Trás: Shimano XTR
Mudança da Frente: Shimano XT
Manetes de Travão: Shimano XTR
Travões: Shimano XTR 180 Frente/160 Trás
Pedaleiro: Shimano XT
Movimento Pedaleiro: Shimano XT
Cassete: Shimano XT 9 Velocidades
Corrente: Shimano XT
Cubos Frente: CrossMax ST Disco
Cubo Trás: CrossMax ST Disco
Aros: CrossMax ST Disco
Raios: CrossMax ST Disco
Pneu Frente: Schwalbe Nobby Nic 2,25
Pneu Trás: Schwalbe Smart Sam 2,10
Anti-Furo: Slime
Pedais: Shimano SPD 540
Peso: 13kg
Os problemas:
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1) Era muito dificil alinhar o travão da frente. Sempre que tirava a roda fora e voltava a meter lá estava o disco a bater nas pastilhas. Só depois de algum tempo se constatou que o veio da roda estava empenado. Os senhores da Mavic não deram garantia do mesmo justificando que o empeno devia ter sido devido a uma pancada com a roda mal apertada. Enfim…
2) O amortecedor Fox RP23 “rebentou” por dentro. Teve de ser reparado.
3) A suspensão Fox Talas 32 RLC começou a descascar a tinta. Vai ser trocada agora essa parte sob garantia.
4) A suspensão Fox Talas 32 RLC teve problemas no controlo de altura. Deixou de subir dos 120mm para os 140mm. Ainda hoje não está muito bem. Vai agora para a manutenção anual e espero que esse problema seja resolvido de vez.
5) A suspensão Fox Talas 32 RLC tem uma tinta muito sensivel. Como podem ver na imagem abaixo, está com uns efeitos estranhos, talvez devido a algum desengordurante incompativel.
6) Os parafusos de aperto do guiador são de má qualidade. Ao fim de um ano estão cheios de ferrugem.
7) A caixa de direcção já teve de ser apertada. Já tinha uma folga notável. Serão as esferas a moer?
Manutenção:
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1) Uma corrente.
2) Uma afinadela nas mudanças de quando em quando.
3) Vai agora à manutenção da suspensão e pontos de rotação do quadro.
4) Deve trocar agora a cassete e corrente.
Comentários aos componentes:
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1) Travões: Têm tido um comportamento aceitável. Aquecem bastante nas descidas mais acentuadas. Acho que para mim eram necessários discos ventilados . Claro que já sofreram do problema do óleo nos discos. Só ficaram em condições depois de umas pastilhas novas. Os manipulos são extremamente ergonomicos. Com estes travões é possivel travar com apenas um dedo. São muito progressivos.
2) Fox Talas 32 RLC: Foi o componente que mais problemas deu. Em termos de comportamento acho que é muito boa. O facto de ser regulável é muito vantajoso. É impressionante ver a geometria da bicla a mudar quando passamos dos 140mm para os 100mm. Claro que nunca andei com outras suspensões durante tempo suficiente para poder ter um factor de comparação.
3) Fox RP23: Tirando o problema que teve, não tenho nada a dizer. É um componente que simplesmente está lá e cumpre com a sua função. Não uso o PRO-PEDAL. Tenho o amortecedor o mais mole possivel dentro do SAG recomendado.
4) Mudanças: Funcionam bem. Demorei algum tempo a habituar-me a meter duas e três velocidades de uma vez. É necessário alguma precisão no ponto onde levamos o manipulo. Tirando um ajuste aqui e ali têm tido um comportamento bom. Ultimamente, e depois de um pau ter dado a volta ao desviador, parecem não estar tão precisas. Pode ser que tenha mais a ver com o desgaste da cassete e corrente.
5) Pneus: Um furo num ano no pneu de trás. Este furo valeu por vários, isto porque, como uso Slime, não remendei o mesmo, e por vezes lá ouvia mais uma perda de ar e pensava “mais um furito”. Afinal era sempre o mesmo. A pressão do ar no pneu quando era maior levava o Slime a falhar. Lá meti um taco no furo e a coisa tem-se aguentado. Acho que nem vou remendar o pneu por dentro porque o mesmo já está quase gasto. Em termos de comportamento não posso dizer nada porque não tenho factor de comparação.
6) Pedais: Nada a dizer. Mesmo com lama aos molhos nos pés os pedais sempre encaixaram.
7) Rodas: Tirando o empeno do eixo da frente nada mais a dizer. Não há empenos, nada. Simplesmente cumprem.
Comentários ao quadro:
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A peça especial desta bicla é mesmo o quadro e o sistema VPP.
É impressionante com o amortecedor mole, dar uma pedalada forte e sentir o quadro quase rígido e a força da pedalada a ser transmitida quase na totalidade para as rodas e não para o amortecedor. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista (a mim pareceu-me ), o VPP funciona mesmo. É mesmo o que mais gosto na bicicleta. Ir a subir e sentir o amortecedor a trabalhar. Coisa que não me lembro de acontecer é a roda de trás patinar. Parece que vai colada ao chão, e que a aderência aumenta com a pedalada. O mesmo não posso dizer de a roda da frente levantar .
No inicio demorei algum tempo a achar a posição de condução certa. Isto devido ao facto de inicialmente ter um espigão do selim recto. Só consegui a posição perfeita depois de ter trocado o espigão por um com inclinação para trás.
A pintura é excelente. Simplesmente nada a dizer. A Fox devia falar com a Santa Cruz sobre pinturas…
As imagens um ano depois:
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Fox Talas 32 RLC e a sua pintura maravilha:
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Fox RP23:
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Parafusos do avanço ferrugentos:
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Schwalbe Nobby Nic 2,25:
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Schwalbe Smart Sam 2,10:
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Travão de trás (o da frente está igual):
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Pontos de rotação:
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Pedais:
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Pedaleira XT:
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Manipulos:
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Desviador:
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O único defeito do Blur LT:
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Conclusão:
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É isso mesmo, um ano depois, foram 3000km (menos os 56 de Idanha que me custaram muito sob aquele sol abrasador ) de puro prazer. Quem diz que não necessita de uma suspensão total para andar em alcatrão, devia dar uma volta pelas estradas cá da zona e claro, se possivel numa Blur LT.
Acho que o que define melhor este quadro é a sua polivalência. Tanto dá para subir com grande facilidade como para descer à bruta (não é que eu o faça, afinal preciso de discos ventilados por alguma razão ).
É uma bicla que terei muita relutância em vir a vender algum dia tal é o gosto que tenho nela.
Se forem comprar uma bicla, não deixem de dar uma volta nesta ou noutra que tenha o sistema VPP.
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